poker omaha 5 cartas O técnico mais jovem na história da Libertadores

Sópoker omaha 5 cartas2015, quando já trabalhava como gerentepoker omaha 5 cartasuma empresa, decidiu aceitar o convite e retornar ao futebol. Assumiu alguns times na base do mesmo Defensor,poker omaha 5 cartascasa, e estava sendo preparado para comandar o time principal daqui alguns anos.

Mas os tempos são outros agora, mais rápidos, e Varini recebeu o convite para assumir o Rentistas depois da saídapoker omaha 5 cartasAlejandro Capuccio para o Nacional.

O clube vai parapoker omaha 5 cartasprimeira participação no principal torneio do continente com um jovem treinador na casa-mata. Porém, se este é o dado que chamapoker omaha 5 cartasatenção, leia essa entrevista exclusiva com Martín e surpreenda-se com o preparo profissional do técnico.

- Essa é a primeira participãçao do Rentistas na Copa Libertadores. O que esperar desse time?

Martín Varini: "É um grupo muito complicado e nós sabíamos que qualquer grupo da Libertadores seria assim. Primeiro vamos tentar competir e medir qual a nossa real situação entre os outros times. É algo novo para o clube, um torneio internacional. A gente vai entender melhor qual a nossa situação e tentar, jogo a jogo, planejando e encontrando as ferramentas para dar aos jogadores, competir. E por que não conseguir bons resultados?"

- Por você ser um técnico novo, que ainda está fazendo os primeiros jogos no comandopoker omaha 5 cartasum time profissional, há muitas dúvidas sobre como joga o Rentistaspoker omaha 5 cartasMartín Varini...

MV: "Sim. Acho essa faltapoker omaha 5 cartasinformação funciona como uma carta estratégica para nós. É bom que os rivais não saibam como jogamos. Mas quando a bola começa a rolar, os protagonistas são os jogadores e o que eles fizerem dentropoker omaha 5 cartascampo é o que vai determinar o nosso sucesso na Libertadores. Eu quero um time com grande capacidadepoker omaha 5 cartasadaptação, porque nós entendemos que os sistemaspoker omaha 5 cartasjogo que vamos empregar, tanto na Libertadores quanto no campeonato local, serão muito diferentes. Estamos preparando um time que possa se adaptar a qualquer fase e circunstânciapoker omaha 5 cartasjogo da melhor maneira. Quando pudermos tocar, dominar e ter a possepoker omaha 5 cartasbola, fazer isso da melhor maneira. Encontrar vantagens, espaços e ser ofensivos. Mas também sabemos quepoker omaha 5 cartasalguns momentos, por conta da qualidade dos rivais que vamos enfrentar,poker omaha 5 cartasalguns momentos eles vão nos dominar, vão ter a possepoker omaha 5 cartasbola e precisamos estar preparados para defender bem e aplicar algumas transições rápidas que possam gerar chancespoker omaha 5 cartasgol. Vamos planejar todos os jogos para vencer, mas a maneira como podemos chegar à vitória vai depender muitopoker omaha 5 cartascada jogo,poker omaha 5 cartascada rival."

- Você considera algum rival mais complicado que outro neste grupo?

MV: "Nossos três jogos como visitantes serão muito difíceis. Nós sabemos que cada rival tem apoker omaha 5 cartascaracterística, sabemos que o São Paulo é muito forte no Morumbi, com um campo muito grande, onde conseguem controlar a amplitude do jogo. Cada jogo vai terpoker omaha 5 cartascaracterística. Nós vamos estudar bem os rivais para identificar onde está o ponto fraco e jogar sempre com a mesma lógica: minimizando os pontos fortes do adversário, mas, principalmente aproveitando nossas chancespoker omaha 5 cartasgol."

Na estreia contra o Racing, no estádio Centenario,poker omaha 5 cartasMontevidéu, o Rentistas teve apenas três chutes a gol contra sete dos argentinos. Também teve menos possepoker omaha 5 cartasbola, ficou com ela apenas 35% do tempopoker omaha 5 cartasjogo. Por isso, quando falapoker omaha 5 cartasaproveitar as oportunidadespoker omaha 5 cartasgol, Varini sabe que este pode ser o diferencial: o Rentistas saiu na frente e foi castigado com o empate da Academia só no final da partida,poker omaha 5 cartasuma jogadapoker omaha 5 cartasbola parada.

