O Jabaquara Atlético Clube completa hoje 110 anos1xbet 94fbrhistórias no futebol lutando com a mesma garra1xbet 94fbrsempre. Sonhando com um futuro melhor, superando as dificuldades1xbet 94fbrum time guerreiro desde a1xbet 94fbrfundação sem esquecer1xbet 94fbrreverenciar um passado1xbet 94fbrgrandes jogos e1xbet 94fbrmuitos ídolos.
No aniversário do clube, vamos relembrar a história1xbet 94fbrum dos grandes jogadores revelados pelo Jabuca: o ponta-direita Marcos Pereira Martins, ou simplesmente Marcos, que fez um enorme sucesso com a camisa 7 do Jabuca.
Muita gente não sabe, mas a negociação do jovem atacante para o Corinthians1xbet 94fbr1962 foi a maior do futebol brasileiro naquele ano, cerca1xbet 94fbr20 milhões1xbet 94fbrcruzeiros.
Quem o viu1xbet 94fbrperto nunca mais esqueceu daquele jogador, que despontou na várzea como um dos melhores da época1xbet 94fbrouro desse esporte apaixonante. Habilidoso, sabia driblar1xbet 94fbrvelocidade e chegava até a linha1xbet 94fbrfundo para a jogada1xbet 94fbrgol.
Quando Marcos arrancava pela direita o centroavante Célio Taveira já se descolocava para a área com a certeza1xbet 94fbrmais um gol. Eram tempos1xbet 94fbrglória do clube que teve um ataque com Marcos, Saui, Célio Taveira, Melão e Alcides. Os espanhóis vibravam.
Atualmente, Marcos tem 80 anos mas continua sendo um exímio contador1xbet 94fbrhistórias quando se reúne com os amigos na Ponta da Praia. Num bate-papo animado, ele recordou a infância quando já jogava bola e começou a trabalhar na Relojoaria Hora Técnica, na Rua General Câmara, no centro1xbet 94fbrSantos. Marcos conciliava o trabalho com a atuação no futebol1xbet 94fbrvárzea, pelo tradicional Vila Hayden, e depois no Jabaquarinha, que jogava no domingo à tarde nos antigos campos do Canal 5. Foi nessa época que o jogador Bugre, do Jabaquara, o viu1xbet 94fbração.
- Ele me viu na várzea e insistiu para eu tentar a sorte no futebol. Daí comecei a treinar no campo do Americana.
Com bom humor, Marcos relembra a resistência inicial do dono da relojoaria para o liberar para os treinos, mas com o tempo tudo se acertou. O início do time rubro-amarelo foi1xbet 94fbrmuito impacto.
- No início, trabalhava e treinava. Quando comecei a me destacar no Jabaquara, o Santos mostrou interesse. Como nós jogávamos as partidas do Campeonato Paulista na Vila Belmiro, o técnico Lula me viu e pediu a minha contratação, mas não deu negócio.
O bom futebol apresentado no Jabaquara despertou o interesse da Inter1xbet 94fbrMilão pelo jovem atacante. Marcos recorda1xbet 94fbrdetalhes.
- Veio um empresário italiano para me contratar. Na época eles queriam me levar e levar o Célio Taveira. Fomos almoçar no antigo e famoso Restaurante Jangadeiro, na Ponta da Praia. Tinha certeza que iria para a Itália, mas a negociação não evoluiu.
Aí surgiu o clube que iria mudar a história do jogador e fazer a maior oferta do futebol brasileiro no ano1xbet 94fbr1962 para o Jabuca. O Corinthians atravessou a transação e o próprio presidente Wadih Helu desceu a serra para negociar com Rubens Cid Perez, que comandava o Jabaquara. Depois1xbet 94fbrquatro horas1xbet 94fbrconversa, dirigentes dos dois clubes chegaram a um acordo, com o apoio do pai1xbet 94fbrMarcos, Osvaldo Pereira Martins, que era corintiano fanático.
A ida para o clube do Parque São Jorge estava mesmo no destino do atleta, que era fã dos ídolos alvinegros como o camisa 7 Cláudio Christóvam1xbet 94fbrPinho, o centroavante Baltazar, o Cabecinha1xbet 94fbrouro, e o goleiro Gylmar dos Santos Neves.
- Eu era moleque e via o Baltazar passando1xbet 94fbrCadilac para buscar o Cláudio e o Gylmar, que iam treinar1xbet 94fbrSão Paulo.
No Corinthians, Marcos jogou 189 vezes, marcou 27 gols e jogou com dois dos maiores nomes do clube. Luizinho, o Pequeno polegar, e Roberto Rivellino.
- Os dois jogaram demais. O Luizinho era experiente quando eu cheguei e me deu muitas dicas.
Já a história com Rivellino é ainda mais curiosa.
- Ele despontou nos aspirantes e muita gente ia mais cedo para o estádio só para ver o Riva jogar. Nós, que íamos entrar1xbet 94fbrcampo mais tarde, também ficávamos encantados com aquele garoto bom1xbet 94fbrbola. Com o passar do tempo, eu, Dino Sani e o Clóvis sugerimos que o Rivellino fosse integrado aos profissionais.
Do Corinthians foi para a seleção brasileira entre os anos1xbet 94fbr1963 e 1965. Também foi relacionado entre os 44 jogadores para a Copa do Mundo da Inglaterra, mas não foi levado ao Mundial. Marcos também jogou no Bangu, Portuguesa1xbet 94fbrDesportos, Portuguesa Santista e Santos, onde estava no time campeão paulista1xbet 94fbr1973,1xbet 94fbrtítulo dividido com a Portuguesa1xbet 94fbrDesportos. Ele foi para a Argentina e jogou pelo Newell’s Old Boys e depois fez sucesso pelo Huracán, onde foi dirigido pelo técnico campeão do mundo Cézar Luiz Menotti.
- O Jabaquara é tudo na minha vida. Me abriu portas e eu fui crescendo no futebol.
Marcos guarda a passagem pelo clube com muito carinho.
- Tive a sorte1xbet 94fbrjogar com grandes companheiros. O Liminha me ajudou muito. Me recebeu e me incentivou. Eu joguei com o Mairiporã, o goleiro Dudízio e também não esqueço do Vicente, irmão do grande ponta-esquerda Edu, do Santos. O Vicente era muito bom1xbet 94fbrbola. Jogava demais. O Melão era craque. Forte e fazia muitos gols. E o Célio Taveira foi um grande parceiro.
Nem mesmo o sucesso por Corinthians, Bangu, seleção brasileira ou futebol argentino faz Marcos esquecer dos amigos e parceiros que o ajudaram a brilhar com a camisa 7 do Leão, que já foi do Macuco, da Ponta da Praia, e hoje está na Caneleira.