Por Cabral Neto

Comentarista da Globo Nordeste

Grupo E: a disputa particular entre Alemanha e Espanha, duas favoritas ao título mundial

Impulsionadas por talento e tradição, seleções duelam na chave e por mais uma taça; veja também como chegam Japão e Costa Rica para a Copa do Mundo

Recife


Um grupo, e duas favoritas ao título. A Alemanha passou por um períododono da betesporteturbulência e muita oscilação na reta final da passagemdono da betesporteJoachim Low no comando técnico. Apósdono da betesportedemissão, a escolha por Hansi Flick foi natural.

Ex-auxiliar do próprio Low na seleção (de 2006 até o título mundialdono da betesporte2014), Flick fazia um trabalho sensacional no Bayerndono da betesporteMunique. Em dois anos no clube Bávaro, o treinador promoveu uma ótima reformulação nos processos internos, apaziguando o ambiente com o elenco, e modernizou seu modelodono da betesportejogo.

O período como auxiliar da seleção contribuiu, Flick já tinha ótimo relacionamento com a maioria dos jogadores e conseguiu mostrar todo seu conhecimento e capacidade com mais tranquilidade. O Bayerndono da betesporte2019/20 é um dos melhores times já construídos na história e a consequência veiodono da betesporteformadono da betesportetítulos, ganhando todos possíveis.

Com direito a vencer a Liga dos Campeões com 100%dono da betesporteaproveitamento, médiadono da betesportequatro gols por jogo e um inesquecível 8 a 2 no Barcelona, nas quartasdono da betesportefinal.

Luis Enrique, técnico da Espanha, posa para foto com Hansi Flick, treinador da Alemanha — Foto: Getty Images

dono da betesporte Hansi Flick chegou para ser o 11º treinador da história da seleção alemã

Isso mesmo:dono da betesporte1926 até hoje, a Alemanha foi comandada por apenas 11 técnicos.

Otto Nerz foi o primeiro, na sequência vieram Sepp Herberger (36-64), Helmut Schön (64-78), Jupp Derwall (78-84), Franz Beckenbauer (84-90), Berti Vogts (90-98), Erich Ribbeck (98-2000), Rudi Völler (2000-2004), Jürgen Klinsmann (2004-2006), Joachim Löw (2006-21) e Flick (desde 2021).

Hansi Flickdono da betesporteAlemanha x Hungria pela Liga das Nações — Foto: Tom Weller/picture alliance via Getty Images

Só para comparar, o Brasil teve 59 treinadores desde 1914, isso sem contar que vários deles tiveram maisdono da betesporteuma passagem, como Felipão, Parreira, Dunga, Telê Santana e outros.

dono da betesporte A Alemanhadono da betesporteHansi Flick

Com a chegadadono da betesporteFlick, o time recuperou algumas virtudes e mostrou mais força, mas ainda sem empolgar.

A Alemanhadono da betesporteLow vinha num processodono da betesportequeda contínuo, foi goleada por 6 a 0 frente à Espanha, perdeu para Macedônia do Norte, era menos agressiva no ataque, ficou muito mais vulnerável e diminuiu a intensidade.

Sem falar na quedadono da betesporterendimento individualdono da betesportealguns jogadores. A retomadadono da betesportebom desempenho da seleção foi imediata.

É muito fácil perceber o alto níveldono da betesporteorganização da Mannschaft, mas ainda não atingiu um padrãodono da betesportesuperioridade contra adversários mais fortes.

Grupo E: O que esperardono da betesporteAlemanha, Costa Rica, Espanha e Japão na Copa do Mundo 2022

A saídadono da betesportebola é muito organizada e versátil.

Zagueiros iniciam jogadas bem abertos, pelo níveldono da betesporteconfiança na habilidade do sensacional Manuel Nuer, que vira um jogadordono da betesportelinha nessa construção, os laterais permanecem próximos e os volantes criam linhadono da betesportepasse a poucos metros do goleiro.

Gundogan e Kimmich são muito participativos na saída.

Gundogan, inclusive, é especialistadono da betesportegirodono da betesportecima da marcação e acha passe com imensa facilidade, até pela práticadono da betesporteexecução no Manchester City. Impressiona a dinâmica que ele oferece, com passes rápidos e decisões que fazem a diferença no jogo.

