Ouça a história completainstagram pixbetAdemir Menezes no Sport no podcast Embolada logo abaixo
Era um 24instagram pixbetjunho muito diferente. Em 1950, milharesinstagram pixbetbrasileiros rumavam para assistir a um jogo no gigante Maracanã pela primeira vez. Ali, o Brasil estreava na Copa do Mundo diante do México. Havia desconfiança sobre até onde aquela equipe poderia chegar, mas, aos 32 minutos da etapa inicial, um certo atacante marcavainstagram pixbetcabeça o primeiro gol do estádio e ainda fazia o último para fechar o placarinstagram pixbet4 a 0.
Há 70 anos, portanto, Ademir Marquesinstagram pixbetMenezes abria o templo do futebol do jeito que melhor sabia fazer e enchia todo um povoinstagram pixbetesperança. Depois, na final, amargou uma derrota para o Uruguai que não condiz com a trajetória dele. Até hoje, o pontainstagram pixbetlança é o maior artilheiro do paísinstagram pixbetuma única ediçãoinstagram pixbetMundial. Foram nove gols marcadosinstagram pixbet1950.
Mesmo sem o título da Copa do Mundo, Ademir foi um campeão por natureza. Antes e depois daquele Mundial, fez 301 gols só pelo Vasco e empilhou taças no chamado Expresso da Vitória. Também foi vencedor no Fluminense. Uma sina que, na verdade, nasceu no Recife,instagram pixbetterra natal, e vem carregadainstagram pixbetinovações para a funçãoinstagram pixbetum homeminstagram pixbetataque.
Tudo começou muito cedo. Em 1935, com 12 anos, um menino franzino,instagram pixbetqueixo proeminente e bigode ralo impressionava com suas arrancadas e arremates precisos. Ele ainda jogava no campoinstagram pixbetareia do Centro Esportivo do Pina - time do bairroinstagram pixbetmesmo nome e que era o redutoinstagram pixbetAdemir localizado na zona sul da capital pernambucana.
- Na Praia do Pina, quando não estava roubando caju na chácara do Zé Pedro e levando "tirosinstagram pixbetsal" nas pernas (não doía, mas como coçava, meu Deus!) meu passatempo era o bate-bola, a linhainstagram pixbetpasses ou a peladainstagram pixbetrua, afirmou à Revista da Semana,instagram pixbet1956.
Dali, partiu para o Sport e criou uma relação muito próxima. Tamanha é a ligação que virou uma estátua, fincada na sede do clube. Não é à toa. Como rubro-negro, Ademir foi campeão estadual juvenil como capitão e aos 15 anos. Aos 18, levantou o Campeonato Pernambucano profissional como artilheiro e ainda disputou provasinstagram pixbetatletismo e natação.
Na mesma temporada, iniciou uma excursão pelas regiões Sul e Sudeste e virou alvoinstagram pixbetdisputa entre Fluminense e Vasco até que decidiu ser cruzmaltino para fazer história. Mas nunca esqueceu do Sport.
"Clube do meu coração, o Sport Recife eu considero como a minha namorada", afirmouinstagram pixbetentrevista à Rede Globo (veja vídeo abaixo).
Você entenderá por que essa identificação não é para menos nesta reportagem que resgata o começo da carreira do jogador.
Artilheiroinstagram pixbetCopa do Mundo, Ademir Menezes declara amor ao Sport
Um jogador revolucionário com seu “rush”
Como se pode ver, desde o começo, tudo na vidainstagram pixbetAdemir foi rápido. Aliás, muito rápido. Ele fazia dainstagram pixbetcondição física uma grande arma. Com suas arrancadas, dizem que Queixada, como também era conhecido, criou a posiçãoinstagram pixbetpontainstagram pixbetlança e obrigou os adversários até mudareminstagram pixbetesquema tático para se defender melhor.
- Ele tinha uma jogada que vinha da intermediária e saía com uma velocidade impressionante. Era difícilinstagram pixbetparar. Fez muitos gols assim”, diz o jornalista esportivo Lenivaldo Aragão, que, antesinstagram pixbetficar próximo do jogador, acompanhava os lancesinstagram pixbetAdemir na tela do cinema,instagram pixbetcompactos exibidos antes dos filmes.
