Lula Ferreira recebe o GE para falar sobre carreira e saída do Franca
Boa parte dos 73 anosbet365 ganhar bonusAluísio Ferreira, o Lula, foram dedicados ao basquete. E ainda há muito a contribuir com o esporte da bola laranja. Fora do Franca, onde trabalhou nos últimos 12 anos, o técnico e dirigente abriu o coraçãobet365 ganhar bonusentrevista à repórter Karen Meneghim. Ele faloubet365 ganhar bonussua passagem na “capital do basquete” e deixou claro que não pediu para sair do clube. Também lembrou seus temposbet365 ganhar bonusrival do time francano nos anos 2000, ebet365 ganhar bonussua relação com o esporte, como apaixonado, técnico, dirigente e comentarista.
Como treinador, venceu o Campeonato Paulista cinco vezes por Ribeirão Preto. No campeonato nacional e NBB, foi campeão por Ribeirão e por Brasília, onde também levou a Liga das Américas. Foi técnico da seleção brasileira entre 2003 e 2007. Pelo Franca, comandou o timebet365 ganhar bonus2012 a 2016 e depois se tornou dirigente, onde ficou até novembro passado e participoubet365 ganhar bonustodos os títulos conquistados pela equipe nos últimos anos.
– Medalha e troféu você coloca na prateleira, as pessoas você coloca no coração – disse um emocionado Lula durante a conversa com a EPTV.
– A única coisa que eu queria é que a torcida soubesse que não fui eu que pedi para sair. (...) eu respeito a decisão do Sesi, mas não pedi para sair.
Saídabet365 ganhar bonusLula Ferreira do Franca foi por decisão do clube
– Quando me chamaram para ser técnico, pensei que era pegadinha. Todo técnico brasileiro gostariabet365 ganhar bonusdirigir o Franca. Mas Franca nunca contratou um técnico que não fosse francano, então não me imaginava como técnicobet365 ganhar bonusFranca, achei que nunca ia acontecer.
– Quando veio o convite, do doutor Marcos Calixto, o Edu Mineiro, dirigentes na época, eu fiquei muito enaltecido. Eu pedi licença do cargo que tinha na Liga Nacionalbet365 ganhar bonusBasquete (LNB), pois era um desafio profissional que todos gostariambet365 ganhar bonuster. E foi uma maravilha, não imaginei que seria uma experiênciabet365 ganhar bonus12 anos, gigantesca, que eu recomendaria para qualquer profissional, o aprendizado todo dia, quando lida com uma cidade apaixonada pela modalidade, tem que entender que tem que dar algumas satisfações, não pode se incomodar, o torcedor é exigente.
– Quem vai pra Franca, para jogar ou dirigir, tem que entender e respeitar a históriabet365 ganhar bonusFranca (...) que tem tradição e escola. Eu não iria mudar isso, é defesa forte, contra-ataque e jogo coletivo, ninguém é maior que o time. Eu escrevi no vestiário: “Nenhumbet365 ganhar bonusnós é melhor que todos nós”. É a alma do jogo coletivo, sempre foi assimbet365 ganhar bonusFranca. Era o melhor time pelo respeito, amor que os jogadores tinham.
– De conquista, [a principal] foi o mundial, era um título que a torcida queria muito, pela circunstânciabet365 ganhar bonuscomo acabou o jogo, nós contestamos o árbitro, que voltou o cronômetro, aí o Lucas Dias faz aquela cesta mágica, nenhum roteirista faria um roteiro melhor que esse para ser campeão mundial.
– Todos os títulos são importantes, fomos campeões estaduais no Paulistano [o primeiro título], o elo com a torcida é tão grande. Foi emocionante.
– O [primeiro título do] NBB foi no Pedrocão, espetacular, é contagiante, você vê o ginásio todo naquela angústia, sem saber se vai dar certo ou não e quando ganha, é espetacular. É uma experiência que todo profissional gostariabet365 ganhar bonuster, eu curti muito. Foram 12 anos gigantescamente bons.
– Era um caldeirão [jogarbet365 ganhar bonusFranca], porque a torcida francana é apaixonada. Eram outros tempos, os regulamentos eram mais flexíveis e a torcida tinha mais liberdade. Hoje tem três metrosbet365 ganhar bonusdistância [para o banco], alguns regramentos que inviabilizam que a torcida hostilizebet365 ganhar bonusforma mais contundente. Naquela época, não. Eles botavam pressão.