A facilidadedono da betesportepassedono da betesporteNeuer faz com que a equipe possa ter 12x11dono da betesportemomentosdono da betesportesaídadono da betesportebola, e o posicionamento dos zagueiros que eu me referi é exatamente para ampliar a zonadono da betesportecoberturadono da betesportemarcação do adversário e dificultar que eles exerçam uma superioridade numérica contra a defesa alemã.

A versatilidade é demonstrada no lequedono da betesportepossibilidades dessa saída, que pode ser feita priorizando a aceleração pelo lado, pode ser por dentro com os volantes oudono da betesporteótimos lançamentos numa construção mais direta.

Minha Seleção: Alemanha - Redação Sportv

A maior dificuldade defensiva é a recomposição.

O time tem mais dificuldade quando não recupera a bola imediatamente na pressão pós perda e seus maiores sustos quase sempre são originadosdono da betesportecontra-ataques do adversário.

A chegadadono da betesporteFlick aliviou esse defeito, mas não corrigiu.

dono da betesporte O time

Manuel Neuer é um dos maiores goleiro da história.

Joga exposto a confrontos individuais contra atacantesdono da betesporteligação direta, pela propostadono da betesportemarcação alta da equipe, mas seu sempre perfeito posicionamento edono da betesportecapacidadedono da betesportejogo com os pés transformou Neuerdono da betesporteum revolucionário do esporte.

Nenhum outro goleiro na história influenciou e impactou tantodono da betesporteposição quanto o alemão. Mesmo que não tenha sido o primeiro com boa habilidade técnica pra passe e antecipação fora da área, Neuer foi o que elevou o padrão nesses quesitos e transformou suas qualidades quase quedono da betesporteobrigatórias para um goleiro moderno.

Alémdono da betesporteser excelente embaixo das traves.

Neuer (no centro)dono da betesportetreino da Alemanha — Foto: Getty Images

O ótimo Ter Stegen teve o “azar”dono da betesporteser alemão e contemporâneodono da betesporteNeuer, seria titular na maioria das seleções desse mundial se tivesse outra nacionalidade.

A plataforma tática deve variar entre atuar com três zagueiros ou linhadono da betesportequatro, muitas vezes, sem precisar mexer na escalaçãodono da betesportecampo.

Klostermann seria o titular na lateral direita, mas teve uma lesão forte no mêsdono da betesportejunho e jogou apenas duas partidas pelo Leipzig, desde então - a última no dia setedono da betesporteagosto - e quase não foi convocado.

A Alemanha não tem um jogadordono da betesporteorigem pra função, com o padrãodono da betesportequalidade exigido, claro.

Mas há adaptações interessantes.

Kehrer é um zagueiro que já atuou como lateral, até com chegada à frente, mas com mais facilidade pra marcar.

Hofmann é um meia/pontadono da betesporteorigem, pode atuar como lateral com mais força pra atacar, mas deixaria o time menos protegido.

Costuma jogar nessa função quando a Alemanha enfrenta adversários mais fracos.

O jogador é uma grande apostadono da betesporteFlick, já que quase não teve espaço com Low e virou figurinha carimbada com o novo comandante.

Fez ótimos jogos com a seleção na lateral e no ataque.

Alemanha tem remanescentes do títulodono da betesporte2014 — Foto: André Durão

Sule é titular na zaga e também pode ser lateral-direito, função que exerce às vezes no Borussia Dortmund e também fazia no Bayern.

Tem boa conduçãodono da betesportebola e, apesardono da betesporteser muito alto e forte, tem boa mobilidade

Rudiger é excelente zagueiro, saiu do Chelsea e foi pra o Real esse ano. Titular absoluto do lado esquerdo da zaga.

O reservadono da betesporteRudigger é o promissor Nico Schlotterbeck.

Atua com Sule no Borussia, tem 22 anos, canhoto, muito seguro e com bom passe.

Pra ala esquerda, Flick tem David Raum.

O jogador se destacou na temporada passada, pelo Hoffenheim.

Tem características mais ofensivas.

Se precisardono da betesportemais marcação, Rudigger e Kehrer podem assumir o papeldono da betesportelateral-esquerdo.

O meio-campo começa com o ótimo Kimmich, volante do Bayerndono da betesporteMunique e o coração do timedono da betesporteHansi Flick.

