“O futeboljogo de futebol de apostaZizinho me faz lembrar Da Vinci pintando alguma obra rara”, escreveu o jornalista italiano Giordano Fatori, da Gazeta dello Sport, ao ver o camisa 8 da seleção brasileirajogo de futebol de apostacampo na Copajogo de futebol de aposta50. Caso essa comparação não seja suficiente para dimensionar o tamanho do Mestre Ziza na história do futebol, basta acrescentar que ele serviujogo de futebol de apostainspiração para... Pelé.
Homenagem aos 100 anos do nascimentojogo de futebol de apostaZizinho, ídolo do futebol brasileiro
Thomaz Soares da Silva foi ídolo do Flamengo, do Bangu e do São Paulo entre as décadasjogo de futebol de aposta40 ejogo de futebol de aposta50. Completaria 100 anos nesta terça-feira, 14jogo de futebol de apostasetembro.
Para marcar a data, o SporTV News preparou uma reportagem especial (assista no vídeo acima) e contou com a participação do cartunista Mario Alberto, que, na escassezjogo de futebol de apostaregistrosjogo de futebol de apostavídeo daquele jogador, ilustrou alguns dos principais momentos da carreira dele.
O início da trajetória profissional foi no Flamengo,jogo de futebol de aposta1939. Durante um treino, Leônidas da Silva alegou dores musculares e pediu pra sair mais cedo. O técnico Flávio Costa precisou completar o time com algum jogador amador. Naquela época, vários deles ficavam do ladojogo de futebol de apostafora do treino esperando por uma oportunidade, com cartasjogo de futebol de apostarecomendação na mão.
O treinador perguntou quem ali jogava como meia pela direita, e o jovem Zizinho se prontificou. Ele teria 10 minutos para impressionar, conseguiu, e foi contratado no mesmo dia.
- A minha primeira partida foi contra o Fluminense. Pelo timejogo de futebol de apostareservas do Flamengo, 2 a 2. Eu fiz os dois gols e fiz um dos golsjogo de futebol de apostabicicleta. E o jornal no dia seguinte fez uma brincadeira e disse que o menino que chegoujogo de futebol de apostaNiterói teve coragemjogo de futebol de apostadar uma bicicleta perto do Leonidas -, contou Zizinho. Vale lembrar que Leônidas, o Diamante Negro, era o grande difusor da bicicleta.
Quem viu Zizinho jogar, como o jornalista Leo Batista, diz que ele tinha o improviso como grande virtude:
- Era um jogador, como se diria aquele tempo, endiabrado. Hoje a gente diria, ele é liso. Porque ele driblava pra caramba, ele pegava a bola, vinham 3 ou 4. Eu não sei qual era a mágica que ele fazia tum, tum, tum e saía. Pro marcador homem-a-homem era um pesadelo, qualquer um que viesse marcar porque era ruimjogo de futebol de apostatomar a bola. Chutava, armava, mas a grande característica do Zizinho era fazer um caos, um fusuê no meiojogo de futebol de apostacampo.
Entre 1942 e 1944, Zizinho ajudou o Flamengo a conquistar seu primeiro tricampeonato carioca. Ele ocupa a nona colocação na lista dos maiores artilheiros do clube, com 145 golsjogo de futebol de aposta328 jogos - o líder é Zico, com 508 golsjogo de futebol de aposta738 jogos.
- A presençajogo de futebol de apostaZizinho no Flamengo é uma referência, junto com Leônidas da Silva, jogadores que vieram para ajudar a popularizaçãojogo de futebol de apostamassa do Flamengo. Porque a gente está falandojogo de futebol de apostaum futebol que começa a se popularizar nacionalmente e o Flamengo tinha o Zizinho como uma celebridade brasileira. Com ele veio toda essa questão do Flamengo não só vitorioso, mas que dava espetáculo -, analisou Fernando Cascon, guia do Museu do Flamengo.
O caminho para a seleção brasileira foi natural. Zizinho foi o maestro do time que fez uma campanha arrebatadora no título Sul-Americanojogo de futebol de aposta1949, com goleadasjogo de futebol de apostasequência. O cenário apontava para um favoritismo absoluto da seleção na Copajogo de futebol de aposta50. Mas, Zizinho, apesarjogo de futebol de apostater sido eleito pela imprensa especializada como o maior jogador da competição, terminou chorando, como quase todos no Maracanã, após a derrota na final para o Uruguai.
- Eu vinha pra casa e não conseguia dormir. Eu tinha pesadelos -, revelou Zizinho após a aposentadoria.
- Eu era o pior perdedor do mundo. Não sabia perder. Podia estar a minha família do outro lado, que eu iria fazerjogo de futebol de apostatudo pra ganhar.
Tambémjogo de futebol de aposta1950, o Flamengo vendeu o passejogo de futebol de apostaZizinho para o Bangu, a contragosto do jogador.
- A transferência do Zizinho para o Bangu foi a mais surpreendente da história e uma das mais absurdas também. O que aconteceu foi que o presidente do Flamengo, um advogado, querendo agradar o presidente do Bangu, que era filho do ministro da fazenda, pensou que com esse agrado conseguiria a concessão da extração da loteria federal para seu cliente. Cliente do presidente do Flamengo. Não conseguiu isso. Cedeu Zizinho ao Bangu, querendo agradar o outro, mas acabou perdendo essa concessão que foi feita naturalmente por licitação -, explicou o jornalista João Máximo.
Sorte da torcida do Bangu, que, com Zizinho, mudoujogo de futebol de apostapatamar no futebol carioca.
"Deixoujogo de futebol de apostaser um timejogo de futebol de apostasubúrbio para entrar na elite do Riojogo de futebol de apostaJaneiro", completou Máximo.
No primeiro jogojogo de futebol de apostaZizinho contra o Flamengo, o Bangu venceu por 6 a 0, com um gol dele. Nos sete anosjogo de futebol de apostaque defendeu as cores vermelha e branca, Zizinho fez 122 gols, o quinto maior artilheiro da história do clube.
Em 1957, o meia foi emprestado ao São Paulo e levou o time ao título paulista daquele ano. Durante o campeonato, ele teria como adversário um jovem que despontava no Santos e que via Zizinho como uma inspiração: Pelé. Foi como uma passagemjogo de futebol de apostabastão entre ídolos do futebol Brasileiro.
Após a aposentadoria, Zizinho ainda foi treinador, sem o mesmo sucesso. Seguiu morando na cidade que amava, Niterói, atéjogo de futebol de apostamorte,jogo de futebol de apostafevereirojogo de futebol de aposta2002, aos 80 anos, por problemas no coração.
Certa vez, quando perguntado se foi mesmo o Da Vinci dos gramados, um artista da bola, Zizinho preferiu outro termo:
"Eu era um guerreiro da bola. Mas não gostavajogo de futebol de apostaarranhar ela não. A bola era o amor da minha vida".