Campeão mundial e surdolímpico, Guilherme encerra 2023 com ouro no Nacional e nos Jogos Sul-Americanos

Nadadorestrela bet pngSantos é o maior nome do desportoestrela bet pngsurdos brasileiro.

Por Redação do ge — Santos, SP


O nadador santista Guilherme Maia, 34 anos, encerrou a temporadaestrela bet pngcompetições mostrando porque há anos é o maior nome do desportoestrela bet pngsurdos brasileiro.

Além do ouro no Campeonato Mundial,estrela bet pngagosto, na Argentina, o atleta da equipe da equipe Tênis Clube/Fupes dominou duas competiçõesestrela bet pngdezembro: a Surdolimpíada Nacional e os Jogos Sul-Americanosestrela bet pngDesportos para Surdos.

Ouro no Mundial foi inédito para Guilherme Maia, que já conquistouestrela bet pngquatro edições outras cinco medalhasestrela bet pngprata e trêsestrela bet pngbronze — Foto: Divulgação/Prefeituraestrela bet pngSantos

Na Surdolimpíada Nacional, disputada nos dias 2 e 3estrela bet pngdezembro,estrela bet pngLondrina, Paraná, Maia obteve um feito inédito: conquistou 13 medalhasestrela bet pngouro, subindo no lugar mais alto do pódioestrela bet pngtodas as provas disputadas. A competição foi importante para os atletas alcançarem índices, já obtidos pelo santista, para os Jogos Pan-Americanos 2024,estrela bet pngCanoas, Rio Grande do Sul.

Na sequência, entre 14 e 17estrela bet pngdezembro, o santista voltou a brilhar nos Jogos Sul-Americanosestrela bet pngDesportos para Surdos,estrela bet pngGuaiaquil, no Equador. Mais uma vez, ele foi o grande nome da competição. Foram 13 medalhas: 9estrela bet pngouro, 1 prata e 3 bronzes.

– Foi minha segunda participação nessa competição, difícil pela altitude, que causa mal estar, mas valeu a pena.

estrela bet png Sonho Realizado

As medalhas celebram o anoestrela bet pngconquista que teve seu augeestrela bet pngagosto, com o ouro nos 100m no Campeonato Mundial, na Argentina, conquista inédita no seu currículo. Foi antes, na mesma competição, que teveestrela bet pngmaior decepção: nos 200m, provaestrela bet pngque é recordista mundial e favorito, ele e o nadador japonês, primeiros colocados na classificação, foram eliminados pela arbitragem,estrela bet pnguma decisão polêmica e bastante contestada, por se apresentaram por alguns segundos atrasados no balizamento da prova.

– Vencer o mundial era meu maior sonho. Fiquei desesperado, com vontadeestrela bet pngvoltar para o Brasil e não competir mais. Precisei conversar por vídeo com minha mãe, que me fez ter sangue nos olhos para ser o melhor mundo nos 100m – afirma, Guilherme.

O ouro no Mundial foi inédito para o santista, que já conquistouestrela bet pngquatro edições outras cinco medalhasestrela bet pngpratas e trêsestrela bet pngbronze.

estrela bet png Fenômeno da Surdolimpíadas

Mas o título mundial é apenas mais uma façanha naestrela bet pngcarreira. Ele já conquistou sete medalhasestrela bet pngSurdolimpíadas - 'Deaflympics', umaestrela bet pngouro (a única do País na história entre todas as modalidades), uma prata e cincoestrela bet pngbronze, consolidando-se como a maior estrela do esporte para surdos brasileiro.

estrela bet png Desafios para 2024

As metas estão bem definidas pelo nadador. E vão alémestrela bet pngmedalhas e recordes. Mesmo já classificado, com índices para a Surdolimpíada - Deaflympics Tóquio 2025, que acontece a cada quatro anos, ele quer brilhar e busca recorde mundial nos Jogos Pan-Americanos,estrela bet pngCanoas (RS). O objetivo é chamar atençãoestrela bet pngbuscaestrela bet pngmais apoio para os surdos no esporte e servirestrela bet pngexemplo para as crianças surdas.

– Quero ser exemplo para as crianças surdas. Minha maior motivação para vencer é ser modelo e exemplo para as crianças surdas, para que elas saibam que podem ser o que quiserem no futuro e são capazesestrela bet pngalcançar o lugar mais alto dos seus sonhos. Elas acham que têm barreiras que não são capazesestrela bet pngsuperar, pois a comunicação é sempre tão difícil com os ouvintes, mas têm sim e quero mostrar pra elas. Agradeço ao meu coach Guilherme Monteiro, aos amigos, familiares, à irmã Beatriz e principalmente à mãe, Andrea Maia. Sem ela eu não teria sido campeão mundial.