Da Cidade das Flores para a Tailândia: Willian Popp é Joinvillebetnacional é segurocoração e sonha com a Série A

Entrevista com o atacantebetnacional é seguro26 anos faz parte da série "Catarinenses pelo Mundo"

Por Carlos Rauen e Daniela Walzburiech —betnacional é seguroFlorianópolis


Catarinenses pelo Mundo: uma conversa com o atacante Willian Popp

Depoisbetnacional é seguroestrear no futebol profissional com a camisa preta, branca e vermelha do Joinville e ganhar o coração do torcedor do Figueirense, Willian Popp deixou Santa Catarina para busca espaço e brilhar na Tailândia. O atacante atua no Muangthong United desde 2020 e renovou o contrato por uma temporada.

Apesarbetnacional é seguroencontrar no país da Ásia uma cultura, gastronomia e língua bem diferentesbetnacional é segurorelação ao que estava acostumado na Cidade das Flores,betnacional é seguroJoinville, o catarinense garante boa adaptação pessoal e também da família e vontadebetnacional é seguropermanecer longe do Brasil por enquanto.

Willian Popp com a família na Tailândia — Foto: Arquivo pessoal

A oportunidadebetnacional é seguroatuar na Tailândia apareceu pela primeira vez quando ele estava no Japão,betnacional é seguro2017, mas recusoubetnacional é segurorazão do bom momento no país. Ao voltar para o Brasil, o convite chegou novamente aos empresários entre as passagens por Figueira e Ceará, e Popp agarrou a chance.

– Procurei ter mais informações sobre a Liga e como era pra viver também. Por ter muitos brasileiros, consegui informações. É um país muito seguro. A gente escuta coisas sobre a Tailânda e não consegue imaginar, mas é bem seguro. É um país lindo e que tem lugares muito bonitos para visitar e morar com a familia. E eu iria para um clube muito bom. Isso me deu uma segurança maior. Acabou sendo uma experiência muito boa. Eu levei meus pais, meu filho nasceu lá, consegui renovar o contrato e quero dar sequência nessa história que está sendo escrita – dissebetnacional é seguroentrevista ao ge.

O pensamento é seguir no Muangthong United, mas Willian Popp não descarta mudanças. Para o futuro, ele ainda deseja voltar ao Japão e também atuar novamente na Série A do Campeonato Brasileiro.

Em 2015, o atacante disputou 25 partidas da competição pelo Joinville. Quatro anos depois, entroubetnacional é segurocampo uma vez com a camisa do Ceará. Como é apaixonado pelo futebol brasileiro, almeja estar na primeira divisãobetnacional é seguroum futuro próximo. No início do ano, teve a oportunidadebetnacional é segurovoltar à elite, mas recusou a proposta do Cuiabá.

Jogador catarinense na Série A 2015betnacional é seguroconfronto contra o Flamengo — Foto: José Carlos Fornér/JEC

– Até tive a oportunidadebetnacional é segurovoltar esse ano, mas optei por ficar na Tailândia, até pela pandemia. Meu sonho é jogar a Série Abetnacional é seguronovo, atuar por grandes clubes. Eu realizei o meu maior sonho que era ajudar a minha família, dar uma vida melhor, consegui tirar meus pais do trabalho para aproveitarem mais a vida, mas tenho planosbetnacional é segurodefender grandes clubes, conquistar títulos, entrar para a históriabetnacional é segurotimes, é isso que vou buscar. No momento, vou buscar entrar para a história do clube que estou, é um clube reconhecido na Ásia, mas depois quero voltar e continuar a escrever minha história no Brasil.

No momento, Popp passa fériasbetnacional é seguroSanta Catarina e pode aproveitar a companhia dos amigos e familiares e também saborear pratos da gastronomia que não encontra na Tailândia.

– Estoubetnacional é seguroJoinville, na melhor cidade do estado. Eu sempre falo que sou um cara muito família e preservo muito as minhas amizades antigas. A saudade que tenho é chegarbetnacional é segurocasa, fazer um churrasco com meus amigos e jogar conversa fora. Lá não tem uma padaria para comprar um chineque, então é mais das comidas que tenho saudade.

Além do JEC, Popp passou pelo Figueirense — Foto: Patrick Floriani/FFC

betnacional é seguro Confira mais da entrevista:

CULTURA
– É igual nos filmes. Se você acha legal nos filmes, precisa conhecer, é bem parecido. As praias são incríveis. Bangkok é uma muvuca mesmo, eu moro há 30 minutos da capital. Lá tem muita gente. A minha cidade é bem tranquila, mas quando quero ir a Bangkok faço as minhas coisas e vamos passear. É bem coisabetnacional é segurofilme. É um país muito bom para se viver.

