Franzino, alto e um tanto quanto desengonçado. Aos 18 anos, Rivaldo chegava ao profissional do Santa Cruz após uma passagembete jogo de apostaaltos e baixos pela base do clube. Mas o que nem o técnico Erandir Montenegro, nem a torcida e muito menos a imprensa especializada esperava, é que o garoto tímido, vindo da cidadebete jogo de apostaPaulista,bete jogo de apostaPernambuco, conquistaria, naquela temporada, o primeiro título profissional,bete jogo de apostauma carreira que o levaria a ser o melhor do Mundo,bete jogo de aposta1999, e campeão mundial,bete jogo de aposta2002.
Rivaldo, no início da carreira como jogador, pelo Santa Cruz
Se atualmente o título pernambucano pelo Santa Cruz se perdebete jogo de apostameio aos 25 troféus que acumulou na vida profissional,bete jogo de aposta1990, a conquista era uma provabete jogo de apostacapacidade. Embora só tenha feito um jogo no Estadual, quando atuou na derrota por 1 a 0 para o América-PE, Rivaldo provara para si mesmo e para todos os outros que merecia um lugar no clubebete jogo de apostacoração.
Isso porque, revelado pelo Paulistano, ele chegou a ser dispensado da base coral com um conselho: vá estudar, futebol não é para você.
- Tinham muitas pessoas que não acreditavam. No Santa, muitos não acreditaram. Fui cortado do Santa, mandaram estudar. Foi triste para mim. Depois disso, cheguei ao Barcelona e fui reconhecido no mundo todo. Mas não guardo mágoa do Santa Cruz. Sou Santa Cruz e sou grato ao Santa. É outra época, mas foi difícil. Não foi fácil. Foi triste e, depois disso, meu pai faleceu e não ficou sabendo que tinha sido mandado embora do Santa... Seis meses depois, ele foi atropelado e morreu. Eu fiquei com vergonhabete jogo de apostafalar - disse Rivaldo, embete jogo de apostaúltima passagem por Pernambuco.
Responsável por comandar as divisõesbete jogo de apostabase do Santa Cruz na época, o então técnico Betinho disse,bete jogo de apostaentrevista ao Diáriobete jogo de apostaPernambuco, que um dos motivos para a dispensabete jogo de apostaRivaldo seria uma suposta faltabete jogo de apostaforça. Mas para a sorte do Tricolor, coube a Rivaldo mostrar que, se faltava força, sobrava técnica. Porque ele voltaria ao Arruda outra vez.
Sem espaço no Santa, Rivaldo recorreu ao modesto Paulistano, equipebete jogo de apostaque começou a carreira, na base. Mas depoisbete jogo de apostamarcar dois gols contra o ex-clube coral, acabou retornando ao Arruda,bete jogo de aposta1988, agora com direito a, até mesmo, ajudabete jogo de apostacusto.
O retorno, porém, não representou tranquilidade para Rivaldo. Alémbete jogo de apostasuperar a dificuldade financeira, típica do começobete jogo de apostacarreirabete jogo de apostaboa parte dos jogadores, ele teve que enfrentar as críticas da torcida e da imprensa, que não o viam como promissor. É o que recorda o jornalista Lenivaldo Aragão.
"Rivaldo, por ser alto e magro, e um pouco desengonçado, era meio que perseguido pela torcida. Boa parte da imprensa também o criticava e isso deixou ele muito magoado na época. No começo, teve pouco espaço, mas depois começou a despontar e acabou negociado."
As críticas não tiraram Rivaldo do elenco principal do Santa. Embora ainda juvenil, estreou diantebete jogo de aposta640 pessoas,bete jogo de apostauma das duas derrotas da equipe no Pernambucano da época: Santa Cruz 0 x 1 América-PE. Não voltou a campo nas finais contra o Sport, que garantiram o título estadual ao Tricolor. Primeiro e único do astro com as cores do clube coral.
Santa Cruz 0 a 1 América-PE 1990
Mas sebete jogo de aposta1990 pouco se viubete jogo de apostaRivaldobete jogo de apostacampo, no ano seguinte, ele despontou. Mais seguro, o então meia foi deslocado para atuar como centroavante. Posição a qual conseguiu desenvolverbete jogo de apostaforma satisfatória, graças aos seus 1,86 metrosbete jogo de apostaaltura.
Gol contra o Colatina, pela Copa do Brasil, diante do CRB, pela Série B do Brasileiro, e as manchetes dos jornais, que antes tinham um tombete jogo de apostacrítica, passaram a destacar a promessa tricolor. Tímido, o então centroavante Rivaldo ainda demostrava sonhos modestos para o que se tornaria.
"Meu sonho se realizou, que é jogar pelo Santa Cruz. Para se realizar ainda mais, é virar ídolo da torcida."
Ali, aos 18 anos, com olhar acanhado diante das câmeras, Rivaldo mal poderia imaginar que ter escolhido desconsiderar os conselhos do ex-treinador da base coral o levaria a se tornar o melhor jogador do Mundobete jogo de aposta1999 e a conquistar o Mundialbete jogo de aposta2002 pela seleção brasileira.