O futebol está no DNA do brasileiro. É acompanharjogo de aposta futebol onlineperto o time do coração, lotar arquibancadas, ser uma entre milharesjogo de aposta futebol onlinevozes que gritam para o mundo inteiro essa paixão.
E existe também o DNA tipo o do Genilton Lucas, que tem um gosto, digamos, peculiar quando o assunto é a bola redonda: os campeonatos das divisões inferiores, torneios que, muitas vezes, não atraem grandes públicos nas arquibancadas.
– Muitos aparentam dizer: "Ah, é um jogo ruim." Para a gente, não. Para a gente, é a essência do futebol. É uma coisa que, tipo, pô, é primordial para a gente. A gente não consegue, pô, passar um finaljogo de aposta futebol onlinesemana sem ver um joguinho alternativo. Um finaljogo de aposta futebol onlinesemana sem isso é um finaljogo de aposta futebol onlinesemana morto. Entendeu? – disse o torcedor, que é figura presentejogo de aposta futebol onlinejogos das Séries A1, A2, A3, A4 e Bezinha (5ª divisão)jogo de aposta futebol onlineSão Paulo.
Natural do Rio Grande do Norte, ele deixou a cidade natal há 22 anos rumo a Suzano, na grande São Paulo, com o sonhojogo de aposta futebol onlineuma vida melhor e tambémjogo de aposta futebol onlinepoder acompanharjogo de aposta futebol onlineperto o esporte que até então era real pelas ondas do rádio.
– Eu sou do Rio Grande do Norte, lá morava na cidade do interior. Não tinha acesso aos jogos da capital, né, Natal, jogos do ABC, do América. Eu ficava com o meu rádio lá, ouvindo o plantão esportivo atéjogo de aposta futebol onlinemadrugada pra tentar marcar os jogos, marcava num papelzinho com uma canetinhajogo de aposta futebol onlinesulfite lá e ia marcando e sempre com aquela coisa na cabeça: um dia, quando eu tiver oportunidadejogo de aposta futebol onlineir para uma cidade maior, São Paulo, qualquer cidade maior, meu primeiro objetivo vai ser acompanhar esses jogos alternativos, que não têm interesse da mídia, que não têm grande público e tal.
Desde então, são 22 temporada dedicadas ao futeboljogo de aposta futebol onlineSão Paulo. E o Nilton, apelido, leva bem a sério isso. É numa planilha que ele registra todos os estádios, cidades e jogos que assistiujogo de aposta futebol onlineperto. E cada linha preenchida está carregadajogo de aposta futebol onlinehistórias das 1.050 partidas que esteve presente.
– A gente tem tudo planilhado, com estádio, tudo fotografado. A gente faz isso por prazer mesmo, a gente gosta pra caramba, entendeu? Aí você chega aqui, troca ideia com o presidente, fala sobre o clube, vê pessoasjogo de aposta futebol onlinelá, interage. Isso que é bacana.
Para seguir essa rotina à risca, existem certos desafios para cumprir com a agenda cheia, como conciliar os jogos com a rotinajogo de aposta futebol onlinetrabalho no ramo industrial.
– Eu trabalhava no horário da noite, entrava às 22h e saía às 10h da manhã. Fazia 12 horas. Aí o que eu fazia? Eu saíajogo de aposta futebol onlinemanhã cedo, às 10h, e não ia nemjogo de aposta futebol onlinecasa. Tomava banho lá mesmo (na empresa), me trocava e partia para São Paulo, ia lá assistir a um ou dois jogos. Aí, quando era no sábado à noite, eu retornava direto para a firma, tomava um banho e ia trabalhar. Aí fazia 8 horas. Saía no domingojogo de aposta futebol onlinemanhã, às 5h40. Às vezes ia para São Paulo, Osasco, às vezes Barueri, via mais um ou dois jogos. Aí, quando eu chegava no domingo à noite, eu descansava, e saía para trabalhar na segunda à tarde.
É também por meiojogo de aposta futebol onlinefotos que o Genilton comprova a via sacra pelos estádios Brasil afora. Foi numa dessas aventuras, na Série D do Brasileirão do ano passado, que ele viveu um dos momentos mais especiais.
– Final da Série Djogo de aposta futebol onlinePouso Alegre, que foi Américajogo de aposta futebol onlineNatal contra Pouso Alegre, né? Lá no Rio Grande do Norte, sou torcedor do América. Aí eu fui lá, acompanheijogo de aposta futebol onlineperto o acesso, para mim foi o ápice da coisa. Conheci um pessoal também, para você ter uma noção, conheci esse pessoal num grupojogo de aposta futebol onlineWhatsAppjogo de aposta futebol onlineamericanos. Veio um cara que mora no Canadá, a gente se encontrou aquijogo de aposta futebol onlineItaquera, e fomos no carrojogo de aposta futebol onlineum amigo dele. Eu conheci uns caras e a gente foi para Pouso Alegre. Foi uma comemoração, esse dia para mim foi maravilhoso. É um dia inesquecível na minha vida.
Essa loucura toda agora tem marca registrada: "Futebol Alternativo", que está estampadajogo de aposta futebol onlineum sticker. Parece coisa simples, só um adesivo, algo muito comumjogo de aposta futebol onlineestádios da europeus, mas para o torcedor brasileiro tem todo um significado.
– O pessoal lá vaijogo de aposta futebol onlinevisitante e enche o setor visitante com os stickers, normalmente zoando. Aí, pô, eu fui vendo isso na internet e falei que ia criar um para mim, baseado no que eu gosto.
E quando a gente falajogo de aposta futebol onlineloucura tantas vezes, não é julgamento, não. É só a confirmaçãojogo de aposta futebol onlineuma frase que o Nilton ouviujogo de aposta futebol onlineum amigo e virou a marca do Futebol Alternativo.
– Referência para a gente, nessa questãojogo de aposta futebol onlinever jogos alternativos, é o Milton Haddad. Ele morajogo de aposta futebol onlineSão Paulo e vê jogos desde os anos 70. Aí a gente estavajogo de aposta futebol onlineSanto André, vendo a Série D do Campeonato Brasileiro: Santo André e Nova Iguaçu. Jogo 0x0, um soljogo de aposta futebol onlinerachar. Aí ele olhou para mim e falou: "Nilton, vê isso aqui, vê se a gente é normal. A gente sair da nossa casa para ver um jogo desses. Cara, não sai um gol, 0x0, uma rua deserta, e a gente aqui, cara...Nós não somos normais, cara". Aí eu falei: "Essa frase aí vai virar adesivo".