A notíciasm sport betque Adilson Maguila está sofrendosm sport betdemência pugilística, comumsm sport betpessoas que sofrem traumas repetidos na cabeça, ecoou no meio do boxe brasileiro. A doença do ex-lutadorsm sport bet54 anos tem relação direta comsm sport betcarreira nos ringues e o númerosm sport betlutas que fez. Alémsm sport betexpressarsm sport betsolidariedade, o presidente da Confederação Brasileirasm sport betBoxe, Mauro José da Silva, pediu um olhar mais atento dos atletas com a saúde.
- A gente recomenda que o atleta tome cuidado, preste atençãosm sport bettudo. É necessário fazer exames médicos constantemente. Maguila é um grande representante da nossa modalidade. Fez o Brasil aplaudir o boxe, não é qualquer um que consegue. Merecia mais do que teve - disse.
Maguila na lutasm sport betboxe contra o americano Evander Holyfield,sm sport bet1989 (Foto: Ag. Estado)O representante da entidade voltou a bater na teclasm sport betque são necessários cuidados especias com o esporte e seriedadesm sport betatletas e treinadores. Para ele, é preciso reconhecer que os riscos existem.
- Temos que chamar atenção para todos os cuidados sérios que os atletas precisam tersm sport betum esportesm sport betcontato. Requer uma preparação cuidadosa, com seriedade. O atleta precisa ter sempre um acompanhamento médico, treinadoressm sport betverdade. É preciso ter consciência e se cuidar bastante, se alimentar bem. Para que no futuro não sofra consequência alguma. Em um esportesm sport betcontato como boxe, é preciso ter o entendimentosm sport betque há risco. Esses riscos precisam ser conhecidos e cuidados da forma devida, para que o atleta não venha a ter problemassm sport betsaúde - disse o presidente.
Mauro José da Silva, o presidente da CBBoxe ,ao centro da foto (Foto: Divulgação / CBBoxe)
O casosm sport betMaguila, especificamente, mexeu muito com o representante da entidade. Ao reconhecer que, neste momento, o importante é se solidarizar com o ex-atleta e a família, Mauro José fez questãosm sport betenaltecer os feitos dele para o boxe brasileiro, considerando-o um ''grande representante da modalidade''.
- Maguila é um dos grandes nomes do boxe brasileiro, sempre o consideramos. O apoio que damos agora é agradecer por elevar o boxe ao nível que elevou. Ele fez grandes lutas, enfrentou grandes atletas, duríssimos. Não foi brincadeira não. É preciso reconhecer o ídolo que ele foi. Com todas as letras. É só pegar uma retrospectiva e ver que as lutas que ele fez não foram fáceis. É um grande representante do boxe brasileiro e somos gratos a ele - afirmou Mauro José da Silva.
Adilson Maguila Rodrigues deixou os ringuessm sport bet2000, com 77 vitórias, 61 delas por nocaute,sm sport bet85 lutas. Depoissm sport betse aposentar, ele gravou um CDsm sport betsamba e tentou se eleger, sem sucesso, deputado federal. Ele e a esposa são responsáveis por uma organização não governamental.
Entenda o que é demência pugilística
A demência pugilística é comumsm sport betpacientes que sofrem traumas repetidos na cabeça e, por isso, atinge boxeadores, amadores ou profissionais, com trajetórias longas nos ringues. Os sintomas podem se desenvolver progressivamente no tempo médiosm sport betcercasm sport bet12 a 16 anos após o início carreirasm sport betum atleta. Não existe uma regra, já que alguns ex-atletas têm menos propensão a desenvolver o mal. Os principais sintomas são tremores, faltasm sport betcoordenação e problemas com a fala. Pacientes diagnosticados com demência pugilística também estão propensos a um comportamento marcado pela irritação.
Especilistas explicam que um traumatismo por golpes isolados não causam grandes problemas (os traumatismos causados por acidentes e tiros, por exemplo, podem causar grandes problemassm sport betuma só vez), mas asm sport betconstante repetição vai acumulando pequenos déficits (de memória, abstração, linguagem, etc.) até que atinge o ponto onde são tão significativos que é denominado como "demência".