DNAvaidebet investigaçãocraque: filhovaidebet investigaçãoAlex segue trilha do pai e encanta no futsal

Apaixonado por bola, Felipe,vaidebet investigaçãosete anos, treina futsal aos olhares do ex-meia, que resgata sentimentos antigos e fala sobre pressão e comparações. “Ele vai ouvir sempre”

Por Monique Silva — Curitiba


Alex: "Ser jogador profissional é algo muito difícil, não é simples como imaginam"

Noitevaidebet investigaçãoquarta-feiravaidebet investigaçãoCuritiba. Os dois chegam no horário marcado a um clube social da capital. Com calção do Coritiba evaidebet investigaçãochuteiras, Felipe larga a jaqueta nas mãos do pai e sai correndo pela quadra. Sorridente, o menino, enfim, encontra os amigos no dia mais aguardado da semana. É horavaidebet investigaçãotreinar futsal.

Chamado carinhosamentevaidebet investigação"Fefo" pelos colegas, ele se prepara com naturalidadevaidebet investigaçãogente grande para mais um diavaidebet investigaçãotreino. Atento, ouve e segue as instruções. Ala esquerdo e camisa 15, correvaidebet investigaçãoum lado para o outro, pede a bola e vibra com os gols marcados pelo time até mesmo no aquecimento. Tudo sob os olhares do pai. Mas ali, o meninovaidebet investigaçãosete anos não é o filho caçulavaidebet investigaçãoAlex, nem recebe tratamento especial. É o aluno do professor Diego, o companheiro do Lucas, do Gabriel, do Rayhan e outros.

A rotina dificilmente falha. Às segundas, quartas e sextas, a paixão pela bolavaidebet investigaçãocomum reforça ainda mais os laços entre pai e filho. A quadra não é a mesma que Alex começou a jogar, aos nove anos, mas a história se repete. Pequenino para a idade e com talento, Felipe mostra que a herança esportiva da família Souza está no sangue.

Fãvaidebet investigaçãoMessi, Felipe divide o futebol com as tarefas e compromissos da escola. Ainda é cedo para fazer projeções mas, aos poucos, já começa a repetir o caminho trilhado do pai. Artilheiro e destro, demonstra habilidade com a bola. A exemplovaidebet investigaçãoAlex, marcado pela maestria no meio-campo, com gols e assistências, não faz o tipo fominha e procura sempre servir os companheiros. No olhar tímido, doce encanto pela “bolinha pesada” e alegria espontânea.

Com DNAvaidebet investigaçãocraque, Felipe sempre quis treinar futsal. Alex e a esposa Daiane bem que tentaram levá-lo para outras brincadeiras. Sugeriram o tênis, praticado pelas irmãs mais velhas, Maria e Antônia, mas não teve jeito, o negócio era mesmo brincar com os pés. Desde os cinco anos, o menino passou a praticar futsal três vezes por semana, inclusive disputando jogos por campeonatos. Mas ainda não é hora do futebolvaidebet investigaçãocampo, segundo o pai.

– Futebol é muito cedo. No campo você perde muito, é muito grande. Infelizmente no Brasil o trabalho ainda não é feito respeitando as faixasvaidebet investigaçãoidade. A hora que ele tiver uma idade razoável, ele escolhe um lugar e vamos. E isso se ele realmente quiser jogar até lá, as coisas mudam muito rápido. Mas por enquanto ele está aqui, brincando e feliz. Futsal é por tudo que ele oferece e eu acredito, como domínio, espaço para trabalhar o cognitivo, ter a bola a todo momento, a obrigatoriedadevaidebet investigaçãomarcar e compor. O importante é ter essa interação com a bola e os coleguinhas dele, é o que vale mais – dissevaidebet investigaçãoentrevista ao GloboEsporte.com.

Felipe está sempre ao ladovaidebet investigaçãopai. Na despedidavaidebet investigaçãoAlex dos gramados, ele foi o primeiro a entrar e o último a sair — Foto: Divulgação/Coritiba

Aposentado dos gramados há pouco maisvaidebet investigaçãotrês anos, o ex-capitão do Coritiba entende as comparações com o filho, mesmo ainda tão pequeno evaidebet investigaçãomeio ao aprendizado do esporte.

