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Por Gabrielle Gomes e Tiago Lemos — Salvador


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O futebol profissional é uma carreira considerada curta, que pode durar no máximo 15 anos, ou, nos casos mais longevos, ultrapassar duas décadas. Recentemente, no entanto, um jogador brasileiro pensoucasino fydesistir da profissão aos 21 anos, após ter sido vaiadocasino fycampo. Foi o casocasino fyDiego Rosa, volante do Bahia que muito antescasino fyvirar jogador profissional já precisava lidar com a alta expectativa.

O desabafocasino fyDiego Rosa aconteceucasino fypleno Janeiro Branco, mêscasino fyconscientização sobre a saúde mental. O relato do volante através das redes sociais chama a atenção para os cuidados diantecasino fyum ambiente nocivo e que pode implicar no futuro dos atletas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país da América Latina com mais casoscasino fydepressão. O mapeamento aponta que 5,8% da população sofre com a doença, o que equivale a 11,7 milhõescasino fypessoas.

"Caso Diego Rosa" reforça debate sobre saúde mental no esporte — Foto: Letícia Martins / EC Bahia / Divulgação

No mundo da bola, um estudocasino fy2020, da Federação Internacional dos Jogadores Profissionaiscasino fyFutebol (FIFPro), indica que 38% dos jogadorescasino fyfutebolcasino fyalto nível sofremcasino fydepressão ou ansiedade. Em um elenco com 25 atletas, três deles podem relatar esses problemas.

Um deles foi Thiago Ribeiro, atacante com passagem por grandes clubes do Brasil como São Paulo, Santos, Atlético-MG e Bahia, alémcasino fyCagliari, da Itália. Donocasino fyuma carreiracasino fysucesso, com título Mundial, ele foi mais uma vítimacasino fyuma doença silenciosa: a depressão.

"Perdi peso, massa muscular, percebi que a resistência que sempre tive foi afetada, a minha explosão. Perdi o raciocínio", recorda.

Thiago Ribeiro atualmente tem 37 anos e defende o Catanduva, clube que disputa a terceira divisão paulista. Ele lutou por oito anos contra a depressão até se recuperar plenamente.

casino fy Um pedidocasino fyajuda

Diego Rosa após derrota do Bahia para o Jequié — Foto: Redes Sociais

Já no casocasino fyDiego Rosa, ele foi tratado como uma joia nas categoriascasino fybase e vendido ao Grupo City por R$ 30 milhõescasino fy2020, quando tinha 20 anos. O volante passou por clubescasino fymenor expressão na Bélgica ecasino fyPortugal, sem grande brilho, até chegar ao Bahia,casino fy2023. Na equipe baiana, porém, não se firmou e conviveu com as críticas da torcida. O episódio mais doloroso aconteceu com as vaias no dia 18casino fyjaneiro deste ano, na derrota por 1 a 0 para o Itabuna, estreia da equipe na temporada.

"Venho informar que hoje foi meu último jogo como jogador".

Michelle Rizkalla, psicóloga do esporte e com passagem pelo Bahia, e Cássio Silveira, psiquiatra, alertam que o desabafocasino fyDiego Rosa foi um pedidocasino fyajuda.

"O atleta foi preparado para esconder sofrimento, para esconder os seus sentimentos. Então, o atleta vai suportando, chega no clube com sorriso, mas a alma ferida", diz Michelle Rizkalla.

- Quando a gente vê um desabafo, é um pedidocasino fyajuda: “Olha, eu não estou conseguindo lidar com isso, e eu precisocasino fyajuda. Estou precisandocasino fyajuda”. E, nesse contexto, a gente precisa, sim, acolher esse jovem - completa Silveira.

Michelle Rizkalla explica que muitos jogadores são preparados para esconder os sofrimentos emocionaiscasino fyvezcasino fybuscar tratá-los. Por isso, observá-los no dia a dia é fundamental.

- A gente não consegue enxergar a alma. A gente começa a identificar o comportamento estranho. Ele pode estar mais agressivo no treino, pode estar sozinho numa refeição no refeitório constantemente, pode não te olhar no olho, fugircasino fyvocê quando quer estabelecer vínculo. Para chegar a esse ponto, é porque ele está sofrendo há muito tempo. E a gente precisa estar atento a esses outros comportamentos que podem sugerir isso. Você acompanha o atletacasino fytodacasino fyrotina, nos locais, nos jogos. E você vai identificando, levantando necessidades.

Após o desabafocasino fyDiego Rosa, o Bahia publicou uma nota na qual garantiu suporte e atenção ao jogador, que voltou a campo no jogo seguinte da equipe e balançou as redes no empate com o Atléticocasino fyAlagoinhas.

