O Ministério Públicobetfair com brSanta Catarina, após reuniões realizadas durante a última semana no 4º Batalhão da Polícia Militar, com a presença do órgãobetfair com brsegurança pública e da Federação Catarinensebetfair com brFutebol (FCF), recomendou que os próximos dois clássicos entre Avaí e Figueirense sejambetfair com brtorcida única.
Além desta medida, foi determinada a proibiçãobetfair com brcinco meses da presençabetfair com brtorcedores vestindo fardamentos e carregando bandeirões das torcidas organizadas dos dois timesbetfair com brFlorianópolis, a Gaviões Alvinegros e a Mancha Azul, a partir do dia 29betfair com brmarço.
A torcida organizada do Brusque, a Força Independente, também sofrerá a mesma punição num períodobetfair com brtrês meses, válido até o dia 29betfair com brmaio. A regra vale para qualquer partida, independentemente do mandobetfair com brcampo.
O MPSC ainda recomendou para a prefeiturabetfair com brFlorianópolis que não emita autorização para a vendabetfair com brbebidasbetfair com brgarrafasbetfair com brvidro por ambulantes nas redondezas dos estádios.
O CEO do Figueirense, Enrico Ambrogini, e o presidente do Avaí, Júlio Heerdt, estiveram presentes e disseram que não foram comunicado previamente sobre a medida que será adotada pela FCF.
— É uma notícia muio triste, que obriga os times a praticar a torcida única. O Avaí vai respeitar a determinação tanto da Polícia Militar, quanto do MPSC, mas entendemos que não é o CNPJ que deve ser culpado disso, são os CPFs que fazem. Aquele que age com violência contra os outros torcedores não é um torcedor, pra falar a palavra correta, é bandido contra bandido, que usam uma praça esportiva para descontar suas frustrações — disse Júlio.
Enrico também deixou claro que o Figueirense discorda da decisão tomada, recomendando outros jeitosbetfair com brsolucionar o problema da violência. Mas que,betfair com brqualquer jeito, o Furacão do Estreito também adotará as medidas recomendadas.
— O Figueirense não concorda. Acho que tem outros meios, como o próprio Figueirense está fazendo, abrindo o estádio duas horas antes para evitar que o torcedor fique na rua e evitar esse tipobetfair com bralcoolismo. A gente não concorda, mas vai acatar — declarou.
As decisões foram tomadas depois dos episódiosbetfair com brviolência no último clássicobetfair com brFlorianópolis,betfair com br17betfair com brfevereiro, no Orlando Scarpelli. Inquéritos policiais já foram instaurados pra identificar os torcedores que se envolveram.
Durante a coletiva, foram exibidos dois vídeos produzidos pela Polícia Militar, com os casosbetfair com brviolência registrados nos clássicos mais recentes, pela Copa Santa Catarinabetfair com br2023 e no confronto do dia 17, pelo Catarinense.
Wilson Paulo Mendonça Neto, promotorbetfair com brjustiça do MPSC, esclareceu que a medida é provisória, para que, futuramente, os ânimos sejam acalmados e os torcedores possam acompanhar seus times nos estádios tranquilamente.
— A gente vem montando verdadeiros planejamentosbetfair com brguerra para jogosbetfair com brfutebol, que deveriam ser, teoricamente, momentosbetfair com brdescontração e alegria. (…) Que o foco volte a ser o futebol e não o confronto entre torcidas — declarou o tenente coronel Dante da Costa Chierighini, da Polícia Militarbetfair com brSanta Catarina.
A Federação Catarinensebetfair com brFutebol (FCF) lamentou essa medida, mas disse que entende a necessidade neste momento.
— O que nos conforta é que não é algo definitivo. Entramosbetfair com bracordo que seria algo provisório — disse Cláudio Gomes, diretor executivo da FCF.
A Promotoriabetfair com brJustiça se reuniu na semana passada com a FCF e a Polícia Militar para discutir os casosbetfair com brviolência no clássico da Capital. Desta reunião, vieram as recomendações e medidas tomadas referentes aos episódios.
*Lia Capella é estagiária sob supervisãobetfair com brDiogo Maçaneiro.