Um desfecho doido para um campeonato maluco. Nada mais
normal do que um final desses, no Campeonato Catarinensejogo do foguete na pixbet1984, com 12
participantes,jogo do foguete na pixbetque, dos três turnos, dois foram vencidos pelo Joinville, que
ainda ficou com o vicejogo do foguete na pixbetoutro e, mesmo assim, tevejogo do foguete na pixbetdisputar o quadrangular
final da competição. E foi sendo campeão durante o estadual que o JEC se
tornaria campeão geral, pela sétima vez seguida,jogo do foguete na pixbetSanta Catarina.
No primeiro turno, a Taça Governador do Estado, foram
cinco encontros entre Joinville e Figueira, com dois empates na primeira fase, outros
dois resultadosjogo do foguete na pixbetigualdade nas finais e uma vitória do JEC, que deu o título.
No segundo turno, a Taça J. A. Rebelo, mais três encontros, com vitória
alvinegra na primeira fase, mas triunfo tricolor nas semifinais; na final,
vitória do Joinville sobre o Blumenau e outro título. No terceiro turno – sim, terceiro
turno, mesmo com os dois primeiros conquistados pelo JEC –, a Taça Aldo
Almeida, novos três jogos, com mesmo desfecho. Mas, na final, derrota para o
Avaí e o vice do JEC daquele turno.
As taças deram ao Tricolor do Norte do estado a
vantagemjogo do foguete na pixbetiniciar o quadrangular final do Catarinensejogo do foguete na pixbet1984 com um ponto de
largada. E se não fosse por esse ponto, e o Figueira saísse vencedor no jogo final,
em dezembro, nadajogo do foguete na pixbetheptacampeonato. Era dia 11, uma terça-feira, chuvosa,
muito chuvosa, com muito vento.
– O jogo foi bem equilibrado, no primeiro tempo um
vento muito forte a favor do Figueirense, bola na trave, e no segundo tempo,
aos 40 minutos, o Macuglia (Guilherme), que hoje é técnico do Marcílio Dias, perdeu
um gol debaixo da trave, não acreditei. Para a nossa felicidade, 0 a 0 e fomos campeões.
Os dois podiam ser campeões, eram times equilibrados – relembra Ricardo Freitas, ex-volante
do JEC, que tem a 'resposta'jogo do foguete na pixbetum então rival.
– A final foi parecida com ajogo do foguete na pixbetagora, o Figueira trouxe para casa. Foi cruel, a gente trouxe o jogo para casa. Nosso
time era bom, igual o deles, a rivalidade era diferente. Fiquei triste. Não tinha
nenhuma paixão no futebol, mas faltou ser campeão pelo Figueirense. Fui três
vezes vice-campeão, abandonei no auge, aos 32 anos, por causajogo do foguete na pixbetdirigentes. O
campeonatojogo do foguete na pixbet1984 foi o meu último – conta Balduíno, ex-meia do Figueirense.
despacho, coceira e taçajogo do foguete na pixbetum lado, 'ajuda'jogo do foguete na pixbetoutro
O desfecho maluco do Catarinensejogo do foguete na pixbet1984 aconteceu
antesjogo do foguete na pixbeta bola rolar. ‘Normal’ na época, o time adversário sofria ao tentar se
prepararjogo do foguete na pixbetseu vestiário designado, algo como ainda acontecejogo do foguete na pixbetalguns jogos
no interior do Brasil ejogo do foguete na pixbetduelos da Libertadores. No vestiáriojogo do foguete na pixbetnúmero dois do
Scarpelli, naquela 11jogo do foguete na pixbetdezembro, algojogo do foguete na pixbetanormal aconteceu com os jogadores
do JEC, como relembra Freitas.
– Quando chegamos ao vestiário, tinha despacho, velas
acesas, desenhos com giz, sinais que não sei interpretar, coisajogo do foguete na pixbetumbanda, que
eles falavam. A gente teve coceira, acho que jogaram pójogo do foguete na pixbetmico, começamos a
nos coçar, tinha alguma coisa errada. Falando francamente, acho que isso é individual,
para uns pode dar força, para mim não deu nada. Tinha que correr, sabia que de
qualquer forma a gente ia entrar para ganhar, minha preocupação era com o jogo em
si. A gente acha faltajogo do foguete na pixbetrespeito, uma coisa diferente, desagradável, mas como
não perdemos, então não prejudicou – brinca o ex-jogador do Joinville, que já
havia conquistado o títulojogo do foguete na pixbet1983.
Balduíno diz que não se lembra do episódio da coceira,
até porque estava longejogo do foguete na pixbetlá, no vestiário do time da casa, mas admite que
naquela época havia isso. O que o baixinho e habilidoso jogador lembra era um
fato negativo para as outras equipes que jogavam contra o JEC, diz ele: a
arbitragem. E por causajogo do foguete na pixbetum homem: José Elias Giuliari, presidente da
Federação Catarinensejogo do foguete na pixbetFutebol entre 1970 e 1983. Segundo Badu, quando
Giuliari,jogo do foguete na pixbetJoinville, comandava o futeboljogo do foguete na pixbetSanta Catarina, o JEC se sagrava
campeão.