A psicóloga Michelle Rizkalla trabalhou no “ano zero” do Grupo City à frente do futebol do Bahia. Ela conta que, dentre os objetivos, buscou facilitar adaptaçõescasino fyum clube repletocasino fynovos processos. Além disso, existia a pressão do rendimento esportivo, resultado da alta expectativa e da situação do time, que lutou contra o rebaixamento até a última rodada do Campeonato Brasileiro.

A minha tentativa era criar, com todos os profissionais, um ambiente saudável e acolhedor para esse grupo que estava tendo derrotas, sofrendo críticas lá fora, mas que precisava ser bem recebido lá dentro, como se fosse uma blindagem, um acolhimento".
— Michelle Rizkalla

Danilo Fernandes celebra permanência do Bahia na última rodada do Campeonato Brasileiro — Foto: Gabrielle Gomes

casino fy Outros casos

Existem diferentes trabalhos dentrocasino fyum clube voltados para a saúde mental dos atletas. No Bahia, um outro jogador que precisoucasino fyajuda para se adaptar foi o jovem lateral-esquerdo Jhoanner Chávez, equatoriano que chegou aos 20 anos, como maior contratação do clube à época, por R$ 18 milhões. A expectativa da torcida foi grande, mas o atleta não rendeu o esperado.

- O que eu posso dizer do Chávez, que fica muito claro para todo mundo, é que o Chávez sofreu uma pressão muito grande por parte da torcida. O Chávez tinha um histórico esportivocasino fynão ter saídocasino fyseu país. Então, era tudo muito novo para ele - explicou Michelle Rizkalla.

Chávez comemora único gol pelo Bahia,casino fyjogo da Copa do Nordeste 2023 — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Chávez sofreu críticas contundentes, alémcasino fyameaças, o que dificultou o seu processocasino fyadaptação no Tricolor. O lateral disputou 29 jogos e, atualmente, está emprestado ao Lens, da França.

“Foi uma questão da gerência, do clube entender que o lugar que adoece a gente talvez não seja o lugar que cura a gente”, disse a especialista.

Atletas felizes performam melhor. E falar das emoções não é fraqueza, não é vulnerabilidade. Muitas das vezes é se libertarcasino fyfantasmas, esclarecer e organizar internamente aquilo que pode me fazer render mais, ser mais feliz. É ter cuidado com a pessoa".
— Michelle Rizkalla

casino fy Atenção na formação

Diego Rosa cogitou abandonar o futebol após ser vaiado — Foto: Tiago Caldas / EC Bahia / Divulgação

De acordo com a Organização Mundialcasino fySaúde, metade dos problemascasino fysaúde mental aparece quando os pacientes estão próximoscasino fycompletar 14 anos. Em comum, os casoscasino fyDiego Rosa e Chávez têm o curto momento enquanto atleta profissional.

Aos 23 anos, o goleiro Adriel, do Bahia, também precisou buscar ajuda ainda quando atuava pelo Grêmio. Ele contou com o trabalhocasino fyprofissionais capacitados e também com uma redecasino fyapoio, que, atualmente, faz questãocasino fyoferecer aos mais jovens.

- Já passei por isso, sei qual é a importânciacasino fyse cuidar mentalmente, não só fisicamente. Procurar um profissional, se cuidar. Eu passei muitas dificuldades quando saí do Grêmio, que tive um pequeno problema. Mas ali eu procurei me cuidar, conversar com pessoas especializadas. É muito importante ter esse cuidado.

"Eu procuro métodos para passar para os meninos,casino fyreconhecer qual é a importância desse cuidado, que muitas vezes aparece como a pessoa ter vergonha, achar que é uma fraqueza. Mas é importante demais. A gente está aqui para ajudar. Não só eu, mas todo o corpo técnico sabe dessa importância", disse Adriel em entrevista coletivacasino fyjaneiro.

Diante dessa realidade, Michelle Rizkalla aponta que a preocupação com a saúde mental dos atletas dentro dos clubes deve começar cedo.

- Nós estimulamos miniaturascasino fyadulto na base. A gente tem a base como formadora, mas, na prática, a gente tem exigências como se eles estivessem sendo preparados para resultados e vitórias.

"Essa fase do desenvolvimento desses atletas na base é a fase da consolidação e da construção da personalidade, das crençascasino fyautoestima, da confiança, da crençacasino fycapacidade,casino fymerecimento".

De acordo com a especialista, o clube precisa implementar uma culturacasino fyacolhimento que envolva todos e vá além da preocupação com o desempenho dentrocasino fycampo.