É o cara que mais dita o ritmo da equipe, talvez seja o jogador que mais influencia o ritmodono da betesporteuma seleção no mundo (depois da saídadono da betesporteTony Kroos).

Direciona o jogo comdono da betesportedistribuição, é um meia dominante,dono da betesporteocupaçãodono da betesporteespaço, criaçãodono da betesportelinhadono da betesportepasse, quebra ou acelera o ritmo da partida com suas decisõesdono da betesportecampo.

Algo que deve acontecer algumas vezes nessa copa: Kimmich cercado, aquela imensa impressão que não há muito o que ser feito e surge um passe,dono da betesporteum espaço vazio que só ele percebeu, e o jogo clareia pra Alemanha.

Ele também tem boa chegada na área pra finalizar jogada e, óbvio, umadono da betesportesuas marcas registradas, a belíssima “fatiada” que dá na bola quando tenta o passe mais longo.

Há duas opções para companheirodono da betesporteKimmich na cabeçadono da betesporteárea: Goretzka e Gundogan

Kimmich marca Kanedono da betesportejogo entre Alemanha e Inglaterra — Foto: Vincent Mignott/EFE

Goretzka se completa a Kimmich, tem imensa capacidade física, intensidade, dá mais competitividade ao meio-campo e os dois têm ótimo entrosamento do Bayern.

Ele consegue equilibrar melhor a equipe e diminuir a vulnerabilidade na recomposição, algo que atormentou a reta final do trabalhodono da betesporteLow.

Já Gundogan é a melhor opçãodono da betesportepasse e saídadono da betesportebola, mas suas virtudes se somam àsdono da betesporteKimmich, enquanto Goretzka complementa Kimmich.

Fechando o meio-campo, Thomas Müller.

Ele retomou seu ótimo nível, com Hans Flick.

Chegou a ser descartado publicamente da seleção por Joachim Low,dono da betesporteuma declaração bem deselegante, mas voltou a defender seu país menosdono da betesportedois anos depois, ainda com o próprio Low.

Thomas Muller disputa quarta Copa do Mundo e quer aumentar númerodono da betesportegols

dono da betesporte Muller parece viver um ou dois segundos no futuro

Ele não é um centroavante, não é um ponta, não é um meia ofensivo, não é rápido, e é tudo isso ao mesmo tempo.

Prevê o que vai acontecer, sabe que determinado espaço vai surgir antes mesmo que esse ele exista.

Não é um artilheiro, mas faz muito gol; não é veloz, mas sempre chega na frente; não é ponta, mas costuma aparecer aberto; não é meia ofensivo, mas cria a maior parte das jogadasdono da betesporteperigodono da betesportesua equipe.

Joga videogame dentrodono da betesportecampo, tem o controle e vê o jogodono da betesportecima.

Chegando ao ataque, Gnabry é o titular na ponta direita.

É forte nas transições, chega bem à área e faz gol.

Também tem facilidade pra atuar no lado contrário.

Pode, inclusive, ser o falso nove.

Hoffmann é uma alternativa pra essa função, mas não tem o mesmo níveldono da betesporteGnabry.

Na esquerda, Sané é o dono da posição.

Canhoto, tem muita técnica e habilidade, vive seu melhor ano na carreira.

Problemasdono da betesporterelacionamento com o grupo e menor entrega tática atrapalharam seu desenvolvimento e diminuramdono da betesportehistória na seleção. Masdono da betesportequalidade nunca foi um problema.

Ele e Gnabry podem inverter o lado sem quebradono da betesportequalidade.

Musiala,dono da betesporte19 anos e também do Bayern, é uma ótima alternativa no banco.

Versátil, pode jogar por dentro, faz a funçãodono da betesportesegundo volante pela esquerda no Bayern e vive grande fase.

Também faz bem a função na ponta esquerda e é muito dinâmico.

Jogando demais no clube Bávaro e “cobrando mais espaço” na seleção

Ainda jovem e já se tornou protagonistadono da betesporteum dos maiores clubes do mundo.

Um dos fortes candidatos a revelação do mundial.

Timo Werner é desfalque na Alemanha para a Copa — Foto: REUTERS/Aleksandra Szmigiel

Timo Werner vinha sendo o centroavante da seleção, mas sofreu grave lesão e ficou fora da convocação final.

Dentre as possibilidades pra função, Havertz aparece como um possível candidato.

