Por Emilio Botta — São Paulo


Abre Aspas: Falcão reflete sobre carreira e crava ser o melhor da história do futsal

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    Alessandro Rosa Vieira afirma ser o melhor vendedor da imagemcaça níquel jogosFalcão. Considerado o maior jogador da história do futsal quase quecaça níquel jogosmaneira unânime, o brasileiro ostenta uma das carreiras mais vitoriosas do esporte.

    Foram maiscaça níquel jogos100 títulos e quatro mil gols marcadoscaça níquel jogoscurrículo com duas Copas do Mundocaça níquel jogosfutsal e quatro prêmios individuaiscaça níquel jogosmelhor jogador do mundo. Durante a carreira dentro das quadras, a tentativacaça níquel jogosjogar futebolcaça níquel jogoscampo aumentou ainda maiscaça níquel jogospopularidade.

    – Hoje estou falando aqui com vocês pela minha história no futsal, talvez pelo futebol eu teria sido mais um. Eu faço eventos no mundo inteiro pelo Falcão do futsal, hoje faço publicidade pelo Falcão do futsal, sou reconhecido pelo Falcão do futsal. Talvez, como jogadorcaça níquel jogosfutebol, eu teria caído no esquecimento, não sei, no futsal eu sei o que eu fiz, no futebol eu não sei o que faria.

    – Acho que eu devia ter tido sequência, oportunidade, poderia não dar certo? Poderia, mas a gente ficou nessa incógnita, mas até essa pulguinha atrás da orelhacaça níquel jogostodo mundo foi bom, porque se eu jogasse e não tivesse dado certo? Então deixa o pessoal achar que eu seria o Ronaldinho Gaúcho, jamais seria, mas deixa o pessoal achar assim, para mim foi só positivo, não tem nada para falarcaça níquel jogosnegativo – disse.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    Falcão passou quase quatro meses no São Paulo,caça níquel jogos2005. Foram poucos minutoscaça níquel jogoscampo, mas suficientes para criar uma das maiores discussões: será que ele seria tão grande no futebol quanto foi no futsal? Emerson Leão, técnico do time paulista na época, é quem carrega o pesocaça níquel jogosnão ter deixado a dúvida ser respondida.

    – Nunca mais falei com ele, nos encontramoscaça níquel jogosum evento e quando eu chegava, ele ia para lá. Ficou uma coisa meio boba, foi muito mais criado pelos outros do que pela gente. Mas não tenho nada contra o Leão também, muito pelo contrário, me tratou muito bem, foi um momento ali que eu acho que poderia ter mais oportunidade, mas ele é o treinador, ele que decide.

    – Hoje sou grato porque as coisas deram muito certo, depoiscaça níquel jogos20 anos a gente vê que as coisas foram muito boas, mas nada contra ele, até quero conversar com ele, quero encontrar porque fica essa coisa que cria uma rivalidade e sempre falo: “pô, tratei ele superbem, realmente me tratou superbem". A gente não deu certo como treinador e atleta, talvez por eu ter sido contratado sem o treinador saber, que é um erro também. Se fosse treinador, também ia ficar bravo, mas olhando para trás hoje tenho que respeitar a carreira dele como treinador, como jogador, um cara que fez história e zero mágoa. Acho que faria tudocaça níquel jogosnovo – disse Falcão.

    Abre Aspas: Falcão relembra passagem pelo São Paulo e treta com Emerson Leão

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  • Abre Aspas: Falcão relembra passagem pelo São Paulo e treta com Emerson Leão

    Campeão do mundo com a seleção brasileira duas vezes, Falcão viu o título conquistadocaça níquel jogos2012 se tornar uma das maiores históriascaça níquel jogossuperação do esporte. Mesmo com uma paralisia facial, o craque foi fundamental para a conquista.

    – Acho que essa coisacaça níquel jogosme colocarem como melhor jogador da história passa muito por essa históriacaça níquel jogos2012. É uma história únicacaça níquel jogosqualquer esporte, você não vai ver um jogador com paralisia facial, que é uma veia entupida, e veia entupida pode ser um AVC, num Brasil e Argentina perdendocaça níquel jogos2 a 0. Nem o Steven Spielberg faria esse roteiro, então aquele momento foi feito para mim – relembra Falcão, que ajudou o Brasil a eliminar a Argentina na semifinal e derrotar a Espanha na final.

    caça níquel jogos Ficha Técnica

    • Nome: Alessandro Rosa Vieira (Falcão)
    • Idade: 47 anos
    • Profissão: ex-atleta e empresário
    • Carreira no futsal: Corinthians, Atlético-MG, Banespa, Jaraguá, Santos, Orlândia, Sorocaba e seleção brasileira.
    • Títulos: Copa do Mundo (2008 e 2012); Copa América (1998, 1999, 2000, 2008 e 2011); Grand Prix (2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2013. 2014, 2015 e 2018); Liga Nacionalcaça níquel jogosFutsal (1999, 2005, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014); Libertadores (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2015); Mundialcaça níquel jogosFutsal (2016 e 2018); Taça Brasil (1998, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008), entre outros.
    • Prêmios individuais: melhor jogador do mundo Fifa (2004, 2006, 2011 e 2012); The Best Carreira, entre outros.
    • Passagens pelo futebol: Palmeiras (2001), Portuguesa (2002) e São Paulo (2005).
    • Títulos no futebol: campeão paulista e da Libertadores (2005).

    Falcão na salacaça níquel jogostroféus emcaça níquel jogoscasa — Foto: Marcos Ribolli

    Aposentado há sete anos, Falcão atualmente roda o mundocaça níquel jogoseventos esportivos ao ladocaça níquel jogosgrandes estrelas do esporte. A fama rendeu a ele uma tietagemcaça níquel jogosCristiano Ronaldo, uma foto icônica com Maradona, a admiraçãocaça níquel jogosPelé e uma amizade com Neymar.

    O Brasil ganha, mas não marca. A gente não tem mais um jogador que marca, que vou sentar no domingocaça níquel jogosmanhã para assistir
    — Falcão.

    O maior nome da história do futsal lamenta a perda da força do esporte, que sonha entrar no cronograma olímpico, e admite que o Brasil deixoucaça níquel jogoscriar ídoloscaça níquel jogosum espaço cada vez mais dominado pelo futebolcaça níquel jogoscampo.

    – Nenhum esporte vive sem ídolos. A gente vê a queda do futsal, do beach soccer [futebolcaça níquel jogosareia], do vôlei. Na minha geração, se a gente perguntar cinco nomescaça níquel jogosjogadorescaça níquel jogosfutsal, você vai falar. Se a gente perguntar cinco nomescaça níquel jogosbeach soccer, você vai falar: Jorginho, Júnior Negão, Benjamim, Neném. No vôlei: Marcelo Negrão, Tande, Giba, você vai falar um monte. Acho que falta esse marketing para esses jogadores – analisa.

    caça níquel jogos Abre Aspas: Falcão

    ge: Falcão, você se considera o maior jogadorcaça níquel jogosfutsalcaça níquel jogostodos os tempos?

    – Eu acho que tudo é baseadocaça níquel jogosnúmeros,caça níquel jogosreconhecimento. Hoje rodo o Brasil e o mundo fazendo eventos, lotando todos os ginásios pela repercussão. Também pelo tamanhocaça níquel jogosrede social, pelos recordes todoscaça níquel jogosartilheirocaça níquel jogosnúmerocaça níquel jogosgols individualmente falandocaça níquel jogosclubes,caça níquel jogosseleção, Copa do Mundo, todos os recordes individuais e coletivos, também. Eu acredito que pelo reconhecimento, por todos os números, pela minha história, que a gente deve passar por ela,caça níquel jogos2012, acho que é uma história únicacaça níquel jogosqualquer tipocaça níquel jogosesporte, uma paralisia facial, os jogos decisivos que eu fiz. Eu acredito que passa muito por isso também, e acredito que sim.

