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Por Duaine Rodrigues — Rio Branco, AC


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Depoisbet10 apostas esportivasbrilhar nas Paralimpíadasbet10 apostas esportivasParis 2024 conquistando duas medalhasbet10 apostas esportivasouro inéditas nas provasbet10 apostas esportivas100 metros e 200 metros classe T11 (deficientes visuais), a velocista acreana Jerusa Geber foi convidada da edição #25 do Resenha Aquiry (assista a íntegra no vídeo mais abaixo), quadro do ge que vai ao ar quinzenalmente no Jornal do Acre 1ª edição, da Rede Amazônica Acre.

Jerusa Geber dos Santos e Gabriel Aparecido com ouro conquistado nos 200m no atletismo das Paralimpíadas 2024 — Foto: Reuters

Campeã paralímpica pela primeira vez aos 42 anos, e logobet10 apostas esportivasdose dupla, e agora com seis medalhas conquistadasbet10 apostas esportivascinco participaçõesbet10 apostas esportivasjogos paralímpicos, a velocista fez um resumo da carreira.

Jerusa Geber relembrou a infância, a perda total da visão aos 18 anos, o início no esportebet10 apostas esportivasRio Branco, capital do Acre, até o momentobet10 apostas esportivasápice na carreira ao receber duas medalhas no topo do pódio no Stadebet10 apostas esportivasFrance, na capital francesa.

bet10 apostas esportivas Confira as declarações da campeã

Infância e início no esporte

Jerusa Geber nasceubet10 apostas esportivasRio Branco, capital do Acre — Foto: Arquivo Pessoal

– Sou naturalíssimabet10 apostas esportivasRio Branco, toda a minha família está aí, inclusive. Iniciei no esporte quando eu tinha meus 19 anos pra 20, a convitebet10 apostas esportivasum amigo meu, o Alcides, que também é cego total. Ele que comandava os treinos aíbet10 apostas esportivasRio Branco na época. Eu não conhecia o esporte paralímpico e através dele, que abriu as portas do esporte adaptadobet10 apostas esportivasRio Branco, me convidou pra eu ir no ginásio do Sesi e eu fui conhecer. Comecei apenas com caminhada, eu era muito fraquinha, muito magrinha, bem sedentária, pesava 39 quilos com 19 anos. E a partir daí fui me desenvolvendo no esporte. Fiquei mais ou menos seis anosbet10 apostas esportivasRio Branco treinando e sentia que tinha condiçõesbet10 apostas esportivasmelhorar,bet10 apostas esportivasparticiparbet10 apostas esportivasuma competição grande, uma paralimpíada, por exemplo, era o meu sonho. Mas aí era tudo muito difícil, eu não tinha um atleta-guia fixo, era sempre mudando. Até mesmo os outros atletas com pouca visão que me ajudavam. A gente treinava do jeito que dava, no improviso. Tudo muito longe das competições. Não era sempre que conseguia participarbet10 apostas esportivasuma competição por faltabet10 apostas esportivasrecursos e quando tinha a gente saíabet10 apostas esportivasRio Brancobet10 apostas esportivasônibus pra São Paulo e ficava três dias na estrada pra chegar numa competição. Tinha ano que a gente não conseguia ir. Era aquela frustraçãobet10 apostas esportivastreinar, treinar, treinar e quando chegava a horabet10 apostas esportivascompetir não tinha recurso, não tinha ajuda.

Origem da deficiência visual

Jerusa Geber nasceu com catarata congênita e teve perda total da visão entre os 18 e 19 anos — Foto: Arquivo Pessoal

– Eu nasci com a catarata congênita e não enxergava nada. Aos três mesesbet10 apostas esportivasvida fiz minha primeira cirurgia. Foi quando passei a enxergar um pouco, eu tinha baixa visão e quando eu tinha oito anos foi diagnosticado que eu tinha glaucoma, que é pressão alta nos olhos. E se o médico não consegue controlar essa pressão do globo ocular acaba perdendo a visão. Foi o que aconteceu comigo. Aos 18 pra 19 anos eu tinha perdido toda a visão.

Superação através do esporte

Luiz Henrique (técnico e maridobet10 apostas esportivasJerusa), Jerusa dos Santos e Gabriel Garcia,bet10 apostas esportivasParis — Foto: Cedida

– Cresci escutando que um dia poderia perder a visão. Então, naquele momento não imaginava que eu fosse entrar no esporte um dia, só estudava, fazia meu ensino fundamental, meu ensino médio. Tentei vestibular na faculdade federal e não passei. E eu me via sem (rumo): o que vou fazer agora? Perdi a visão total, fiquei muito triste, sem saber o que fazer. E foi quando o esporte apareceu na minha vida e foi nele que vi a saídabet10 apostas esportivasestar mudandobet10 apostas esportivasvida. Conhecendo pessoas maravilhosas que entraram na minha vida, como o Luiz (Henrique), que hoje é meu treinador e esposo, o Gabriel, que é meu guia.