Ele é um meia, mas chegou a jogar como centroavante na seleção e no Chelsea.

É forte no jogo aéreo, com 1,90mdono da betesportealtura, muito habilidoso e excelente criadordono da betesportejogadas.

Além dele, Gnabry e Müller também se adaptam bem à função.

Füllkrug,dono da betesporte29 anos, é centroavantedono da betesporteorigem, mas distante do nível técnico do restante do elenco alemão.

Nunca jogou na seleção, mas fez dez golsdono da betesporte16 jogos nessa temporada pelo Werder Bremer.

A fasedono da betesportesupremacia mundial da seleção alemã já passou e veio com a conquista da Copadono da betesporte2014.

Agora, a Alemanha é só a mesma Alemanhadono da betesportesempre.

Aquela que tem 13 semifinais, oito finais e quatro títulos mundiais, só isso.

É bom respeitar!

dono da betesporte Espanha

O modelodono da betesportecontrolar o jogo através do passe continua firme e forte na Espanha, ela só não domina mais os adversários como fazia dez ou quinze anos atrás.

O timedono da betesporteLuiz Henrique consegue se adaptar bem e variar a forma como ataca dependendo da proposta defensiva do adversário.

É capazdono da betesporteconcentrar seu fluxo ofensivo pelos lados se houver maior vulnerabilidade nas pontas; pode rodar a bola pra criar desajustes no balanço defensivo do rival e acelerar por dentro, caso seja o setor mais desprotegido; tem padrões muito bem definidos e gatilhosdono da betesporteaceleração bem ensaiados.

Essa convicção no que é programado édono da betesportemaior virtude coletiva, é a formadono da betesporteque a Espanha melhor controla as ações do jogo e retém o adversáriodono da betesporteseu campodono da betesportedefesa.

Mas, essa convicção no que é programado também é seu pior defeito.

Não foram poucos os jogos ou momentosdono da betesporteque a equipe encontrou grande resistência àdono da betesporteestratégia e o time insistia no mesmo plano, como quem dá socodono da betesportepontadono da betesportefaca.

Ansu Fati chuta a bola durante amistoso da Espanha contra a Jordânia — Foto: Khalil Mazraawi/ AFP

A altíssima médiadono da betesportepossedono da betesportebola e trocadono da betesportepasses costuma deixar os rivais muito retraídos, o que torna seus zagueiros fundamentais na armaçãodono da betesportejogadas, já que a Espanha avançadono da betesportebloco e constantemente posiciona seus dez jogadoresdono da betesportelinha dentro da intermediáriadono da betesporteataque, rodando a bola e fazendo seus defensores para participarem da construção.

Por estar sempre posicionado completamente dentro do campo adversário, a Espanha tem obsessão por aprimorar seu perde-pressiona.

Esse tipodono da betesportemarcação é vital pra equipe funcionar, é impossível ter alto domínio da bola, jogar com o time completo na frente e a pressão pós perda não ser eficiente, nenhum time do mundo funcionaria sem esse fundamento tático.

E a Espanha é fortíssima na recuperação da bola, sabe que a sobrevivênciadono da betesportesua estratégiadono da betesportejogo dependedono da betesporteser a dona da bola. Quanto mais vezes a Espanha é obrigada a fazer recomposição defensiva, mais ela se afastadono da betesporteseu planodono da betesportejogo e se desgastadono da betesportecampo correndo “errado”.

Luiz Henrique faz um belo trabalho, seu time é muito bem organizado, masdono da betesporteintransigência no modelodono da betesportejogo adotado acaba deixando pelo caminho jogadores muito talentosos, só que não se encaixamdono da betesportesuas ideias. É o casodono da betesporteIago Aspas, do Celtadono da betesporteVigo. Mesmodono da betesporteum time mediano, faz ótimas temporadasdono da betesporteLa Liga e não tem espaço na Seleção, nem mesmo como uma opção pra mudar a cara da equipedono da betesportedeterminados jogos.

Pablo Sarabia, reserva no PSG, tem lugar cativo nas convocações.

Sérgio Ramos é outro que foi abandonado pelo treinador e, mesmo estando bem abaixo do seu auge, poderia ser uma opção mais qualificada que outros do grupo.

Apesar dessas escolhas, é justo pontuar que a equipe funciona bem e é muito competitiva, mesmo sem alternativas que possam trazer virtudes diferentes ao planejamento inicial.