    Você concorda que o futsal é a portacaça níquel jogosentrada para o futebol, mas que cada vez menos os esportes têm se interligado na formaçãocaça níquel jogosnovos jogadores para ambas modalidades?

    – A gente sabe que nos grandes clubes o futsal servecaça níquel jogostrampolim para ser um jogadorcaça níquel jogosfutebol. A realidade das cidades que têm futsal, que são poucas, as crianças crescem querendo jogar naquele timecaça níquel jogosfutsal daquela cidade. Mas os grandes clubes que sabem usar o futsal a seu favor, sem dúvida nenhuma. A gente vê agora recentemente muitas entrevistas, Alex, Ronaldo, todo mundo falando muito da importância do futsal. Às vezes a gente vê pessoas que não acompanham tanto e querem opinar falando que não. Mas a gente vê o Ronaldo e o Alex, agora deram duas entrevistas fortíssimas mostrando o quanto o futsal é importante. Eu acho que o grande erro dos clubes hojecaça níquel jogosdia, que antigamente não tinha, é tirar os jogadores mais cedo do futsal.

    – Eu acho que o ideal é até 13, 14 anos. Hoje os clubes com 11 anos já tratam o menino como um profissional e já tiram ele do futsal, que é um erro muito grande. Você estando até os 14 anos sempre vai ter alguma coisa para evoluir jogando futsal. Eu sempre uso o exemplo do zagueiro grande e forte. Com 12 anos ele é um zagueiro grande e forte, se ele estiver no futsal até os 14 ele vai ser grande e forte com bom passe, com bom desarme. Eu acho que o futsal sempre vai te levantar um algo a mais que o futebol, você vai sempre evoluir naquilo. No futsal você não pode errar.

    – O treino reduzido no futebol é bom como complemento. Só que você não tem o problemacaça níquel jogostomar um gol,caça níquel jogosperder o jogo, como o futsal te põe essa competitividade o tempo todo. Então o treino reduzido é diferente do futsal. O treino reduzido serve dos 15 anos para frente no profissional, mas a base do futsal é incomparável como é importante para o jogadorcaça níquel jogosfutebol.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    Você acha que talvez a falta desse fundamento e a falta da passagem do futsal vêm deixando nosso futebol mais pobrecaça níquel jogostalentos,caça níquel jogoshabilidade?

    – Eu acho que isso reflete tanto no futsal quanto no futebol. O futsal também reflete isso. Eu tive que descobrir que eu tinha talento para ser um jogador decisivo no drible, na jogada, no pensamento, hoje não. Hoje você vai lá e o meninocaça níquel jogos14 anos põe o goleiro-linha para ver o que vai dar, então você não deixa o menino desenvolver, usar o "vou cavar uma falta aqui", usar minha habilidade, porque vai estourarcaça níquel jogosfalta. Antigamente a gente resolvia os jogos assim. E hoje isso acabou muito. Você já vê menos jogadores com característicascaça níquel jogosfutsal no futebol, porque tiram muito cedo. Eu acho que os clubes tinham que ter uma comissão técnicacaça níquel jogosfutsal e futebol. Tinha que ter duas, três pessoas que caminhassem nos dois e pegassem. Bom, esse jogador aqui não jogou futsal, acho que ele tem que ficar um ano no futsal aqui com a gente. Eu vejo uma distância muito grande.

    – O futsal é uma coisa, o futebol é outra. E o futebol está esperando o menino ser bom para tirar do futsal. Eu acho que tinha que ter essa ligação pelo menos até os 13, 14 anos. Minha opinião, que eu conversei com o Ronaldo agoracaça níquel jogosMadrid é: até 11 anos, quatro treinoscaça níquel jogosfutsal e umcaça níquel jogosfutebol; 12 anos: três [futsal] e dois [futebol]; 13 anos: três futebol, dois futsal; 14 anos: quatrocaça níquel jogosfutebol e umcaça níquel jogosfutsal, até desmembrar. Se o menino quiser ser jogadorcaça níquel jogosfutsal, ele vai seguir. Acho que você tendo uma estratégia, tendo pessoas dentro do clube que conseguem fazer essa interligação, os frutos podem ser muito maiores.

    Você citou o Ronaldo, já pensoucaça níquel jogoselaborar algum projeto que envolva o futsal que possa ser apresentado para elecaça níquel jogosuma possível eleição na CBF?

    – Eu tenho uma relação muito boa com o Ronaldo, ele pensa muito como eu, ele valoriza muito o futsal e sabe o quanto o futsal pode ajudar o futebol, até porque ele veio do futsal. Ele pegou uma geraçãocaça níquel jogosque muitos jogadores vinham do futsal com característica totalmente diferente. Você pegou o Ronaldo, um atacante, você pegava o Ricardinho, o meio-campo, o próprio Alex, o meio-campo, você tinha características que se completavam e esses jogadores sempre tinham um passo a mais. O Ronaldo, se precisarcaça níquel jogosmim, vamos ajudar aqui na categoriacaça níquel jogosbase onde o futsal pode ajudar o jogadorcaça níquel jogosfutebol e vamos implantar isso nos clubes. Eu acho que o Brasil é um celeirocaça níquel jogosfazer jogadores, mas poderia ser muito mais, principalmente se tivesse essa visão dos clubescaça níquel jogosvalorizar mais, mesmo quecaça níquel jogosusar o futsal para ser um provedor para o campo.

    – A gente sabe que nos clubescaça níquel jogoscamisa, os principais clubes, a intenção é essa, mas que seja feito um trabalhocaça níquel jogoscoligação entre o futsal e o futebol, que tenho certezacaça níquel jogosque se saem dois, três craques a cada dois anos, vão sair cinco, seis, sem dúvida nenhuma. E o craque que eu falo não é só o atacante e o meio-campo, mas um zagueiro diferenciado, um lateral diferenciado, um zagueiro que rouba a bola e dá um passe, corta uma linhacaça níquel jogospasse, um volante que rouba a bola e deixa o atacante na cara do gol. Eu acho que o futsal, não sou eu que estou só falando, eu vi as entrevistas do Ronaldo, do Alex, estou até copiando e colando algumas coisas aqui para as pessoas entenderem a importância desse esporte.

    "Uma história única", diz Falcão sobre Mundial com paralisia facialcaça níquel jogos2012

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    Como você acha que o futsal está hoje, principalmente depois dacaça níquel jogosaposentadoria? Muita gente falou que seria preocupante o futsal pós-Falcão, que não teria a mesma mídia. Como você vê hoje a colocação do futsal?

    – Nenhum esporte vive sem ídolos. A gente vê a queda do futsal, do beach soccer [futebolcaça níquel jogosareia], do vôlei. Na minha geração, se a gente perguntar cinco nomescaça níquel jogosjogadorescaça níquel jogosfutsal, você vai falar. Se a gente perguntar cinco nomescaça níquel jogosbeach soccer, você vai falar: Jorginho, Júnior Negão, Benjamim, Neném. No vôlei: Marcelo Negrão, Tande, Giba, você vai falar um monte. Acho que falta esse marketing para esses jogadores. O Brasil ganha, mas não marca. A gente não tem mais um jogador que marca, que vou sentar no domingocaça níquel jogosmanhã para assistir.

    – Tanto que as transmissõescaça níquel jogosTV aberta diminuíram muito. Quando eu jogava na seleção brasileira, a gente tinha seis, sete convocações no ano. Todas as cidades brigavam para ter jogo. Hoje, o Brasil nem joga no Brasil, isso perde o interesse. Então, você vê que a gente não tem ídolos. A gente tem grandes jogadores, a gente tem uma baita seleção, mas para sair daquela bolha do futsal está faltando a gente ter um ídolo. A gente tinha um Leozinho [atualmente no Athletico-PR] ali começando a aparecer, chamar a atenção, foi para o campo apostar no sonho dele, mas a gente precisacaça níquel jogosjogadores que marcam, que quando você jogar domingocaça níquel jogosmanhã, que era o público que a gente pegava, que não era o público do futsal, era o público da TV aberta, da família que sentava e esperava acabar para sair. E isso acabou.