- Começando pelos gestores, que precisam comprar essa ideiacasino fyque o atleta não é herói, principalmente os miniatletas, os atletascasino fybase. E que isso seja divulgado e feito com que os profissionais sejam chamados e convencidos para que o papel deles não é só saber se o garoto joga bem. Mas também se ele está feliz, se aquilo está tendo impacto na autoestima dele, na autoconfiança dele,casino fycomo ele se enxerga,casino fycomo ele sente que ele é capaz para saircasino fyuma situação adversa.

O psiquiatra Cássio Silveira alerta que, ao ser tratado como herói, o atleta cria resistênciacasino fyprocurar ajuda.

- Acaba que, nesse esporte, no futebol, se tem muito ideiacasino fyque os atletas precisam ter uma mentalidade blindada, que são fortes. Às vezes a gente esquece que eles também são seres humanos, que têm fraquezas, que têm dificuldades, que têm altos e baixos - complementou Silveira.

casino fy Sintomas e como buscar ajuda

Thiago Ribeirocasino fyentrevista ao ge — Foto: Reprodução/TV Bahia

Engana-se quem imagina que a depressão surja a partircasino fyum grande trauma ou motivo aparente. No caso do atacante Thiago Ribeiro, o problema começoucasino fyforma repentina.

- Eu não estava passando por nenhum problema na minha vida, nem na área profissional, nem minha na vida pessoal. Estava jogando no Santos, tudo indo bem, e, simplesmente, repentinamente, comecei a me sentir triste, desanimado. Uma angústia, sensação muito ruim que tomava contacasino fymim - lembra o atacante.

A psicóloga Michelle Rizkalla conta que entre os sintomas mais comuns relacionados aos problemascasino fysaúde mental está a ansiedade, que pode ser manifestada por sudorese nas mãos, tremor e aceleração dos batimentos cardíacos. Em níveis elevados, por pressão na nuca, antecipaçãocasino fycenários negativos e pensamentos ruins do passado. Dentrocasino fycampo, pode resultarcasino fyerros e baixa performance.

- Se manifestacasino fyerros repetitivos,casino fyum atleta estar com a bola e não fazer um passe tão simples [por exemplo]. Mas existem muitas formascasino fyser manifestada na prática. Uma agressividadecasino fycampo, comportamento mais violento, uma constante reclamação com o juiz. Isso tudo, pontualmente, não diz nada, mas para o psicólogo que acompanha aquele atleta, dentrocasino fyum contexto que ele tem informações do que aquele atleta está vivendo e é repetido, você já começa a acender um sinalcasino fyavaliação que necessita um olhar mais apurado.

Outro ponto que Rizkalla destaca é a importânciacasino fynão “diagnosticar para rotular”. Muito além disso, é fundamental trabalhar soluções e envolver as pessoas do clube no processocasino fyrecuperação do atleta. Se o trabalho na agremiação esportiva não for suficiente, talvez seja a horacasino fybuscar ajuda psiquiátrica.

- A depressão excede o nívelcasino fytristeza, paralisa, faz o atleta, o ser humano perder um pouco o sentido. Olhar para o futuro e ver que não tem esperança no futuro. Quando esses sintomas são repetitivos e começam a prejudicar a vida do sujeito, a gente precisa dar mais atenção. Existem testes que confirmam uma observação. Uma vez confirmada, precisa encaminhar, dependendo do diagnóstico, para um psiquiatra - explicou.

Atualmente, no caso dos maiores clubes do estado, o Bahia possui psicólogocasino fyseu quadrocasino fyfuncionários, enquanto o Vitória busca a contrataçãocasino fyum profissional da área.

Michelle Rizkalla indica pontos relevantes para serem trabalhadores dentro dos clubes:

  • 1. Atletas precisam encorajar colegas a lidar com a saúde mental:

"Aquele atleta que já passou por isso e tenha um conhecimento, hoje, mais apurado do que seja a psicologia, o tratamento, fale sobre suas emoções, divulgue, se exponha e seja inspiração e salve outros atletas disso".

  • 2. Saúde mental precisa ser cultivada nos clubes. Não é apenas dever do psicólogo:

"Incentivar essa cultura para gestores, para líderes, para profissionais que cuidam desses atletas para que o ambiente seja saudável".

  • 3. Contrataçãocasino fyprofissionais especializados e experientes no futebol:

"Cada modalidade tem acasino fycaracterística, tem acasino fyespecificidade. Em cada modalidade o processocasino fyadoecimento psíquico pode acontecercasino fyuma forma".

