FuncionárioscasasdeapostasGrêmio e Inter lembram estragos pela enchente e celebram volta do Gre-Nal ao RS

Gre-Nal 443 volta a ocorrer no Rio Grande do Sul após duelo no Couto Pereira. Funcionários dos clubes foram atingidos e precisaram saircasasdeapostascasa

Por Valter Junior — Porto Alegre


Eles não se conhecem. Moramcasasdeapostascidades diferentes. Trabalham nos bastidorescasasdeapostasclubes rivais. Ainda assim, comungaramcasasdeapostasum mesmo sofrimento. Em maio viram suas paixões e suas primeira e segunda casas serem devastadas pela enxurradacasasdeapostaságua que caiu do céu no Rio Grande do Sul. A vida ainda não voltou a ser como era antes daqueles diascasasdeapostaschuva. O Gre-Nal 443, às 16h deste sábado, na volta do clássico ao estado, será mais um tijolo colocado na reconstrução do antigo cotidiano.

Semana Gre-Nal: os mistérioscasasdeapostasInter e Grêmio para o clássico

Petterson Pedroso Santos estará nos corredores do Beira-Rio no clássicocasasdeapostassábado auxiliando na soluçãocasasdeapostasproblemas estruturais que possam acontecer. Luis Fernando Cardoso se posicionará na porta do vestiário do Grêmio para garantir a segurançacasasdeapostasatletas e dirigentes tricolores.

Auxiliarcasasdeapostasmanutenção do Inter, Petterson viucasasdeapostascasacasasdeapostasEldorado do Sul ser engolida pela enchente. Fernandão, chefecasasdeapostassegurança do Grêmio, preferiu não ver o primeiro andarcasasdeapostassua residênciacasasdeapostasCanoas ser consumido pela enchente.

– Minhas três paixões, minha família, minha casa e o Inter (foram atingidos). Perdi tudo. No serviço também aconteceu essa fatalidade, que a gente reconstruiu tudocasasdeapostasnovo – disse Petterson.

Petterson Pedroso, funcionário do Inter atingido pelas enchentes — Foto: Renan Mattos/Agência RBS

Há cinco anos no setorcasasdeapostasmanutenção do Inter, realizou jornada dupla para deixar o Beira-Rio apto para sediar partidas e o CT Parque Gigante para receber treinos. Quando o estádio reabriu os portões para abraçar os colorados, no começocasasdeapostasjulho, o clube homenageou 114 dedicados funcionários que permitiram a volta para casa. Petterson foi escolhido pelos colegas como o símbolocasasdeapostasesforço.

– Me arrepiei todinho. Maiscasasdeapostas35 mil torcedores batendo palma. Uma coisa muito emocionante. Muito emocionante mesmo. Eu tenho a plaquinha ao lado da minha cama. Todo dia quando eu vou dormir eu olho para a placa – contou Petterson.

Petterson encontrou cenários semelhantes nas dependências do Inter e emcasasdeapostascasacasasdeapostasEldorado do Sul. Quando saiu para trabalhar, a água batia na canela. Quatro horas depois, recebeu ligação da mãe. Do outro lado da linha vinha a informaçãocasasdeapostasque a casa estava quase submersa. Ao retornar, a água batia no peito.

– Sai só com o que tinha no corpo.

Veja trechos do documentário sobre reconstrução do Beira-Rio exibido pelo sportv

Moroucasasdeapostasabrigos por quase dois meses. Aindacasasdeapostasmaio, conseguiu um barco para ver o cenário. Enxergou apenas o telhado da casa. Da porta para dentro nada se salvou.

Fernandão não olhou para trás. Saiu da casacasasdeapostasdois andarescasasdeapostasCanoas quando viu a água descendo pela rua. Foi morar com o filho. Voltou apenas 28 dias depois. Sequer tem imagens da devastação. No primeiro pisocasasdeapostasonde mora pouco restou.

– Foi instinto, acho. De sair antes do que acontecesse. A imagemcasasdeapostaschegarcasasdeapostascasa é como se alguém tivesse pegado tudo o que tinha dentro da casa e revirado. Estava a sala na cozinha, a cozinha na sala, estava tudo trocado. Como se alguém tivesse entrado lá e tivesse feito uma mudança – relatou.

Fernandão, segurança do Grêmio — Foto: Renan Mattos/Agência RBS

São 24 anos protegendo os jogadores gremistas. Nesse períodocasasdeapostasserviços prestados, evitou brigas, separou tantas outras, trabalhou na seleção brasileira,casasdeapostasCopa do Mundo e Olimpíadas. Apesar do corpanzil, não teve forças para evitar a destruição da natureza.

– Tem coisas que não tem o que fazer. As coisas da natureza, nós temos que olhar, rezar e tentar ajudar quem precisa – ponderou.

Depoiscasasdeapostastantas dificuldades, Fernandão, nas entrelinhas, gostariacasasdeapostaster pouco trabalho no sábado.

– Eu acho que vai ser bacana. Espero que tudo se transcorra da melhor maneira possível. Que não tenha nenhuma adversidade. Que só tenha jogo – desejou, o que talvez seja um tijolo grande demais para a normalidadecasasdeapostasum Gre-Nal.