- Este elenco é bem diferente daquele que conquistou o Apertura com o Alejandro Capuccio. Você recebeu alguns jogadores mais experientes também, como o Tabaré Viudez e o Urretaviscaya. Isso quer dizer que o clube está mudandopoker omaha 5 cartasfilosofia? Ou seja: mais preocupado com o êxito esportivo do quepoker omaha 5 cartasvender atletas revelados na base?

MV: "Aquele plantel mudou muito. Cercapoker omaha 5 cartasdez, doze jogadores. O elenco foi renovado. Sim, tentamos manter uma linhapoker omaha 5 cartaspensamento com a qual o Rentistas trabalha há dois anos, desde a chegada da Sociedade Anônima Esportiva no comando do clube. Sobre a saída do Alejandro (Capuccio), nós estamos tentando dar continuidade selecionando jogadores com certo perfil. Queremos trabalhar com jogadores que sejam muito profissionais na horapoker omaha 5 cartastreinar, a qualidade humana é algo muito importante para nós. Queremos ter a certezapoker omaha 5 cartasque são jogadores, como estes que você mencionou, que sejam alémpoker omaha 5 cartasbons profissionais, também boas pessoas. O Viudez e o Urretaviscaya fizeram uma grande carreira e estão num momentopoker omaha 5 cartasque querem voltar à elite. Então, o Rentistas é este lugar onde eles podem se recolocar numa elite sul-americana e mundial, junto com os jogadores jovens do time,poker omaha 5 cartasquem o clube continua apostando. A ideia é misturá-los com os líderes que já estavam aqui, como o Andrés Rodales, jogadores um pouco mais velhos, mas que funcionam muito bem.

- Em quem devemos ficarpoker omaha 5 cartasolho neste Rentistas?

MV: "Há muitos nomes. Realmente há muitos, jogadores. Logicamente aqueles já citados, Urretaviscaya e Viudez são jogadores com um talento natural e construíram carreiras por suas virtudes. Mas também temos jogadores mais jovens, crias do clube, que talvez não sejam tão conhecidos, como por exemplo o Agustín Acosta, o Franco Pérez, o Salomón Rodríguez... há uma camadapoker omaha 5 cartasjogadores jovens que estão fazendo tudo certinho. Estão prontos para entrarempoker omaha 5 cartascena e serem conhecidos por todo o continente."

- Agora você tem um brasileiro no elenco...

MV: "Sim, o Juninho! Ele foi muito bem na temporada passada disputando a segunda divisão pelo Central Español. É um jogador muito bom no duelo um contra um, tem boa finalização. Montamos um elenco forte e estamos muito satisfeitos porque temos variantes, jogadores que se complementam numa mesma posição. Dependendopoker omaha 5 cartascada situação, claro. Não é a mesma coisa ter que ir jogar no Morumbi e disputar uma partida pelo campeonato uruguaio. É nessa hora que cada jogador cumpre seu papel. A ideia é utilizar todos os atletas, sempre dando as ferramentas para que eles possam desempenhar bem."

O brasileiro Juninho foi destaque na campanha do Central Español, que conseguiu o acesso à elite do futebol uruguaio na temporada passada. Foi algo do Atlético Nacional antespoker omaha 5 cartasacertar com o Rentistas. Marcou este golaço no empate por 1 a 1 com o Juventud Las Piedras.

- Você foi jogador, capitão e companheiropoker omaha 5 cartasArrascaeta, Laxalt e outros bons nomes no Defensor. Mas decidiu pararpoker omaha 5 cartasjogar muito cedo, aos 22 anos...

MV: "Sim... Eu fiz a minha carreirapoker omaha 5 cartasbase no Defensor Sporting, fiquei no clube dos 13 até os 22 anos. Fiquei dois anos treinando com o elenco principal. Depois, sobre a idade e ser um treinador jovem, começa por aí também, por ter terminado a carreirapoker omaha 5 cartasjogador muito cedo e ter começado a estudar para ser técnico. É um pouco consequência disso."

- E por que decidiu encerrar a carreirapoker omaha 5 cartasjogador?

MV: "Foram vários fatores que influenciaram, na verdade. Eu tive uma oportunidadepoker omaha 5 cartasjogar na Itália, num time da segunda divisão. Fiquei algum tempo treinando por lá,poker omaha 5 cartasuma cidade muito linda, mas depois essa possibilidade não avançou e eu já estava com os estudos universitários avançados. Eu estava estudando administraçãopoker omaha 5 cartasempresas e faltava pouco para terminar. Então comecei a ter outros interesses por fora do mundo do futebol. Quando voltei ao Uruguai, já tinha a ideiapoker omaha 5 cartasme separar um pouco do futebol, começar a me desenvolverpoker omaha 5 cartasoutras áreas, mas sempre com o pressentimentopoker omaha 5 cartasquepoker omaha 5 cartasalgum momento ia querer retornar sem saber exatamente quando seria. Depoispoker omaha 5 cartasalguns anos, percebi que a minha vocação era mesmo o esporte. Então me afastei do ambiente empresarial, onde já estava trabalhando, e há cinco anos comecei a carreira como treinador e aqui estou."

