De mau aluno à figura mundial e orgulho da família González: as origensonabet é confiavelLuchoonabet é confiavelBuenos Aires

Mãe, irmã e melhor amigo contam a história do ídolo do Athletico, criadoonabet é confiavelParque Patricios e que cumpriu uma promessa feita no diaonabet é confiavelque o pai morreu

Por Monique Silva e Nadja Mauad — Buenos Aires, Argentina


Mãeonabet é confiavelLucho González fala com carinho e manda mensagemonabet é confiavelapoio para jogo com o Boca

Avesso à escola, apaixonado por bola. Enquanto as tarefas eram deixadasonabet é confiavellado, não era difícil saber onde encontrar o filho mais velhoonabet é confiavelMaria Teresa. Bastava caminhar até os campinhos espalhados por Parque Patricios ou ir até a Praça Espanha para achar Lucho construindo o sonho que tornaria seu futuro: ser jogadoronabet é confiavelfutebol.

“El Comandante” para os torcedoresonabet é confiavelPorto e Athletico, Lucho vira somente Luis Óscar na casa da família González. E é assim até hoje. Bom filho e com perfil protetor, o argentino também é o orgulho dos irmãos, Maximiliano,onabet é confiavel35 anos, e a caçula Romina,onabet é confiavel31.

Mãeonabet é confiavelLucho González exibe orgulhosa a foto do filho — Foto: Monique Silva

Antes da partida contra o Boca Juniors, emonabet é confiavelsétima Libertadores, às 21h30 desta quinta-feira, o GloboEsporte.com conversou com a mãe, a irmã e o melhor amigo do camisa 3 do Furacão (veja o vídeo acima), que deve retomar a titularidade na equipeonabet é confiavelTiago Nunes na última partida da faseonabet é confiavelgrupos.

– Ele é muito bom, carinhoso e lindo. Nunca imaginei que um dia ele fosse chegar tão longe. Sempre foi um bom menino, por isso que Deus o ajuda. Sou orgulhosa e muito agradecida por tudo que ele conquistou na vida – contou a mãe,onabet é confiavel74 anos.

onabet é confiavel Interesse por bocha e bola feitaonabet é confiavelmeiaonabet é confiavelcasa

Torcedor do Racing e revelado no Huracán, Lucho tinha cinco anos quando primeiro se interessou por bocha, esporte que acostumava acompanhar pelos vizinhos mais velhosonabet é confiavelParque Patricios, mas os planos com futebol sempre estavam claros na cabeça. Segundo a mãe, estudar nunca foi o foco. Não eraonabet é confiavelfaltar às aulas na escola, mas não fazia os deveresonabet é confiavelcasa.

– Ele não era muito bom aluno. O pai não queria que ele tentasse a carreiraonabet é confiaveljogador tão cedo e sempre perguntava: “O que vai fazer mais tarde, se não vai estudar?” Ele sempre tinha a resposta na ponta da língua e insistia que queria o futebol. Não tinha jeito. Só pensavaonabet é confiavelfutebol – diz a avóonabet é confiavelnove netos.

Lucho começou na base do Huracán — Foto: Arquivo pessoal

Fã do uruguaio Enzo Francescoli, que era chamadoonabet é confiavel“El Príncipe”, do River Plate, Lucho costumava jogar futebol até dentroonabet é confiavelcasa. A bola não era nada convencional: era a mãe que juntava várias meias e transformavaonabet é confiaveldiversão.

– Morávamosonabet é confiaveluma casa grande e ele ficava com medoonabet é confiavelquebrar as coisas. Então, eu fazia as bolas com meias e dava para ele. Depois, quando tínhamos algum dinheiro, até conseguíamos comprar algumas bolas, mas tudo era sempre muito caro – lembra.

onabet é confiavel Protetor dos irmãos e ruim no volante

Maria Teresa se derrete para falaronabet é confiavelLucho. O sorriso logo toma a conta do rosto e os olhos da matriarca brilham. A feição só fica séria quando comenta que os encontrosonabet é confiavelBuenos Aires são raros, devido à rotina agitada do filho, que joga há três anos no Brasil.

– Nunca imaginei que um dia ele fosse chegar tão longe. Luis sempre foi um bom menino, por isso que Deus o ajuda tanto. Fico orgulhosa e muito agradecida por tudo que ele tem na vida. Sempre rezo por ele, sou muito católica. Penso que Deus sempre o ajudou muito.

