Após desabafo por jogar futebol, Larissa Vitória ganha apoioesportes da sorte minesMarta e técnica da Seleção
Larissa Vitória, também conhecida como Lari Gol, viralizou nas redes sociais ao publicar um desabafo sobre o bullying sofrido por escolher ser atleta. O discurso firme, mesmo com 10 anosesportes da sorte minesidade, transformou a meninaesportes da sorte mines"fenômeno". Comoveu Corinthians, Cristiane, Andressa Alves e, até mesmo, Marta, além da técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage. Referências que se viram na história da jogadora mirim.
Porque no futebol, principalmente no Brasil, o caminhoesportes da sorte minesmeninas e mulheres sempre precisou ser assim: na luta.
Natural do Vasco da Gama, bairro na Zona Norte do Recife, Larissa viu o discursoesportes da sorte minesincentivo preencher os dias nas últimas semanas. Transformaram as lágrimasesportes da sorte mineschoro, quando reclusa no quarto da mãe,esportes da sorte minesum sorriso tímido, como ela costuma ser. Uma história que culminou no reconhecimento da própria ídola, Marta, eleita melhor do mundo por seis vezes.
"Quero te desejar muita força e que você siga com muita determinação na busca pelo seu sonho. Seja você aesportes da sorte minesmaior fonteesportes da sorte minesinspiração. E sempre tenha a coragemesportes da sorte minesenfrentar o não e os obstáculos que surgirem pela frente."
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Marta e Pia Sundhage, técnica da seleção, mandam recado para Lari Gol após bullying
Marta não foi a única na seleção brasileira a dedicar palavrasesportes da sorte minesestímulo para a atleta mirim. A históriaesportes da sorte minesLarissa também passou por Cristiane, Andressa Alves e Andressinha, que se viram no relatoesportes da sorte minespreconceito. Porque mesmo a elite do futebol feminino sabe que precisou enfrentar caminho semelhante para se tornar referência.
Há um ano recém-completo no cargoesportes da sorte minestécnica da seleção brasileira, a sueca Pia Sundhage arriscou no português para deixar uma mensagem. Ela foi a primeira estrangeira e a segunda mulher, depoisesportes da sorte minesEmily Lima,esportes da sorte mines2017, a assumir o comando do time nacional.
"Eu não falo português muito bem, entendo um pouco. Mas eu entendo futebol. Eu amo futebol, como você. Sou mulher e treinadora. Você consegue fazer isso. Só faça. Vá ao campoesportes da sorte minesfutebol junto com seus amigos e se divirta. Ganhe jogos, perca jogos. E faça amigos."
Larissa se apaixonou pelo futebol ainda nas arquibancadas do estádio, ao lado do avô. Aos cinco anos, encontrou na tia, ex-jogadora, inspiração. E na mãe, Patrícia, o apoio para seguiresportes da sorte minesbusca do sonhoesportes da sorte minesser atleta. Realidade rara para as meninas que escolhem este caminho. Agora, Lari vive maior parte dos dias no campinhoesportes da sorte minesbarro que tem na frenteesportes da sorte minescasa e nos treinos na escolinha da professora Fabya Santos, com outras 14 atletas dos 10 aos 15 anos.
O suporte, apontado como determinante para Cristiane, atualmente no Santos, também foi a força necessária para a zagueira Zizi, do Bahia, que chegou a disputar a Copa do Mundoesportes da sorte mines2011 com a Canarinho.
"Você é uma menina guerreira. Continue assim, batalhadora, não se importando com o que as pessoas vão dizer. Foque no seu sonho. Foi assim que eu fiz e consegui, com meus pais sempre me apoiando, me dando força, e não me importava o que diziam para mim. Consegui ir para a seleção, jogar fora do país e hoje estou vestindo esse manto, que é para poucos."
Zizi e Gadu, do Bahia, incentivam Lari Gol após bullying: "Estamos torcendo por você"
Agora, a meninaesportes da sorte minesapenas 10 anos mantém ainda mais vivo o sonho. Sob a determinação do discursoesportes da sorte minesdesabafo, Larissa tornou-se inspiração. Até mesmo para atletas profissionais. E tem no clube do coração, o Santa Cruz, e nas referências do futebol o incentivo para seguiresportes da sorte minesfrente.
- Na minha época, pelo menos, a gente não tinha muitas referências do futebol feminino para seguir. Minha ídola era a Sissi, mas não tinha muita mídia, era bem difícil. Hoje essas meninas têm. A gente precisaesportes da sorte minesmeninas como ela, que lutem pela modalidade. Quando ela postou o vídeo, passou um filme na minha cabeça. Parecia que eu era elaesportes da sorte minestanta gente me xingar, insultar e falar as coisas que falavam quando eu jogava também com os meninos - reforçou a atacante Cacau, do Corinthians.