Não é uma geração espetaculardono da betesportetalento individual, seus possíveis craques ainda são muito jovens e o controledono da betesportejogo nem sempre é sinônimodono da betesporteboas atuações - às vezes peca na faltadono da betesporteagressividade e o time parece aceitar o cenáriodono da betesporteexcessodono da betesportepasses e poucas finalizações.

Sergio Ramos e Mbappé: zagueiro está fora da lista da Espanha — Foto: Benoit Tessier/Reuters

Essas virtudes e defeitos da equipe também são responsáveis pelo baixo númerodono da betesportegols sofridos.

Tem a bola constantemente, recupera a posse rapidamente, toma pouco contra-ataque e não permite finalizações do adversário. Mas quando o time rival rompe a primeira pressão exercida pela Espanha, seja com viradasdono da betesportejogo ou ligação direta pra o confronto individual com os zagueiros, o timedono da betesporteLuís Enrique sofre e se mostra mais vulnerável na defesa.

dono da betesporte O time

Unaí Simón é bom goleiro embaixo das traves, mas pouco confiável com a bola nos pés, apesardono da betesporteser muito exigido nesse fundamento

Na lateral-direita, o provável titular será Carvajal.

Mas há uma boa disputa com Azpilicueta, lateraldono da betesporteforte marcação e que também joga bastante como zagueiro.

Eric Garciadono da betesporte21 anos, reserva do Barcelona, é um zagueiro destro, tem bom passe, mas ainda inseguro.

Luís Enrique pode usar dois zagueiros canhotos, mesmo que não faça isso constantemente.

Laporte tem 28 anos, é canhoto, joga mais pela esquerda, mas tem alguma facilidade pra ser deslocado pra direita.

Teve uma lesão nessa temporada e é mais consistente que o jovem Éric Garcia.

Seleção da Espanha embarca para disputar amistoso antesdono da betesporteCopa do Catar

Pau Torres, o outro canhoto, se fizer dupladono da betesportezaga com Laporte, segue atuando pela esquerda e seu companheiro atuaria na direita.

Os três zagueiros têm boa capacidadedono da betesportepasse, algo quase que obrigatório no modelodono da betesportejogo da Espanha.

Na lateral-esquerda, o experiente Jordi Albadono da betesporte34 anos.

O jogador segue no Barcelona, mas perdeu muito espaço e virou reservadono da betesportedois jogadores que sequer foram convocados: Marcos Alonso, que também jogadono da betesportezagueiro, e um garotodono da betesporte19 anos, Alejandro Balde.

A opção pra posição vem num momento bem melhor. José Gayà tem 26 anos e é muito bom jogador, o melhor do Valência. Tem muita força pra subir e recompor. No entanto, se machucoudono da betesportetreino na última terça e pode ser cortado.

No meio-campo um trio Culé

Busquets, o mais experiente, tem 34 anos, é o responsável pela saídadono da betesportejogo, volantedono da betesportebom passe, mas longe do seu melhor nível

Busquets é o único remanescente do títulodono da betesporte2010 — Foto: Jose Breton/Pics Action/NurPhoto via Getty Images

Gavi, é o mais jovem, tem 18 anos e joga demais.

Mostra uma capacidade acima da médiadono da betesportecontrolar o jogo e achar passes, já é titular absoluto no meio do Barça e foi eleito pela FIFA como o melhor jogador jovem da temporada passada.

Se Gavi ganhou o Troféu Kopadono da betesportemelhor jovem da temporada passada, seu companheirodono da betesportemeio-campo recebeu no ano anterior.

Pedri Osasuna x Barcelona — Foto: Villar López/EFE

dono da betesporte Pedri, aos 19 anosdono da betesporteidade, já é o melhor jogador da seleção.

Assumiu um lugardono da betesporteprotagonista e domina o meio-campo.

Aparecedono da betesportetodas as partes, controla a armação, participa da saídadono da betesportebola, chega pelo lado ou por dentro.

Ajuda na marcação, tem ótima visãodono da betesportejogo, pode atuardono da betesportequalquer função do meio.

Ágil, muda a direção da corrida com muita facilidade.

Precisa melhorar seu poderdono da betesportedecisão.

