Jerusa faz último Mundial virar "spoiler" e prova que "raio cai duas vezes no mesmo lugar"

Na mesma sede do Mundialentrar no betano2023, velocista paralímpica brasileira repete duplo sucesso e chega a 25 pódios expressivosentrar no betanocompetições internacionais

Por Paulo Taroco — Presidente Prudente, SP


Conquista máxima repetida e promessa feita há um ano resolvida. A velocista paralímpica Jerusa Geber dos Santos volta para casa com dois ouros conquistados nas Paralimpíadasentrar no betanoParis. Assim, fez do Mundial da modalidadeentrar no betano2023, também na capital da França, ser um "spoiler" do que viria nos Jogos.

Logo após a final dos 200m T11, o marido da velocista e técnico do Time da Jerusa, Luiz Henrique Barbosa da Silva, falou do sucessoentrar no betanodose dupla, o qual provou que o "raio duas vezes no mesmo lugar".

Jerusa e o atleta-guia prudentino Gabriel Garcia comemoram o ouro nos 200m — Foto: Reuters

Os 200m não são a especialidadeentrar no betanoJerusa. O ouro nos 100m já havia sido conquistado na terça-feira (3), quando a competidora,entrar no betano42 anos, colocou fim à esperaentrar no betanoconquistar o lugar mais alto do pódioentrar no betanouma edição dos Jogos. Por isso, ao mesmo tempo que os dois ouros paralímpicos surpreenderam até o treinador, a esperança ganhou força após o "primeiro tempo"entrar no betanoParis, no Mundial do ano passado.

– No ano passadoentrar no betanoParis, a gente viu que dava, conseguimos correr 24s63. Então, a gente deu uma ênfase maior aos 200m. Normalmente, a gente não treinava tanto. Persistimos bastanteentrar no betanoum tipoentrar no betanotreinamento, para estar melhorando isso. Eles estavam com mais bagagem para correr os 200m; e, bem nos 100m. Houve um errinhoentrar no betanoleve, uma resvaladinha no início da reta, não impediu a performance. Por pouco, coisa mínima, não foi batido o recorde mundial. Mas foi surpreendente, pois sabíamos que competidora chinesa viria muito forte. Tínhamosentrar no betanomente que seria uma prova dura. A luta era tentar superar, e a Jerusa e o Gabriel superaram – melhor marca e mais uma vez recorde paralímpico – disse o treinador, aindaentrar no betanomeio à comemoração.

Em 2023, Time da Jerusa voltouentrar no betanoParis com dois ouros, fato que se repetiu nas Paralimpíadas — Foto: Sérgio Borges/NoFoco

Esta é a quinta participaçãoentrar no betanoJerusa Geber dos Santosentrar no betanoParalimpíadas. Até então, eram duas pratas e dois bronzes. Em 2021, chegou a Tóquio como favorita nos 100m, uma vez que já possuía o recorde mundial. Contudo, a corda-guia quebrou na final, e o Time teve que se contentar com o bronze nos 200m.

Assista à final dos 200m T11, vencida por Jerusa

Em 2008, Jerusa foi bronze nos 100m,entrar no betanoPequim. Em 2012,entrar no betanoLondres, conquistou a prata nas duas provas. E é a atual tricampeã mundial dos 100m T11. Venceu, alémentrar no betanoParis 2023, o Mundialentrar no betanoDubai 2019 e oentrar no betanoKobe neste ano, quando também foi bronze nos 200m. Ao todo, são 11 medalhasentrar no betanoMundiais e oito no Parapan. Ou seja, chega a um totalentrar no betano25 pódiosentrar no betanodisputas internacionais expressivas.

A primeira vez que Jerusa bateu o recorde mundial dos 100m T11 foi às vésperas do Mundialentrar no betanoDubai,entrar no betano2019 (11s85). Em 2023,entrar no betanooutra etapa nacional, correu 11s83 e melhorou a marca. Até que, na semifinal das Paralimpíadas, garantiu a vaga na final e estabeleceu novo recorde: 11s80.

Recordista mundial nos 100m T11, Jerusa chega a 25 conquistas expressivasentrar no betanodisputas internacionais — Foto: Douglas Magno/CPB

Conforme a agenda prevista, o Time da Jerusa deve chegar ao Brasil no começo desta semana. A velocista é acreana e treinaentrar no betanoPresidente Prudente, no Oeste Paulista, desde 2008. Porém, a agenda pode mudar caso celebrações previstasentrar no betanoSão Paulo sejam confirmadas.

Confira o pódioentrar no betanoJerusa dos Santos, ouro nos 200m T11

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