A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das mais graves e frequentes no esporte, especialmentebet nacional pngatividades que exigem movimentos rápidos, mudançasbet nacional pngdireção abruptas e saltos, como é o futebol.

O LCA é essencial para estabilizar o joelho, evitando o deslocamento da tíbia (osso da canela)bet nacional pngrelação ao fêmur (osso da coxa).

Quando esse ligamento se rompe, pode causar instabilidade no joelho, dor e,bet nacional pngmuitos casos, a necessidadebet nacional pngcirurgia reconstrutiva.

Embora o futebol seja amplamente estudado devido à popularidade global e ao risco elevadobet nacional pnglesões do LCA, é crucial comparar o riscobet nacional pngoutros esportes para entender melhor os fatores que contribuem para essas lesões e as melhores estratégiasbet nacional pngprevenção.

O LCA é um dos quatro ligamentos principais do joelho. A função principal é limitar o movimento anterior da tíbiabet nacional pngrelação ao fêmur, evitando que o joelho vá "para frente", e ajudar no controle da rotação do joelho.

Composto por dois feixes, o anteromedial e o posterolateral, o LCA trabalha para manter a estabilidade do joelho durante atividades dinâmicas.

As rupturas do LCA geralmente ocorrem sem contato direto, representando 70% a 80% dos casos.

Isso pode acontecer ao aterrissar após um salto, desacelerar rapidamente ou fazer mudanças bruscasbet nacional pngdireção. Esses cenários são comunsbet nacional pngesportes como futebol, basquete e esqui. Embora o contato direto, como uma colisão, também possa causar lesão, isso é menos frequente.

No futebol, a combinaçãobet nacional pngcorrida, saltos, mudanças rápidasbet nacional pngdireção e contato físico aumenta o riscobet nacional pnglesão do LCA. Estudos indicam que jogadoresbet nacional pngfutebol, especialmente mulheres, têm uma incidência maior dessa lesãobet nacional pngcomparação com outros esportes.

Um estudobet nacional pngWalden et al. (2015) descobriu que a taxabet nacional pnglesões do LCAbet nacional pngfutebol feminino ébet nacional png2 a 3 vezes maior do que no masculino. Isso pode ser devido a diferenças biomecânicas, anatômicas e hormonais entre os gêneros.

Ambientebet nacional pngjogo, com superfícies variáveis (grama natural vs. artificial), condições climáticas e calçados específicos também influenciam o riscobet nacional pnglesão. Ekstrand et al. (2013) mostraram que o usobet nacional pnggrama artificial pode aumentar o riscobet nacional pnglesões do LCAbet nacional pngjogadores profissionais.

Basquete

O basquete, assim como o futebol, envolve movimentos rápidos, saltos e mudanças bruscasbet nacional pngdireção, expondo os atletas a um risco elevadobet nacional pnglesão do LCA. Estudos mostram que as taxasbet nacional pnglesãobet nacional pngbasquete, especialmente para mulheres, são semelhantes às do futebol. Agel et al. (2005) encontraram uma incidênciabet nacional png0,15 lesões do LCA por 1000 horasbet nacional pngprática, comparável ao futebol.

No entanto, uma diferença chave é o ambientebet nacional pngjogo: enquanto o futebol é jogadobet nacional pngsuperfíciesbet nacional pnggrama, o basquete ocorrebet nacional pngquadras duras, o que pode alterar as forçasbet nacional pngimpacto e o riscobet nacional pnglesão. O basquete também envolve mais movimentos verticais (saltos), ao passo que o futebol enfatiza mais movimentos horizontais.

Voleibol

Apesar dos saltos frequentes e aterrissagens, o riscobet nacional pnglesão do LCA no voleibol é menorbet nacional pngcomparação com o futebol e o basquete. Isso se deve à menor quantidadebet nacional pngmudanças bruscasbet nacional pngdireção e contato físico. No entanto, quando ocorrem lesões do LCA no voleibol, elas estão frequentemente relacionadas a aterrissagens descontroladas após saltos. Griffin et al. (2000) indicam que a incidência é menor, mas ainda significativa, especialmente entre mulheres.