    – Até por isso que hoje não temos transmissões. Então, acredito que vem muito também do que eu falei, do goleiro-linha na base,caça níquel jogostirar essas características dos jogadores. Na minha geração, você tinha dez jogadores que brigavam por artilharia. Hoje, o artilheiro é um. Ano que vem, esse artilheiro não faz nem cinco gols na Liga. Então, você não tem um jogador marcante. Você tem momentos, e isso daí é muito preocupante.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    E por que esses esportes sofrem tanto para conseguir criar esses ídolos e seguirem tendo uma cadeiacaça níquel jogostorcedores ecaça níquel jogospessoas consumindo?

    A gente está num país que é o futebol e todos os outros. É diferente você pegar os Estados Unidos, que dez, 12 esportes brigam pelo mesmo espaço. Você pega a China, você pega outros países que são força olímpica. E no Brasil, se você não tiver um chamariz, até eu falo do Falcão na terceira pessoa, que todo mundo assistia esperando uma caneta, uma lambreta... uma cavada do Lenísio, uma jogada individual do Simi, a gente tinha muito isso. Então você tinha os jogadores marcantes, hoje é uma coisa mais robotizada por causa da base. Então você vê que a minha geração não pegou o goleiro-linha na base, essa geração já pegou. Então você já tirou um momentocaça níquel jogosdescobrir talento, o próprio jogador às vezes passa um talento que ele não sabe que ele tem e vai passar a vida inteira. Eu tive que descobrir os meus talentos.

    – Então quando eu chego no profissional, eu sabia que era decisivo, que driblava, que cavava falta, não tinha goleiro-linha lá para escorar. Eu acho que tinha que ser proibido o goleiro-linha até 15, 16 anos e os meninos até 14 anos tinham que voltar à quadra menor. Quando oficializou 40m x 20m, nós achamos a quadra grande. Imagina um meninocaça níquel jogosnove anos, oito anos, tendo que jogar no 40 x 20? Então acho que todo esse desenhocaça níquel jogosvocê saircaça níquel jogosuma quadra menor, que o tempo todo o jogo está rápido, está ativo, já rouba a bola, mas já tem alguémcaça níquel jogoscimacaça níquel jogosmim, já tenho que tomar uma decisão, está perdendo, tenho que fazer uma estratégia, tenho que dar um drible, hoje acabou.

    – Essa geração que chega não tem culpa, os jogadores são excelentes, mas falta aquela coisacaça níquel jogosprender o público que não é da bolha do futsal, no beach soccer falta jogador para prender o público que não é da bolha do beach soccer, o vôlei, a geração olímpica que todo mundo lembracaça níquel jogostodos os jogadores, hoje diminuiu também. Então esse é o problema: a gente tem que criar ídolos, e isso ficou muito para trás.

    Qual é a verdadeira história do seu início no futsal, Falcão?

    – Desde criança, quando comecei a andar, lembro que sou da periferiacaça níquel jogosSão Paulo e os meninos da minha época ali, com quatro, cinco anos, o pessoal com sete, oito, nove, que até hoje tenho esse contato com esses meus amigos, eles pegavam a bola e jogavam para mim no asfalto para dar bicicleta, e para mim sempre foi uma coisa muito natural. Então eles percebiam uma coisa, que eu chegavacaça níquel jogoscasa todo ralado, todo arrebentado, mas hoje se eu der 10 bicicletas, saio como se estivesse caminhando, que para mim é normal. E foi muito importante ter essa percepção deles, mas eu não sabia que os times tinham negóciocaça níquel jogosfederar, nunca soube isso. E o Falcão era meu pai, então meu pai era o craque do clube dele ali na Zona Nortecaça níquel jogosSão Paulo, que comparavam ele com o jogador Falcão.

    – E eu era o Falcãozinho que acompanhava o Falcão, ele que era o Falcão. E nos intervalos dos jogos do meu pai eu pegava a bola, tanto no campo quanto na quadra, ficava ali, o pessoal demorava para começar o jogo, ficava me olhando, mas não tinha essa percepção. Aí quando eu tinha 11, 12 anos, um amigo do meu pai falou que o filho dele era federado, que eu tinha que ser federado. Eu falei: "mas o que é federado?". Aí ele me levou para fazer um testecaça níquel jogos10 dias, no primeiro treino já acabei com o treino, aí meu primeiro jogo foi contra o Corinthians,caça níquel jogos1991. Aí eu fiquei seis meses, perdemos 2 a 1, fiz o gol, o Corinthians me monitorou, porque acho que já fiz um grande jogo. Mesma coisa,caça níquel jogos1992 o Corinthians me leva para 10 diascaça níquel jogostreino, primeiro treino faço oito, nove gols, ele já mandou eu escolher o número da camisa, já escolhi a 10, já era capitão do time.

    – Então foi tudo muito rápido assim, mas na escola eu era o menino da quarta série, que jogava com os da sétima, oitava série, e era como se eu estivesse jogando com os menores que eu. Então essa facilidade acho que o pessoal percebeu desde cedo, e acho quecaça níquel jogoster crescido na periferia, ter tido esses momentos, quando chego no profissional trouxe essa alegriacaça níquel jogosjogar na várzea para o lado profissional. Então desde os meus 14 anos jogava muita várzeacaça níquel jogosSão Paulo, era onde o bicho pegava mesmo, eracaça níquel jogoscada lugar, as torcidas, o pessoal tudo armado, com o bicho pegando. E para mim era normal, estava ali para me divertir.

    – E quando chego no profissional os moleques: "Ah, vou quebrar acaça níquel jogosperna". Ano passado estava jogando ali na várzea, vai quebrar minha perna agora com TV? Então essa minha formação, do meu pai me colocar para jogar com os adultos desde os 14, 15 anos, me deu uma experiência, uma personalidade, que com 17, 18 anos eu já estava no profissional, já era reconhecido no meu esporte, porque nunca deixeicaça níquel jogosfazer o que fazia brincando com meus amigos. Então eu trouxe isso para o meu lado profissional, acho que foi a grande diferença da minha carreira. Jogar uma final do Mundial ou uma pelada aqui no campinhocaça níquel jogoscasa, e fazer a jogada que tinha que fazercaça níquel jogosacordo com o momento. Então, não escolhia adversário, não olhava para o colocado, é o meu estilocaça níquel jogosjogo, por isso que o pessoal respeitava muito.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    Qual foi o momentocaça níquel jogosque você falou, "caraca, eu sou o Falcão, sou o cara que carrega a bandeira do futsal no mundo todo"?

    – Essa pergunta é muito boa. A minha percepção do tamanho... percebi isso desde moleque, mas a minha percepção do tamanho foi a minha ida para o São Paulo. Porque foi uma comoção muito grande no Brasil, não era só o são-paulino. Foi uma expectativa muito grande pelo Falcão do futsal, porque o meu histórico no campo era zero. E quando a minha camisa era a mais vendida, quando sou notíciacaça níquel jogostodos os programas esportivos, quando sou o capa do jornal todo dia, tinha acabadocaça níquel jogosganhar o Melhor do Mundo, tinha acabadocaça níquel jogosvoltar da Suíça, que eu subi lá, que foi a premiação minha, do Ronaldinho e da Marta. E, quando eu volto, tem uma aceitação muito grande do público.

    – Eu chego da Suíça, tem muita gente no aeroporto, mas o público do futsal quebrando um pouquinho essa bolha. Mas quando vou para o São Paulo, que o estádio grita meu nome, que a minha camisa é a mais vendida, eu percebo que aquela aceitação era pelo Falcão do futsal. Falei: "bom, quebrei a bolha". E quando eu volto para o futsal, trago um novo público muito grande. Pessoal queria: "pô, por que essa expectativa no Falcão?". Deixa eu acompanhar mais o futsal, além das pessoas que já me acompanhavam. Então acho que essa percepção foi quando volto do São Paulo para o futsal e trago um público, uma mídia muito grande.

