Quem acompanhou as etapas da Taça Brasil e do Dream Tourcasa de apostas viih tubeSão Francisco do Sul, no mês passado, viu que o pico é pesado. Botar pra baixo na Prainha e na Praia Grande já exige talento, mas é a poderosa junção que faz essas ondas serem valorizadas — e temidas — pelos surfistas. Um privilégio pra quem vive lá e, principalmente, pra quem começa a dropar as primeiras ondas da vida. Uma escola e tanto pra nova geração do esporte.
— A Prainha, principalmente, tem dois diferenciais: a constânciacasa de apostas viih tubeondas. São 360 diascasa de apostas viih tubeonda no ano e nos outros 5 dias ainda dá pra se divertir com um longboard no flat. O outro diferencial é o poder das ondas. É uma praia pequena que armazena muita energiacasa de apostas viih tubeondulação. No Dream Tour, os atletas foram unânimes sobre como a Prainha tem uma onda forte e uma junção diferenciada... A onda é especial, e não é porque a gente tá aqui, mas porque a gente ouve e lê muito a respeito disso — conta Alfredo Noboru Hanada,casa de apostas viih tube46 anos.
O Japa, como Alfredo é conhecido, é professor fundador da Escola Pública Municipalcasa de apostas viih tubeSurf da Prainha e faz parte também da Associaçãocasa de apostas viih tubeSurf da Prainha (ASP). Em cinco anos, maiscasa de apostas viih tube100 crianças passaram pelo projeto. Atualmente são 30 alunos, mas no verão as aulas serão ampliadas para 50 crianças. O objetivo principal é introduzir o esporte na vida dos pequenos, mas é inevitável que dali surjam talentos promissores para o surfcasa de apostas viih tubecompetição.
— A maior preocupação é ajudar as famílias na conduta das crianças, ajudar a se tornarem bons cidadãos, com um bom futuro. Mas é inevitável sair algum atleta daqui. Algumas crianças que começaram do zero já estão despontando e se interessando por competições, algumas com projeção diferenciada — conta Alfredo.
Duas dessas crianças são a Nalu,casa de apostas viih tube10 anos, filha do próprio Alfredo, e o amigo Pietro Oliveira,casa de apostas viih tube13 anos. Eles aprenderam a surfar na escolinha e neste finalcasa de apostas viih tubesemana disputam o ASP Kids, um campeonato local.
— Tô ansioso, treinando pra esse campeonato desde o início do ano. O importante é que vai ter onda, mesmo com o mar mexido — comenta Pietro.
Pra ele, o surf ajuda a manter o foco e a concentração no dia a dia.
— Fazer parte da escolinha é uma grande conquista pra mim. Sempre falo pro professor que quando eu for competir fora do Brasil vou sempre citar o nome dele e da escolinha — completa Pietro.
A Nalu também vai pra competição neste finalcasa de apostas viih tubesemana. Nossa conversa foi na sexta-feira (11) e a pequena estava ansiosa pra fazer o surfecasa de apostas viih tubetarde, ali mesmo na Prainha.
— Daqui a pouco vou pra água, tem altas! Tem gente que diz que pesca é pra relaxar, mas pra mim é o contrário. No surfe, eu entro na água e relaxo. A pesca pra mim é estresse, não pego peixe nenhum — brinca Nalu.
Outro atleta mirim que vai pra água no ASP Kids é o Bruce David Ferreira Junior,casa de apostas viih tube9 anos. Eu já vicasa de apostas viih tubeperto seu talento. O guri é fissurado, tem atitude e bota pra baixo nas ondas pesadas da Prainha. O sol nem despontou no horizonte e ele já tá lá na areia aquecendo pra entrar no mar.
— É minha vida, amo o surfe, caio todo dia. Já dei a queda hoje, bem cedinho. Tinha altas ondas. Estou ansioso pro campeonato — conta Bruce Junior.
Seu pai, Bruce Ferreira, tem 39 anos. Há 6 anos ele e a esposa saíram do inteirorcasa de apostas viih tubeSão Paulo e vieram morarcasa de apostas viih tubeSão Francisco do Sul. Agora, o Bruce Junior já tá nas competições, inclusive vai participar do Finals Day do Circuito Fico Kids and Kings,casa de apostas viih tubenovembro, na Joaquina,casa de apostas viih tubeFlorianópolis.