Passando um a um, Ademir costumava também finalizar com precisão com as duas pernas. Tãoinstagram pixbetmoda no vocabulário esportivo da época, veio então do inglês, a expressão que caracterizou o seu futebol: o rush (a arrancada)instagram pixbetAdemir.
- Quantas vezes amaldiçoei os "rushes"instagram pixbetAdemir! Ele arrancava do meio-campo, temível, e, como um raio, entrava pela grande área, fulminante. O desfecho da jogada era sempre o mesmo: uma bola no fundo da rede, um goleiro desvalido e o meu coração magoado”, escreveu o falecido jornalista e torcedor do Botafogo, Armando Nogueira, na crônica Um Artilheiro no Meu Coração publicada no jornal O Globo.
O que poucos sabem, porém, é que a combinação do aspecto físico com a grande capacidadeinstagram pixbetdriblar nasceuinstagram pixbetAdemir através da inspiraçãoinstagram pixbetum companheiro do Sport. O argentino Magri, com quem atuou nos profissionais do Leão, foi um grande conselheiro do jogador.
- Magri foi um dos amigos que mais influência tiveram na minha vidainstagram pixbetprofissionalinstagram pixbetfutebol. Eu gostava muitoinstagram pixbetdriblar. [Ele] Sugeriu-me a experimentaçãoinstagram pixbetum novo trabalho à base da velocidadeinstagram pixbetjogo. Desde então nos meus constantes exercíciosinstagram pixbetginástica, passei a aplicar-me com mais afinco ao desenvolvimento da velocidade e o apuro da resistência física. Foi, repito, um dos mais sábios e úteis conselhos que recebiinstagram pixbetum verdadeiro amigo, disse Ademir Menezes à Revista da Semana.
Liderança e destaqueinstagram pixbettítulo no juvenil
A consciência do que faziainstagram pixbetcampo vinha atrelada a uma condiçãoinstagram pixbetlíder. Aos 15 anos, Ademir Menezes foi capitão da equipe juvenil do Sport e conduziu o time pernambucano ao título da categoriainstagram pixbetcima do Santa Cruz,instagram pixbet1938.
A finalíssima da competição foi disputada no dia 6instagram pixbetnovembro, no campo da avenida Malaquias, na zona norte da capital Recife. Ali, o Leão bateu a Cobra Coral por 3 a 0, no último jogoinstagram pixbetuma melhorinstagram pixbettrês.
Os jornais da época não detalhaminstagram pixbetquem foram os gols do duelo decisivo, mas há menções sobre o destaqueinstagram pixbetAdemir Menezes. A expectativa sobre o atleta, na realidade, já vinhainstagram pixbetantes do grande confronto.
Em uma entrevista ao extinto Diario da Manhã, o jovem mostrou liderança e uma confiança que, segundo a publicação, já dava a impressãoinstagram pixbetque o Sport sairia vencedor mesmo antes da série decisiva começar.
- Diga mesmo que,instagram pixbetcada jogador da nossa equipe, está um jogador decidido do primeiro ao último minuto da partida, afirmou Ademir,instagram pixbetentrevista resgatada pelo portal Vavel,instagram pixbet2017.
Antesinstagram pixbetser Queixada, era Mosquito
Enquanto talhava a imageminstagram pixbetatleta promissor com talento e liderança, Ademir Menezes também se arriscavainstagram pixbetoutras modalidades no Sport. No ano seguinte ao conquistar o Campeonato Pernambucanoinstagram pixbetJuvenil no futebol, os recortesinstagram pixbetjornais da época demonstram que ele disputou provasinstagram pixbetnatação e atletismo.
Em 1939, por exemplo, correu a provainstagram pixbet50 metros rasos no 1º Circuito da Cidade promovido pela Federação Pernambucanainstagram pixbetDesportos. Na categoria juvenil, ficouinstagram pixbetterceiro lugar. A velocidade,instagram pixbetfato, seria uma aliada do rubro-negro dentro dos campos.
Nessa época, Ademir não era conhecido como Queixada. Era Mosquito. Tudo por conta do porte franzino. Uma condição, por sinal, que o levou a usarinstagram pixbetartifícios curiosos para poder cumprir regras básicas e ingressar no infantil do Sport.
- O meu ingresso no infantil só foi possível pelos artifícios empregados para burlar o regulamento da Federaçãoinstagram pixbetAtletismo. Foram precisos alguns grãosinstagram pixbetchumbo no sapato e alçar-me nas pontas dos pés para completar o peso e altura exigidos, relembrou Ademir para a Revista da Semana.
