Carona do GE entrevista técnico Marquinhos Santos, do Náutico
"Chato pra caramba". A frase é dita pelo técnico Marquinhos Santos, do Náutico, para explicar como se porta no trabalho. E não é uma questãoduplicate check cancelled process galera betser "nervosinho", como ele deixa claro, masduplicate check cancelled process galera betcobrança e concentração - afinalduplicate check cancelled process galera betcontas, se preparou com muito estudo para poder ser exigente na carreira, conforme explicou ao apresentador Tiago Medeiros no quadro Carona do GE.
O papo, que pode ser ouvido na íntegra no podcast Embolada, fala da transformação do jovem Marquinhos, crescido numa comunidade humilde no litoral paulista,duplicate check cancelled process galera betum treinadorduplicate check cancelled process galera betpatamar nacional, que recebeu o abraçoduplicate check cancelled process galera betprofissionaisduplicate check cancelled process galera betrenome, como Abel Braga (Abelão), e tem seu lado divertido,duplicate check cancelled process galera betcozinheiro iniciante (porém, criativo, vale frisar).
Confira alguns trechos da entrevista:
O futebol, para Marquinhos Santos, apareceu como um elemento transformador dentroduplicate check cancelled process galera betuma vida humilde. Ele cresceu na comunidade Canal 6,duplicate check cancelled process galera betSantos, no litoral paulista.
- Futebol para mim foi minha salvação, eu diria. Assim como muitos jovens com dificuldade financeira,duplicate check cancelled process galera betfamília única... Minha mãe era doméstica, meu pai era pintor, e a gente tinha muita dificuldade. Eu frequentei primeiro o futsal do Santos, dos 11 anos até os 14. Aí eu migrei para o campo - lembra o treinador.
"A oportunidade foi dada através desse desporto que eu amo e que eu sou apaixonado. Ali eu não tinha condiçãoduplicate check cancelled process galera betme alimentar direito. O professor Ernesto Marques, que foi meu treinador, e depois Manoel Maria, entendendo a minha dificuldade, sempre compravam dois, três pães, me davam vale transporte para que eu pudesse ter uma melhor alimentação", acrescenta.
O incentivo, lembra Marquinhos, era não deixá-lo na rua. Treinava campo pela manhã, ia à escola à tarde e treinava futsal à noite. Ele chegou a jogar com atletas como Gustavo Nery, Rodrigão, Adiel e Baiano, que se destacaram no cenário nacional, mas tomou outro rumo. O início no profissional se deu pelo Paraná, mas a carreiraduplicate check cancelled process galera betjogador não durou muito por contaduplicate check cancelled process galera betuma lesão muscular recorrente.
- Eu voltava e lesionava. E vi que o mercado estava fechando. Mas eu sempre gostei e sempre fui curioso da parte tática. Eu sempre questionei os meus treinadores da base. E eu vi o futebolduplicate check cancelled process galera betmaneira um pouco diferente, já lá atrás. Não nos números,duplicate check cancelled process galera bet4-4-2, 3-5-2... Eu sempre entendi que o jogador tem que ter função. Com a bola e sem a bola. E aí comecei a estudar.
A preparação rendeu formaçãoduplicate check cancelled process galera beteducação física e pós-graduaçãoduplicate check cancelled process galera bettreinamento esportivo. Tudo para poder discutir ideias com fisiologistas e preparadores físicos. Ter uma melhor integração da parte física com a parte técnica e tática. Afinal, revela ter perfilduplicate check cancelled process galera bet"participar do todo".
"Eu sou chato pra caramba (risos). Tenho conhecimento da parte física também. Mas eu sou apaixonado pela parte tática, é o que me move. E me preparei para isso. Então foram muitos anos na categoriaduplicate check cancelled process galera betbase. E eu sou um treinador que, na beira do campo, você vai ver isso. Não é que eu me transformo, mas o meu foco é vitória. Então eu sou extremamente concentrado."
Após experiência como técnicoduplicate check cancelled process galera betbase, assumiu o Coritibaduplicate check cancelled process galera bet2012. E seguiu com a carreira, comandando Bahia, Fortaleza, Figueirense, Paysandu, Juventude, Chape, Ceará, Vila Nova e América-RN, entre outros. Tudo isso sem ter passado por trabalhos como auxiliar. Uma lacuna que foi preenchida pelo abraçoduplicate check cancelled process galera betprofissionaisduplicate check cancelled process galera betrenome.
"Eu tive a oportunidadeduplicate check cancelled process galera betser abraçado pelo Geninho, no Athletico. Tinha uma proximidade muito grande. Ney Franco também, outro profissional. E Abelão, né? Abel pra mim foi uma referência muito grande, um treinador que até hoje conseguimos trocar mensagens. Eu tive um aprendizado muito grande com esses três como referência."
Casado há 28 anos, Marquinhos Santos tem duas filhas e se diz apaixonado pela família. Caseiro, gostaduplicate check cancelled process galera betassistir a jogosduplicate check cancelled process galera betfutebol nas horasduplicate check cancelled process galera betfolga e, também, cozinhar. Ou melhor, tentar inovar nos pratos, nem que seja para dar um trato especialduplicate check cancelled process galera betum arroz, por exemplo.
- Não sabia cozinhar. Não sabia fritar um ovo. E aí na pandemia, eu fiquei nove meses, dez meses no Juventude, sem poder retornar pra casa por conta desse vírus (...) Minha filha, na época tinha oito, nove anos... Minha filha menor me ensinou a fazer arroz por FaceTime - recorda.
"Eu gostoduplicate check cancelled process galera betinventar. (Sou) Mais do churrasco, mais da carne, maisduplicate check cancelled process galera betum bom tempero,duplicate check cancelled process galera betum arroz bem temperado. Eu gostoduplicate check cancelled process galera betinventar na cozinha. Minhas filhas gostam, minha esposa gosta. Elas ficaram tristes quando eu vim. Nem tanto foi pela presença do pai ou do esposo, mas foi do cozinheiro Marquinhos Santos", garante, sorrindo.
Marquinho Santos mora no Centroduplicate check cancelled process galera betTreinamento do Náutico, sem a família. Por enquanto, não há planosduplicate check cancelled process galera beta esposa e as filhas viremduplicate check cancelled process galera betvez para Recife, e nem do técnico se mudar. A justificativaduplicate check cancelled process galera betpermanecer no CT é plausível.
- É pra justamente focar mesmo... Estar mais presente, pra estar vivendo isso. É pra não perder tempo. E, assim, o trânsito aquiduplicate check cancelled process galera betRecife é terrível...