    Acredito que a minha volta do São Paulo para o futsal me fez perceber o tamanho que o Falcão tinha atingido
    — Falcão

    – A TV Aberta, que passava dois jogos da seleção brasileira, passou a mostrar cinco. Aí já tinha outras TVs brigando. Os clubes que eu jogava, que jogava uma vez por mês, a cada cinco jogos, quatro jogos eram do meu clube. Então comecei a dar esse retorno para as marcas que investiamcaça níquel jogosmim e comecei a perceber a audiência que o Falcão dava. Então, ou era um time , que era o Corinthians, ou era o time do Falcão. No futsal, o Corinthians tem uma marca muito forte por ser o único timecaça níquel jogoscamisa realmente muito grande que estava na época.

    E você volta ao futsal ainda sem ter conquistado nenhuma Copa com a seleção brasileira. Foi o momentocaça níquel jogosque você percebeu que era o momentocaça níquel jogoscorresponder pelo tamanho que tinha atingido?

    – Foi. A minha volta do São Paulo trouxe uma responsabilidade que nunca tinha abraçado. Eu tinha crescido muito, mas jogueicaça níquel jogostimescaça níquel jogosSão Paulo, que, na época, se chegasse na semifinal estava bom. Quando eu vou para o Sulcaça níquel jogos2003, que eu vou para Jaraguá do Sul, que pego uma cidade que respira futsal, que estou a cinco minutoscaça níquel jogoscasa.... Aquicaça níquel jogosSão Paulo pegava duas horascaça níquel jogostrânsito para treinarcaça níquel jogosmanhã, ficava num alojamento sem muita condição para treinar à noite, para chegarcaça níquel jogoscasa às nove horas da noite. Então, você não vai ter a mesma qualidadecaça níquel jogostreinocaça níquel jogoscinco minutos.

    – Quando chego a Jaraguá, me contrataram para substituir o Manoel Tobias, que era o melhor do mundo. Aquilo me deu um peso muito grande. Quando vou para o São Paulo e que volto, trago uma responsabilidade muito grande e abraço ela. Acho que a minha grande diferença foi ali. Tanto que chegueicaça níquel jogosdez finaiscaça níquel jogosLiga Futsal consecutivas por cinco equipes diferentes, ganhei a Copa do Mundocaça níquel jogos2008, que já estava como uma geração perdedora. Perdemoscaça níquel jogos2000, que a gente era fundocaça níquel jogosplantel, mas perdemoscaça níquel jogos2004, que a gente era... pô, perdercaça níquel jogosnovo no Brasil? Então isso fez eu abraçar tanto o clube quanto a seleção, quanto os números,caça níquel jogosuma forma muito bacana. Então a minha ida para o São Paulo teria ido igual e teria voltado igual. Acho que foi muito bom ter ido para perceber que o Falcão do futsal já era muito forte e foi muito bom ter voltado que o futsal teve uma visibilidade muito maior.

    – Eu comecei a gostarcaça níquel jogosnúmero, comecei a gostarcaça níquel jogosrecorde, comecei a gostarcaça níquel jogosbater... fiz 30 gols esse ano na seleção, vou fazer 35 no ano que vem. Pô, cheguei no gol 300, queria chegar no gol 400. Então sempre coloquei metas e sempre consegui alcançá-las. Mas acho que a minha percepção foicaça níquel jogosvoltar do São Paulo e abraçar uma responsabilidade que tinha chegadocaça níquel jogosmim.

    Abre Aspas: Falcão falacaça níquel jogosamizade com Neymar e recuperação do craque

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    E o que te motivou a tentar jogar futebol?

    – É engraçada essa pergunta. Eu estive no Corinthians na base por cinco anos e passei pelo campo sete vezes. Eu não gostava, então quando eu ia jogar futsal, na época tudo era no Parque São Jorge, os jogadores moravam embaixo da arquibancada, o profissional ia treinar na Fazendinha.... Quando tinha jogador do sub-14, do sub-15 do futsal, o clube parava para ir me ver jogar. Então os jogadores do campo saíam debaixo da arquibancada para ir me ver jogar. E toda vez tinha um projeto para mim no campo do Corinthians. Eu ia, ficava dois meses, e eu não ia mais.

    – Aí eu ia, lembro do Pupo Gimenez (ex-treinadorcaça níquel jogosfutebol): “Não, a gente tem um projeto para você”. Eu lembro que o clube fez um projeto. Beleza, eu vou. Ficava três meses, aí quando tinha escola, açougue do meu pai, campo e futsal, não dava. E quando eu tinha que cortar alguma coisa, eu cortava o campo. Aí teve uma Copa São Paulo dos Juniores, que eu ia ser titular. Aí liberaram quem eracaça níquel jogosSão Paulo para passar o Natalcaça níquel jogoscasa. Fui para casa e não voltei. Então eu tinha aquela oportunidade que seria o momento certocaça níquel jogosjogar. Mas a minha paixão era futsal.

    – E no campo e no São Paulo, eu volto da Suíça, o presidente me chama para ver um treino. Eu acho que o meu irmão arrumou um computador da sala do escritório dele. E o meu irmão, para ver se o computador estava bom, entrava no meu site. E aí o Marcelo Portugal Gouveia falou que era fã desse cara. Ele disse que era o meu irmão. "É seu irmão? Acompanhei o Mundial, pede para ele ir lá no CT". Eu vou no CT. E quando eu chego no CT, a imprensa toda vira para mim, porque eu tinha acabadocaça níquel jogoschegar da Suíça, com o troféu. Foi no dia seguinte. E os jogadores saindo do treino, vêm todos para tirar foto. E eu acho que assustou o presidente. O próprio Leão (então técnico do São Paulo) foi supercarinhoso comigo, me atendendo da melhor maneira possível.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    – E o presidente, acho que ele deu um start, não esperava isso. Você jogaria no São Paulo? Claro que eu jogaria. Não, não jogaria? Eu respondi que jogaria. Tá bom. Ele pegou o meu contato no dia seguinte: "Falcão, você consegue estar hoje às cinco horas da tarde no Morumbi, no estádio?". Falei que consigo. Estoucaça níquel jogosférias. Fui. Quando eu chego lá, contrato na mesa. "Você falou que jogaria no São Paulo". Falei, presidente, mas como assim? "Não, contrato na mesa. Eu já sei seus números no futsal...".

    – Meu irmão arrumou o computador dele no escritório, meu irmão não sabia que era o escritório dele e ele não sabia que era do meu irmão. O Marcelo Portugal Gouvêa, Juvenal, Aí foi. O que eu joguei naquela Copa do Mundo foi um absurdo. Aí eu soube pela rádio [que seria contratado]. Aí eu resolvo e vou. Mas foi uma coisa assim, muito uma brincadeira que deu certo, eu sabia que tinha a porta aberta, tanto que vou para o São Paulo, faço uma estreia fantástica, fez 20 anos agora, dia 20, como se fosse ontem, que todos os dias, onde eu vou ao aeroporto, todo mundo: “ah, quero te falar uma coisa”. Já sei,caça níquel jogosSão Paulo. Então faz 20 anos e as pessoas falam como se fosse ontem, cara, é uma maluquice. E aí quando eu estreio, legal, não era para eu ter estreado, estreei, fui muito bem.

    – Aí quando dá dois, três meses que eu via que não ia ser usado, eu começo a pôr na cabeça que eu queria voltar, e me dá uma alegria muito grande interna, pô, vou voltar para o futsal. Tanto que quando eu vou sair, o presidente me dá três anoscaça níquel jogoscontrato, eu lembro que o Leão anunciou que ia sair na terça, ia anunciar na quarta, aí eu falo com o Paulo Autuori, o Paulo Autuori: "Não, quero contar com você, o pessoal falou muito bem, tal". Estou muito feliz que voltei para o futsal, então, uma alegria interna muito grande,caça níquel jogossaber que eu estava, ah, mas pô, tem a final da Libertadores, do Mundial. Falei: "Cara, vou torcer muito por vocês, mas eu estou voltando para o que eu nasci para fazer".