Saída do Acre

Jerusa Geber e o marido e treinador Luiz Henrique — Foto: Arquivo Pessoal

– Como tudo era muito difícil e eu tinha um sonho, eu falava quando estava aí: “um dia quero participarbet10 apostas esportivasuma paralimpíada. Um dia quero viver do esporte”. Até então, eu não tinha investimento nenhum. Não recebia nada, não ganhava nada e foi tudobet10 apostas esportivasbuscabet10 apostas esportivasum sonho que eu tinha, que era pequeno na época. Eu queria um dia receber uma bolsa-atleta, participarbet10 apostas esportivasuma paralimpíada. Hoje já participei da quinta, ganhei seis medalhasbet10 apostas esportivasparalimpíadas. Nem imaginava ser medalhista um dia. Quando resolvi sair do Acre embuscabet10 apostas esportivasmelhorar tudo isso foi pensando nisso. Primeiro passei por Cuiabá,bet10 apostas esportivas2006, que fui pra lá foi onde conheci o Luiz. A gente ficou dois anosbet10 apostas esportivasCuiabá. Depois da minha primeira paralimpíadas,bet10 apostas esportivas2008 na China, a gente resolveu sairbet10 apostas esportivasCuiabá e fomos pra Presidente Prudente, que é onde a gente está até hoje.

Treinador e marido: relaçãobet10 apostas esportivassucesso

Jerusa Geber e Luiz Henrique no Mundialbet10 apostas esportivasAtletismo Paralímpico — Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

– Deus faz tudo muito certo, coloca as pessoas certas na hora certa. Ele já me conhecia, nas competições ele já me via. Quando eu competia ainda pelo Acre ele sempre estava me vendo nas competições. Mas eu conheci mesmo quando cheguebet10 apostas esportivasCuiabá, quando meu antigo treinador me apresentou. Jamais imaginava que íamos nos dar tão bem, a gente está aí até hoje. Quatro, cinco meses depois a gente já começou um relacionamento. Não atrapalha porque, além do Luiz ser treinador, meu esposo, ele também competiu comigo, ele também foi meu atleta-guia. Ele sentiu e sente tudo na pele o que eu sinto como atleta, então ele consegue me entender.

Frustraçãobet10 apostas esportivasTóquio 2021

Jerusa Geber chora amparada por Gabriel Garcia após corda-guia arrebentar nas Paralimpíadasbet10 apostas esportivasTóquio 2021 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

– A gente fica bastante frustrada porque foram cinco anos que a gente esperou pra estar ali, se preparou tanto e tinha quase que uma certeza que aquele ouro (100 metros T11) ia ser nosso. Então, só naquele momento mesmo a gente desanima. Mas foi por um momento muito curto. Tive um dia sóbet10 apostas esportivasdescanso e já tinha que ir pros 200 metros. Tinha a prova seguinte pela frente e tinha que esquecer tudo aquilo que aconteceu. Estava bem desanimada e foi nos 200 metros também lábet10 apostas esportivasTóquio que acabou nos presenteando com a medalhabet10 apostas esportivasbronze.

Relação com os pais apesar da distância

Luiz Henrique e Sheila Geber, marido e mãe da velocista Jerusa Geber — Foto: Arquivo Pessoal

– Muito próxima. Minha mãe é uma grande torcedora, tanto ela como meu pai. Minha famíliabet10 apostas esportivasgeral, minha vó, minhas tias. A comemoração deles é muito importante, motiva muito a gente. Ter a minha mãe e o Luiz (marido e treinador) na arquibancada do Stadebet10 apostas esportivasFrance torcendo pra mim, vibrando, aquilo ali é inexplicável, não tem preço.

Mensagem para atletas e futuro no esporte

Jerusa exibe as duas medalhasbet10 apostas esportivasouro conquistadasbet10 apostas esportivasParis — Foto: Sérgio Borges/NoFoco/Cedida

– Você tem que acreditarbet10 apostas esportivasvocê mesma. Não importa o que os outros pensam, o que os outros vão determinar, colocar limites sobre você porque nem você sabe dos seus próprios limites. Assim como não sei dos meus. Eu falava que ia parar no Rio (de Janeiro), falava que ia pararbet10 apostas esportivasTóquio e chegueibet10 apostas esportivasParisbet10 apostas esportivas2024. E não falo mais se vou continuar, se vou parar porque nem eu sei. Então, o meu futuro pertence ao Criador.

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