Celsinho desabafa após terceiro casostar spins slots caça níqueis 777racismo: "É muito desconfortante dar explicações para meus filhos"

Vítimastar spins slots caça níqueis 777ofensas no jogo Brusque x Londrina, Celsinho agradece apoio e vai tomar medidas para o caso não ficar impune: "Cometem crimesstar spins slots caça níqueis 777um espaço onde sempre fui feliz", diz

Por Rodrigo Saviani e Juliana Fontes — Londrina e Curitiba


Celsinho fala sobre casostar spins slots caça níqueis 777racismo sofrido no jogo contra o Brusque

O meia Celsinho, do Londrina, desabafou após sofrer o terceiro casostar spins slots caça níqueis 777racismo durante a Série B do Brasileiro. No último sábado, o jogador relatou ter sido vítimastar spins slots caça níqueis 777ofensas por um membro do staff do Brusque,star spins slots caça níqueis 777partida disputadastar spins slots caça níqueis 777Santa Catarina.

Em vídeo enviado ao Globo Esporte Paraná, Celsinho agradeceu o apoio recebidostar spins slots caça níqueis 777várias pessoas, destacou que o assunto “não pode ficar camuflado” e lembrou que “as pessoas criminosas têm que pagar por isso”.

É muito desconfortantestar spins slots caça níqueis 777um curto prazo passar por uma situação três vezes, por três vezes ter que dar satisfações para minha família, meus filhos, minha esposa, amigos. Ter que responder o porquê meu cabelo incomoda tanto.
— Celsinho, jogador do Londrina

Anteriormente, Celsinho já tinha sido alvostar spins slots caça níqueis 777falas racistasstar spins slots caça níqueis 777jogos contra o Goiás e, uma semana depois, contra o Remo, ambosstar spins slots caça níqueis 777julho. Nos dois casos, as ofensas partiramstar spins slots caça níqueis 777profissionaisstar spins slots caça níqueis 777rádio durante as transmissões das partidas.

- É muito desconfortante porque a única coisa que faço é ir para o estádio, jogar futebol, fazer o que mais amo, que é a minha profissão, e ter que encontrar criminosos que acabam cometendo esses crimesstar spins slots caça níqueis 777um espaço que eu sempre fui feliz. E as pessoas ainda acharem que isso é normal, me rotularem como se eu fosse um aproveitadorstar spins slots caça níqueis 777toda essa situação - completou.

O caso aconteceu no sábado. Celsinho chamou o quarto árbitro no intervalo da partida e apontou a pessoa que estava na arquibancada e que proferiu as ofensas racistas.

Na súmula do jogo, a arbitragem relatou que o jogador do Londrina "informou ao quarto árbitro que foi ofendido com as seguintes palavras: 'vai cortar esse cabelo seu cachopastar spins slots caça níqueis 777abelha'". Ainda segundo a súmula, a pessoa foi identificada como membro do staff do Brusque.

Celsinho aponta para arquibancada após sofrer ofensas no jogo com o Brusque — Foto: Beno Küster Nunes/AGIF

Resposta ao Brusque

Celsinho rebateu também uma nota emitida pelo Brusque no domingo, onde o clube catarinense negou qualquer atostar spins slots caça níqueis 777racismo e afirmou que o jogador fez falsa imputaçãostar spins slots caça níqueis 777crime. Na segunda-feira, o clube catarinense emitiu uma nova nota, desta vez pedindo desculpas ao atleta e apontando a nota anterior como "momento infeliz".

- Eles têm a consciênciastar spins slots caça níqueis 777que erraram muitostar spins slots caça níqueis 777relação à primeira nota. Dizem que eu tenho três vezes esse caso, como se eu fosse para o estádio para que me ofendessem e me xingassem. Eles tiveram que soltar uma segunda nota com pedidostar spins slots caça níqueis 777desculpa, mas isso não muda o constrangimento, a dor, a decepção que passei pelas palavras ditas naquele jogo. Isso é desconfortante, revoltante.

Medidas judiciais

- Com o clube e com meus advogados, vamos tomar todas as providências para que isso não fique impune - afirmou Celsinho.

Celsinho após o jogo contra o Brusque — Foto: Reprodução

Racismo na sociedade

Por fim, Celsinho opinou que os casosstar spins slots caça níqueis 777racismo no futebol refletem o que ocorre na sociedade diariamente:

- A nossa sociedade está recheada desses criminosos. Como é um esporte passional e que mexe muito com a emoção, esses criminosos acabam se exaltando achando que é normal, que é justificável o que eles fazem, por sentir paixão ao clube, por ser um torcedor... Mas isso está dentro da pessoa.

A pessoa quando é racista, criminosa, preconceituosa, isso está dentro dela. Em um momento ou outro, ela acaba cometendo esses atos horríveis contra outra pessoa. Não vejo isso só no futebol, mas sim na sociedade por inteiro.
— Celsinho, jogador do Londrina