O começo precoce como profissional
Mas o talento que possuía com a bola não dava o direito a Ademirinstagram pixbetter um futuro diferenteinstagram pixbetoutra modalidade que não fosse a do futebol. Logo com 16 anos e como meia direita, ele começou a caminhada nos profissionais do Sport promovido pelo técnico Ricardo Diaz.
A estreia no time titular veioinstagram pixbet29instagram pixbetjunhoinstagram pixbet1939 e foi indigesta. Em uma linha ofensiva toda formada por juvenis, o ainda projetoinstagram pixbetcraque não conseguiu evitar a goleadainstagram pixbet5 a 1 para o extinto Tramways, time bicampeão estadual. Ainda assim, o setor recebeu elogios da imprensa.
Em 1940, o talentoinstagram pixbetAdemir começava ainda mais reconhecido na terra natal. O jogador já fazia parte da seleção pernambucana. À época, havia o Campeonato Brasileiroinstagram pixbetSeleções Estaduais e nãoinstagram pixbetclubes.
Na preparação para o duelo com o Ceará, inclusive, Ademir recebeu elogios contundentes do técnico Oswaldo Salsa, conforme aponta a publicação do jornal Pequeno do dia 14instagram pixbetdezembroinstagram pixbet1940.
“É a revelação do selecionado vindo do quadro juvenil do Sport para o 1º quadro. Ótimo finalista e grande driblador (...). Jogadorinstagram pixbetgrande futuro.”
Em campo, porém, Ademir não teve o desempenho esperado e foi apontado como o “mais fraco do ataque” no duelo que terminouinstagram pixbet2 a 1 para os pernambucanos e que posteriormente seria anulado por problemas na inscriçãoinstagram pixbetum atleta do time local.
- É ainda muito novo para as partidasinstagram pixbetgrande responsabilidade, sacramentou a imprensa à época.
Ao virar o calendário para 1941, Ademir mostraria justamente o oposto. Seria o ano do nascimentoinstagram pixbetum craque ainda muito jovem.
Hat-trick no Náutico, artilharia e título estadual
Antesinstagram pixbetiniciar seu auge no Sport, Ademir Menezes começou 1941 ainda na disputa do Estadualinstagram pixbet1940. A competição havia sido paralisada para o Campeonato Brasileiroinstagram pixbetSeleções Estaduais e só foi retomada no primeiro semestre deste ano.
Para o atleta, já era o momentoinstagram pixbetse firmar. Não com tantos gols, mas com constantes apresentações como titular. Portanto, ganhou corpo na campanha que acabou com o vice-campeonato, atrás apenas do Santa Cruz.
A taça, no entanto, era questãoinstagram pixbettempo. Ademir viria a ser o grande destaque do Campeonato Pernambucanoinstagram pixbet1941. Nele, o Sport foi campeão invicto, com 11 vitórias (1 por W.O) e um empate. Queixada foi o artilheiro da competição, com 11 gols. Tudo isso aos 18 anos.
Ao longo do certame, Ademir foi distribuindo gols até que, na última rodada, massacrou o Náutico fazendo um hat-trick (três tentos) no 8 a 1 histórico. Artilharia e título garantidos.
Ademir rompe fronteirasinstagram pixbetPernambuco
Com a faixainstagram pixbetcampeão e a marcainstagram pixbetartilheiro, Ademir voltou à seleção pernambucana parainstagram pixbetsegunda participação no campeonato brasileiro a todo gás. No dia 26instagram pixbetoutubro, ele comandou o ataque localinstagram pixbetuma goleada esmagadorainstagram pixbet9 a 0 sobre a Paraíba. Foram quatro só do atacante rubro-negro.
- Dia a dia este pebolista conquista ponto mais alto. No choqueinstagram pixbetdomingo, Ademir foi um grande jogador. Um construtor, um elementoinstagram pixbetligação insuperável. Quando chega a vezinstagram pixbetconcluir, estava na linhainstagram pixbetfrente e seu tiro se fazia respeitar, publicou o Diarioinstagram pixbetPernambuco (leia abaixo) .