– A partir do momento que ele é meu filho, ele vai ter pressão. Se ele quiser jogar futebol, vai ter que aprender a conviver com isso. Isso não privilégio meu. Eu converso com outros jogadores, já falei com o Djalminha, como era ele com o Djalma Dias, ou com os filhos do Zico,vaidebet investigaçãooutros jogadores. É inerente à situação. Hoje, se ele tivesse 17 anos e tivesse que entrarvaidebet investigaçãoum time, seria inegável a comparação, “é filho do Alex, o Alex jogavavaidebet investigaçãotal posição, vamos ver como ele joga”. Ele vai ouvir sempre, já ouve desde criança. A minha filha joga tênis, que nada tem a ver comigo, e já convive com isso. Não tem como dissociar. É meu filho, a minha história está feita e as coisas vão ser levantadas dessa forma. Não existe uma pressão para que ele seja jogador, mas que ele faça o que gosta. Se ele gostarvaidebet investigaçãofutebol, aí depois conversamos mais sério. Por enquanto é brincadeira.

Tal pai, tal filho: Felipe começa a seguir passos do pai e treina futsal — Foto: Montagem/GloboEsporte.com

Alex cumpre o papelvaidebet investigaçãopai incentivador e coloca a diversão como premissa no dia a diavaidebet investigaçãoFelipe. Seu discurso évaidebet investigaçãonão pular etapas e viver tudo no seu tempo. Mas e se Felipe realmente quiser ser jogador? A resposta está na ponta da língua.

– Aí a gente vai procurar um lugar para que ele seja bem trabalhado e continue com essa paixão. Mais velho, as conversas serão diferentes. Ser jogador profissional é muito difícil, não é simples como as pessoas imaginam. Mas não é papo para o momento. Criançavaidebet investigaçãoseis, sete anos tem mais é que se divertir com a bola e os colegas. Quando a gente tiver que falarvaidebet investigaçãofutebol e vidavaidebet investigaçãoatleta, é mais para frente. Hoje ele é uma criança.

– Existem etapas. Se lá na frente, com 14, 15 anos, ele tiver a mesma paixão que tem hoje, aí a gente troca uma ideia, senta, conversa, vê o que é melhor para a formação, principalmente a transição, que é o momento principal. Isso não é agora. Ele tem que estudar, brincar com os amigos e ser criança, que é o que ele é. Na cabeça dele e dos outros eles são mini jogadores, mas o caminho é longo.

vaidebet investigação Sensaçãovaidebet investigação"pelada", disciplinado e elogiado por professor

Felipe teve a quem puxar. É apaixonado por bola, seja no videogame, televisão ou completando o álbumvaidebet investigaçãofigurinhas da Copa do Mundo. Segundo o pai, é disciplinado com os treinosvaidebet investigaçãofutsal e fica ansioso pelos jogos aos finaisvaidebet investigaçãosemana.

O professor Diego Cebolla, que treina Felipe há três anos no Clube Curitibano, comenta sobre a personalidade do menino, que tem evoluído nos treinos.

– Ele sempre foi disciplinado, acima da média. Ele tem evoluído taticamente e também como criança, se divertindo, que é o mais importante. Nessa fase, a diversão é o ponto chave desse grupo. Como professor, somos referência para eles. Primeiro passamos sobre as dificuldades, as coisas que vão acontecer na vida, falamos sobre ser educado, cumprimentar o amiguinho, e perdendo ou ganhando, sempre o mais leal e competitivo possível. Ele é um menino que tem facilidade para entender e aplicar isso.

Alex, sobre filho que pratica futsal: "Me encanta ver o treino dele"

Sobre o futebol no sangue, Cebolla diz que teve receio quando descobriu que Felipe era filhovaidebet investigaçãoAlex, mas que logo encarou a situação com naturalidade, ainda mais com o apoio e confiança do ex-jogador.