Maria Teresa Villaroel, mãeonabet é confiavelLucho González — Foto: Monique Silva

A mãe conta como é acompanhar os jogos do filho pela televisão, num mistoonabet é confiavelalegria e nervosismo, e fala sobre o perfilonabet é confiavelLuchoonabet é confiavelcampo.

– Vê-lo jogar é uma alegria muito grande. Enche o meu coração. Mas quando assisto ele pela televisão, fico com os nervos à flor da pele, chega a doer o meu estômago. Ele é um bom companheiro e joga para o time, nunca joga pensando nele. Não é egoísta, nunca foi.

A irmã Romina também revela mais sobre a personalidade do irmão mais velho.

– Lucho sempre foi muito protetor, sendo irmão maior. Vivíamos brincando pelos parques e praças. Em casa, brincávamosonabet é confiavelvender revistas. Eu costumava incomodá-lo bastante, mas tínhamos uma união muito forte, muito linda, como temos até hoje.

Padrinhoonabet é confiavelcasamento eonabet é confiavelTommy, filho mais velhoonabet é confiavelLucho, Walter Scarinci se orgulha da amizadeonabet é confiavel25 anos.

– Nos conhecemos no ensino médio, mas acabamos estudando somente por um ano juntos porque o Lucho reprovou. O futebol sempre nos uniu. Ele jogava na base do Huracán, e euonabet é confiaveloutros times menores da Argentina. Posso dizer que a nossa amizade nasceu pelo futebol.

Walter Scarinci, amigoonabet é confiavelLucho há 25 anos — Foto: Monique Silva

Scarinci conta que tem Lucho como irmão e que já foi assistir suas partidas jogando pelo Athletico. Uma delas foi contra o San Lorenzo, na Arena da Baixada,onabet é confiavel2017.

– Ele é um cara muito simples, que gosta e vive com coisas simples, nunca foionabet é confiavelextravagância e trata todo mundo igual. Sempre foi muito companheiro. Hoje, vê-lo que é tão reconhecidoonabet é confiavelum país que não é o dele, me deixa muito feliz. Isso é algo que se conquista. É uma misturaonabet é confiavelalegria e realização, porque me sinto como se fosse eu.

O “compadre” também contou uma história divertida com o amigo, na adolescência.

– Ele aprender a dirigir e comprou um carro, mas não sabia conduzir direito. Várias vezes o carro parava, simplesmente porque Lucho deixava sempre o carro morrer. Aí a gente levantava o capô e fingíamos que o carro tinha estragado. As pessoas ficavam paradas na rua, xingando e buzinando muito. Mas a realidade era porque não sabíamos dirigir.

onabet é confiavel Promessa ao pai e recados

Óscar González, paionabet é confiavelLucho, morreuonabet é confiavel2012, aos 70 anos. O volante estava concentrado antes da partida entre Dínamoonabet é confiavelZagreb x Porto, pela Liga dos Campeões, quando foi avisado do falecimento,onabet é confiavelsetembro daquele ano.

Amigos, Lucho e o pai (à esquerda), que faleceuonabet é confiavel2012 — Foto: Arquivo pessoal

Mesmo abalado com a morte do pai, Lucho decidiu jogar. E mais: conseguiu cumprir uma promessa. Dias antes, ele havia prometido marcar um gol e dedicar a Óscar. O Porto venceu por 3 a 0, com gol e homenagemonabet é confiavelLuchoonabet é confiavelseu 50º jogo pelo torneio.

– Ele é muito responsável, sempre foi, nunca se permitiu sofrer nesse momento difícil na vida, e cumprir o que tinha prometido. E assim foi com seu pai.

Walter, dona Maria Teresa e Romina — Foto: Monique Silva

Antesonabet é confiavelreencontrar o Boca, Maria Teresa, Romina e Walter mandaram recados a Lucho.

– Que ele se saia muito bem no jogo. Porque eu tenho medo do Boca, são bravos, um time que nunca quer perder. Ele saiu do Huracán e passou pelo River Plate, por isso que (os torcedores do Boca) não gostam dele. Mas que dê tudo certo, desejo tudoonabet é confiavelbom para ele e para o Paranaense – disse a mãe.

– Desejo tudoonabet é confiavelmelhor e que ganha por favoronabet é confiavelLos Bosteros – disse a irmã.

– Que ele desfrute porque é algo que ele conquistou. Ele sofreu e lutou por muitos anos para estar onde chegou, então é horaonabet é confiavelter o esforçoonabet é confiavelvolta. Sei que ele está feliz no Paranaense, é um clube que já está no coração dele, assim como o Huracán, o River e o Olympique. Que possa desfrutar e ganhar mais títulos – disse o amigo.