LUGAR PARA CONHECER
– Todo mundo que vai para a Tailâdia tem que conhecer Phi Phi, que é aquela praia famosa dos filmes. Eu acabei não indo ainda, pois logo que cheguei teve a pandemia e lá ele são muitos rigorosos. Quando eu cheguei fecharam tudo, até as praias, pois são muitos turistas. E, quando voltou o campeonato, não consegui ir também, pois era uma sequênciabetnacional é segurojogos intensa. É um lugar que todos falam para conhecer. Lá é o ponto.

Popp durante passeio pelo país com a filha — Foto: Arquivo pessoal

PÚBLICO NOS ESTÁDIOS
– Quando o campeonao voltou, viram que o númerobetnacional é segurocasos estava reduzido e autorizaram a presençabetnacional é seguro25% no estádio. Depois, como não aumentou, colocaram 50%. Todosbetnacional é seguromáscara, tudo bem organizado. Na última rodada do campeonato enfrentamos o líder, o time que estava invicto. Eles liberaram 100%, tinha muita gente, mas não lotou, pois muita gente ainda tem medo. Foi bem legal. Quando acabou o jogo, a torcida invadiu o campo, e nós entramos logo para o vestiário.

A PANDEMIA
– O povo asiático tem muita consciência. Eles aplicavam multa para quem não seguisse os protocolos. É máscara o tempo todo mesmo. Eu cheguei no Brasil e fiquei um pouco assustado. Estávamos com medo no começo, comobetnacional é segurotodo lugar, mas acredito que saí na hora certa. Meu pai tem alguns problemasbetnacional é seguropulmão, por isso até ficamos com medobetnacional é segurovoltar, mas foi tranquilo. Se eu não estivesse com a minha família lá, seria mais difícil. Meus pais foram junto e ajudaram após o nascimento do meu filho. Foi uma etapa boa e que consegui acompanhar muito o crescimento do meu filho. Então, para mim, foi bem especial.

Lucca nasceu na Tailândia — Foto: Arquivo pessoal

COMIDA DIFERENTE QUE EXPERIMENTOU
– Eu não tive coragem ainda. Lá tem uma rua que só tem essas coisas, é escorpião, etc. Um amigo foi, eu até queria ter ido, mas acabou que, com a pandemia, fechou. Eu sou corajoso, iria esperimentar. Não comi nada ainda diferente, mas lá tem muitas coisas para arriscar.

COMIDA BRASILEIRA
– Para quem mora pertobetnacional é seguroBangkok é muito mais fácil. Tem churrascaria brasileira e restaurantes brasileiros. Se precisarbetnacional é segurocoisas, pode comprar com eles. É isso o que eu fazia.

A CARREIRA
– Minha melhor temporada acredito que foibetnacional é seguro2016, quando fiz 38 jogos e 18 gols, mas esse ano, com um númerobetnacional é segurojogos inferior, consegui atingir uma boa marca. Foi uma temporada muito boa. No início não foi tão fácil, até pela adaptação e por não virbetnacional é seguropré-temporada, pois no Ceará não vinha jogando. Eu ainda tive uma lesão quando cheguei e perdi os quatro primeiros jogos. Me recuperei e consegui voltar. Chegou um treinador que ajudou nisso, me botoubetnacional é seguro10 e chegando mais na área. Em termosbetnacional é seguroatuações, foi a minha melhor temporada. Gostei da minha performancebetnacional é segurotodos os jogos e nos números também.

Revista destaca o atacante — Foto: Arquivo pessoal

IDIOMA
– É bem difícil, só se estudar mesmo para conseguir. Consigo dar os cumprimentos, mas é maioria no inglês. Esse ano evoluí muito no inglês. Eu fui forçado a aprender também. Quando eu cheguei, tinha um treinador brasileiro que se comunicavabetnacional é seguroinglês com o time, mas depois veio um treinador sérvio e que só falava inglês. Foi fundamental. Consigo me virar bem no inglês.