Ademir passou,instagram pixbetfato einstagram pixbetdireito, a ser tudo o que se esperava dele, ainda que muito jovem. Era, então, a horainstagram pixbetganhar o Brasil. E assim foi feito. Depoisinstagram pixbetbater o estado vizinho, a caravana pernambucana embarcou para o Rioinstagram pixbetJaneiro para disputar mais dois jogos da competição nacional.
Ao chegar no centro do futebol do país à época, o Fluminense já cresceu os olhos para o atleta recifense. Ademir nas Laranjeiras? O assunto era quente. Outrora desgostoso da ideiainstagram pixbetver o filho jogador, Antônio Menezes virou uma espécieinstagram pixbetempresário que garantiu grandes contratos ao filho ao longo da carreira e chegou a confirmar que ele ficaria no Tricolor.
Mas o tempo mostrou que não seria bem assim. Ainda não era a hora. Ademir tinha mais uma missão importante a cumprir. Antesinstagram pixbetvirar estrela nacional, tinha que fazer do Sport um time respeitado fora das fronteiras pernambucanas.
E, chegando até aqui nessa história, você já sabe que Ademir cumpre cominstagram pixbetmissão com velocidade, assistências e gols. O Sport aproveitou que vários jogadores do seu time campeão estadual já estavam no Rioinstagram pixbetJaneiro com a seleção pernambucana e foi até a capital fluminense para uma excursão histórica.
O paiinstagram pixbetAdemir, Antônio Menezes, também fez parte da comitiva como secretário da embaixada rubro-negra. A presença dele foi um ponto chave para uma mudançainstagram pixbetrumo na carreira do atleta.
Caravana do Sport pelo Sul e Sudeste faz história
Em 1941, os times do Nordeste eram coadjuvantes no cenário nacional. O Sport, no entanto, atreveu-se a mudar o rumo dessa história. Queria incomodar os grandes e assim o fez graças ao talentoinstagram pixbetAdemirinstagram pixbetboa parte.
O clube rubro-negro passou por Rioinstagram pixbetJaneiro, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e novamente a capital fluminense. A longa viagem começouinstagram pixbetdezembroinstagram pixbet1941 e só terminouinstagram pixbetmarçoinstagram pixbet1942.
Nessas andanças, perdeu quatro partidas, empatou duas e ganhou onze. Foram 29 gols sofridos contra 46 marcados. Desses, dez foram sóinstagram pixbetAdemir Menezes. Calibrado, o Leão fez Flamengo, Grêmio, Coritiba, Atlético-MG e América-MGinstagram pixbetvítimas. Na conta, também teve um outro rivalinstagram pixbetpeso.
O grande jogo contra o Vasco
No dia 1ºinstagram pixbetmarçoinstagram pixbet1942, o Sport visitou o Vasco,instagram pixbetCaio Martins, para a penúltima partida da excursão. Era chegado o grande momentoinstagram pixbetAdemir com a camisa rubro-negra.
Aquele garoto do bairro do Pina já havia ganhado corpo para não se intimidar dianteinstagram pixbetum rivalinstagram pixbetpeso e comandou uma virada inesquecível para o Leão.
O Cruzmaltino vencia a partida por 3 a 0 até que o então meia disparouinstagram pixbetalta velocidade para mudar a história do jogo e dainstagram pixbetvida. O rushinstagram pixbetAdemir, definitivamente, ganhava o Brasil.
Ele marcou dois gols ajudando o Leão a virar o marcador e terminar a partida com um 5 a 4 improvável. Depois, Ademir e os outros destaques do time foram cercados por fãs.
"Sem dúvida, aquela corridainstagram pixbettorno dos jogadores do rubro-negro nortista, aquele interesseinstagram pixbet'fans' (...) representava o melhor elogio feito ao campeão pernambucanoinstagram pixbet1941", descreveu o Jornal dos Sports, na edição do dia 3instagram pixbetmarçoinstagram pixbet1942.
A decisãoinstagram pixbetir para o Vasco
Até aqui, você poderia imaginar que Ademir fezinstagram pixbettudoinstagram pixbetcampo para mostrar que, ao Vasco, valeria à pena qualquer esforço financeiro para contratá-lo. O ponto, na verdade, não era exatamente esse.
Durante a preparação para a partidainstagram pixbetque brilhou, a delegação rubro-negra ficou hospedadainstagram pixbetSão Januário. E foiinstagram pixbetcasa que a direção do Vasco decidiu atacar para fechar com a joia rubro-negra.