    Talvez como jogadorcaça níquel jogosfutebol eu teria caído no esquecimento, não sei. No futsal eu sei o que fiz, no futebol não sei o que faria
    — Falcão

    – Então acho que foi muito por essa oportunidade da resenha, você jogaria? Jogaria! Vem aqui no Morumbi amanhã, vou! Então não foi uma coisa planejada,caça níquel jogos24 horas eu era jogador do São Paulo, mas foi muito legal, a torcida até hoje tem um carinho muito grande, eu também, pelo clubecaça níquel jogossi, por tudo, teria ido como eu fui, mas acho que eu teria voltado como eu voltei. Hoje eu estou falando aqui com vocês pela minha história no futsal, né, talvez pelo futebol eu teria sido mais um, e hoje eu faço eventos no mundo inteiro pelo Falcão do futsal, hoje eu faço publicidade pelo Falcão do futsal, hoje eu sou reconhecido pelo Falcão do futsal.

    E ficou aquele questionamento: será que daria certo. Você acha que teria dado certo?

    – Daria, porque a minha estreia foi sem fazer um treino, então a primeira bola que pego deixo o Grafite na cara do gol, a outra bola quase faço o gol. O time do era muito bem montado, tinha o Mineiro e o Josué que corriam para todo mundo, tinha o Cicinho e o Júnior voando, jogava com três zagueiros. Cara, era uma liberdade para jogar naquele time, que eu acho que jogaria, aonde eu chegaria, não sei, mas eu acho que o primeiro jogo mostra que você jogou 10, vamos jogar 15, vamos jogar 20, mas você faz uma estreia daquela e no outro jogo não é nem convocado. Opa, começou errado. Mas não tenho nada contra o Leão também, muito pelo contrário, me tratou muito bem, foi um momento ali que eu acho sim que poderia ter dado mais oportunidade, mas ele é o treinador, ele que decide.

    – Hoje eu sou grato porque as coisas deram muito certo, depoiscaça níquel jogos20 anos a gente vê que as coisas foram muito boas, mas nada contra ele, até quero conversar com ele, quero encontrá-lo, porque fica essa coisa que cria uma rivalidade e sempre falo: “Pô, tratei ele superbem, realmente me tratou superbem, a gente talvez não deu certo como treinador e atleta, talvez por eu ter sido contratado sem o treinador saber, que é um erro também, se eu fosse treinador eu também ia ficar bravo". Mas olhando para trás, tenho que respeitar a carreira dele como treinador, como jogador, um cara que fez história e zero mágoa, acho que faria tudocaça níquel jogosnovo.

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    Você nunca mais falou com ele?

    Nunca mais falei com ele. Ficou uma coisa meio boba, foi muito mais criado pelos outros do que pela gente. Volto a falar, acho que eu devia ter tido sequência, oportunidade, poderia não dar certo? Poderia, mas a gente ficou nessa incógnita, mas até essa pulguinha atrás da orelhacaça níquel jogostodo mundo foi bom, porque se eu jogasse e não tivesse dado certo. Então deixa o pessoal achar que eu ia ser o Ronaldinho Gaúcho, jamais seria, mas deixa o pessoal achar assim, para mim foi só positivo, não tem nada para falarcaça níquel jogosnegativo.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    Você acha que essa passagem pelo futebol te ajudou a ficar ainda maior no futsal?

    – Muito, como eu digo, a minha passagem pelo São Paulo foi fundamental para o que me tornei no futsal, porque me deu um peso muito grande, eu abracei, talvez, ia ali no piloto automático, num público menor e estava tudo bem. Para o marketing foi muito bom, para eu entender o tamanho do Falcão, o futsal foi muito bom, e essa pulga na orelha também foi muito bom, porque eu podia ter ficado lá dois, três anos, um ano, e depoiscaça níquel jogosir lá para um time menor, para um time maior, não sei, o "se" poderia ser a melhor coisa do mundo, poderia ser a pior, e eu teria perdido esse timing do futsal. Então os meus quatro meses no São Paulo foram importantíssimos para a minha imagem e para a minha carreira.

    E você foi bem recebido pelos jogadores do São Paulo na época?

    – Totalmente. Às vezes tem um certo corporativismo dos caras, mas não. Muito pelo contrário, os jogadores foram muito receptivos, me ajudaram muito. O Rogério Ceni foi o que mais me apoiou, aquele jogo ele falava: "Se você entrar e sair pênalti...", ele falou isso para mim,. "Não, vai lá e bate, eu vou virarcaça níquel jogoscostas, se tiver uma falta perto da área, se tiver eu vou fazer, vou bater, vou pisar para você". Esse cara me elogiava muito, os jogadores torciam muito por mim, a torcida me abraçoucaça níquel jogosum jeito maravilhoso, o único problema foi esse, poderia ter mais oportunidade, a culpa é do Leão, a culpa não é do Leão. O resto eu não tenho nada para falar, muito pelo contrário, tenho um carinho muito grande pelo clube, pela torcida, pelos jogadores todos.

    – O Cicinho [ex-lateral] deu uma entrevista recente agora falando muito bem, ele até deu uma exagerada, falou que eu seria o Arrascaeta melhorado. Eu fiz o que eu nasci para fazer, joguei meu futsal, quebrei meus números, estou aqui falando com você pelo que eu fiz nas quadras, talvez para o esporte foi muito bom também. Como eu te falei, não tem nada na minha carreira que eu teria feito diferente. Acho que eu escolhi os clubes certos no momento certo, todos os clubescaça níquel jogosque passei fui campeão, nunca passei um ano sem um título importante, desde os meus 17 anos. Mas a minha passagem pelo São Paulo me fortaleceu muito.

    Você também passou pelo Palmeiras (2001) e Portuguesa (2002). Como foram essas experiências?

    – Na Portuguesa também o presidente me contratou, e eu estava para ter meu primeiro filho, comprando minhas primeiras coisas, fiquei dois meses e meio e não recebi. Eu tinha a porta aberta do futsal ali me cutucando para voltar, tinha contas a pagar e aí o meu pai, do açougue dele, me liga um pouquinho antescaça níquel jogosficar doente: "Meu, você tem conta para pagar, você tem o futsal, volta". Aí ele foi lácaça níquel jogosBarueri, no Zé Roberto, e acabei voltando para o futsal. Treinava com Alex Alves e Ricardo Oliveira no ataque, era um time muito legal, só que não recebi, era um momento crítico da Portuguesa, também tenho um carinho, um respeito muito grande e voltei para essa opção.

    – No Palmeiras o Ademir Da Guia me levou, foi a única indicação dele. O Ademir me viu jogar um torneio no Guarujá pela seleçãocaça níquel jogosfutebolcaça níquel jogos7, acabei com o campeonato. Queria gravar aquela semana no Palmeiras, tudo o que eu pensava, eu fazia, os jogos, os treinos, os amistosos, os dribles, as jogadas, os lançamentos. O Marco Aurélio [técnico] gostou muito, e eu não sei se a diretoria tinha alguma coisa com Ademir Da Guia, que não teve acerto financeiro.

    – Só que quando chega no domingo, o Palmeiras perde da Ponte Preta por 5 a 1, o Marco Aurélio cai à noite, aí o Celso Roth assume três dias depois. Ele me liga, queria me ver mais dez dias, só que o meu clube do futsal não me liberava mais dez dias e falei para o Ademir Da Guia: Estou te falando com uma diferença mínima, só que as minhas contas eram muito redondas, então o que eu ganhava eu investia, aprendi com o meu pai, cria dívida para você ter as coisas, então não podia perder um pouquinho, se eu não tivesse dívida, teria ficado no Palmeiras, então foi muito mais um desacerto financeiro da diretoria e também do Marco Aurélio ter caído.

