Brasileira campeã mundialpagbetspatins faz sucesso nas redes radicalizando pelas ruaspagbetsSC

Brasileira Nicoly Machado é primeira campeã do país na patinação, na categoria bowl, aos 17 anos

Por Priscilla Basilio — RiopagbetsJaneiro


Quem viu Nicoly Machado ser a primeira brasileira campeã mundialpagbetspatins na categoria bowl,pagbetssetembro, na Itália, mal poderia imaginar que o esporte chegou empagbetsvida como um antídoto para a ansiedade, na infância. Hoje, com 17 anos, alémpagbetscolecionar bons resultados nas pistas oficiais das competiçõespagbetspatins, a catarinense também tem chamado atenção com suas manobras radicais sobre rodas pelas ruaspagbetsFlorianópolis. A jovem patinadora, que posta muitos vídeospagbetssuas redespagbetsação, já coleciona quase 400 mil seguidores.

Nicoly Machado dribla o trânsitopagbetsFlorianópolis nos patins

Nicoly Machadopagbetsrolêpagbetspatins por Floripa — Foto: Reprodução/Instagram

Descer ladeiras íngremes, deslizar entre os carros na hora do rush e brincarpagbetsdesviarpagbetsobstáculospagbetsuma estradapagbetsobras estão entre as diversas façanhas que atraíram milharespagbetsseguidores para as redes sociais da adolescente. O iníciopagbetstudo, porém, foipagbets2019, quando Nicoly decidiu registrarpagbetsevolução dia após dia nos vídeos.

Nicoly Machado radicaliza descendo ladeiraspagbetsFlorianópolis nos patins

Durante a pandemia, com o "boom" das redes, a patinadora naturalmente começou a alcançar um público maior. Foi aí, então, que ela descobriu que poderia se tornar uma influenciadora digital e ganhar dinheiro com seus vídeos. Logo Nicoly passou dos treinos para os rolês radicais por Floripa, que alavancaram a popularidade da atleta e que ainda possibilitaram as famosas "publis".

Nicoly Machado desce estradapagbetsrolêpagbetspatins — Foto: Reprodução/Instagram

- Em 2020, bati 10 mil seguidores no Instagram e, com as viagens e competições, meu público cresceu muito. Foi aí que comecei a me destacar também como influenciadora - contou a patinadora, que hoje conta com maispagbets380 mil fãs nas redes.

Nicoly Machado dribla obstáculos e desce ladeira radicalpagbetsFlorianópolis

pagbets Primeiros patins

O iníciopagbetsNicoly no esporte, no entanto, não foi tão divertido assim. Aos oito anos, depoispagbetssofrer algumas crisespagbetsansiedade, um médico recomendou que ela iniciasse uma atividade física. Um par antigopagbetspatins no fundo do armário foi o suficiente para o "pontapé" inicial no que viria a se tornar seu passatempo favorito.

Assim como outras adolescentespagbetssua geração, ela tentou aprender mais sobre seu novo hobby no mundo virtual. Foi assim que, pela tela do celular, Nicoly conheceu a modalidade street.

Só havia um detalhe: um parpagbetspatins street custava cercapagbetsR$ 600, um sonho um pouco distante para uma famíliapagbetsclasse média. No entanto, um acordo entre o pai e um vendedorpagbetsuma lojapagbetsesportes radicais mudou tudo. Adriano Machado decidiu que compraria os patins e,pagbetstroca,pagbetsfilhapagbets11 anos receberia três aulaspagbetscortesia.

Nicoly Machado com seu primeiro parpagbetspatins street — Foto: Arquivo pessoal/Nicoly Machado

Com três mesespagbetsprática, a pequena atleta já encaravapagbetsprimeira disputa,pagbetsSão José, a cinco quilômetrospagbetsFlorianópolis, onde garantiu o terceiro lugar, mesmo sem dominar muitas manobras. Pouco tempo depois, chegou ao canalpagbetsvídeos do patinador Felipe Zambardino,pagbetsquem se tornou fã.

Nicoly Machadopagbetsseu segundo campeonato, quando foi campeã pela 1ª vez — Foto: Arquivo pessoal/Nicoly Machado

Coincidência ou não, Felipe trabalhava na mesma lojapagbetspatins que Nicoly frequentava. Os dois se tornaram amigos e passaram a gravar vídeos juntos. O que era apenas uma diversão se tornou um trabalho e "Zamba" passou a ser o treinador oficial da atleta.

Nicoly Machado empagbetsprimeira competição ao lado do técnico e patinador Felipe Zambardino — Foto: Nicoly Machado/Arquivo Pessoal

- Foi algo natural, sabe? Ele me dava dicas no rolê e produzíamos conteúdo juntos. Criamos uma amizade tão legal que ele acabou virando meu treinador também - contou.

pagbets Vitóriaspagbetssérie

Incentivada pelo pai, ela acordava todos os dias às 6h para treinar na pistapagbetsque seriam as competições. O esforço foi recompensado: sagrou-se campeã estadual na categoria sub-14.

Do título estadualpagbetsdiante, ela deslanchou. Venceu mais um Catarinensepagbets2021, dois Brasileiros,pagbets2023 e 2024, e um Sul-Americano.

- No Brasil não existia a modalidade bowl, que é tipo uma pistapagbetspiscina. Era simplesmente street, que são aquelas com corrimão, iguais àspagbetsque a Rayssa (Leal) compete (no skate). Quando finalmente implementaram essa categoria, venci o campeonato Sul-Americano - explicou.

Nicoly Machado mostra suas habilidades no bowl, categoriapagbetsque é campeã mundial

pagbets Conquista inéditapagbetsRoma

Em setembro, Nicoly foi além e conquistou um título e um vice mundiais no World Skate Games,pagbetsRoma. Sob a tutelapagbetsZambardino, a atleta brilhou ao levar o ouro no bowl - medalha jamais conquistada por uma brasileira - e ao ficar com a prata no street, atrás apenas da amiga e bicampeã, Ana Júlia da Silva, a Julika, outra revelação do esporte no país.

Nicoly Machado é campeã mundial no bowl e no park — Foto: Reprodução/Instagram

As antigas crisespagbetsansiedade foram substituídas por um agradável "friozinho na barriga", sensação que alimentou ainda maispagbetsvontadepagbetscompetir.

- Se você perde esse nervosismo, esse friozinho na barriga, você perde o espírito da competição. Ele sempre vai estar presente, mas a gente aprende a lidar - explica.

pagbets Sonho compartilhado

Sempre acompanhada pelo pai nas competições, a atleta dedicou a medalhapagbetsouro na Itália a seu grande amigopagbetsvida. Adriano, porpagbetsvez, diz sonhar com a filha disputando as Olimpíadas. Apesarpagbetsainda não ser olímpico, o esporte vem sendo cotado como uma possibilidade para edições futuras.

Nicoly Machado dedica medalhapagbetsouro no park ao paipagbetsMundial

- Os sonhos dela passaram a ser meus também. Ver seu reconhecimento, seu esforço e suas conquistas nos mostra que estamos no caminho certo. Sabemos que, um dia, ainda podemos representar o Brasil nas Olimpíadas - disse o pai, emocionado.