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Por Duaine Rodrigues — Rio Branco, AC


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Pela primeira vez o Acre terá um lutador na disputa do cinturão do Shooto Brasil. No dia 1ºbetesporte tela inicialnovembro, Wendel Almeida, 29 anos, vai encarar Renan Muchacho pelo cinturão da edição 126 do eventobetesporte tela inicialMMA, no Riobetesporte tela inicialJaneiro.

Wendel Almeida, indígena lutadorbetesporte tela inicialMMA do Acre — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Em passagem pelo Acre, o atleta participou do Resenha Aquiry (#24), quadro do ge que vai ao ar quinzenalmente no Jornal do Acre 1ª edição, da Rede Amazônica Acre, para falar sobre a carreira e os planosbetesporte tela inicialolho no desafio inédito no Shooto. (veja na íntegra no vídeo mais abaixo)

Wendel Almeida aproveitou para matar a saudade dos familiares, amigos e treinar com o pai, Edvaldo Galdino, o mestre Índio, que é indígena do povo Hunikui, da cidadebetesporte tela inicialFeijó, no interior do Acre, e proprietário da academia Índio Fight,betesporte tela inicialRio Branco, onde o filho deu os passos iniciais nas artes marciais com treinos no quintalbetesporte tela inicialcasa ebetesporte tela inicialquadrasbetesporte tela inicialesportes da capital, aos 11 anos.

Wendel Almeida treina com pai, mestre Índio, no quintalbetesporte tela inicialcasa,betesporte tela inicialRio Branco — Foto: Arquivo Pessoal

– Vim querer mesmo ser lutador a partir dos 17 (anos), que eu fiz uma luta na Bolívia, onde achei que ganhei e deram (a vitória) pro meu adversário. A partir dali aquela vontadebetesporte tela inicialquerer vencer só aumentou no meu coração e aí comecei a treinar firme, treinar firme e depois ganhei desse cara três vezes pra mostrar pra mim que eu era capaz – recorda.

Sobre a preparação para encarar o adversário pelo cinturão, o lutador destaca que está fazendo da melhor maneira, contando com o apoio da equipe Nova União no Riobetesporte tela inicialJaneiro, onde reside. E ressalta que quer a presença do pai ao lado durante o camp na capital fluminense para buscar o título e colocar o Acre no topo do MMA nacional.

Wendel Almeidabetesporte tela inicialtreino com o pai na academia Índio Fight,betesporte tela inicialRio Branco — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

– A preparação está sendo a melhor. Dei início no camp, agora vim pro Acre pra pegar essa energia do meu povo, das raízes, treinar com meu pai. Vou conseguir levar ele pra lá pra gente dar continuidade no camp, fazer o camp com a galera da Nova União, que é o meu time, e trazer essa vitória pro povo acreano – enfatiza o lutador, que tem no histórico cinco vitórias e uma derrota como atleta profissionalbetesporte tela inicialMMA.

betesporte tela inicial Confira mais declarações do lutador

Inspiração

Wendel Almeida (D) e pai, mestre Índio (C),betesporte tela inicialquadrabetesporte tela inicialRio Branco durante treino — Foto: Arquivo Pessoal

– Minha maior inspiração é o meu pai tanto na vida como no mundo na luta. Mas também tem um grande cara que sou fã por conta do MMA, que é o José Aldo, inclusive hoje é meu parceirobetesporte tela inicialtreino lá na Nova União. Ajudei ele agora no camp da última luta dele e é um carabetesporte tela inicialum coração gigante. É uma honra muito grande estar treinando com um cara desse.

Treinando com o ídolo

Wendel Almeidabetesporte tela inicialtreino com José Aldo, no Riobetesporte tela inicialJaneiro — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

– É muito grande porque tipo assim, eu só treinava aqui (em Rio Branco) e nunca imaginei estar lá no meio desses caras. E quando me vejo lá no meio dos caras assim, tipo: ‘caramba, a parada tá acontecendo’. É maravilhoso, é gratificante.

Origem indígena e apelido ‘Índio acreano’

Wendel com familiares na aldeia Hunikui,betesporte tela inicialFeijó, no interior do Acre — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

– Eu não sofro bullyingbetesporte tela inicialquestão disso. O povo do Riobetesporte tela inicialJaneiro é muito apaixonado pela cultura indígena. Em questão do apelido ‘índio acreano’ foi um dia, a gente estava resenhando antes da pesagem do Shooto, o locutor falou, mas na brincadeira ali pensei que ele não ia falar. Quando chegou no dia da luta ele foi me anunciar e falou: “o índio acreano”. Ganhei a luta, depois que terminou chegueibetesporte tela inicialcasa, que olhei no Whatsapp um montebetesporte tela inicialfigurinha: ‘índio acreano’. A galera gostou e pegou. Pra mim tábetesporte tela inicialboa porque é uma honra representar meu povo, as minhas origens, colocar eles lá no topo junto comigo.

Momento mais feliz: “tremendobetesporte tela inicialfelicidade”

Wendel Almeida comemora vitóriabetesporte tela inicialeventobetesporte tela inicialMMA — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

– Depois dessa performance que tive agora (no Shooto 123), era uma coisa que eu nem esperava que o pessoal ia vir falar comigo: “ah, você vai disputar o cinturão do Shooto Brasil”. Tipo, eu não esperava, achava que ninguém estava me vendo. Quando chegou essa notícia pra mim foi explosãobetesporte tela inicialemoção. Fiquei até tremendobetesporte tela inicialfelicidade. É um sonho meu, um sonho do meu pai levantar esse cinturão juntos. E a gente vai levantarbetesporte tela inicialnome do senhor Jesus. Vou levar ele junto pra fazer parte desse meu camp e a gente vai sair com a vitória.

Rival pelo cinturão

– Meu adversário é o Renan Muchacho, da Tropa Thai. É um cara muito duro, não vai ser uma luta fácil. É um cara completo no MMA, mas creio que tenho o antijogo pra anular ele e sair com a vitória.

Mensagem aos jovens

– Nunca desistir dos seus sonhos. Se você acreditabetesporte tela inicialvocê, você é capazbetesporte tela inicialchegar lá. Você só tem que aprender a suportar o processo pra viver o propósito.

“Não há propósito sem processo. Você tem que passar pelo processo para chegar no propósito.”
— Wendel Almeida, lutado acreanobetesporte tela inicialMMA

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