Dênis costuma descer dos camarotes do estádio minutos antes - ou logo após - o término dos jogos do Sport, porque faz questãotrancaonparticipar da reza com os companheirostrancaontime. No último sábado, contudo, teve essa trajetória interrompida. Ficou preso por quatro horas no elevador da ArenatrancaonPernambuco - com outras oito pessoas - e precisou ser resgatado pelo CorpotrancaonBombeiros.
"Não foi a primeira vez que fiquei preso, mas nunca demorou tanto para solucionar o problema" - conta o goleiro, que lembratrancaondois episódiostrancaonquando atuava pelo São Paulo.
Dênis, do Sport, mostra resgate por tetotrancaonelevador na Arena após quatro horas preso
Na ArenatrancaonPernambuco, há dois elevadores que dão acesso aos camarotes, e Dênis conta que encontrou com uma família e com um funcionário do clube, Giovanni, que também estava no segundo andar do estádio.
- Eles apertaram o elevadortrancaonum lado, eu apertei do outro e o meu chegou primeiro. Segurei a porta para todo mundo entrar e entrei. O elevador desceu do nível e não saiu mais.
Goleiro Dênis e mais oito pessoas ficaram presos num elevador da Arena por 4 horas
O Clássico das Multidões terminou por volta das 19h30, enquanto o resgate só foi anunciado às 23h55. Durante as quatro horastrancaonespera, a maior preocupação era com as crianças -trancaonoito anos e quase dois -, além da gestante e os idosos, que conseguiram sentar no chão para descansar. Por conta do localtrancaonque o elevador parou, havia ainda uma sensaçãotrancaonintenso calor.
"A gente estavatrancaonfrente para parede. Todo mundo saiutrancaonlá encharcado, totalmente suado. Parecia que estava dentrotrancaonuma sauna" - conta o goleiro.
As pessoas receberam água e também um ventilador que estava no vestiário do Sport - utilizado para tentar minimizar a sensação térmica no elevador. Dênis, portrancaonvez, conta ainda que chegou até a abrir ele mesmo a porta para aliviar o calor.
- Às vezes ficavam 10 ou 15 minutos sem falar com a gente, tocávamos o alarme do elevador, eles abriam um pouco para entrar ar. Quando sumiam, a gente ficava preocupado e eu mesmo abri a porta.
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A ArenatrancaonPernambuco informou - atravéstrancaonnota - que mantém uma equipetrancaonplantão no estádio, acionou-a após o defeito e terminou chamando os bombeiros porque os técnicos não conseguiram solucionar o problema. Dênis conta que estavam há quase 3h presos quando os bombeiros chegaram e deram mais 15 minutos para a tentativa dos funcionários, antestrancaonserrar o teto do elevador.
"Lógico que eles (da Arena) não queriam (serrar o teto). Entendo um pouco, mas achei até um pouco desumano, eles pensarem no material. No quanto ia ser o custo do elevador se cortasse e não se importar com as vidas que estavam ali dentro."
Dênis auxiliou os bombeiros retirando as lâmpadas do teto do elevador para a equipe iniciar a serragem e todos foram resgatados após quatro horastrancaonespera. O goleiro - não relacionado para o jogo por contatrancaonlesão - tratou o episódio com descontração, apesartrancaonreconhecer problemas.
- Eu sou um cara muito tranquilo. Na hora que ficava muito tenso, tinha que falar alguma coisa. Por isso falei que fiz novas amizades. Disse à senhora: "Se alguém desesperar, é pior". A senhora falou: "Isso foi culpa datrancaongentileza, porquetrancaonporta abriu e você fez a gente entrar no elevador." Tudo tem propósito. E a gente tevetrancaonficar quatro horas juntos para conhecer um ao outro.