— As primeiras ondas dele foram no Sumidouro e na Praia do Forte. Eu empurrava ele ali, dos 3 aos 5 anos. Com 6 anos a gente começou a treinarcasa de apostas viih tubeUbatuba. Com 7, a gente já foi pra Prainha e pra Praia Grande. É magnífico. Ali ele começou a se desenvolver bastante, correr campeonato. Ainda com 5 anos ele pediu pra partciparcasa de apostas viih tubecampeonato, eu levei elecasa de apostas viih tubeImbituba e ele já ganhou o sub-8, na primeira vez. Dali ele pegou gosto e não parou mais — comenta Bruce, o pai.
O pai conta que o surf é tudo na vida do Bruce Junior. Ele tem um graucasa de apostas viih tubeautismo e, no começo, não era muito comunicativo. Foi o surf que ajudou ele a mudar essa história.
— Ele era um pouco foracasa de apostas viih tubefoco, mas era falarcasa de apostas viih tubesurf pra ele ficar ligadão o dia inteiro. Eu conversei com ele sobre ser mais comunicativo pra continuar no surf e ele foi mudando. Na escola, pra aprender a ler e escrever também foicasa de apostas viih tubecima do surf. A gente conversou com os professores e envolvemos o surf até na escola. O pessoal abraçou a ideia, os amiguinhos também... Hoje, quando ele vai pros campeonatos, os colegas, professores e a diretora mandam vídeos pra motivar... Aí depois da competição ele leva a premiação pra mostrar na escola — conta Bruce.
No mês passado, os três criascasa de apostas viih tubeSão Chico tiveram uma oportunidade ímparcasa de apostas viih tubeconhecer alguns ídolos e o ambientecasa de apostas viih tubecompetição profissional por causa das etapas do Dream Tour e da Taça Brasil.
— Sempre tento inserir as crianças dentro das estruturas dos campeonatos. Fazemos visitação no staff técnico e na salacasa de apostas viih tubejulgamento pra ver o trabalho dos juizes. Também fomos convidados para participarcasa de apostas viih tubeuma ação bem legal com a presença do lendário Ricardo Bocão. Ele veio até a escolinha pra conversar com as crianças, também estava o Messias Félix e a Jéssica Bianca. Trouxeram a experiência deles pra criançada — lembra Alfredo Hanada.
— Eu assisti o campeonato, troquei uma ideia com o Wesley Dantas, o Fininho (José Francisco Neto). Os dois mandam altos aéreos. Conversei também com a Tainá Hinckel e o Mineirinho (Adrianocasa de apostas viih tubeSouza), que é uma lenda — conta Bruce Junior.
— A gente viu os atletas, consegui pegar autógrafos. Muito legal conhecer atletas que rodam o mundo competindo. A que mais gosteicasa de apostas viih tubeconhecer foi a Silvana Lima. Ela me deu a dicacasa de apostas viih tubemanter o foco sempre — comenta Nalu Hanada.
Pilhado no surf, o Bruce teve a oportunidade tambémcasa de apostas viih tubeir até Saquarema (RJ) acompanhar a etapa da WSL que roloucasa de apostas viih tubeabril. De olho nos aéreos, aproveitou pra pegar umas dicas com os ídolos.
— Surfei com o John John (Florence, havaiano bicampeão mundial) e com o Griffin Colapinto (norte-americano), eles são muito gente boa. O Yago Dora também, ele tá quebrando. Também encontrei com o Medina, foi bem legal. Aproveitei pra pedir umas dicas pros aéreos — comenta empolgado.
Os três surfistas mirins fazem parte da nova geração do surf brasileiro e têm o privilégiocasa de apostas viih tubesurfarcasa de apostas viih tubedos picos mais constantes e pesados do Brasil. Empenho e talento estãocasa de apostas viih tubedia. Quem sabe daqui uns anos veremos eles nas pricnipais competições do esporte.