– Sou fã do Alex desde pequeno. No começo foi um pouco complicado lidar porque eu sabia do conhecimento que ele tem. Pensei, “tomara que seja um cara que me veja com bons olhos”. E ele sempre me apoiou, falou que estávamos no caminho certo e trabalhandovaidebet investigaçãocimavaidebet investigaçãouma pedagogia correta. Isso me deixa muito tranquilo. Temos esse convívio com os pais, e às vezes muitos cobram. Ele, mesmo sendo um ex-jogador, nunca falouvaidebet investigaçãocobranças. Contamos com ele e agradecemos pelo apoio no dia a dia - conta o professor.

Felipe e colegas com o professor Diego Cebolla — Foto: Monique Silva

Recentemente, Felipe completou um timevaidebet investigaçãouma peladavaidebet investigaçãoAlex com amigos. Faltou um jogadorvaidebet investigaçãoumas das equipes e o pai colocou o filho. Ligeiro, roubou a cena da partida e fez um dos gols. A preocupação do ex-meia era apenas uma, que o menino se protegessevaidebet investigaçãomeio aos adultos. E deu apenas um recado: que ele jogasse como se estivesse com os amiguinhos no futsal.

– Uns 40% das crianças acham que já são jogadores, querem se comportar como tal, no se vestir, no falar, no modovaidebet investigaçãocomemorar gol,vaidebet investigaçãoimitar gestos. Isso eu remeto à minha época, dei sorte que eu queria imitar o Sócrates e o Zico. Eles tentam imitar os jogadoresvaidebet investigaçãohojevaidebet investigaçãodia, é o mundo deles. Isso aqui (essa quadra) pode ser o Santiago Bernabéu, o Couto Pereira, o Maracanã, que é o que eles veem na televisão. Eu via o Couto, meu negócio era jogar no Couto. Esse mundo imaginário deles é muito legal.

Nas redes sociais, Alex costuma postar vídeosvaidebet investigaçãoFelipe jogando futsal. Nas legendas, faz questãovaidebet investigaçãomostrarvaidebet investigaçãogratidão ao esporte que o moldou, abriu portas e se fez presentevaidebet investigaçãoquase 20 anosvaidebet investigaçãocarreira. Nas mensagens que escreve aos fãs, diz que ver o filho jogando futsal o faz reviver ótimos sentimentos.

– Futsal é mágico, deveria ser patrimônio nacional. Se olharmos a nossa história futebolística, é impossível eliminar o futsal. A maioria dos nossos maiores nomes jogou futsalvaidebet investigaçãoalgum momento da infância ou adolescência. Eu jogava futsal dentrovaidebet investigaçãoum campovaidebet investigaçãofutebol, sempre com marcação perto, tentando ter a bola o mínimo possível, me livrando delavaidebet investigaçãomaneira mais rápido. O futsal resolveu vários problemas para mim ao longo da carreira.

Longe dos gramados desde dezembrovaidebet investigação2014, Alex comemora o fatovaidebet investigaçãohoje poder acompanhar o crescimento dos três filhosvaidebet investigaçãoperto.

– É espetacular. Posso acompanhar os trêsvaidebet investigaçãoqualquer situação, é muito bom. Eu parei com 37 anos, jovem ainda para a vida. Se eu quisesse fisicamente ainda suportaria esticar um pouco mais, mas preferi isso aqui. Me encanta sentar aqui, ver o treino dele, acompanhar as minhas meninas no tênis, jogando ou treinando, posso levar e buscar na escola. O pós carreira tem sido da maneira como eu imaginava quando eu jogava. E eles, dentro do esporte, me dá uma satisfação enorme porque é a minha área.

Inspirado na carreira do pai, Felipe parece ter o futuro encaminhado no esporte. Seja como jogadorvaidebet investigaçãofutebol ou o que bem entender. E sempre sob os olhosvaidebet investigaçãoAlex.

— Foto: Monique Silva
— Foto: Monique Silva
— Foto: Monique Silva
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