- Costuma utilizar alguma coisa que aprendeu napoker omaha 5 cartasformação como administrador, agora como técnicopoker omaha 5 cartasfutebol?

MV: "Sim, muita coisa. Ainda mais agora no time principal. Quando você está neste nível tem muitas pessoas ao seu redor porque há muitas tarefas a serem feitas. Há mais situações para controlar porque competir neste nível é difícil. Utilizo muitas ferramentas que aprendi como gerente porque isso aqui é uma empresa, não deixapoker omaha 5 cartasser uma empresa. Temos muitas pessoas sob nossa responsabilidade, pessoas que dependempoker omaha 5 cartasmim ou que trabalham comigo. E sempre estou pensando como delegar funções, deixar os papéis bem claros e que cada um esteja satisfeito e feliz com seu papel."

No Uruguai, assim como no Chile também, as SADs (Sociedades Anónimas Desportivas) são permitidas por lei. Isso quer dizer que os clubes têm donos, proprietários. Algumas empresas compram esses times e tomam as rédeas nas decisões. O assunto é muito polêmico porque, segundo alguns torcedores, isso diminui a importância e o papel dos sócios nos destinos das agremiações. No Uruguai, o Rentistas é administrado por uma SAD há dois anos.

- Você esteve muitos anos no Defensor, um clube tradicional onde é difícil imaginarmos a entradapoker omaha 5 cartasuma SAD. Agora está no Rentistas, onde isso já é uma realidade. Quais os prós e contras desse modelopoker omaha 5 cartasgestão?

MV: "É um assunto complicado. Aqui no Uruguai também é muito discutido principalmente pela torcida, pelas pessoas que vivem no bairro, que seguem o clube, essa comunidade histórica. A verdade é que eu só encontrei pontos positivos. Vejo uma organização muito clara, um perfil empresarial na horapoker omaha 5 cartasdistribuir os recursos, nas questões logísticas. Temos uma distribuiçãopoker omaha 5 cartasfunções muito definidas, cada um sabe qual é apoker omaha 5 cartastarefa e todas essas coisas que podem parecer menores ajudam muito o treinador. Facilita o trabalho, a gestão, as tarefas, a comunicação é mais clara... Acho que atende ao futebol uruguaio. Do meu pontopoker omaha 5 cartasvista, como treinador e principalmente homem do futebol, eu acho que as SADs estão subindo o sarrafo. Os times precisam investir cada vez mais nas categoriaspoker omaha 5 cartasbase,poker omaha 5 cartasinfraestrutura, porque estão chegando pessoas com recursos, com vontadepoker omaha 5 cartascrescer e definitivamente fazem o futebol uruguaio crescer. Existem melhores lugares para trabalhar, melhores salários, mais competitividade. Então, deste pontopoker omaha 5 cartasvista, eu vejo como algo positivo."

- Napoker omaha 5 cartasvisão as SADs seriam uma maneirapoker omaha 5 cartasrecolocar o futebol uruguaiopoker omaha 5 cartascondiçõespoker omaha 5 cartascompetirpoker omaha 5 cartasigual para igual com as potênciaspoker omaha 5 cartasBrasil e Argentina, principalmente?

MV: "Sim, eu acho que sim. É claro que isso é futebol e depois o que manda é o campo, são os jogadores. Mas pensandopoker omaha 5 cartasmédio e longo prazo, eu acho que sim porque existem melhores condiçõespoker omaha 5 cartastrabalho. Se há algo que sabemos bem é que aqui, no Uruguai, nós revelamos muitos jogadores. Há bons jogadores por todos os lados. Nós somos poucos, mas revelamos talentospoker omaha 5 cartasuma quantidade altíssima. Então, se dermos mais conforto, mais infraestrutura, mais recursos, o produto acaba sendo melhor."

- A diferençapoker omaha 5 cartasidade te intimida? Você tem vários jogadores mais velhos no elenco...

