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Depoispremier bets vipcumprir seis anos no regime fechado por roubo e tráficopremier bets vipdrogas, Juan Ricardo Poty é instrutorpremier bets vipmuay thai e tem apremier bets vipacademiapremier bets vipNilópolis, na Baixada Fluminense. Situação parecida vive Uidson Ferreira, treinadorpremier bets vipboxe e muay thai na Delfim. Uidson,premier bets vip37 anos, foi condenado a 10 anos por assalto e porte ilegalpremier bets viparma. Depoispremier bets vipcumprir sete anos da pena, ele deixou o cárcere para viver do esporte e hoje tem até o seu projeto socialpremier bets vipboxe na comunidade onde mora, o Borel.

- Eu sou ex-militar, e o meu coronel, um dia, me disse que a pior coisa da vida é você perder apremier bets vipliberdade. Então a sensação que eu sintopremier bets vipestar livre hoje novamente fazendo o que eu faço é parecida como ser um falcão - definiu.

Nascidopremier bets vipMadureira, criadopremier bets vipHonório Gurgel e radicado na Tijuca há 12 anos, Uidson foi "abraçado" pela Delfimpremier bets vip2010 quando o lutador Fábio Leão - antigo parceiropremier bets vipGabriel Ribeiro - o visitou no presídio e deupremier bets vippalavra para que o procurasse assim que cumprissepremier bets vippena.

Faixa pretapremier bets vipkick boxing e muay thai, e instrutorpremier bets vipboxe cubano desde novo, ele chegou a se classificar para um Mundial na Itália, mas não teve dinheiro pra viajar. Hoje Uidson se dedica a ensinar as diversas artes marciais que aprendeu ao longo da vida. O sucesso foi tanto que ele se tornou líder comunitário do "Gernando Falcões", iniciativa que promove educação, desenvolvimento econômico e cidadaniapremier bets vipcomunidades carentes do Rio.

Juan Ricardo Poty também vivepremier bets vipensinar jovens e adultos a lutarem. Atletapremier bets vipsucesso no muay thai dos 16 aos 18 anos, ele se envolveu no crime após tornar-se usuáriopremier bets vipdrogas num momentopremier bets vipdificuldade familiar. Preso, ele conheceu o "Lutando pela Vida" quando estava no último anopremier bets vipcárcere, chegando a dar aulas na própria cadeia. Quando ganhou a liberdade, fundou apremier bets vipacademia, atuando também na formaçãopremier bets vipinstrutores.

- Eu comecei a ir pra noitada, para balada, comecei a caminhar com uma galera que nao era minha. E aí, através disso, eu conheci drogas, noites, e fui parar no crime. Felizmente dei a volta por cima e hoje uso o muay thai para poder tirar as crianças da rua, tirar as crianças do mundo do crime. Tudo aquilo que eu passei, através da arte marcial, eu consigo ajudar e trazer para perto - explicou.

Quem também está buscando uma nova vida após passar boa parte dela atrás das grades é Wellington Silvério. Dé, como é conhecido, tem 42 anos e passou 22 destes na cadeia. Atleta desde a infância, ele hoje é auxliarpremier bets vipserviços gerais e instrutorpremier bets vipboxe na Delfim. A saída da cadeia só foi conseguida graças a uma carta assinada por Gabriel Ribeiro comprovando o vínculo empregatício com o hoje morador do Cantagalo,premier bets vipIpanema.

- Daqui eu sei que tenho meu salário, daqui eu sei que tenho as pessoas que posso confiar, que as pessoas podem confiarpremier bets vipmim - resumiu ele, que tem uma longa ficha como assaltante e hoje estápremier bets vipliberdade condicional, sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica.

Felizpremier bets vipver os três ex-detentos ressocializados, Gabriel Ribeiro faz um balanço do que vem fazendo desde a criação do "Lutando pela Vida". A ideia é continuar recuperando pessoas através do esporte.

- Me sinto recompensado pela alegria deles epremier bets vipquem segue acreditando que o ser humano merece sempre uma segunda chance. Todo mundo tem direito à vitória, todos eles têm uma vida melhor depois que passaram por aqui. Nosso intuito é mostrar para a sociedade que somos todos iguais, que temos todos direitopremier bets viperrar e depois acertar - finalizou.