FN1 dá sequência a série nesta quarta-feira (28) contando históriahome game pokerVinícius Rodrigues
Uma criança agitada e bastante ligada ao esporte. Bem anteshome game pokerdisputar pela segunda vez as Paralimpíadas, o velocista Vinícius Rodrigues iniciou a trajetória esportiva no Oeste Paulista. Medalhistahome game pokerpratahome game pokerTóquio, ele vaihome game pokerbusca do primeiro ourohome game pokerParis – assista acima à reportagem da série Paralímpicos, exibida pelo Fronteira Notícias 1ª Edição.
– Não conhecia o atletismo, conheci só depoishome game pokergrande, depois do meu acidente. Mas eu sempre fui imperativo. É aquele esquema: a mãe põe a gente para praticar esporte, queimar as energias. E só voltava para casa no final do dia.
O medalhista paralímpico nasceuhome game pokerPrimavera, distritohome game pokerRosana. Durante 10 anos, morouhome game pokerIepê. O começo no esporte, conforme ele mencionou, não foi nas pistas. As primeiras conquistas ocorreram nos tatames. Além do judô, a capoeira era outra atividade a qual chamava a atenção do menino.
Pouco depoishome game pokerse mudar para Maringá (PR), Vinícius estava com 19 anos quando passou pela fase mais difícil da vida. Ele sofreu um acidentehome game pokermoto,home game pokerque foi atropelado por um carro e terminou projetado contra uma placahome game pokersinalização.
O resultado trágico envolveu a perdahome game pokerparte da perna esquerda. Contudo, a superação contou com a participaçãohome game pokerTerezinha Guilhermina, brasileira multicampeã do atletismo paralímpico pela categoria T11 (deficiência total da visão).
– Conheci o Vinícius Rodrigues no trabalhohome game pokerevangelismo dos Atletashome game pokerCristo, na cidadehome game pokerMaringá. Ele sofreu o acidente, eu fui visitá-lo no hospital, levei um agasalho da seleção brasileira, apresentei o esporte paralímpico como opção. Ele se dedicou muito, se esforçou, enfrentou desafios e chegou onde chegou por mérito e potencial, sem dúvida – recordou Terezinha.
Vinícius deu crédito aos conselhos da velocista e ficou ainda mais animado ao ver as disputas das provas dos Jogoshome game pokerLondres,home game poker2012. Sem demorar, entrouhome game pokercontato com um paratleta referência na categoria e passou a sonhar com a participação nas Paralimpíadas do Riohome game pokerJaneiro,home game poker2016.
– No momento mais escuro da minha vida, quem me deu a luz foi uma cega. Com quatro meses, eu estava me reabilitando para poder andar. No quinto mês, eu estava ao lado do recordista mundial.
A vaga nos Jogoshome game pokercasa não veio. O segundo capítulo da superação, agora como paradesportista, levou ao recorde mundialhome game poker2019, na prova dos 100m pela categoria T63 (para amputados). O ouro paralímpico parecia iminente.
Porém, a pandemia da Covid-19 estendeu a preparação até 2021. Vinícius terminou com a medalhahome game pokerprata nos Jogoshome game pokerTóquio, e o resultado precisouhome game pokeruma ajuda externa extra para provarhome game pokerimportância ao próprio competidor.
– Foi muita terapia. Eu sou um cara muito competitivo, então a prata para mim não teve o saborhome game pokervitória. Demorei muito tempo para entender o valor, que também sou medalhista olímpico.
No começohome game poker2024, o paratleta deu uma pausa à preparação, ao dizer sim para o convitehome game pokerparticipar do Big Brother Brasil 24 (BBB). O tempo na casa foihome game pokerduas semanas, e ele saiu na quinta eliminação. Disse acreditar que a principal mensagem foi passada com sucesso.
A fase mais difícil da vida acabou se tornando somente uma viradahome game pokerpágina, ou uma "vírgula", como ele classificou. A ajuda recebida e a dedicação se tornaram caminho mais longo e vitorioso do que o experimentado antes da limitação imposta.
– O alcance foi absurdo (pelo BBB), atingiu o país inteiro. Saio à rua, todo mundo já reconhece. E foi essa questão que eu queria, mostrar que a pessoa com deficiência pode fazer tudo. Eu posso ir lá, posso dançar, posso saltar. E este ponto, que muitos pensam que pode ser um ponto final, ele pode ser uma vírgula. Continuei minha história, na verdade, ela parece ter começado depois do acidente. Até falo: fui mais longe com uma perna do que fui com as duas.
*Bruna Bachega, Dablio Jordani, João Victor Fernandes, Luciano Silva, Marcela Castilhos, Murilo Zara, Pablo Henrique e Vanessa Vilche