sportgalera bet Cristiano Ronaldo e a batalha que todos iremos perder

Pela primeira vezsportgalera betuma Copa do Mundo, o astro começou uma partida porsportgalera betseleção do banco. E viu Portugal emendar a melhor atuação coletiva da Copa do Mundo na vitóriasportgalera bet6 a 1 sobre a Suíça.

Um jogo é um recorte pequeno para sentenciar um ocaso. Muito cedo para dizer que Cristiano está acabado para o futebol. Só que mesmo antessportgalera betseu inferno astral começar, o astro dá indíciossportgalera betque sairásportgalera betcenasportgalera betuma forma menos honrada que os craques merecem apenas por não aceitar algo tão natural como a vida: a passagem do tempo.

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Há quatro anos e meio, Ronaldo conseguiu desviar a atençãosportgalera bettodossportgalera betplena Copa do Mundo ao anunciar uma transferência surpresa para a Juventus. Queria construir uma nova história num clube tradicional, porém carentesportgalera bettítulos internacionais desde 1996. A primeira temporada foi digna, e os três gols na virada contra o Atleticosportgalera betMadrid, nas oitavassportgalera betfinal da Liga dos Campeões, sugeria que valia a pena esperar.

Tudo parecia perfeito, milimetricamente calculado. E aí vieram as surpresas que a vida aponta. A Juventus sentiu demais o baquesportgalera betuma inesperada pandemia, e com reforços mais modestos, não conseguia mais competir a nível europeu. A trocasportgalera bettécnicos pesou: três treinadoressportgalera bettrês temporadas. Apesar dos 101 golssportgalera bet134 temporadas, a decisãosportgalera betsair. Quem melhor resumiu foi Fabio Capello: "Ele perdeu confiança no projeto".

E aí veio a semanasportgalera betque Messi e Cristiano ousaram fazer torcidas sonharem. Numa manhã enlouquecida, um telefonemasportgalera betAlex Ferguson decretou o retornosportgalera betum dos maiores ídolos do Manchester United. O símbolo da era mais vitoriosa do clube estavasportgalera betvolta.

Ronaldo chegou como o ídolo que é, fez gols, ousou ensaiar um retorno do clube que o fez para a elite. Mas a vida não é um jogo do qual bastam marcar gols. Jogadoressportgalera betfutebol fazem o extraordinário, alimentam sonhos, giram dinheiro. Mas forasportgalera betgramado, são tão humanos como nós.

Aos quase 38 anos, Ronaldo pode manter a dieta monástica e obsessão pela forma física, mas apenas adia a perda da velocidade e da potência que o corpo lhe cobra. A lentidão ficou clara na temporadasportgalera betque Sarri tentou encaixá-lo com Higuaín e Dybala, e mais evidente ainda quando Ralf Rangnick chegou ao Manchester United, há exatamente um ano. Rangnick é o mentorsportgalera betJurgen Klopp e preconizou o futebolsportgalera betintensidade, pressão e marcação alta que é marca registrada nos melhores times da Inglaterra, como o Liverpool e o City.

O que aconteceu a partir daí foi um desencontro entre o espírito competitivo e obessivo por títulos com uma realidade cada vez mais pesada. Ronaldo errou ao não aceitar seu statussportgalera betreserva frente a um futebol que lhe exigia pressão e velocidade. Entrousportgalera betrotasportgalera betcolisão com Rangnick e discordousportgalera betdiversas decisõessportgalera betErik ten Hag. O vexame 4 a 0 para o Brentford, com elesportgalera bettitular e um time apático, com menos um na marcação, era um aviso claro.

Se podia fazer gols e decidir jogos, Cristiano decidiu cobrar pênaltis com a vida. Deu uma bombástica entrevista ao amigo Pier Morgan, na qual reclamousportgalera betten Hag, do United,sportgalera betRooney, basicamentesportgalera bettodo mundo. E ainda deixou claro que estava emsportgalera betúltima Copa do Mundo.

Portugal chegou ao Mundial possivelmente com o melhor elencosportgalera betsua história. Cancelo, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, Rafael Leão...jogadores jovens, rápidos, talentosos. Cristiano tem fome, até mais que eles. Tem gol, mais do que todos. Portugal jogou melhor nos momentossportgalera betque foi substituído e deu um show sem ele. Seu substituto, Gonçalo Ramos, marcou três gols. Sabesportgalera betquem tinha sido o último hat tricksportgalera betcopas? Isso mesmo:sportgalera betRonaldo.

É irônico que Bruno Fernandes, companheirosportgalera betUnited que viu o ocaso da estrela, tenha sido quem melhor resumiu o turbilhãosportgalera betemoções pelas quais Ronaldo está passando: "Desde os 17 ou 18 anos, ele foi titularsportgalera bettodas as equipes e não gostasportgalera betestar no banco. Então, imagine um jogador que conquistou tudo que ele conquistou e que seja ambicioso como ele é?"

Não é fácil aceitar a realidade. Vivemos presossportgalera betnossas mentes, amigossportgalera betnosso ego. O momentosportgalera betque a vida começa a mais tirar do que dar chega para todos, mas é difícil percebê-lo. Quando acontece, há sempre uma escolha a ser feita: insistir no que deu certo no passado ou se moldar à realidade que não deixarásportgalera betexistir?