    – Então eu treinei no Palmeiras uma semana, mas queria filmar tudo o que fiz naquela semana e guardar, ali foi bem especial, só que o fatocaça níquel jogossempre ter o plano B me tirou do campo muitas vezes. Teria ido para a Portuguesacaça níquel jogosnovo, teria ido para o Palmeirascaça níquel jogosnovo, teria ido para o São Paulocaça níquel jogosnovo, mas foram situaçõescaça níquel jogosmomentocaça níquel jogosque tinha que tomar a decisão. Como tinha o escape do futsal, sempre escolhi escapar para o futsal.

    E como foi ter conquistado duas Copas do Mundo, sendo uma delas com a famosa paralisia facial?

    – Se você for na minha salacaça níquel jogostroféus, tem um montecaça níquel jogoschuteiracaça níquel jogosouro, bolacaça níquel jogosourocaça níquel jogostodos os mundiais, menos desse, só que nesse eu ganhei uma coisa que não é material: o respeito. Acho que essa coisacaça níquel jogosque muitos colocam o melhor jogador da história, passa muito por essa históriacaça níquel jogos2012.

    É uma história únicacaça níquel jogosqualquer esporte. Você não vai ver um jogador com paralisia facial, que é uma veia entupida e veia entupida pode ser um AVC, num Brasil e Argentina perdendocaça níquel jogos2 a 0, nem o Steven Spielberg faria esse roteiro
    — Falcão.

    – Aquele momento foi feito para mim. Machuco no primeiro jogo, aí posso estar fora do Mundial, vem a paralisia facial, só que grau máximo. Imagina você andar, a gente conversar aqui, eu vou ter que piscar, imagina você corrercaça níquel jogosalto rendimento num jogo sem piscar, aí no meio da corrida tinha que piscar o olho, tinha que dormir com o tampão fechando o olho, foi um grau absurdo.

    – Eu podia ter jogado e ser legal, ganheicaça níquel jogos4 a 1 da Argentina. Falcão jogou, que legal, mas não, 2 a 0, eu não ia, o treinador Marcos Sorato e o Vander [Iacovino] não contavam comigo, eu também achava que não ia jogar, porque eles me mostraram o vídeo contra o Panamá, que volto cinco minutos, mancando muito e já treino meio separado do time como coringa, então estava na cara que não ia ser utilizado. Fui pro jogo ali, aqueci, aí 1 a 0, 2 a 0, faltam 15 minutos, faltam 13, faltam 12, aí sai uma falta, falei: "Ah, vou entrar". Entro pra bater uma falta, o treinador espera eu entrar pra invadir, quando invade, vi o dedo no meu olho, aí eu já com paralisia facial tomo um dedo no olho faltando nove minutos.

    – Eu não lembro que estou com a paralisia, machucado... Eu entro, o Neto faz o gol, aí eu faço o golcaça níquel jogosempate, faço o gol da prorrogação, vem o jogo contra a Espanha. Primeiro tempo 0 a 0, eu entro, a gente faz 1 a 0, o gol do Neto, aí já saio, aí a Espanha 1 a 1, 2 a 1, voltocaça níquel jogosgoleiro-linha e acerto aquele chute maravilhoso, que deu o direitocaça níquel jogoso Neto fazer o gol na prorrogação, então acho que naquele momento não ganhei uma chuteiracaça níquel jogosouro, não ganhei uma bolacaça níquel jogosouro, joguei 28 minutos, mas acho que aquele momento ali foi reservado não só pra minha história esportiva, mas pra minha históriacaça níquel jogosvida.

    – Hoje nas minhas palestras uso muito aquelas imagens, e se eu assistir dez mil vezes vou me emocionar 10 mil vezes, porque só eu sei o que eu passei aqueles dias ali, só eu sei as escolhas que eu fizcaça níquel jogosdescer pra treinar sozinho enquanto o time saía,caça níquel jogosir pra piscina,caça níquel jogosquebrar etapas pra quando precisassecaça níquel jogosmim, eu estar pronto. E aí tem essas duas histórias desses dois jogos, que poderia ser qualquer história, um jogo tranquilo, mas não, teve que ter requintescaça níquel jogoscrueldade para eu poder contar essa história pro resto da minha vida.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    Esse episódio e a passagem pelo São Paulo são os mais marcantes dacaça níquel jogoscarreira?

    – Acho que foi um episódio que gravou na cabeça das pessoas. O São Paulo é uma frustraçãocaça níquel jogosas pessoas acharem que poderia ter dado, mascaça níquel jogos2012 foi uma superação, e hoje nas palestras eu cutuco muito, faço muitas palestras para empresas e cutuco muito a galera. Vocês pegam a parte médica, o prontuário para você não ir trabalhar por causacaça níquel jogosuma gripe, olha isso aqui, isso aqui é amor ao que faz. Então consigo pegar muito, coloco um vídeocaça níquel jogostrês minutos e faço as pessoas reviverem aquele momento, só que revivo aquele momento como se eu tivesse lácaça níquel jogos2012. Acho que essa históriacaça níquel jogos2012, que é uma história real e única, é a que eu mais tenho orgulho, eu olho para trás, eu saio do Falcão um pouquinho, volto para a pessoa física, olho para a pessoa jurídica do Falcão e tenho muito orgulho daquele cara lá, aquele momento ali para mim foi um momento muito crucial e que eu consigo usarcaça níquel jogosexemplo para muita gente hoje.

    E o que você mais gostacaça níquel jogosfazer nacaça níquel jogosrotina atual?

    – Acho que a maior prova viva é que a vida começa aos 40 anos. Joguei até 41 porque sempre fui um jogador regrado, você não vai alcançar alguma coisa sem você se doar 100%, e com 41 anos eu comecei a fazer meus eventos, virou uma coisa que me faz manter a forma também, que é bom, hoje eu estou com 47 anos ecaça níquel jogoscada cidade que vou quero entregar o melhor evento possível. Hoje faço minhas palestras e geralmente evento internacional. Por exemplo, vou fazer um evento na Guiana Francesa agoracaça níquel jogosjunho, só que não tem voo direto, tem que passar pela França, então já pego a chegada e para ir embora 15 dias, aproveito o evento que já está tudo pago mesmo, já fico ali uns 15 dias, então consigo fazer muito isso. Faço evento na Arábia Saudita ou algum lugar que passe por Dubai, estou semprecaça níquel jogosDubai, já que vai passar por Dubai, pego a minha volta para daqui sete dias, não vou gastar, então consigo muito unificar essas coisas.

    – O evento para mim é muito prazeroso, porque ainda continuo lotando os ginásios, acho que o grande problema do ex-atleta é aquela coisa assim, até um mês atrás, até um ano atrás, o pessoal gritava meu nome, hoje já pouca gente me conhece, então vejo que o Falcão conseguiu crescer mais pós-carreira, hoje estoucaça níquel jogostodas as partes,caça níquel jogoslugares que nunca fui e hoje vou,caça níquel jogospaíses que nunca fui e hoje vou, sempre ginásio lotado, a demanda, a procura é muito grande. A minha agenda até agosto já está 100%, é claro que tem uma meta financeira para eventos, bateu a meta, a Lili [esposa]: "Opa, vamos ficar um pouquinhocaça níquel jogoscasa, vamos fazer uma viagem". Então hoje consigo viajar muito com ela nas férias, com os meninos também, então só passo aqui pela minha casa, é o lugar que eu menos fico, mas virou uma rotina prazerosa.

    Encontrocaça níquel jogoscraques: Falcão relembra fotos com CR7 e Maradona

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    E o que essas viagens te proporcionaramcaça níquel jogoscurioso e que pode compartilhar conosco?

    – Eu sou cidadãocaça níquel jogosDubai, tenho RGcaça níquel jogosDubai, tenho Golden Visacaça níquel jogosDubai, que só 30 pessoas no mundo têm. Tenho o Golden Visa especial, quando vou pra Dubai antescaça níquel jogostodo mundo descer, ninguém desce, eu desço primeiro. Aí na horacaça níquel jogosir embora, mesma coisa, minha mala chega onde estou, não sei como,caça níquel jogossete, oito minutos já com o passaporte carimbado, os caras me deixam no hotel. Em Dubai o tratamento que tenho é muito legal, por isso que estou sempre lá, faço bastante evento por lá.

