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Por Adriano Albuquerque — Riobetesporte comJaneiro


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Numa clínica para treinadores ministrada na Alemanhabetesporte com2014 (o vídeo do workshop está disponível no YouTubebetesporte cominglês), Gregg Popovich, técnico mais respeitado do basquete na atualidade, abriubetesporte compalestra aos presentes com a seguinte declaração:

- Todos aqui sabem desenhar uma jogada. O que importa é organização, disciplina, construir o trabalho, a relação com seus jogadores, como você tira algobetesporte comalguém que é egoísta, ou que não compete como você gostaria, e assim por diante. Todas essas coisas têm mais a ver com vencer e perder do que ser capazbetesporte comdesenhar um certo tipobetesporte comjogada.

A notícia da saída do croata Aleksandar Petrovic do comando da seleção brasileira masculinabetesporte combasquete me fez lembrar desta citação. Se tem uma coisa que Petrovic comprovou durante seus quase quatro anos à frente da seleção, foibetesporte comcapacidadebetesporte comdesenhar jogadas e construir um time bem organizado. Faltou, porém, um melhor cuidado na relação com os jogadores que deveria comandar, e isso tornou insustentávelbetesporte compresença como técnico do Brasil.

Aleksandar Petrovic durante jogo do Brasil no Pré-Olímpico: técnico jogou responsabilidadebetesporte comeliminação para jogadores ausentes — Foto: Divulgação/FIBA

Preciso ser completamente sincero: esta análise é feita à distância. Apesarbetesporte comacompanhar basquete há 30 anos e cobrir jornalisticamente o basquete há 18, com diferentes níveisbetesporte comproximidade durante este período, não estive presente no cotidiano da seleção masculina durante a era Petrovic. Meu contato era via TV, notícias publicadasbetesporte comportais esportivos e especializados, e pelas redes sociais, além da trocabetesporte comideias com setoristas do esporte que conheço há anos. Portanto, não sou dono da verdade e falo da minha impressão reunindo estes dados.

Sinceramente, acredito que, a nívelbetesporte comconhecimentobetesporte combasquete e organização tática, Aleksandar Petrovic é um excelente técnico. A evolução da seleção masculina nesses quatro anos foi assombrosa. O basquete apresentado no Pré-Olímpicobetesporte comSplit deste ano, quando o Brasil venceu três jogos seguidos com facilidade contra adversários difíceis como Croácia e México, foi o melhor que eu vi a seleção jogar desde que passei a cobrir a seleçãobetesporte com2003, salvo pelo auge da era Magnano, que teve duas grandes equipesbetesporte com2012 e 2014.

Petrovic pegou um paísbetesporte comtransição, entre os últimos resquícios da “geração NBA”betesporte comVarejão, Alex, Marquinhos e Leandrinho e os primeiros traçosbetesporte comuma nova geraçãobetesporte comYago, Georginho, Bruno Caboclo e Didi Louzada (conto Raulzinho, Felício e Hettsheimeir como uma geração intermediária entre elas). Deste quebra-cabeças, a duras penas, conseguiu classificar o Brasil à Copa do Mundobetesporte com2019 e montar um time que chegou a 2021betesporte comcondiçõesbetesporte comir às Olimpíadas mesmo num grupo que era considerado um dos mais difíceis do Pré-Olímpico.

Yago (camisa 2) foi um dos jovens jogadores que se firmaram na seleção durante a era Petrovic — Foto: Divulgação/FIBA

O que condenou Petrovic foi um aparente rancor e transferênciabetesporte comresponsabilidade pela eliminaçãobetesporte comSplit. Já antes do Pré-Olímpico,betesporte comvezbetesporte comfortalecer seu grupo, o treinador fazia questãobetesporte comcobrar publicamente os jogadores que pediram dispensa da seleção após a convocação, casobetesporte comRaulzinho, Marquinhos, Didi e Gui Santos - esses dois últimos foram citados nominalmentebetesporte compost nas redes sociais,betesporte comque o croata se dizia “magoado”.

