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Por Ruan Melo — Salvador


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O futebol brasileiro é aquela coisa. Em um dia, você critica determinado clube; no outro, reencontra essa mesma equipe5€ freebetcasa para uma partida do Campeonato Brasileiro. É o caso do presidente Fábio Mota, do Vitória, e o Corinthians. O dirigente revê a equipe paulista neste sábado, no Barradão,5€ freebetconfronto direto contra a zona5€ freebetrebaixamento da Série A.

Tudo começou5€ freebetagosto deste ano. Ao se sentir prejudicado pela arbitragem5€ freebetuma partida contra o Cruzeiro, Fábio Mota apontou que o Vitória estaria sendo atrapalhado para favorecer rivais diretos na luta contra o rebaixamento, entre eles o Corinthians. A acusação foi rebatida5€ freebetnota oficial pelo clube paulista na época.

- É vergonhoso, o Cruzeiro, o Corinthians, o Fluminense não precisam disso para não cair. Será que é para o Vitória cair, porque é o que tem menor investimento? É isso que precisamos saber. Eu clamo para o Brasil que precisamos ter o profissionalismo da arbitragem. Estamos vivendo uma crise histórica da arbitragem no Brasil, é o pior momento desde a5€ freebetexistência. Vamos parar tudo e profissionalizar a arbitragem - pediu Fábio Mota.

Fábio Mota, presidente do Vitória, reclama da arbitragem e do gol do Cruzeiro — Foto: Reprodução/sportv

Em outubro, durante uma entrevista coletiva para a anunciar um novo patrocinador e a renovação5€ freebetcontrato com o atacante Osvaldo, uma nova declaração polêmica. Na ocasião, Fábio Mota, ao ser questionado sobre a dificuldade5€ freebetlutar para não ser rebaixado contra equipes com poder financeiro maior, criticou os gastos desenfreados do Corinthians.

- [Clubes com investimento] muito maior, que continuam contratando sem pagar ninguém. Não têm fair play. Esse é o problema. O Corinthians contratou jogador para pagar R$ 3 milhões por mês, brigando com a gente cabeça a cabeça. Enquanto isso não consegue pagar o salário do mês e deve mais5€ freebetR$ 2,5 bilhões. Isso é o futebol brasileiro. Essa loucura tem que acabar. Tem que ser responsabilizado, tem que ter fair play. Tudo no Brasil tem lei. No futebol não tem. Isso é loucura. Ou você muda isso, ou o futebol brasileiro fica cada vez mais descredenciado para o mundo. Uma das razões para ter poucos investidores é isso. De lá5€ freebetfora não vê segurança jurídica, porque as decisões aqui mudam do dia para a noite. E não vê clareza, transparência e gestão séria no futebol brasileiro - declarou Mota na ocasião.

Fábio Mota, presidente do Vitória — Foto: TV Vitória / Reprodução

Quanto aos números citados por Fábio Mota,5€ freebetsetembro5€ freebet2024 o Corinthians informou que a dívida total do clube era5€ freebetR$ 2,3 bilhões. Já o Vitória,5€ freebetacordo com o último balanço financeiro divulgado, tinha um débito de 233,586 milhões no fim5€ freebet2023.

Já5€ freebetrelação ao "jogador5€ freebetR$ 3 milhões" citado por Mota, o atacante Memphis Depay, principal reforço do Corinthians, vai custar cerca5€ freebetR$ 70 milhões entre salários, luvas e bonificações diluídos nos 28 meses5€ freebetcontrato.

De volta à Primeira Divisão nesta temporada, o Vitória tem orçamento5€ freebetR$ 218 milhões. Ao longo do ano, a diretoria fez 30 contratações e gastou, aproximadamente, R$ 15 milhões5€ freebetreforços (veja aqui todos). Janderson foi a compra mais cara do clube, que desembolsou R$ 5 milhões para tirar o atacante do Botafogo.

Milhões à parte, Vitória e Corinthians fazem confronto acirrado dentro5€ freebetcampo na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro está na 12ª posição, com 38 pontos, a mesma pontuação do Timão, que aparece5€ freebet13º, mas com número5€ freebettriunfos inferior.

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