  • 4. Conscientização que vulnerabilidade não é fraqueza:

"Falarcasino fyemoções é uma grande vantagem competitiva, assim como ensinar esses atletas a reconhecer e identificar sinaiscasino fyque alguma coisa não vai bem, isso é o mais importante"

casino fy Tabucasino fybusca por ajuda

Um dos tratamentos para cuidar da saúde mental é a busca da consulta por um psiquiatra, mas o tabu sobre o tema freia o tratamentocasino fyalguns casos. No mundo do futebol, inclusive, essa resistência pode ser maior,casino fyacordo com o psiquiatra Cássio Silveira.

- Falar abertamente sobe esse tema, na sociedade geral, já é um tabu. Falar com os atletas profissionais, um jogadorcasino fyfutebol, é um tabu ainda maior. Muitas vezes não falam sobre isso com medocasino fyterem preconceito,casino fyter uma diminuiçãocasino fyoportunidade na carreira,casino fyir para o bancocasino fyreservas,casino fyperder contrato com patrocinadores. Acabam não buscando ajuda, tentando resolver por si próprio. Às vezes acabam agravando esses sintomas. E quando vão buscar ajuda, é quando, às vezes, há um prejuízo muito intenso - explicou Silveira.

Outro receio que pode impedir os jogadorescasino fyfutebol a buscar ajuda psiquiátrica está relacionado às reações aos medicamentos, algo que pode ser explicado durante uma simples consulta. O mais importante,casino fyacordo com Silveira, é o "efeito terapêutico" que o tratamento pode trazer ao jogador.

- As pessoas melhoraram com o tratamento. É importante que elas busquem ajuda quando têm necessidade. Nem todos os pacientes que precisamcasino fyajuda vão precisar, necessariamente,casino fyremédios. Precisamcasino fyorientação, precisamcasino fyapoio, acolhimento. É muito difícil você estar passando por uma crisecasino fyansiedade. Acha que vai morrer, que a vida vai acabar. Quando você vai a uma consulta, conversa com um profissional, ele explica que você está tendo uma crisecasino fyansiedade. Isso tem tratamento. Você não vai morrer, tem como tratar - iniciou o médico.

A gente pode usar medicamento para acabar a crise, terapia para tentar qual gatilho foi despertado. Na maioria das vezes o paciente sai se sentindo melhor. Isso, por si só, já é terapêutico".
— Cássio Silveira

O psiquiatra Cássio Silveira também explica que o jogador profissional não precisa temer ser reprovado no exame antidoping se tiver que fazer tratamento com medicamentos para cuidar da saúde mental. O departamento médico do clube deve estar ciente do que é receitado e dialogar com o psiquiatra para encontrar a melhor solução.

- Isso tudo é regulamentado. O próprio médico do clube tem que estar atento à substância, ao princípio ativo propriamente dito. Mas, às vezes, o incipiente que é feito o comprimido pode ter alguma substância que possa ser proibida. Então, todo esse contato que é feito com o profissional tem que ser feito mediante uma conversa com o departamento médico do clube. A grande maioria das medicações não aumenta o desempenho. Elas conseguem colocar o atleta num nívelcasino fycompetitividade, que ele fique no mesmo nível.

casino fy "Hoje vivo uma vida 100% normal"

Thiago Ribeirocasino fytreino do Catanduva — Foto: Tamires Estruzani/Catanduva FC

Oito anos. Um período que dá para disputar duas Copas do Mundo ou dois Jogos Olímpicos. Um totalcasino fy2.922 dias se contados os anos bissextos. Esse foi o tempo que o atacante Thiago Ribeiro lutou contra a depressão.

A depressão acompanhou o jogador durante as passagens por Santos, Atlético-MG e Bahia. Mas foi no time baiano que sofreu com maior quedacasino fyperformance.

- O clube, realmente, que eu não consegui render devido a esses problemas foi o Bahia. Passei uma temporada. Depoiscasino fytrês meses lá, acabei sendo afastado do time, fiquei praticamente uns seis meses afastado, treinandocasino fyseparado. Nos três meses que estive com o grupo, treinando e participando dos jogos, o meu rendimento foi muito abaixo do que poderia entregar. Isso acabou resultando no meu afastamento porque as pessoas no Bahia não tinham noção desse problema que eu enfrentava.

Thiago Ribeiro deixou claro, no entanto, que preferiu não falar sobre o assunto enquanto defendeu o Tricolor, clube no qual disputou 23 jogos e fez dois gols.