– Eu tinha uma regra comigo que o torcedor tem o direitobet365 ganhar bonusxingar. Eu sou profissional, eu vou olhar para o jogo. Eu nunca me senti xingado pessoalmente, eles estavam xingando o técnico do time adversário, fosse quem fosse. Falava com os jogadores, vamos colocar foco no jogo, se a gente olhar fora do jogo, o torcedor quer interceder no jogo, se quem estiver jogando der essa liberdade, ele vai interceder, vai mexer no emocionalbet365 ganhar bonusquem joga ou dirige. Então, ou jogador ou técnico, tem que ter o emocional sem interferência da torcida.
– O trabalho era renovação no COC,bet365 ganhar bonus2000. Fui pra lá e encontrei Nezinho, Alex, Renato, eram todos jovens. Aí o time foi ganhando cara, os meninos tinham uma sedebet365 ganhar bonusganhar, queriam ser campeões, e isso ajudou demais. Foi um grupo muito vencedor. E era um grupo muito agitado, tinha muita briga, discutia muitobet365 ganhar bonusquadra.
– Em 2003 fomos campeões paulista invicto. Foi uma campanha memorável. Na semifinal, eram 35 partidas invictas. Ia jogar o terceiro jogo contra Franca e se ganhasse, bateria o recorde que era do Franca. O Helio Rubens era o técnico do Vasco na época e foi lá para dar palestra ao time do Franca, para não deixar perder a hegemonia para Ribeirão. Vencemos, batemos 39 jogosbet365 ganhar bonusinvencibilidade, mas aquele foi o jogo mais difícil.
– Nasci e moreibet365 ganhar bonusSão Paulo. Na época se jogava futebol na rua. Eu gostava. Quando tinha 14 anos, minha mãe levou eu e meu irmão pra jogar no Palmeiras. Em um mês já estava legal no basquete, e passei a gostar muito. Devo tudo que eu tenho na vida ao basquete.
– Quando tinha 20 anos, eu era um bom marcador, mas sabia que não ia ter capacidadebet365 ganhar bonusjogar no time adulto do Palmeiras. Meu técnico me levou para a Hebraica, entrou a parte profissional. Estava na faculdadebet365 ganhar bonuseducação física. Eles propuseram um emprego. Eu não pulei nenhuma categoria como técnico. Foi uma trajetóriabet365 ganhar bonus18 anos. O Palmeiras me chamou, fui técnico do Palmeiras, mas fiquei dez anos também na Hebraica.
– Eu aprendi muito. Aí você vê o lado da imprensa, tem que analisar o jogo. Quem joga não pensabet365 ganhar bonusfalar sobre favoritismo, já o comentarista precisa falar sobre isso, quem tem mais chancebet365 ganhar bonusganhar. Os tempos técnicos você começava a perceber quem se controlava melhor, quem não se controlava, o técnico que eventualmente começava a falar muito palavrão, bronca. Você tem um minuto para dar a instrução, aí quanto tempo você tem para instruir e dar a bronca. (...) A imprensa me ajudou a ver o jogobet365 ganhar bonusoutra forma. Foram importantes.
– O técnico tem que ser meio como um pai educa um filho. Tem hora pra tudo, tem hora da bronca, do colo, do choro,bet365 ganhar bonuspassar a mão na cabeça. Eu cobrava, mas tinha que ter respeito. O técnico tem o direitobet365 ganhar bonuscobrar a performance do jogador, mas o jogador é uma pessoa, com individualidade, família. Nunca tive problema com isso. Eu tive a felicidadebet365 ganhar bonusformar bons jogadores, mas é mais legal formar boas pessoas.
– Significa tudo. É um jogo sensacional. Ele é justo e cruel. Justo porque normalmente ganha quem merece, mas cruel com quem perde. Já experimenteibet365 ganhar bonustudo.
– Uma vez me perguntaram o que eu falaria, na minha idade, para o Lula começando, pode ser uma música? Começaria tudo outra vez, se preciso fosse (cançãobet365 ganhar bonusGonzaguinha).
– E quero agradecer minha mãe, foi ela que viabilizou minha vida no basquete. Agradecer por não ter desistidobet365 ganhar bonusmim. Não podemos desistir das pessoas. Medalha e troféu você coloca na prateleira, as pessoas você coloca no coração.
– Nessa condiçãobet365 ganhar bonustrabalhobet365 ganhar bonussupervisão,bet365 ganhar bonusclube ou entidade, me interessa. Faço porque gosto, sou profissionalbet365 ganhar bonusbasquete, é meu divertimento também. É uma felicidade ter no seu trabalho o seu prazer. Eu me divirto profissionalmente. Ainda tenho gás para queimar.