Jogadora mirim desabafa contra pré-conceito por jogar bola
"Eu quero ser jogadora. E o que eu quiser ser, eu vou ser." Larissa Silva, mais conhecida como Lari gol, tem apenas dez anosbet365 bonusidade, mas a firmeza na vozbet365 bonusquem sabe o que quer do futuro. Natural do Vasco da Gama, bairro localizado na Zona Norte do Recife,bet365 bonusPernambuco, a menina chamou a atenção depoisbet365 bonusviralizar nas redes sociais com um vídeobet365 bonusque exige respeito e denuncia o preconceito sofrido por contabet365 bonussua habilidade com o futebol.
"Vou falar um negócio sério para vocês que está acontecendo comigo. De o povo dizer que eu sou homem, que pareço homem, que tenho dente quebrado. Estou com aparelho e vou ajeitar. Não é ninguém que paga meu dentista, nem meus treinos para eu treinar. Não gostobet365 bonusshort curto, não gostobet365 bonusdançar, como as meninas gostam, e nem por isso quer dizer que eu sou homem. Eu sou mulher."
A história começou no último sábado, conta a mãe da atleta, Patrícia Araújo, que se surpreendeu com a iniciativa da filha.
- Tem um campinho que ela sempre desceu para jogar com os meninos. Ela tem amiguinhas, mas o negócio dela é jogar bola. Foi nesse sábado que ela sofreu mais um preconceito, chamando elabet365 bonusmulher-homem. Ela subiu para casa chorando, se trancou no meu quarto e fez esse vídeo. Eu não esperava, porque ela é uma menina muito tímida. Não é muitobet365 bonusfalar.
No vídeo, a menina conta que o choro, no final das contas, erabet365 bonusraiva. É assim que ela reforça o sonhobet365 bonusseguir a carreira como jogadorabet365 bonusfutebol.
"Você vai estar me vendo na televisão. Eu quero ser jogadora e o que eu quiser ser, eu vou ser. Gostobet365 bonususar roupa assim, minha mãe deixou e eu vou usar. É o meu gosto, não é obet365 bonusvocês. Eu subibet365 bonuscasa chorando, mas não erabet365 bonustristeza, erabet365 bonusraiva. Não vou desistir".
- Eu tinha vergonha, agora nesse vídeo eu não tenho não. Me respeita. Eu trato os outros bem, quero ser tratada bem. Eu sei que vou sofrer muito pela frente. Mas vou deixar claro aqui: eu sou mulher, pode falar o que quiser.
Larissa começou no futebol aos sete anosbet365 bonusidade,bet365 bonusuma escolinhabet365 bonusfutebol próximo ao bairro onde mora. Mas desde aquele período, conta Patrícia, como costuma ser a tônica no esporte para as mulheres, ela era a únicabet365 bonusmeio aos meninos. Porque não haviam outras para dividir a rotinabet365 bonusjogadora com ela.
Foi apenas no ano passado, na escolinha com a professora Fabya Santos, que ela passou a dividir o campo com outras meninas. Ela coordena um projeto na Zona Norte do Recife,bet365 bonusque Larissa treinabet365 bonusmeio a cercabet365 bonus15 meninas dos 10 aos 15 anosbet365 bonusidade.
"Eu fui uma Larissa e continuo sendo, como mulher no meio do futebol. Falei com a família dela e pensamos vamos viralizar esse vídeo, com a ideiabet365 bonusrepente chegarbet365 bonusalgumas jogadoras profissionais e a gente conseguir algo positivo."