Em 93 partidas pelo time catalão, tem apenas 12 gols e sete assistências, números muito baixos pra alguém tão talentoso e que até já mostrou ter boa finalização.

dono da betesporte No ataque

Ferran Torres,dono da betesporte22 anos, é mais um jovemdono da betesportedestaque na seleção.

O jogador se tornou a contratação mais cara da história do Barcelona, entre atletas espanhóis, e oferece grande versatilidade.

Pode jogardono da betesportequalquer uma das posições do ataque.

No Barça, essa variação é constante.

É destro, masdono da betesporteperna esquerda funciona muito bem.

Tem boa finalização, mas ainda mostra alguma inconstância no seu níveldono da betesportejogo.

Espanha x Portugal Sarabia Morata — Foto: EFE

E por falardono da betesporteoscilação, o centroavante é Morata.

O camisa 9 do Atléticodono da betesporteMadri (na verdade é 19, mas vocês entenderam) teve poucos momentosdono da betesportegoleador na carreira.

Alto mesmo é o seu númerodono da betesporteimpedimentos, por sempre buscar a profundidade nas costas da zaga e não acelerar a passada no momento correto, mas entrega virtudes interessantes.

Faz bem o papeldono da betesporteapoio, passe, pivô e tem mobilidade, é a partir dessa movimentação, inclusive, que os meias (Gavi mais à direita e Pedri mais à esquerda) infiltram e aparecem algumas vezesdono da betesportefinalizações na grande área.

A Espanha também pode jogar com falso nove, que seria Dani Olmo, apesardono da betesporteestar se recuperandodono da betesportelesão.

Um bom armadordono da betesportejogo, seja no meio ou vindo do lado pra dentro.

Ferran Torres é outro bem adaptado nessa função.

Pra fechar o possível triodono da betesporteataque titular, Luís Enrique conta com o experiente Pablo Sarabiadono da betesporte30 anos.

O jogador é contestadodono da betesporteseu país e reserva no clube, afinaldono da betesportecontas a concorrência no ataque do PSG é bem desleal para os padrõesdono da betesporteSarabia.

Canhoto, pode jogar dos dois lados, mas costuma ficar mais na esquerda, já que Luís Enrique segura mais os laterais e os pontas são os responsáveis por alargar o campo no ataque.

O mesmo vale pra o destro Ferran Torres na direita.

Minha Seleção: Espanha - Redação Sportv

Vale a pena destacar a voltadono da betesporteum jovem com um potencial impressionante, mas que não consegue ter sequência há dois anos.

Ansu Fati tem 20 anos e um talento absurdo.

Veloz, ótima finalização, passe, drible, um belo repertóriodono da betesportevirtudes, mas uma interminável sequênciadono da betesportelesões vem afastando o jogador dos gramados desde novembrodono da betesporte2020.

De lá pra cá foram apenas 49 partidas pelo Barcelona, o lado positivo é que 20 desses jogos aconteceram nos últimos três meses, o que pode indicar uma recuperação do garoto.

Espanha e Alemanha são muito favoritas nesse grupo e, dentrodono da betesporteuma lógica esperada, a disputa pela liderança deve ser acirrada e emocionante.

dono da betesporte Japão

O Japão não foi tão bem nas eliminatórias, comodono da betesportecostume. Garantiudono da betesportesétima participação seguida, ficando atrás da Arábia Saudita.

A seleção japonesa tem um time com pouco talento individual e é comandada por Hajime Moriyasu, ex-jogador da seleção, que foi o auxíliar técnico na Copa passada e assumiu o comando logo depois do mundial da Rússia.

Começando por um goleiro irregular.

Gonda passa pouca segurança e é apontado como um dos pontos negativos, numa posição que é um dos grandes calos da história da seleção.

Na lateral direita, o Japão conta com Sakai, jogadordono da betesporteboa bagagem, com cinco temporadas no Olympique e titular da Copa 2018.

Yamane, seu concorrente na posição, tem famadono da betesporteser bem ofensivo e tem bom númerodono da betesporteassistências.

Formações iniciaisdono da betesporteJapão x Canadá: Gonda e Sakai eram os únicos usuais titulares na escalação do Japão — Foto: Futebol no Japão

Outra opção é usar o experiente Nagatomo de 36 anos.

Ele é destro, mas atua mais na esquerda, já não tem a mesma força e chegada ao ataque dos temposdono da betesporteInterdono da betesporteMilão.

Tem 137 jogos pela seleção.