    – As três primeiras vezes que fui pra Dubai quem me levou foi o príncipe, que é o filho do rei, que é o Fazza, que é muito forte a imagem dele. Ele segue 160 pessoas, sou um dos... realmente ele gosta muitocaça níquel jogosmim, sempre falo muito bemcaça níquel jogosDubai também. Eles sempre estãocaça níquel jogosolho nisso, então é uma cidadecaça níquel jogosque me adaptei muito, que gosto muito e ser um dos cidadãos, ter uma carteira, ter um RG, é uma coisa bem aleatória, jamais imaginaria.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    Você sempre se preocupou com as finanças pensando na aposentadoria?

    – Aprendi que não é o quanto você ganha, é o que você faz com o que você ganha. Hoje vejo gente que ganhava 10% do outro e esse que ganhava 10% tem muito mais coisas do que o que ganhava 90% mais. Eu nunca tive empresário, então desde os meus 17, 18 anos eu que discuto meus contratoscaça níquel jogospublicidade,caça níquel jogosclube,caça níquel jogospatrocínio esportivo, foi assim a minha vida inteira. O pessoal me procura para evento, tenho lá um contatocaça níquel jogosalguém, mas sou eu mesmo com outro telefone aqui que falo, entendeu? Ninguém vai me vender igual eu. O Alessandro vende muito bem o Falcão, e eu aprendi muito com isso.

    – Eu sabia que o pós-carreiracaça níquel jogosatleta é tão importante ou mais do que a carreiracaça níquel jogosatleta, porque o jogador ganha, ganha, ganha, entra, então se ele ganha R$ 500 mil e sobrar R$ 50, tá sobrando. Então o cara tem um carro que não precisa ter, tem uma casa que não precisa ter, tem imóveis que: "ah, não vou alugar, deixa lá, porque dos meus 500 mil aqui eu pago as dívidas lá". Quando ele paracaça níquel jogosjogar, alémcaça níquel jogosnão sobrar os R$ 50, está saindo os R$ 450.

    – E o timing para esse jogador, que guardou R$ 20 milhões, R$ 30 milhões, o timing é quatro, cinco anos. Ele acha que não vai deixarcaça níquel jogosentrar, não quer ter um carro pior, não quer ter uma casa pior, tem 15 apartamentos, daqui um ano e meio ele vende o 15º pra pagar a dívida dos 14, depois ele vende o 14º pra pagar a dívida dos 13. E aí tem um amigo que tem uma grande ideia, que todo amigo tem uma grande ideia, mas sempre é com o seu dinheiro. Vamos montar aqui uma academia, administro isso pra você, gastei dois [apartamentos] pra montar, deu errado, gastei dois [apartamentos] para fechar. Você tem que fazer coisas, pés no chão, criar a dívida no momento certo e a hora que esse investimento vai diminuir, transformar o que você construiucaça níquel jogosdinheiro e colocar o banco pra trabalhar para você. É simples, objetivo, mas todo mundo acha que isso nunca vai acabar, então sempre me preparei pra isso.

    E como o futsal ficou financeiramente depois dacaça níquel jogosaposentadoria?

    – Eu sempre destoei desde que voltei do São Paulo. Então, como o futsal são clubes e empresas, foi um momento que tive muita propostacaça níquel jogosfora do Brasil, só que é uma empresa que entendia que eu não era um jogador, era uma marca que fazia a marca dele crescer. E tirando o Falcão, a média salarial dos jogadores, ela segue. Eu destoava pela entrega que dava, mas segue uma média baixa.

    – Hoje, com 40%caça níquel jogosum time campeãocaça níquel jogosvôlei, você pode fazer um time para brigar por título no futsal. Então, isso já existia, já era assim. Só que o time que tinha o Falcão tinha um valor bem mais alto pelo investimento e pelo retorno que o Falcão dava. Mas estacionou, não evolui, não passa disso. Hoje para os jogadores que estão fora do Brasil é legal porque disparou o dólar, disparou o euro, então o cara está lá ganhando vezes seis, se o cara guardar e trouxer, ele vai estar bem aqui financeiramente, aí vem o pós-carreiracaça níquel jogossaber o que ele vai fazer com o dinheiro.

    Você pensoucaça níquel jogosqual patamar financeiro estaria se jogasse futebol, por exemplo?

    – Se o futsal tivesse a proporção do futebol, o nome que eu tive no meu esporte, se a gente pega um basquete, a NBA, o futsal está muito longe, mas se tivesse a proporção, acredito que pelo que eu fui no meu esporte, acredito que eu seria [um dos maiores salários do mundo] ... que pena que o futsal não está nesse patamar do Floyd Mayweather [boxe], o Stephen Curry [NBA] e a galera do futebol, mas com certeza, pelo que fui no meu esporte, se meu esporte tivesse o tamanho que esses esportes têm, com certeza eu teria um reconhecimento tanto pessoal quanto financeiro muito maior.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    E como foi ter jogado pelos quatro grandes clubescaça níquel jogosSão Paulo? Santos e Corinthians no futsal, Palmeiras e São Paulo no futebol...

    – O Santos foi a minha maior alegria e foi a minha maior decepção, não o clube, o projeto. O clube eu tenho o máximo respeito, eles têm muito respeito por mim, toda data comemorativa eles fazem a questãocaça níquel jogosme postar ali junto com o Pelé e isso me deixa muito feliz. Eu sou santista, é o meu clube do coração. E quando eu vou para o Santos, um ano que fiz o projeto e um ano vitorioso ecaça níquel jogosrepente eu vou pro Mundial, Santos e Barcelona... Participo das promoçõescaça níquel jogoscentenário, e quando a gente chega no Brasil, simplesmente acabou o futebol feminino e o futsal. Tinha mais um anocaça níquel jogoscontrato, foi muito frustrante pra mim porque é o projeto que eu queria terminar, botar no meu timecaça níquel jogoscoração, lotando o ginásio. O clube com o futebol num momento muito especial, a galera ia no nosso jogo, a gente ia no deles. Foi muito frustrante, um baque muito grande que tive, mas pegando o lado bom foi um ano muito especialcaça níquel jogoster sido campeão pelo clube do meu coração.

    Foi a partir dessa passagem pelo Santos que você ficou ainda mais amigo do Neymar...

    – Ali fortaleceu, já tinha encontrado o Neymar algumas vezes e a gente ia nos jogos dele, ele ia nos nossos, depois do jogo a gente ia jantar, a gente ia pra casa do outro. No meu aniversário ele chegou buzinando lá na minha casa para fazer surpresa, ele e o Ganso. Então foi um momento bem especial e também pra mim, a imagem foi muito positivacaça níquel jogosestar ali sempre do lado deles, aquele gol que eu faço, que ele levanta e põe a mão na boca que rodou o mundo. Sempre estive no momento certo, com as pessoas certas e no lugar certo. Cheguei no Santoscaça níquel jogos2011, numa equipecaça níquel jogosSão Paulo que nunca tinha vencido a Liga Futsal, a gente chega e ganha, ganhacaça níquel jogos2012 e 2013 por Orlândia, ganhocaça níquel jogos2014 por Sorocaba, então nunca ganhou ecaça níquel jogosrepente ganhou quatro seguidas e eu estava nessas quatro, então sempre teve uma história muito legal para contar na minha carreira.

    Você mantém contato com o Neymar até hoje?

    – Estou sempre na casa dele, fui para o navio dele, do navio dele fui passar o Ano Novo com ele, fiquei com ele alguns dias, então durante a recuperação pelo menos 30 a 35 dias fiquei na casa dele, tenho uma amizade muito grande. Ele tem ciúmecaça níquel jogosmim com o pai dele, o pai dele tem ciúmecaça níquel jogosmim com ele, agora a irmã também, que é muito amiga nossa também, mas é uma família pela qual tenho muito respeito. Estou na torcida para que ele volte a jogar e esteja na Copa com a gente ano que vem.

    Qual acaça níquel jogosrelação com o Manoel Tobias?