Em 22instagram pixbetfevereiro, o Jornal dos Sports já trazia a possibilidadeinstagram pixbetAdemir ficar no Cruzmaltinoinstagram pixbetvez, deixando a história do Fluminense para depois.
No dia 25, veio a confirmação. Ademir assinou contrato às 13hinstagram pixbetuma quarta-feira, na sede do Vasco. O vínculo inicial erainstagram pixbetdois anos, com luvasinstagram pixbet40 contos adiantadas ao atleta e 800 mil réisinstagram pixbetsalário.
Para a negociação ser formalizada, o pai do jogador Antônio Menezes foi figura fundamental. Ele interviu na escolha do clube e esteve ao lado do filho no momento da assinatura do acordo.
"Bem ... 40 contos e 800 mil réisinstagram pixbetordenado representavam alguma coisainstagram pixbet1942 ... Papai botou a mão na grana e não vi um tostão", recordou Ademir, na Revista da Semana,instagram pixbet1956.
Depois, Ademir ainda treinou com os novos companheiros. Na histórica atuaçãoinstagram pixbet5 a 4, portanto, o jogador já tinha tudo acertado com o Vasco. Ali,instagram pixbetcampo, ele só dava mais uma amostra do que seria capazinstagram pixbetfazer ao longo da carreira.
Ademir ainda voltaria ao Recife para fazer mais um jogo pelo Sport, um amistoso perdido por 2 a 1 para o Santa Cruz, no dia 15instagram pixbetmarço. Faria ainstagram pixbetprimeira despedida do Leão sem gols. Por outro lado, já tinha feito história com os 27 que já havia assinado pelo Leão.
Antesinstagram pixbetpegar o avião rumo ao Rioinstagram pixbetJaneiro, onde entraria para a história, o recifense declarou todo seu respeito e amor ao Sport.
“(...) Clube que nunca terei como adversário, pois jamais entrareiinstagram pixbetcampo para preliar contra o seu quadro”, disse,instagram pixbetentrevista ao Jornal Pequeno.
Depois, Ademir partiu para fazer história. Um gênio que abriu portasinstagram pixbetSão Januário para que outros rubro-negros - como o bicampeão do mundo Vavá, o Peitoinstagram pixbetAço, Almir Pernambuquinho e Juninho Pernambucano, o Reizinho - também virassem referência.
Após virar um dos grandes nomes do futebol brasileiro, Ademir se aposentou como começou. Em vermelho e preto. O último jogo dele foi aos 34 anos pelo Sportinstagram pixbetum clássico vencido por 2 a 0 diante do Bahia, na Ilha do Retiro,instagram pixbet10instagram pixbetmarçoinstagram pixbet1957.
Mas, na edição do dia seguinte, foi preciso o jornal Diarioinstagram pixbetPernambuco fazer uma defesa expressa do então atacante.
A partida foi marcada como um jogoinstagram pixbetdespedida. Era festivo. Já sem treinar com a mesma frequênciainstagram pixbetantes, Ademir foi a campo como titular e arriscou alguns do seus chutes potentes.
Porém, sem estarinstagram pixbetforma, não esteve no melhor nível e recebeu críticasinstagram pixbetparte da torcida que fizeram o jornalista Viriato Rodrigues lhe proteger.
- O que está acontecendo com o craque é somente forainstagram pixbetforma, por ter estado vários meses sem tocar na pelota. Voltando aos treinos, muito garoto por aí fica atrás.
Mas a históriainstagram pixbetAdemir já estava feita. Em 1996, ele morreu vítimainstagram pixbetum câncer. Mas,instagram pixbetimagem ficou eternizada com uma estátua, que hoje está localizadainstagram pixbetfrente à sede do Sport, clube que tanto amava.
“Ele, quando vinha aqui, fazia questãoinstagram pixbetvisitar o Sport. Ele se tornou um verdadeiro rubro-negro e virou uma espécieinstagram pixbetembaixador daqui. Até quando tinha jogoinstagram pixbetNáutico e Santa Cruz, ele ia nos vestiários cumprimentar os jogadores. Qualquer um que quisesse falar com ele, estava sempre à disposição. Ele se orgulhavainstagram pixbetapresentar o estado e o futebol local”, lembra o jornalista Lenivaldo Aragão.