Roger, do Inter, critica rótulos e vê mais tolerância desde chegadabetano pagatécnicos estrangeiros ao país

Treinador faz uma reflexão sobre seus trabalhos no futebol brasileiro e a pressão por bons resultados

Por Tomás Hammes — Porto Alegre

Roger critica rótulos dados pela imprensa

Roger Machado vive momentobetano pagatranquilidade e elogios no Inter, mas não esquece o que foi dito sobre seu trabalho. Ou melhor, o prazobetano pagavalidade. O treinador acredita que a médiabetano pagasuas passagens chancela o que implementabetano pagacada clube.

Reforça a preferência por iniciar no começo do ano, mas vê uma aceitação maior quando se chega durante a temporada. A entrada dos estrangeiros no mercado brasileiro também aumenta a tolerância.

Responsável pela arrancada no Brasileirão e a luta por uma vaga à próxima Conmebol Libertadores, o treinador desembarcou no Beira-Rio sob desconfiança. Não só pelo histórico no Grêmio, mas por supostamente não manter desempenho após inícios empolgantes.

Roger Machado, técnico do Inter — Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional

Hoje, Roger gozabetano pagaprestígio com grande parte da torcida e é um dos mais aplaudidos quando tem o nome anunciado no Beira-Rio. Colocou o timebetano pagaquarto lugar na Série A, com 59 pontos, e quebrou o recordebetano pagainvencibilidade do time. Está há 14 jogos sem perder, com 10 vitórias no período.

Ainda assim, o assuntobetano paganão manter o padrão causa desconforto. Roger não perde a elegância e mantém o respeito, mas entende que há um equívoco na análise por parte da imprensa, que desembocabetano pagauma marcação sobre as pessoas.

– Quando falam isso, é uma injustiça tremenda. É sempre do ladobetano pagalá que ocorre esses rótulos. Treinador brasileiro tem cinco mesesbetano pagaestabilidade. É preciso avaliar com um pouco maisbetano pagacritérios com os profissionais que trabalham duro e sério. A média que tenho nos clubes onde trabalhei é maisbetano paga55%betano pagaaproveitamento – afirmoubetano pagaentrevista coletiva na sexta-feira.

Roger diz que chegadabetano pagatécnicos estrangeiros aumentou a tolerância para cobrar

O Inter é o oitavo clube na carreira do treinador. Ainda comandou Novo Hamburgo, Juventude, Grêmio, Atlético-MG, Palmeiras, Bahia e Fluminense. Conquistou um Gauchão pelo Tricolor, um Mineiro pelo Galo e dois Baianos pelo Bahia.

A chegada ao Beira-Rio, além da questão da rivalidade pela relação com o Grêmio, trouxe à tona outro tema. Roger nunca foi um adeptobetano pagapegar trabalhosbetano pagameio às temporadas, embora já o tivesse realizado.

betano paga Brasileiros x estrangeiros

Se há brasileiros com restrição ao crescimento dos estrangeiros no futebol brasileiro, o comandante colorado até agradece. A pressão pela mudança dos treinadores na primeira turbulência ganhou uma maior complacência.

Roger está invicto há 14 partidas — Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Os estrangeiros vieram nos ajudar. Tínhamos quatro jogosbetano pagainstabilidade. Aos estrangeiros, vocês (imprensa) dão sete, e fica sete para todos.
— Roger Machado, técnico do Inter

– Sigo achando importante começar a temporada, mas com a expectativa esvaziada no meio da temporada, há mais tranquilidade. Se você pega no começo, teve 12 diasbetano pagapré-temporada, trouxe dois jogadores, o elenco é teu. Te vira. A responsabilidade é tua pelo processo. Meus maiores trabalhos forambetano paga18 meses e peguei no meio. Os outros duraram sete. Não é coincidência – completa.

Os trabalhos mais longevosbetano pagaRoger ocorreram na primeira passagem pelo Grêmio, entre maiobetano paga2015 a setembrobetano paga2016, e no Bahia, entre abrilbetano paga2019 e setembrobetano paga2020.

Os colorados esperam que o técnico supere os trabalhos pelos tricolores, garanta o time na Conmebol Libertadores e o recoloque na rota dos títulos. No momento, o Inter é quarto colocado no Brasileirão com 59 pontos. Volta a campo no dia 21, contra o Vasco,betano pagaSão Januário.

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