- No Atlético-MG e Bahia eu procurava não falar muito a respeito. Como o pessoal não acompanhou o início do problema, pensavacasino fyficar na minha, que não adiantava falar algo que, às vezes, as pessoas não vão entender. Eu preferi guardar para mim. Não fiquei falando muitas coisas para jogadores, comissão técnica. Entendi que era um problema que eu tinha que solucionar, pedindo força a Deus.

Thiago Ribeiro à época do Bahia — Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / E.C. Bahia

Thiago Ribeiro passou por psicologia e psiquiatriacasino fybusca da cura da depressão. Atualmente, ele não faz mais usocasino fymedicamentos e também não precisacasino fyacompanhamento médico, nem psicológico. Recuperado e vivendo uma vida "100% normal", Thiago Ribeiro pensa, inclusive,casino fyjogar profissionalmente até os 40, 41 anos.

- Há muitos anos não tenho mais acompanhamento. Hoje vivo uma vida 100% normal, como vivia antes do problema. Tenho 37 anos. Vou treinar com a mesma alegria que tinha quando tinha 20 anos, vou para os jogos com a mesma alegria. Me sinto bem fisicamente, estoucasino fyatividade. Quero jogar mais uns três, quatro anoscasino fyalto nível. O meu corpo vai determinar até quando posso jogar [...]. Eu me sinto ainda um garoto, com motivação para jogar. Me alimento bem, consigo dormir bem. Tem alguns anos que não tenho acompanhamento. Graças a Deus superei esse problema.

casino fy Redecasino fyapoio é fundamental

Thiago Ribeiro foi homenageado com anel pelo título mundial do São Paulo — Foto: Arquivo Pessoal

Além do tratamento médico, Thiago Ribeiro contou comcasino fyfé e com o apoio familiar ecasino fyamigos para combater a depressão.

- Creiocasino fyDeus, sou cristão, coloquei essa fécasino fyprática. Acreditei que aquele momento ruim não iria durar para sempre, que eu iria lutar e iria superar. Essa fé foi fundamental para sair daquela situação - iniciou o atacante.

"Tive apoio da minha esposa, dos meus pais, amigos, da família e pessoas próximas. Isso é outra coisa que considero muito importante", complementou.

Já recuperado, o atacante aproveita para ajudar quem tem passado por problemas que afetam a saúde mental. O jogador se tornou redecasino fyapoiocasino fyoutras pessoas por meio das redes sociais.

Procuro dar palavracasino fyapoio, dizendo que ela não está sozinha. Sempre procuro dizer para as pessoas que, quando estamos passando por esse problema, parece que vai durar para sempre. E dou o meu exemplo".

- Digo para lembrarcasino fyquem essa pessoa era antes dos problemas, que é isso que tem que ter na mente. Digo que você é uma pessoa normal, que vai viver uma vida normal e que esse problema é passageiro. Que traga na memória os bons momentos que viveu antes do problema. Isso é o que vai motivar e dar força para superar e voltar a viver uma vida como antigamente - complementou Thiago Ribeiro.

casino fy "Viver uma vida normal"

Thiago Ribeiro, atacante ex-São Paulo, Cruzeiro, Santos e Atlético-MG, está recuperado da depressão e atuando profissionalmente — Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas que vivem com a saúde mental abalada ainda não tiveram a mesma oportunidade que Thiago Ribeiro, ou seja,casino fyfazer um tratamento qualificado.

O jogador buscou o caminho do cuidado e deu a volta por cima. Um exemplo para muitos outros jogadores e pessoascasino fyque a busca por ajuda é fundamental.

- Não precisa ter receiocasino fyprocurar ajuda. Procure ajudacasino fyum psicólogo, psiquiatra. Não só quem tem depressão, mas quem tem problemas no dia a dia pode ter acompanhamento. Isso ajuda bastante. E o principal é acreditar, ter fécasino fyDeus que vai superar. E trazer na memória os bons momentos que viveu. Quando você alimenta coisas boas, é isso que vai te dar forças e ajudar a viver uma vida normal. Então, é acreditar que vai superar - conclui o atacante.

casino fy Tratamento pelo SUS

A Redecasino fyAtenção Psicossocial (Raps), do Sistema Únicocasino fySaúde, foi criada para cuidar das demandas relacionadas à saúde mental. Os principais atendimentos são realizados nos Centroscasino fyAtenção Psicossocial (Caps). Para ter acesso, é necessário procurar uma unidade básicacasino fysaúde mais próxima.

Salvador também conta com um pronto-atendimento psiquiátrico que funciona no 5° Centrocasino fySaúde Clementino Fraga, alémcasino fyduas Unidadescasino fyPronto Atendimento (UPA). Todos esses locais funcionam por 24 horas.

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