Jogadorasbet365 grátistime caçula do Paulistão se dividem entre treinos e trabalho: "Não dá pra viver só do futebol"

Atletas do Marília, meia Duda Lima e atacante Carol falaram com exclusividade ao ge sobre a estreia na elite e as dificuldades no futebol feminino

Por Bárbara Bruno* — Marília, SP


Estreante na elite do Paulistão neste ano, o Marília ainda caminha para tentar atenuar dificuldadesbet365 grátisum time novo prestes a dar um passo grandioso no futebol feminino.

O MAC chegou ao topo e garantiu a vaga histórica na primeira divisão do estadual ao conquistar o título do Paulista Feminino da divisão especialbet365 grátis2023 que, embora não promova acesso automático, é considerado uma "portabet365 grátisentrada" para a elite.

Entretanto, a situação do Marília ébet365 grátisgrande discrepância se comparada a outros times que irão disputar o Paulistão, como Palmeiras, Corinthians, Ferroviária, Santos e São Paulo.

Em entrevista exclusiva ao ge, duas das jogadoras do elenco do MAC falaram sobre a preparação para a estreia. Apesarbet365 grátisconfiantes e positivas, elas não puderam deixarbet365 grátismencionar as dificuldades do caçula da competição.

bet365 grátis "Não dá para viverbet365 grátisfutebol", disse meia

Aos 16 anos, a meio-campista Maria Eduarda Lima, conhecida como Duda, já defendeu a Ferroviária e também o Botafogo na base.

Duda Lima durante treinamento pelo Marília — Foto: Reprodução/Marília

Depoisbet365 grátisalguns anos fora, a meia voltou para a cidadebet365 grátisque nasceu por contabet365 grátisproblemas pessoais e viu a oportunidade no Marília - timebet365 grátisque começou quando tinha apenas 6 anos -bet365 grátisvoltar a jogar bola.

– Aos 13 surgiu uma grande oportunidadebet365 grátisfazer teste da Ferroviária, aí eu saíbet365 grátisMarília, passei, fiquei 1 ano e sete meses. Depois, fui para o Botafogo e aíbet365 grátisdezembro não deu muito certo e eu saí por problemas pessoais que meu pai vai passar. Por isso quis criar uma rotinabet365 grátisMarília, fiquei sabendo que as meninas iam jogar o Paulistão e vim treinar aqui. Desde pequena sempre fui apaixonada por futebol.

Duda também comentou sobre a preparação do MAC para a estreia nesta quarta-feira, contra a Realidade Jovem, às 18h30,bet365 grátiscasa.

– Dentro das possibilidades, a preparação está sendo boa porque é um time pequeno, tenho certeza que estão dando o melhor deles nestes dois meses que estamos aqui.

Meia Duda Lima enquanto atuava pela Ferroviária — Foto: Reprodução/Instagram

Com o sonhobet365 grátisjogar na seleção brasileira, Duda relatou que já sofreu preconceito até da própria família por gostarbet365 grátisjogar futebol.

A atleta disse ao ge que passou a receber o apoio dos parentes já que está hoje mais consolidada no esporte.

– Antes eu sofria muito preconceito, logo quando eu comecei,bet365 grátishomem, para falar a verdade às vezes até da própria família. Não acreditavambet365 grátismim, sempre quem me incentivou foi meu pai. Agora acreditam porque o futebol feminino começou a crescer, perceberam que tinha chancebet365 grátisdar certo – disse

Apesarbet365 grátisnão ser propriamente o caso dela por ainda estudar, uma das maiores dificuldades que Duda enxerga é o fatobet365 grátisque as jogadoras não conseguem se sustentar somente com o futebol e precisam encontrar outras fontesbet365 grátisrenda.

– Uma das maiores dificuldades é que algumas meninas trabalham e tem que abrir mão para treinar, querendo ou não isso atrapalha muito. Porque se você for ver, nos times grandes as meninas vivem do futebol. A maioria fazem estágio, trabalham, para depois ir para o treino e voltam a trabalhar depois. É a maior dificuldade do clube, das próprias meninas. Não dá para viver só do futebol.

bet365 grátis "É a realidade do futebol feminino", disse atacante

Carol Correia, atacante do Marília, com a taça do Campeonato Paulista feminino da divisão especial — Foto: Reprodução/Marília

Campeã com o Marília no Paulista Feminino da divisão especial no ano passado, a atacante Carol Correia,bet365 grátis30 anos, falou da expectativa para a estreia na elite.

– Ficamos ansiosas porque estamos trabalhando para que isso acontecesse na cidade. Estamos bem felizes pela participação, até mesmo pelo nível da competição. Estamos trabalhando forte há 40 dias com a comissão focando nessa estreiabet365 grátisquarta-feira. Sabemos que é uma competiçãobet365 grátisnível alto mas também sabemos que a equipe tem o potencial para competirbet365 grátisigual para igual com as demais equipes.

– Almejamos chegar pelo menos entre as oito melhores, porque sabemos que daí ano que vem vem coisa boa. Esperamos que a populaçãobet365 grátisMarília vá até o estádio apoiar a gente, para torcer, assim como foi ano passado que teve um público alto acompanhando a gente. Até porque aqui no centro-oeste paulista, somos a única equipe feminina a competir uma elite do Paulista. Temos as equipes masculinas, mas aqui no interior acaba sendo só nós mesmo – contou Carol ao ge.

Carol Correia, atacante do Marília — Foto: Reprodução/Marília

Personal trainer, Carol se divide entre os treinos e o trabalho. A atacante reconhece a realidade do futebol feminino e torce para que isso mudebet365 grátisum futuro próximo.

– Essa rotinabet365 grátistreinar e trabalhar já faz parte aqui, estamos acostumadas. Treinamos no período da manhã, das 10h ao 12h e o período da tarde e noite assumimos nosso compromissobet365 grátistrabalho. É cansativo, mas sabemos que é a realidade do futebol feminino é essa. Mas torcemos para que o futebol cresça cada vez mais para que mude essa realidade – concluiu.

* Bárbara Bruno colaborou sob supervisãobet365 grátisArcílio Neto.