Fontes de referência
Christian Eriksen agradece carinho após drama na Eurocopa
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Na edição 2021 da Eurocopa, o casoapp br betanoChristian Eriksen gerou grande comoção, pois o atleta dinamarquês sofreu uma parada cardiorrespiratória (PCR)app br betanocampo. Todos hoje têm acompanhado a evolução do jogador e onde ele atua, já que seu implanteapp br betanoum cardiodesfibrilador implantável (CDI) e o retorno às atividadesapp br betanoalto rendimento geraram muitas discussões entre médicos ligados ao esporte.
Eriksen comemora golapp br betanoDinamarca x Eslovênia na Euro — Foto: Reuters
O que vimos nas cenas dramáticaapp br betano2021 foi o sucesso daapp br betanoressuscitação, frutoapp br betanoum cuidado e preocupação com o riscoapp br betanomorte súbitaapp br betanocampo e fora dele que os europeus tem adotadoapp br betanoforma rigorosa, baseadoapp br betanoevidências científicas e discutido por nós anteriormente. Com uma sérieapp br betanomedidas que vãoapp br betanoencontro ao problema, maneirasapp br betanoprevenção têm sido criadas.
Hoje há nos estádios um grande númeroapp br betanodesfibriladores externos automáticos (DEA), rigorosamente posicionados e que, quando acionados, geram uma notificaçãoapp br betanourgência a uma equipeapp br betanomédicos e paramédicos para o socorroapp br betanoforma ligeira - uma vez que as manobrasapp br betanoressuscitação devem iniciarapp br betanoimediato, e o DEA deve chegarapp br betanoaté quatro no local da parada.
Os DEAs são aparelhos usadosapp br betanocasosapp br betanoparada cardiorrespiratória e auxiliam no processoapp br betanoressuscitação identificando arritmias e dando o choque para retorno ao ritmo normal do coração.
Médicos atendem Eriksenapp br betanoDinamarca x Finlândia — Foto: REUTERS/Wolfgang Rattay
Os artigos citados mostraram que a grande razão por trás do sucesso na reanimaçãoapp br betanoindivíduos que sofrem uma parada cardíaca é ter por perto um DEA; e claro, pessoas que saibam usá-lo: o percentualapp br betanosucesso na ressuscitação chega a 90%. Por isso, todos devem saber usar um DEA e saber como se portarapp br betanosituaçõesapp br betanogravidade.
Outro cuidado adotado hoje é, que para alémapp br betanoequipe médica dos times, existe um timeapp br betanoprontidão para situaçõesapp br betanoemergênciaapp br betanocampo. Não apenas uma ambulância com médico, mas uma equipe especializadaapp br betanosituações graves, principalmente nos jogosapp br betanoseleções.
Com isso, tivemos um resgate rápidoapp br betanoEriksen e o sucesso da ressuscitação. O jogador sobreviveu e pôs o CDI, o que gerou uma sérieapp br betanodiscussões sobre o usoapp br betanoCDIapp br betanoatletasapp br betanoalto rendimento e esportesapp br betanocontato. Nesta Eurocopa, o vimos marcar um gol (contra a Eslovênia, na estreia no torneio). É uma grande mudançaapp br betanoparadigma.
Eriksen e Maupayapp br betanoManchester United x Everton pela Premier League — Foto: REUTERS/Carl Recine
Porém, quero chamar atenção para alguns questionamentos: quantos DEAs vemos nos estádiosapp br betanofutebol? Qual o planejamento para uma situaçãoapp br betanogravidade como a morte súbita? Temos equipes realizadas treinadas para uma situação como essas no futebol brasileiro? Quem está discutindo isso? Vejo grande discussões sobre uma sérieapp br betanocoisas no mundo do futebol brasileiro, mas esse cuidado não existe. Até quando?
* As informações e opiniões emitidas neste texto sãoapp br betanointeira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao pontoapp br betanovista do ge / Eu Atleta.
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