MV: "Não. A idade não é algo que me intimida e nem que me incomoda, principalmente na relação com os jogadores, já que temos vários jogadores mais velhos do que eu neste aspecto. Eu acredito muitopoker omaha 5 cartasliderar um grupo através do conhecimento e a partir do conhecimento conquistar o convencimento. Não é uma liderança que eu exerça através da autoridade, ou através da minha experiência como jogador. Eu, e todo o meu corpo técnico, já que temos um perfil parecido, conquistamos o jogador através do convencimento. Ao apresentar soluções, ao dar ferramentas, ao dizer 'o espaço vai aparecer aqui, isso vai te ajudar a se desenvolver melhor', e se isso acontece o jogadorpoker omaha 5 cartasfutebol vai acreditarpoker omaha 5 cartasvocê. Por ter sido jogador, me ajuda saber como o atleta pensa. Eu sei que o jogador, por mais que tenha sido campeão do mundo, se você não o ajudar a melhorar, vai te respeitar os primeiros dias pelo seu nome mas depois vai perceber que você não o está ajudando a crescer. E nós tentamos sempre ir por outro caminho. Estudando muito, trabalhando bastante, nos preparando, estando 100% dedicados a isso, ao futebol e ao jogador. "

- Mas você acha que é mais difícil para um técnico que não teve essa experiência prévia como atleta?

MV: "Num curto prazo eu acho que sim. Acho que a curto prazo o jogadorpoker omaha 5 cartasfutebol tem issopoker omaha 5 cartaste observar, avaliar. E é lógico que se você tem uma trajetória facilita um pouco. Mas acho que isso dura apenas dois dias. Já no terceiro o jogador te olhapoker omaha 5 cartasuma forma diferente. Se ele percebe que você não está colaborando, ajudando a crescer, deixapoker omaha 5 cartasacreditar. O fatopoker omaha 5 cartaster jogado profissionalmente te dá uma vantagem na capacidadepoker omaha 5 cartasgerar empatia no jogador. Isso é algo que às vezes sai da teoria. Quando você se capacita, estuda, vê futebolpoker omaha 5 cartasprimeira linha e quer trazer certas coisas, não pode se esquecer que o jogador carrega sentimentos, traz emoções e que na lousa somos todos campeões do mundo, mas no campo é outra história. Essa empatia você consegue mais facilmente por ter jogado, mas consegue também se jogou num campeonato amador. Profissionalmente nem se fala. Mas eu acho, sim, uma vantagem ter vivido o ambientepoker omaha 5 cartasum vestiário, ter vivido algumas situações que seus dirigidos vivem. Mas não acho que isso seja determinante e nem algo que te sustente como líder a longo prazo."

- Já esteve no Morumbi alguma vez? De visita, turismo?

MV: "Não, nunca estive no Morumbi. Isso é legal porque tanto nós, da comissão técnica, como também muitos jogadores do plantel vão ter a primeira experiência. Eu não sei agorapoker omaha 5 cartascabeça os números certos, maspoker omaha 5 cartas23 atletas acho que dois ou três estiveram no Morumbi. Pra gente tudo é novidade. Vai ser uma experiência linda, estamos todos na mesma sintonia, com muita vontadepoker omaha 5 cartasaproveitá-la, desfrutá-la, mas com a responsabilidadepoker omaha 5 cartasfazer tudo direitinho. Essa é a grande ambição que nós temos."

- Claro que você se lembra do Crespo como jogador...

MV: "Sim, claro. E também como treinador! Eu o estudei bastante e não apenas agora, porque ele é nosso rival. Eu também o acompanhava quando ele estava no Defensa y Justicia, no Banfield. Ou quando estava nos meiospoker omaha 5 cartascomunicação como palestrante. Ele é uma pessoa que tem muito respeito no meio do futebol principalmente pelo conhecimento que transmite."

- E o que você aprendeu estudando ele?

MV: "Muitas coisas, muitas coisas... Muitas coisas que obviamente não são propriedade dele, maspoker omaha 5 cartasvários treinadores. Principalmente tudo vinculado ao futebolpoker omaha 5 cartaspossepoker omaha 5 cartasbola, da buscapoker omaha 5 cartasespaços, a procura pelas vantagens, os movimentos organizados no ataque, estabelecidos, principalmente. É um técnico muito interessante para acompanhar."

- Quer deixar alguma mensagem para o técnico do São Paulo?

MV: "Simplesmente queria parabenizá-lo pela carreira que está construindo como treinador, porque é uma referência para muitos técnicos jovens, como o meu caso. Felicitá-lo pelo trabalho que tem demonstrado agora, no São Paulo, e antes também, no Defensa e no Banfield. Esperamos fazer dois bons jogos, primeiro no Morumbi e depois aqui, no Uruguai."