    – A gente teve uma premiação e falei o quanto ele foi importante para minha carreira. O Manoel me ensinou o que é o profissionalismo, nunca vi aquilo. O cara é o melhor do mundo, todo treino para ele, todo minutocaça níquel jogostreino para ele era um jogo, e foi muito importante ter jogado com ele no Atlético-MG, foi muito importante ter jogado com elecaça níquel jogosseis anos na seleção brasileira. Tivemos nossos problemas, sim, acho que eram dois caras muito grandes ali com pensamentos... ele pensavacaça níquel jogosum jeito e eu pensava do outro, sempre fuicaça níquel jogosfalar as coisas, ele também. Tivemos problemas, isso é passado.

    – Sou muito grato ao Manoel Tobias, tem que respeitar a história do cara, o cara está entre os grandes, os maiores da história do futsal e foi muito importante pra minha carreira, muito. Os problemas que tivemos foi quando ele falou: "Ah, eu fui melhor, acho que fui melhor", essas coisascaça níquel jogoscada um defender o seu, mas sinceramente sou muito gratocaça níquel jogoster convivido com ele no dia a dia, aprendi muito profissionalmente e foi muito importante pra minha carreira.

    O Manoel Tobias me ensinou o que é o profissionalismo, nunca vi aquilo. Tivemos problemas, isso é passado
    — Falcão

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

    O futsal será esporte olímpico um dia?

    – Difícil. Estive agora na Copa do Mundo e vi o quanto é difícil, soube mais a fundo que hoje o COI (Comitê Olímpico Internacional) quer diminuir o númerocaça níquel jogos10.500 pessoas, contando atletas e comissão, para 10 mil. E o futsal é um esporte coletivo, então se você inclui, você está aumentando mais 200 pessoas, é uma coisa que tanto o futsal quanto o beach soccer passam. São dois esportes que poderiam muito bem ser olímpicos, mas as grandes forças mundiais olímpicas não têm o futsal, então qual é o interesse dos Estados Unidos, qual é o interesse da China, qual é o interessecaça níquel jogosCuba]? A gente enfraquece muito nisso, a Fifa: "ah, mandei uma carta pro COI", mas qual a importância dessa carta, que tamanho que foi dessa carta? O COI não respondeu, então hoje eu vejo o futsal muito longe das Olimpíadas.

    – É um esporte que tem acaça níquel jogosvida independentementecaça níquel jogosser olímpico ou não, mas estou bem desanimadocaça níquel jogosrelação a ser olímpico.

    Quais foram os momentos mais marcantes que você teve com grandes personalidades do esporte?

    – Foram duas situações. Em 2008 com o Cristiano Ronaldo... Ainda bem, eu sempre falo, ainda bem que o Pula e o Tiago [jogadorescaça níquel jogosfutsal] estavam juntos. Eu estava ali rodeando para tirar foto, tenho essa foto eu, ele e o Pula. E aí ele está comendo, estou esperando o momento certo, ele olha, olhacaça níquel jogosnovo, daí ele: "Falcão?". Ele paracaça níquel jogoscomer, puxa, pega a camisa dos filhos, assina, faz eu ficar com ele ali até a hora da premiação [na Fifa]. Depois, ele me atendecaça níquel jogos2014 aquicaça níquel jogosCampinas, na Copa do Mundo, foi a única pessoa que ele atendeu, levei meus filhos lácaça níquel jogos2018, 2017 na premiação do The Best, da Fifa, então esse fatocaça níquel jogosele olhar, reconhecer e chamar foi muito legal.

    Falcão e Maradona na festacaça níquel jogosmelhor do mundo da Fifa — Foto: Arquivo Pessoal/ Falcão

    – O do Maradona também nessacaça níquel jogos2017, era a foto que eu queria, que faltava para mim, a do Maradona. Estou na áreacaça níquel jogospremiados, estou com os meus filhos e está o Batistuta e o Maradona. E o filho do Batistuta fica me olhando, cumprimento ele e ele querendo... "Acho que sei quem que é", ele puxa o pai dele... daí o Batistuta vem: "Pô, meu filho quer tirar uma foto com você". Eu: "Só se eu puder tirar uma foto com você". Aí o Batistuta tira a foto minha com o filho.

    – E o Maradona pergunta ao Batistuta quem é. Percebo que o Maradona pergunta, aí o Maradona vem na minha direção, eu congelei. O Maradona me dá a mão, ele beija minha mão e fala: "Você faz muita gente feliz, o futebol deve a você, a Ronaldinho Gaúcho". A noite inteira ele passa por mim, beija minha mão e eu não tirei a foto com ele, travei. Aí tem a premiação, quando chego no hotel estão Batistuta, Ronaldo, Trezeguet, Marta... todos na mesma mesa. O Maradona me vê e me chama para sentar do lado dele, aí eu falo: "A noite inteira você beijou minha mão, e eu não tirei uma foto com você, quero tirar uma foto beijando minha mão". É essa foto que eu tenho com ele, aquele dia foi um dia muito especial, e essas duas situações com certeza são incomparáveis.

    Aquela cena dos iranianos jogando você pra cima [depois da eliminação na Copa do Mundo] talvez seja a que melhor representa o legado que você deixou no esporte?

    – Totalmente, tiveram outros casos, a seleção das Ilhas Salomão, Cuba, Paraguai, mas ali pelo momento acho que foi o mais representativo. Foi meu último jogocaça níquel jogosCopa do Mundo, joguei cinco Copas do Mundo, fiz uma baita partida e acabamos perdendo nos pênaltis. E o Irã não é Ilhas Salomão, que está começando e raramente vai ter aquela oportunidade, é mais normal. O Irã enfrento desde que entrei na seleção, é um dos principais concorrentes e perdi uma vez para o Irã, que foi nos pênaltis nesse jogo.

    – E eles interrompem a comemoração deles, estou alicaça níquel jogoscabeça baixa esperando para dar entrevista, eles vêm, me cercam e me jogam pra cima. Tanto que é a foto do meu perfil na rede social, então aquele momento para mimcaça níquel jogosrespeito ao adversário, parar tudocaça níquel jogosvezcaça níquel jogoste provocar, vão lá te reverenciar. Acredito que aquele momentocaça níquel jogossi,caça níquel jogosgratidão, acho que foi um momento épico da minha carreira, foi meu último instante dentrocaça níquel jogosuma quadracaça níquel jogosfutsal e uma Copa do Mundo.

    Jogadores Irã levantam Falcão Copa do Mundo futsal — Foto: Guillermo Legaria / AFP

    Você acha que a gente vai ter um novo Falcão um dia?

    – Difícil. Todas essas histórias que contei aqui, a pessoa tem que passar por tudo isso e fazer mais do que isso para ser igual. Acho que olhando para trás, tem que fazer 4 mil gols, tem que fazer 400 gols pela seleção, tem que fazer 48 golscaça níquel jogosCopa do Mundo, com paralisia facial perdendo o jogo... Acho difícil, torço muito mais pelo momento que a gente fala da formação, da criação, mudou o desenhocaça níquel jogosformação, perdeu um pouquinho esse hábitocaça níquel jogoscriar novos talentos técnicos, então acho que pela minha formacaça níquel jogosjogar e eu transformar issocaça níquel jogosnúmeros, acho que vai ser difícil.

    Alguma coisa que não tenha perguntado e você queira falar?

    – Eu queria agradecer o espaço que vocês ainda conseguem dar para o nosso projetocaça níquel jogosfutsal, sou muito grato por tudo que aconteceu na minha carreira, poder falar detalhadamente sobre tudo. As pessoas conheceram um pouquinho do Alessandro contando a história do Falcão, mas queria agradecer até hoje o carinho que as pessoas tem por mim, todos os dias sinto que sou muito mais reconhecido do que quando jogava. Fico muito feliz, sou muito gratocaça níquel jogosser um esporte que não é tão conhecido e o Falcão conseguir quebrar essa bolha.

    Falcãocaça níquel jogosentrevista ao Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

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