Conheça o "Guardião dos Aflitos", torcedor símbolosport bet apostainclusão
A paixão por um clubesport bet apostafutebol rende histórias inspiradoras. E o casosport bet apostaDaniel Andrade, 34 anos, torcedor ferrenho do Náutico, contado neste domingo no Esporte Espetacular, é um exemplosport bet apostaque quando o amor é correspondido pelo time, cresce ainda mais e muda por completo a vidasport bet apostauma pessoa.
Aos 12 anos, Daniel foi diagnosticado com autismo - transtorno do neurodesenvolvimento que começa na infância e se prolonga para a vida adulta. Entre outras situações, traz complicações nos processossport bet apostainteração social, capacidadesport bet apostacomunicação e implicasport bet apostacomportamentos repetitivos, como o interesse restritosport bet apostaalgum tema.
"Foi nessa época que apareceu mesmo que ele era autista, que ele era especial. Ele foi para o psicólogo e depois para o psiquiatra, que apontou um autismo médio. Daniel era discriminado na escola, na igreja. Diziam que ele era doido, muitos ficavam com medo. Isso fazia com que ele cada vez mais ficasse numa concha, retraído, irritado", conta a mãesport bet apostaDaniel, Eliane Andrade.
Em meio às dificuldades, o sentimentosport bet apostaDaniel pelo Náutico surgiu como o grande tratamento. Ele começou a frequentar as arquibancadas dos Aflitos com seis anossport bet apostaidade, sendo bem recebido pelos torcedores e ficando cada vez mais à vontade. Tanto que ele passou a frequentar o estádio, todos os dias, até quando não haviam jogos.
"Náutico pra mim é tudo, é minha vida. Meu sangue é vermelho e branco", anuncia.
A história chamou a atenção do clube, que convidou o torcedor para ser voluntário na sede. Na maior parte do tempo, Daniel circula nas dependências dos Aflitos para saber como as coisas estão funcionando. As ações vão desde os cuidados com o gramado até o funcionamento administrativo. Em 2019, ele registrou tudo das obras no camposport bet apostajogo, comparecendo diariamente ao local.
- O voluntariado se dásport bet apostaforma espontânea. Ele não tem carga horária, não tem obrigação. Dá o tempo que pode dar. Daniel criou uma rotinasport bet apostatrabalho. Ele chega na mesma hora, faz as mesmas coisas, vive esse mundo que é ser funcionário do clube. Numa sociedade que afasta tanto as pessoas especiais, ele tem o respeitosport bet apostatodos os funcionários - afirma o presidente do Náutico, Edno Melo.
A históriasport bet apostaamor entre Daniel e o Náutico, que embarcou no universo do torcedor
Por conta da pandemiasport bet apostaCovid-19, Daniel teve que se adaptar a uma nova rotina por não ter presença permitida no camposport bet apostajogo. Mesmo assim, ele continua indo para o clube e faz questão atésport bet apostacumprimentar os jogadores na chegada aos Aflitos. E orgulho o torcedor temsport bet apostasobra, com o Timbu ocupando a liderança isolada da Série B após ser campeão pernambucano sobre o rival Sport.
- Ele está sempre no vestiário com a gente. Damos abertura para que possa viver o clube que tanto ama. Está aí, vestido com o uniforme da comissão técnica - aponta o técnico Hélio dos Anjos.
Com o apito final nas partidas, Daniel entrasport bet apostaação para recolher as quatro bandeirinhassport bet apostaescanteio. Um trabalho que pode passar despercebido para muitos, mas que faz total diferença na vidasport bet apostaalguém que encarou um duro início, mas viusport bet apostahistória ser mudada positivamente por e com amor do clubesport bet apostacoração.
"Ele está muito feliz. Se quiser fazer qualquer coisa com ele, tire o chão dele, tire o Náutico. Ele ama isso aqui, é a vida dele", completou a mãe.