– Tinha probleminhajogo do foguete na pixbetarbitragem, com o presidente da
federação, o Giuliari. Fui campeão no JECjogo do foguete na pixbet1978, e se for buscar teve um
montejogo do foguete na pixbetrolo e o Joinville foi campeão. Hoje ainda tem, mas não tanto, por
causa da tecnologia, tem TV, lá naquela época não. De vezjogo do foguete na pixbetquando, quando não
tinha TV, a gente perdia.
marcação homem a homem, freitas a balduíno
Volante técnicojogo do foguete na pixbetum lado, meia habilidosojogo do foguete na pixbetoutro.
A contato existia, e era grande. Quando um passava, o outro, jura, não dava ‘botinada’.
Ricardo Freitas tratava bem a bola, apesar da posição,jogo do foguete na pixbetmarcador. Balduíno
era rápido, perdia por cima, pela baixa estatura, mas no chão...
– A gente se marcava. Eu, como volante, tinha que
marcar ele, era uma marcação mano a mano. Não dava porrada nele, nunca
dei, joguei por 16 anos e nunca fui expulso, achava importante
marcá-lo na técnica, porque no físico ele deitava. Sempre que nos encontramos conversamos
sobre. O Badu tem um 1,20mjogo do foguete na pixbetaltura (risos), no chão era muito habilidoso,
sempre fazia uma coisa interessante, procurava me tirar da entrada da
área, um cara muito inteligente e técnico.
Badu corrobora com a tesejogo do foguete na pixbetFreitas, que, se não fosse
parado do jeito correto, ele ‘deitava’. Mas o ex-meia alvinegro cita outro jogador
que lhe enchia o saco, também um jogador técnico, o maior ídolo da história do
Joinville.
– O Nardela, por incrível que pareça, marcava forte. Tinha
bons marcadores, uma rivalidade saudável, gostosa, tinha que dar umas pegadas,
se não a gente deitava. Fizemos grandes jogos. Eles respeitavam muito a nossa
equipe.
forajogo do foguete na pixbetcasa, é com o jeC!
Ao vencer o Criciúma, o Figueirense garantiu o direito
de disputar o segundo jogo do Catarinense deste anojogo do foguete na pixbetcasa. Mas o torcedor do
JEC não se apavorou. Tirando o fatojogo do foguete na pixbeto rivaljogo do foguete na pixbetFlorianópolis jogar por dois
empates para se sagrar campeão, decidir longejogo do foguete na pixbetJoinville não é novidade. Que
o diga Ricardo Freitas. Foram cinco títulos conquistados forajogo do foguete na pixbetcasa, incluindo
dois contra o próprio Figueira, comojogo do foguete na pixbet1984.
Naquela decisão, o JEC tinha o empate a seu favor. Se
o Furacão do Estreito vencesse – a vitória ainda valia dois pontos –, os dois
teriam que fazer um jogo-extra para decidir a taça, já que terminariam o quadrangular
empatados com nove pontos. Mas o empatejogo do foguete na pixbetFloripa prevaleceu, fazendo a torcida da casa se render e aplaudir o conjunto tricolor.
– O nosso time ganhajogo do foguete na pixbetcasa e fora. Se for campeão fora
de casa, não será novidade, vai ser como sempre fez. Decidir fora não é
problema – crava Ricardo Freitas, que, porém, considera o Figueirense favorito,
na teoria...
– No papel, vejo o Figueirense melhor, mas papel é uma
coisa e prática é outra. O fundamental é saber que o primeiro pode definir o
segundo. O bom é levar vantagem.
Comentarista assim como era Ricardo Freitas, Balduíno
analisa o favorito ao títulojogo do foguete na pixbet2014 baseado no que fez durante todo o
campeonato, e pende a favorjogo do foguete na pixbetseu ex-time, da capital.
– Hoje não tem favorito, mas na minha opinião o Figueira fez melhor campeonato do início ao fim.
ficha técnica
Figueirense 0 x 0 Joinville - JEC campeão
Local: Estádio Orlando Scarpelli
Data: 13/12/1984
Arbitragem: Dalmo Bozzano
Público: 17.957 pagantes
Figueirense: Braulino, Bruno (Renato Sá), Luis Antônio, Carlos Roberto e Hamilton; Vanusa, Mundinho e Balduíno; Jésun, Aquiles (William Brasília) e Aírton (Guilherme). Técnico: Lauro Búrigo
Joinville: Walter, Clademir, Adilço, Léo e Jacenir; Ricardo, João Renato e Nardela (Palmito); João Carlos, Paulinho Cascavel (Moisés) e Silvinho. Técnico: Jorge Ferreira