Árbitra e jogadoraesporte bet 7futsal, jovemesporte bet 7Petrolina venceu o bullying através do esporte

Aos 23 anos, Martha Martins, alémesporte bet 7atuar como atleta amadora, também faz parte do quadroesporte bet 7árbitros da Federação Pernambucanaesporte bet 7Futsal. O esporte mudou a vida da jovem

Por Redação do ge *


Martha Martins descobriu no futsal aesporte bet 7verdadeira paixão. Através do esporte, ela superou o preconceito e recuperou a autoestima. Aos 23 anos, a jovemesporte bet 7Petrolina, no Sertão, deu mais um passo importante no esporte. Agora, alémesporte bet 7jogadora, ela também faz parte do quadro profissionalesporte bet 7árbitros da Federação Pernambucana.

Martha Martins é árbitra e jogadoraesporte bet 7futsal — Foto: Arquivo pessoal

Martha descobriu aos 17 anos o talento para o futsal. A atleta conta que o amor pelo esporte surgiuesporte bet 7forma inesperada,esporte bet 7um jogo que participou no colégio.

- Tudo aconteceuesporte bet 7forma bem aleatória. Eu estava na escola e fui para a quadraesporte bet 7esportes, onde conheci umas meninas que jogavam e nós começamos a conversar. Depois disso, elas me chamaram para treinar, e esse momento mudou minha vida.

A partir daí, foi convidada para jogar outras vezes e disputar torneios locais da região, conseguindo alguns títulos. Nessa época, Martha descobria no futsal, um refúgio para fugir do preconceito e da descriminação.

- O Futsal me salvou. Era a partir do esporte que eu encontrava minha terapia pra lhe dar com as situações difíceis que eu passava por causa da minha aparência.

A jovem conta que nasceu com uma alteração facial, chamada prognatismo. Essa anormalidade acontece no surgimento da face, onde a mandíbula é projetada para a frente, causando desarmonia e podendo afetar a autoestima.

O problema incomodava muito a jovem, que chegou a sofrer com bullying. Foi no futsal que Martha encontrou o alento que precisava para seguiresporte bet 7frente e encontrar um sentido para a vida.

- Eu tinha crisesesporte bet 7ansiedade. Sofria com situações constrangedoras devido o meu problema no rosto e no futsal eu nunca sofri nada, nem um apelido. Eu sou grata a Deus pelo futsal, ele salvou minha vida!

Martha participandoesporte bet 7torneios antes da pandemia — Foto: Arquivo pessoal/Martha Martins

A atleta chegou a ser agenciada para viajar e realizar testesesporte bet 7clubesesporte bet 7outros estados e fora do Brasil, mas a proposta ficouesporte bet 7segundo plano para que fosse possível realizar a cirurgia tão sonhada no maxilar.

Jogadora que virou árbitra

Martha realiza sonho e entra para o quadroesporte bet 7árbitros da Federação Pernambucana — Foto: Arquivo pessoal/Martha Martins

Durante a pandemia, Martha suspendeu os treinos e as competições, mas descobriu uma novo jeitoesporte bet 7estar próxima do esporte que trouxe tanto sentido aesporte bet 7vida. Com 22 anos foi convidada para integrar o quadro da Federação Pernambucanaesporte bet 7Árbitros que conta, atualmente, com 24 profissionais na cidadeesporte bet 7Petrolina.

- Na arbitragem eu não trabalho, eu me divirto. Na pandemia eu não estou competindo. Então esse foi o modo que encontrei para estar mais próxima do futsal.

Martha atuando profissionalmente como 3º árbitro Federação Pernambucana — Foto: Arquivo pessoal/Martha Martins

Querida por muita gente, a estudanteesporte bet 7educação física está entre as quatro árbitras femininas da Federação, que atuamesporte bet 7Petrolina. Conseguir essa conquista não foi fácil, mas a garota teve ajudaesporte bet 7diversos amigos para realizar o cursoesporte bet 7treinamento para árbitros.

- Eu me formei na Federaçãoesporte bet 7marçoesporte bet 72020, mas já atuava como árbitro. Meu primeiro jogo na função foi na Copa Linduesporte bet 7Futsal, que é uma copa muito importante aqui da região. Já atuei como árbitraesporte bet 7outros amistosos femininos também e jogosesporte bet 7times masculinos.

Quanto ao sonhoesporte bet 7se tornar uma atleta profissional, Martha explica que não está treinando na pandemia, mas sempre que pode, ensaia umas jogadas no quintalesporte bet 7casa, enquanto aguarda para retomaresporte bet 7rotina sem Covid-19 e com muita esperançaesporte bet 7oportunidades para o futuro.

- Eu sou feliz por tudo que passei, pela minha trajetória e por ter conhecido o futsal. No momento estou me formandoesporte bet 7educação física e sou árbitra profissionalesporte bet 7futsal. Eu não sei o que eu seria hoje sem o esporte. Foi com ele que eu ganhei tudo!

* Diana Silva, estagiária, com supervisãoesporte bet 7Emerson Rocha