COMEMORAÇÃO DO ARCO E FLECHA?
– Em todos os clubes que passei eu fiz essa comemoração. Eu tinha um preparador físico brasileiro no Japão, éramos unidos com a família dele. Eu sempre gostavabetnacional é segurofazer gols e homenagear a minha esposa, que sempre está do meu lado, sejabetnacional é seguromomentos difíceis ou bons. Eu sempre fazia uma coisa para ela. E ele me deu a ideiabetnacional é seguropuxar o coração e mandar. Eu gostei, e ela ficou feliz.

Gol do Figueirense! William Popp marca contra o Criciúma

GOL BONITO ESSE ANO
– Fiz um golaço contra o clube campeão, eles estavam invictos. Se empatassem, seriam campeões invictos, coisa que é difícil acontecer, mas ganhamos por 1 a 0. Foi um gol importante para fechar a temporada.

CLUBE DO CORAÇÃO E QUE QUERIA JOGAR
– Não ficobetnacional é segurocima do muro, não. Eu falo mesmo e não tenho receio. Eu soubetnacional é seguroJoinville, vim da base do Joinville. Eu sou jequeano mesmo. Mas a gente, quando jogador, acaba criando um carinho muito grande pelos clubes onde passamos. É o clube que coloca o alimento dentro da nossa casa. Criamos um laço com as pessoas que estão lá dentro, como a cozineira, a pessoa que cuida do campo, criamos um carinho automaticamente. Eu saí do Joinvillebetnacional é seguroum momento bom no lado pessoal. Saí feliz e com as portas abertas. Quando eu fui para o Figueirense passei a admirar a história do Figueirense, é muito grande. Eu sentia uma coisa muito boa com o torcedor apoiando. Forabetnacional é segurocampo, talvez, não tenha sido tão bom, pois o Figueirense estava naquela crise, mas o Figueirense é um clube muito grande e que merece estarbetnacional é segurolugares maiores no cenário brasileiro. Eu criei muito carinho pelo Figueirense, mas sou jequeano. Se voltar para o Figueirense ou para o Joinville, será uma decisão difícil. Eu sempre falei para a minha esposa, não é algo premeditado porque o Aloísio falou do Criciúma, mas sempre falei que queria jogar no Criciúma. Não sei o motivo. Enfrentei o time lá, fiz gols e fui bem, mas o que viabetnacional é segurodiferente é a torcida. A torcida do Figueirense também é. Não sei o motivo, mas sempre tive vontadebetnacional é segurojogar no Criciúma. Se um dia tiver oportunidade...

FUTEBOL CATARINENSE
– Sempre acompanho. Eu tenho amigos no estado. Um treinador que admiro muito é o Hemerson Maria. Quando ele estava no Criciúma eu torcia, mas, infelizmente, não deu certo, não deram o tempo necessário para ele. É um cara que sempre acompanho. E, por eu ser catarinense, sempre costumo acompanhar os jogos e os resultados.

Os prêmios que recebeubetnacional é seguroSanta Catarina — Foto: Arquivo pessoal

COMEÇO NO FUTEBOL
– Eu comecei no futsal quando era muito novo e disputei campeonatos estaduais e nacionais. Eu sempre joguei pelos timesbetnacional é seguroJoinville. E o Brasileiro atuei por um timebetnacional é seguroCamboriú. Comecei muito novo. Meus pais sempre me acompanhavam, não forçavam, sempre deram todo o apoio e deixaram as coisas acontecerembetnacional é seguroforma natural. Meu pai sempre me levava e apoiava, iabetnacional é seguroviagens, ele gostavabetnacional é seguroacompanhar. Depois fui jogando futebol e campo e com 15 anos joguei o Citadino pelo bairro Aventureiro e fui convidado pelo Joinville para atuar no sub-15. Fui até o sub-17 no Joinville. O Grêmio me chamou para ir pra lá e foi o meu primeiro contrato profissional com 18 anos. Fiquei um ano lá e retornei. Daí joguei nos juniores e fui para o profissional com o Hemerson Maria.

HEMERSON MARIA
– Tenho um carinho muito especial. Ele que me subiu e deu oportunidade, não só por ter me dado oportunidade, pois também fui emprestado por ele, mas voltei e joguei. É um cara coerente. Quando eu estava pronto, ele me colocou para jogar e sempre fui bem com ele. Na volta ao Figueirense, ele foi fundamental, ele que pediu a minha contratação. Fui muito bem lá, ele me recebeu muito bem. Ele é uma pessoa muito do bem,betnacional é seguroum caráter muito bom, admiro muito o caráter nas pessoas. Ele sempre foi um paizão, sempre me ajudou, tenho um carinho especial por ele, sim.