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O sorriso ainda eufórico guardava também o cansaçozebet ufcquem mal havia dormido desde que se tornou bicampeã do basquete feminino universitário dos Estados Unidos. A reportagem do ge entrevistou com exclusividade Kamilla Cardoso, a grande estrela do fimzebet ufcsemana esportivo americano. O time da Carolina do Sul superou Iowa no domingo e se sagrou campeão nacional graças a Kamilla, eleita a melhor jogadora da final. Após 15 pontos, 17 rebotes, três tocos, festa na madrugada e voozebet ufcvolta para a Carolina do Sul, Cardoso falou do sucesso do basquete feminino nos Estados Unidos, das suas perspectivas na WNBA e projetou seu desenvolvimento técnico para a seleção brasileira.
Já conseguiu descansar e respirar depois do títulozebet ufcdomingo?
- Ah, o dia seguinte é sempre o dia mais emocionante. É uma correria. Só que aquela correria gostosa, é a sensação maravilhosazebet ufcter ganhado um título nacional. Há muitas entrevistas e a gente já veio do aeroporto direto para a quadra para receber os fãs. Tivemos uma recepção maravilhosa, dei várias entrevistas e só chegueizebet ufccasa às 6h.
Você foi muito elogiada e celebrada por grandes nomes da história do basquete. Como você recebeu o elogio que Magic Johnson fez através das redes sociais?
- Maravilhoso. Só fiquei muito orgulhosa e quando eu vi, me emocionei, quase chorei. É muito especial para mim receber um elogio do Magic Johnson, um dos melhores amadores da história. Então, se for para mim, foi um momento muito especial e muito importante.
Considerando os númeroszebet ufcingressos, patrocínios, direitoszebet ufctransmissão, direitoszebet ufcimagem, rivalidade e aquilo que a liga profissional já está aí esperando, você concorda que esse ano foi diferente para o basquete feminino?
- Sim, eu acho que esse ano foi um ano muito especial para basquete feminino. Tem várias jogadoras importantes, vários nomes grandes aqui no mercado e foi muito importante para o basquete feminino crescer, para as pessoas começarem a acompanhar mais. E eu estou muito felizzebet ufcpoder ter feito parte desse ano e ter jogado e aumentado a visibilidade do basquete feminino. E a gente estava esperando esses recordes. Do começo da temporada até agora, a gente viu o quanto o basquete feminino aumentou a visibilidade, quantas pessoas estão assistindo; mais, quantas pessoas estão apoiando. Então a gente já sabia que isso ia acontecer, principalmente porque era South Carolina contra Iowa, um encontrozebet ufcduas forças do basquete. Eu só estava muito feliz e ansiosa para ir ali, jogar naquela quadra com muitas pessoas e sentir aquela energia maravilhosa.
Você já recebeu elogios públicoszebet ufcmuita gente grande e inclusive da Caitlin Clark (adversáriazebet ufcKamilla na final e grande estrela da temporadazebet ufcbasquete feminino universitário). O que você tem a dizer sobre ela?
- Uma ótima jogadora, uma das melhores jogadoras aqui na NCAA. Quebrou todos os recordeszebet ufcpontuação. Ela tem um futuro brilhante, é uma ótima jogadora no ataque, na defesa, ninguém consegue parar as bolaszebet ufc3 dela, ela vai longe. Estou muito feliz e ansiosa para ver o que o futuro tem para ela.
Fontes de referência
Kamilla Cardoso: a jovem estrela do basquete brasileiro
E não só por causa da Kamilla e da Caitlin que o torneio universitário teve um brilho especial. Outras grandes atletas também irão emergir para a WNBA. Acha que o público que vibrou com essa competição irá transferir essa atenção também para a próxima temporada da WNBA?
- Vai sim, tenho certeza. Principalmente os fãs aqui da Carolina do Sul. Eles amam bastante as atletas que eles têm. E eu tenho certeza que para o time que eu for escolhida, eles vão lá atender os jogos e nos aplaudir e torcer bastante. Não só para mim, não só aqui na Carolina do Sul, mas como os fãszebet ufcIowa ou os fãs do LSU (Louisiana State University). São fãs muito, muito apaixonados, muito apoiadores dos seus times. Agora com esses nomes entrando, a WNBA vai crescer ainda mais. A gente fez o nosso nome aqui no universitário. As pessoas estão intrigadas para ver como a gente vai se sair na WNBA. Então acho que vai ter mais visibilidade, mais fãs e o basquete vai só melhorar. Tem também uma rivalidade bem bacana dentro das quadras, não tem amizade. Estamos jogando por um motivo, a gente quer ganhar, então dentro da quadra é bacana. Eu acho que cativa mais as pessoas a querer assistir o basquete feminino.
Você recebeu naturalmente muitos elogioszebet ufcdos brasileiros, da torcida,zebet ufcquem faz o basquete brasileiro. De que maneira você agradece? E como a seleção brasileira pode se beneficiar do seu desenvolvimento aqui nos Estados Unidos?
- Primeiramente fico muito agradecida, quando acabou o jogo eu fui à internet. Eu vi várias pessoas brasileiras postando. Eu fiquei muito feliz, o Brasil parou para assistir esse jogo, várias pessoas que estavam assistindo, várias pessoas mandando mensagem. Então sou muito grata a todos vocês que tiraram o momento do seu dia para mim. E sobre o Brasil, vou ainda contribuir muito para a seleção, principalmente agora que a gente vai jogar no profissional. Vamos ter mais experiências com grandes jogadores que jogam por outras seleções. Só para melhorar mesmo, melhorar o nível tático, o nível físico fica mais agressivo e chegar na seleção e arrasar.
E como é a sensaçãozebet ufcsaudade e gratidão com a família que te viu sairzebet ufccasa com 14 anoszebet ufcidade?
- Agradeço. Eu só quero agradecer a todo mundo que me apoiou, minha mãe, minha irmã, que me deixaram sairzebet ufccasa com 14 anos, sem falar inglês. Fui para o outro lado do mundo para correr atrás dos meus sonhos. E tudo aconteceu! Tudo foi por um bom motivo, está acontecendo como eu queria que acontecesse. Gostariazebet ufcagradecer a Deus também, que sem ele não teria sido possível. E eu estou muito feliz que todos os sacrifícios que eu fiz,zebet ufcdeixar a minha família, mudarzebet ufcpaís, deixar meus amigos ou outros treinadores para trás para correr atrás dos meus sonhos, chegaram à essa realidade. Eu choravazebet ufcsaudade. Sempre fui muito próxima à minha mãe, à minha irmã. Então eu ligava para elas chorando, falando que eu queria voltar para casa. Minha irmã, Jéssica, sempre falava: "ó, se você acha que você não vai conseguir, pode voltar. Só que ao mesmo tempo, posso falar, vou dar mais um tempo, tudo é fase, você vai se adaptar, é questãozebet ufcadaptação". Ela sempre me apoiava muito, independente da decisão que eu queria tomar no momento.
Você sente que faz partezebet ufcum grupozebet ufcatletas que está mudando o esporte feminino?
- Sim, eu sinto muito orgulho. Eu acho que esse é um dos motivos que nós somos quem nós somos hoje, que era para crescer o nome do basquete feminino, para trazer mais visibilidade, trazer mais dinheiro, trazer mais pessoas a assistir. Então eu sinto muito orgulhozebet ufcter feito parte dessa história e espero que as próximas gerações que venham também possam fazer parte dessa história e melhorar mais ainda o basquete no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo.
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