Hortência e Paula lembram duelo que fez ginásio "suar" e duro aprendizado até a prata olímpica

Referências do basquete feminino do Brasil participamcasa de apoata comsériecasa de apoata comreportagens, voltada a contar os efeitos das Olimpíadas para a vidacasa de apoata comum atleta; pódio há 28 anos ajuda coroar trajetórias

Por Dablio Jordani, Marcos Tadeu, Murilo Zara e Paulo Taroco, Redação do ge e TV Fronteira — Presidente Prudente, SP


Em clima olímpico, Magic Paula e a Rainha Hortência aproveitaram para relembrar a rivalidade e o duro aprendizado que levou o basquete feminino do Brasil à prata nas Olimpíadas, há 28 anos. Duro aprendizado, aliás, hoje basecasa de apoata comum valioso conselho aos interessadoscasa de apoata comseguir o caminho rumo ao pódiocasa de apoata comParis.

As duas principais referências brasileiras na modalidade participaramcasa de apoata comuma sériecasa de apoata comreportagens da TV Fronteira, afiliada à Rede Globo no Oeste Paulista. A proposta é contar os efeitos da experiência olímpica na vidacasa de apoata comum atleta.

Hortência e Paula falaram das experiências vividascasa de apoata comJogos Olímpicos: do aprendizado à conquista

Paula e Hortência integraram a seleção medalhacasa de apoata compratacasa de apoata comAtlanta (EUA),casa de apoata com1996. O Brasil terminou 100% a primeira fase. E a decisão terminou com a vitória das anfitriãs, as norte-americanas. A prata pode dividir espaço com o título mundial dois anos antes, além do mesmo feito no Pancasa de apoata com1991, mas serviu para coroar a trajetória vitoriosa da dupla – a cereja do bolocasa de apoata comum processocasa de apoata comconsolidação liderado por elas.

A conquista olímpica, porém, não permitiu que ambas esquecessem a parte mais dura do processo, vivida quatro antes, nos Jogos Olímpicoscasa de apoata comBarcelona, na Espanha. Ao término daquela temporada, as duas estariam jogando juntas na Ponte Preta, algo bastante diferente da rivalidade proporcionada pela dupla nas quadras do interior paulista, desde meados da década anterior.

– Chegamos a um ponto que tínhamos a certezacasa de apoata comque sozinhas não faríamos verão. Tínhamos que ter a consciênciacasa de apoata comque essa competição interna não levaria a gente nunca a conquistar os títulos que conquistamos. Só aconteceu quando entendemos a funçãocasa de apoata comcada uma nesse processo – disse Paula.

Paula falou da importância do título Mundial e do Pan, mas prata olímpica coroou geração — Foto: TV Fronteira/Reprodução

Um exemplo mencionado por Paula foi a final dos Jogos Abertos do Interior, a "Olimpíada Caipira",casa de apoata com1992,casa de apoata comPresidente Prudente. Hortência já havia deixado a Prudentina e defendia o Sorocaba. Paula puxava o timecasa de apoata comPiracicaba. A diferença desse duelocasa de apoata comrelação aos outros que a dupla escreveu écasa de apoata comfato singular: até o ginásio da cidade "suou" com a pressão colocada por Magic e pela Rainha.

– O ginásio lotado, não cabia ninguém. Estava tão quente, começou a evaporar, o teto começou a pingar, a gente não paravacasa de apoata compé. O jogo foi alucinante. O Sorocaba acabou ganhando,casa de apoata comum jogocasa de apoata comque estávamos quase 20 pontos à frente no primeiro tempo – relatou a Magic.

Hortência retornou à seleção para os Jogoscasa de apoata comAtlanta, após pausacasa de apoata comrazãocasa de apoata comter sido mãe — Foto: TV Fronteira/Reprodução

Em Barcelona, as então rivais ajudaram o basquete feminino do Brasil a disputar pela primeira vez as Olimpíadas. O resultado ficou bastante aquém do esperado. As meninas do Brasil terminaramcasa de apoata comsétimo lugar dentre oito participantes.

– A gente aprendeu muito com os erros da equipe, o que a gente tinha que fazer, qual era nossa mentalidade ao chegar a uma Olimpíada. Quando chegamos a Atlanta, sabíamos o que não poderia acontecer – falou Hortência.

Agora, ao olhar para trás, Hortência concorda com Paula acercacasa de apoata comentender o valor da uniãocasa de apoata comforças e ainda destaca outro ponto fundamental. A volta aos Jogos,casa de apoata comAtlanta, não poderia sucumbir ao encanto inerente aos Jogos. Concentração e postura seriam indispensáveis. Toda essa lição fez até a Rainha adotar um neologismo: ser "indistraível" tornou-se requisito principal.

– Você não pode se distrair com nada quando você tem um objetivo. Então, eu falei muito não. Tem que ser indistraível [sic], falar muitos nãos para conquistar aquilo que você deseja – enfatizou a Rainha.

Magic começou nas disputas escolarescasa de apoata comOsvaldo Cruz, passou por testecasa de apoata comAssis até chegar à seleção principal aos 14 anos — Foto: TV Fronteira/Reprodução

casa de apoata com A ligação da dupla com a região

Hortência ganhou laços com Presidente Prudente, uma vez que defendeu a Prudentina do início da décadacasa de apoata com1980 até o início da temporadacasa de apoata com1985. Antes disso, atuoucasa de apoata comCatanduva até ser convidada pelo projeto embalado por Antônio Carlos Vendramini.

Já Paula é naturalcasa de apoata comOsvaldo Cruz, cidade com pouco maiscasa de apoata com30 mil habitantes e a cercacasa de apoata com80kmcasa de apoata comPresidente Prudente. O início no basquete foi nas escolas da cidade, até ir para Assis, na regiãocasa de apoata comMarília; e, após outras passagens pelo interior paulista, como Jundiaí, ser contratada por Piracicaba. Chegou à seleção principal aos 14 anos.

Dupla participoucasa de apoata comentrevista para série olímpica do Oeste Paulista — Foto: TV Fronteira/Reprodução

Mais da série exibida pelo Fronteira Notícias 1ª Edição; assista às reportagens: