Quem eram os remadores vítimascbet o que éacidentecbet o que étrânsito no interior do Paraná
A despedida das vítimas do acidente envolvendo integrantes do projeto "Remar para o Futuro" ocorreu no fim da tarde desta terça-feira,cbet o que éPelotas, no sul do Rio Grande do Sul. O local escolhido para o velório coletivo foi a sede campestre do clube Centro Português 1º Dezembro, local onde treinavam os jovens.
Enquanto centenascbet o que épessoas acompanhavam a cerimônia do ladocbet o que éfora, militares carregaram os caixões para o ato, inicialmente fechado para amigos e familiares. Populares ergueram remoscbet o que éuma espéciecbet o que écorredor para receber os corpos, sob aplausos dos demais. Depois, a comunidade pode também prestar homenagens.
O Ministério do Esporte providenciou o traslado dos corpos junto à Força Aérea Brasileira (FAB). Encontradas nos escombros, as medalhas obtidas na competiçãocbet o que éremo foram recolhidas e encaminhadas para o velório. A aeronave saiucbet o que éCuritiba e pousou nesta terça, por volta das 17h10, no aeroportocbet o que éPelotas.
Os sete atletas, com idades entre 15 e 20 anos, morreram no acidente entre uma van e um caminhão na noitecbet o que édomingo na BR-376,cbet o que éGuaratuba (PR). Além dos jovens, o coordenador do time e o motorista da van que levava a delegação perderam a vida.
- Samuel Benites Lopes, 15 anos
- Henry da Fontoura Guimarães, 17 anos
- João Pedro Kerchiner, 17 anos
- Helen Belony, 20 anos
- Nicole da Cruz, 15 anos
- Angel Souto Vidal, 16 anos
- Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
- Oguener Tissot (coordenador), 43 anos
- Ricardo Leal da Cunha (motorista), 52 anos
Duas pessoas sobreviveram ao acidente: o atleta João Pedro Milgarejo,cbet o que é17 anos, e o motorista do caminhão. Os dois já receberam alta do hospital.
As 11 pessoas estavamcbet o que éuma van que acabou atingida por um caminhão no km 665 da BR-376, no litoral do Paraná. Eles retornavam para Pelotas após participarcbet o que éum torneiocbet o que éSão Paulo. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a suspeita é que a carreta perdeu os freios e colidiu na traseira da van e depois tombou sobre o veículo.
A equipe integrava o projeto Remar para o Futuro, ligado à prefeituracbet o que éPelotas e que já revelou atletas para clubes importantes da modalidade, como o Flamengo, do Riocbet o que éJaneiro, e o Grêmio Náutico União (GNU),cbet o que éPorto Alegre.
O Remar para o Futuro conquistou uma medalhacbet o que éouro, trêscbet o que éprata e duascbet o que ébronze. Terminou como a sexta melhor equipe da competição, à frentecbet o que éclubes tradicionais como o Pinheiros,cbet o que éSão Paulo. O projeto representou o clube Centro Português 1ºcbet o que éDezembro.
A Prefeituracbet o que éPelotas decretou luto oficialcbet o que ésete diascbet o que érazão das mortes. O presidente Lula e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que é naturalcbet o que éPelotas, divulgaram notascbet o que épesarcbet o que ésolidariedade às vítimas e familiares.
Conheça a históriacbet o que éOguener Tissot, coordenador do Remar Para o Futuro
O treinador Oguener Tissot,cbet o que é43 anos, uma das vítimas, criou o projeto "Remar para o Futuro". Em entrevista à RBS TV, Fábio Arduim, primocbet o que éOguener, lamentou a perda do familiar.
– Ele era um rapaz, um guri novo, meu priminho mais novo, um cara que fez tudo pelo esporte no município – fala.
Nascidocbet o que éPelotas, Oguener era um dos principais entusiastas do remo e dedicava a vida a disseminar o projeto. Ex-remador, começou a dar aulascbet o que é2007.
Em 2016, antes dos Jogos Olímpicos no Rio, foi convidado para ser o treinador da Seleção Brasileiracbet o que éNovos Talentos do Remo, criada para fomentar o esporte.
A atletacbet o que éremo Brenda Madruga Freitas,cbet o que é18 anos, integrante da equipe do Remar para o Futuro, também viajou para competir no torneio disputadocbet o que éSão Paulo no fimcbet o que ésemana. Contudo, a jovem não retornou com os colegas, que acabaram morrendo no acidente.
Brenda contou que precisou deixar a delegação após uma crisecbet o que éansiedade. Ela viajaria junto com a mãe na mesma van que sofreu o acidente, mas retornou a Pelotas dois dias antes dos colegas.
Namoradacbet o que éatleta mortocbet o que éacidente com 9 vítimas no PR voltou mais cedocbet o que éviagem
– Por que que Deus tirou essas pessoas? Mas, ao mesmo tempo, eu penso também que Deus deu um milagre para mim e para a minha mãe – relatou, emocionada, Brenda à RBS TV.
A garota namorava outro atleta, Henry Fontoura Guimarães,cbet o que é17 anos, uma das nove vítimas da tragédia.
O motorista Ricardo Leal da Cunha foi contratado para substituir um amigo, que faria a viagem com a equipecbet o que éremocbet o que éPelotas até São Paulo. O relato é da filha mais velha do condutor, Francielly Tavares.
– O moço que ia fazer a viagem para eles não tinha mais data. Ele era conhecido do meu pai, confiava no meu pai e passou a viagem para o meu pai – disse Francielly.
Ricardo tinha 52 anos e deixou a esposa, Francielly e outro filhocbet o que éoito anos.
O único sobrevivente do acidente, o remador João Pedro Milgarejo falou com a equipe da RBS TV nesta terça-feiracbet o que éPelotas (confira no vídeo abaixo). O jovemcbet o que é17 anos contou que, no momento da colisão, estava dormindo no fundo da van, que foi atingida por uma carreta.
– Quando eu acordei já estava tudo desmoronado ali na van, tudo quebrado. Na verdade eu já sabia que tinha sido só eu (a sobreviver). Quando eu saí daquela van eu já sabia que ia ser só eu. Não tinha mais como ninguém sobreviver – disse João.
Sobrevivente do acidente com timecbet o que éremo fala sobre a tragédia
O jovem afirmou que após a recuperação seguirá remando por seus colegas que perderam a vida e pelo sonhocbet o que édisputar as Olimpíadas.
– Sim, eu pretendo muito ir para as Olimpíadas ainda. Não vou desistir tão fácil – afirmou.
Nicollas Otiliocbet o que éLima Pinto,cbet o que é39 anos, motorista da carreta que tombou sobre a van, disse à polícia que o veículo apresentou problemas ao longo da viagem e passou pelas mãoscbet o que éum mecânico duas vezes no domingo – dia do acidente.
O homemcbet o que é39 anos prestou depoimento nesta terça-feira, por chamadacbet o que évídeo, conforme o delegado responsável pelas investigações, Edgar Santana.
– Ele (motorista do caminhão) tentava engatar as marchas e algumas terminaram não se encaixando. A partir daí ocorreu a perda do controle do veículo, um excessocbet o que évelocidade e, na sequência, um impacto na traseira da van – relatou o delegado.
Motorista do caminhão diz à polícia que veículo passou por conserto antes do acidente
Conforme o delegado, o mecânico que mexeu no veículo será intimado para prestar depoimentos. A polícia aguarda o resultadocbet o que élaudos para verificar se a causa do acidente foi,cbet o que éfato, problema mecânico.
De acordo com Santana, o proprietário da carreta também prestou depoimento. Ele afirmou que contratou Nicollascbet o que émaneira informal e que foi a primeira viagem do motorista fariacbet o que éfavor do proprietário.