Rugby

O rugby, um esportebet nacional pngcontato intenso, apresenta riscos elevadosbet nacional pnglesõesbet nacional pngvários tipos, incluindo o LCA. No entanto, as lesões no rugby são geralmente causadas por contato direto, como tackles, ao contráriobet nacional pngesportes como futebol e basquete, onde lesões são mais frequentemente não-contato. Brooks et al. (2005) mostraram que as lesões do LCA no rugby são menos frequentes, mas, quando ocorrem, geralmente resultambet nacional pngimpactos diretos.

Biomecânicos

A biomecânica é crucial na predisposição para lesões do LCA. Em esportesbet nacional pngalta demanda como futebol e basquete, a posição do joelho durante o movimento é crítica. A rotação interna do fêmur junto com a adução do joelho (valgo dinâmico) durante aterrissagens ou mudançasbet nacional pngdireção são fatores bem estabelecidos para a ruptura do LCA (Hewett et al., 2005).

Anatômicos

Diferenças na estrutura do corpo, como o formato do espaço no joelho e a posição dos ossos, também podem aumentar o riscobet nacional pnglesões. Por exemplo, as mulheres costumam ter um ângulo mais aberto entre os ossos da coxa e da perna, e um espaço mais estreito no joelho, o que pode explicar por que elas têm mais lesões no LCA do que os homens.

Hormonais

Estudos sugerem que flutuações hormonais, especialmente relacionadas ao ciclo menstrual, podem afetar a laxidade ligamentar (eles se tornam mais "moles" e flexíveis do que deveriam ser) e, consequentemente, o riscobet nacional pnglesão do LCA.

Myklebust et al. (1998) indicam que o risco pode ser maior durante a fase ovulatória, quando os níveisbet nacional pngestrogênio estão elevados.

Prevenir lesões do LCA envolve treinamento específico para melhorar a força, a estabilidade do core e as técnicasbet nacional pngaterrissagem e mudançasbet nacional pngdireção. Programas como o FIFA 11+ no futebol têm mostrado eficácia na reduçãobet nacional pnglesões do LCA (Silvers-Granelli et al., 2015).

Além disso, o usobet nacional pngórteses ou joelheirasbet nacional pngesportes como esqui e rugby pode ajudar a limitar o movimento excessivo do joelho e reduzir o riscobet nacional pnglesão.

A ruptura do LCA é uma lesão complexa que afeta atletasbet nacional pngdiversos esportes, com o futebol apresentando uma alta incidência. No entanto, esportes como basquete, esqui alpino e rugby também têm riscos significativos, cada um com mecanismosbet nacional pnglesão específicos.

Entender os fatoresbet nacional pngrisco biomecânicos, anatômicos e hormonais, alémbet nacional pngimplementar programasbet nacional pngprevenção, é essencial para reduzir a incidência dessa lesão debilitante.

Referências:

• Walden, M., Hagglund, M., & Ekstrand, J. (2015). The epidemiology of ACL injuries in football (soccer): a review of the literature from a gender perspective. Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy, 23(3), 919-930.
• Ekstrand, J., Hagglund, M., & Walden, M. (2013). Injury incidence and injury patterns in professional football: the UEFA injury study. British Journal of Sports Medicine, 47(12), 748-752.
• Agel, J., Arendt, E. A., & Bershadsky, B. (2005). Anterior cruciate ligament injury in National Collegiate Athletic Association basketball and soccer: a 13-year review. The American Journal of Sports Medicine, 33(4), 524-530.
• Pujol, N., Blanchi, M. P., & Chambat, P. (2007). The incidence of anterior cruciate ligament injuries among competitive alpine skiers: a 25-year investigation. The American Journal of Sports Medicine, 35(7), 1070-1074.
• Griffin, L. Y., Agel, J., Albohm, M. J., Arendt, E. A., ... (2000).

Dr. Adriano Leonardi
Médico ortopedista especialistabet nacional pngcirurgia do joelho
Médico do esporte
www.adrianoleonardi.com.br
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