A seleção mostrou um basquete vistoso na Croácia, com muita movimentação no ataque e entrosamento na defesa. Esse basquete praticamente sumiu na disputa da vaga olímpica, uma derrota para a mediana Alemanha, um time focado na defesa e sem grandes astros internacionais. A atuação seguiu uma tendência preocupante da seleção que vembetesporte commuito antesbetesporte comPetrovic: o descontrole emocionalbetesporte comsituaçõesbetesporte compressão. Passa por um cenário muito maior que não tenho nem elementos para discutir aqui, herançabetesporte comdécadasbetesporte comgestões ruins do basquete brasileirobetesporte comtodos os níveis.

Petrovic poderia ter feito um trabalho melhor naquela fatídica tarde, mas ao meu ver, a não classificação à Olimpíada não tirava seu méritobetesporte comter construído um time competitivo ebetesporte comter criado a base para uma seleção renovada, que pode alçar voos mais altos no próximo ciclo. O problema foi que,betesporte comvezbetesporte comassumir publicamentebetesporte comresponsabilidade pela derrota - escalou mal o time titular, demorou a mexer taticamente, não arriscou usar peças que poderiam mudar o jogo, não conseguiu recuperar a confiança do time quando a Alemanha começou a abrir - Petrovic optou por transferir a responsabilidade para quem nem sequer estava na Croácia.

“Analisando o torneio pré-olímpicobetesporte comSplit, cheguei a 3 conclusões: 1. Faltabetesporte comoutro chutador próximo ao Vitor( Didi Lousada) 2. Faltabetesporte comjogador que pode continuamente romper 1:1( Neto) 3. Alto 3 que evitaria 12 pontosbetesporte comBenzing (210 cm) Com esso Brasil esta proximobetesporte com🏅", escreveu o comandante da seleção brasileira no Twitterbetesporte com9betesporte comjulho deste ano, pouco maisbetesporte comum mês após a derrota para a Alemanha.

O postbetesporte comAleksandar Petrovic no Twitter, um mês após a eliminação no Pré-Olímpicobetesporte comSplit — Foto: Reprodução/Twitter

Com uma publicação, Petrovic conseguiu alienar tanto os jogadores que haviam pedido dispensa, todos por motivos justos e que só dizem respeito a eles, quanto os jogadores que havia levado para o torneio, insinuando, ainda que não fossebetesporte comintenção, que eram incapazesbetesporte comvencer a Alemanha. Naquele momento, se tonou insustentávelbetesporte commanutenção no comando da seleção. Apesarbetesporte comminhas fontes indicarem que ele era bem querido pelos atletasbetesporte comseu grupo, que jogador vai querer jogar para um homem que expõe seus comandados publicamente?

O elobetesporte comconfiança foi quebrado ali, e mesmo os jogadores mais fiéis a Petrovic, que possivelmente viram ali um desabafobetesporte comfrustração e nada mais, provavelmente ficariam com um pé atrás com ele. Ainda mais se considerarmos que o próximo ciclo já não deve contar mais com os veteranos mais “casca-grossa”, que poderiam ignorar e perdoar este tratamento. Alex, Leandrinho e Marquinhos já se aposentaram da seleção, e Varejão provavelmente logo anunciará o mesmo. Para a Copabetesporte com2023 e as Olimpíadasbetesporte com2024, serão Raulzinho, Vitor Benite e Hettsheimeir os veteranos do grupo.

Uma pena, pois o trabalho vinha rendendo resultados e, não fosse esta quebrabetesporte comconfiança, acredito que Petrovic teria total capacidadebetesporte commontar um time consistente e competitivo para Paris 2024. Mas não faltam nomes com capacidadebetesporte comfazê-lo, e a CBB nem precisa buscar lá fora como faz desde 2007. Gustavobetesporte comConti, técnico multicampeão pelo Flamengo, é o nome mais forte e preparado, mas Léo Figueiró, Demétrius Ferracciú, Bruno Savignani e César Guidetti também trabalharambetesporte comcomissões técnicas da seleção e teriam amplas condiçõesbetesporte comdar prosseguimento ao trabalho.

Qualquer que seja este treinador, que lembre-se da liçãobetesporte comPopovich do início do texto: você pode saber desenhar as jogadas mais perfeitas, mas o que mais importa para o sucesso do trabalho é a relação com os jogadores. É assim que a seleção brasileira masculinabetesporte combasquete pode continuar crescendo e garantir que essa ausênciabetesporte comOlimpíadas não passebetesporte comum ciclo novamente.

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