Na lateral-esquerda, Nakayama é alto tem 1,83m, quase sempre foi zagueiro ou volante na carreira, mas vem jogando com alguma regularidade nessa função e fortalece a marcação.

Pra zaga, Moriyasu conta com Yoshida, zagueirosdono da betesporte34 anos e titular da seleção há maisdono da betesportedez.

Mas o destaque do sistema defensivo é Tomyasu de 24 anos.

Ele pode fazer qualquer função da linhadono da betesportequatro defensiva. Na seleção, quase sempre atua do lado esquerdo da zaga, com Yoshida na direita, mas, desde o Bolonha, vem atuando mais na lateral-direita e já foi usado até na lateral-esquerda esse ano com Arteta no Arsenal e sempre entrega bom rendimento.

Hiroki Ito é o zagueiro canhoto do elenco, tem 23 anos e é titular do Stuttgart, mas com poucos jogos na Seleção.

Itakura é outra opção pra zaga, apareceu como um zagueiro promissor alguns anos atrás, foi contratado pelo Manchester City e emprestado.

Teve uma temporada elogiada no ano passado pelo Shalke 04 e acabou sendo negociado com o Borussia M’Gladbach.

No meio-campo, Endo é um volante que atua no Stuttgart.

Ao Tanaka (esquerda) fez dois gols quando a seleção olímpica do Japão derrotou o Brasil,dono da betesporte2019 — Foto: Kaoru Watanabe / Gekisaka

Kamada é tratado como um destaque do Eitracht Frankfurt, iniciando as jogadas, mas com boa chegada ao ataque.

Haragushi aparece mais pela direita.

Tanaka briga por essa vaga, vem ganhando mais espaço nos últimos jogos e é considerado por ser um meia mais habilidoso e veloz.

Morita tem mais saída pela esquerda, e é visto como um volante armador.

Se destacou no campeonato português passado e trocou o Santa Clara pelo Sporting na última janeladono da betesportetransferências.

No ataque, Junta Ito é ponta-direita, partindo com liberdadedono da betesportemovimentação e tem ótimos númerosdono da betesporteassistências (foram 19 na temporada passada).

Também pode inverter o lado com Minamino.

Asano é centroavante na seleção e ponta ou segundo atacante no Bochum da Alemanha, o que deixa o ataque mais ágil.

Nessa função, se destacou na Sérvia, fez 21 golsdono da betesporte40 jogos pelo Partizandono da betesporte20-21 e se transferiu para a Bundesliga.

Osako é centroavantedono da betesporteorigem, tem bom histórico na seleção e famadono da betesportegoleadordono da betesporteseu país, vai brigar por espaço na Copa.

Conheça o hotel da seleção do Japão

dono da betesporte Minamino é o maior destaque da seleção e joga na ponta esquerda.

Passou três anos no Liverpool e, apesardono da betesportenão ter se firmado, não era um jogador esquecido no elencodono da betesporteKlopp.

Participoudono da betesporte24 jogos na temporada passada e fez dez gols.

Se transferiu para o Mônaco, onde busca maior espaço.

Artilheiro japonês nas eliminatórias.

Minamino, destaque do Japão — Foto: Getty Images

Outra opção para o ataque, Kubo é muito rápido, fez parte dadono da betesporteformaçãodono da betesportebase no Barcelona, chegou a ser contratado pelo Real Madrid alguns anos depois, mas não teve espaço no clube merengue.

Tem apenas 21 anos, está no Real Sociedad e também pode atuar na ponta direita.

A irregularidade do time e o peso dos adversários do grupo indicam que a tendência édono da betesporteeliminação do Japão ainda na primeira fase.

dono da betesporte Costa Rica

A Costa Rica teve muita dificuldade pra se classificar: precisou ter uma ótima sequênciadono da betesporteoito partidasdono da betesporteinvencibilidade na reta final pra garantir a vaga, incluindo a repescagem diante da Nova Zelândia.

A chegada do colombiano Luís Fernando Suárez foi fundamental pra equipe, que havia emendado uma sequênciadono da betesporte11 jogos sem vencer às vésperas da competição.

O novo comandante, que esteve na Copadono da betesporte2006 com o Equador edono da betesporte2014 com Honduras, teve alguma dificuldade no início, mas ajustoudono da betesporteequipe.

A plataforma tática mais usada foi o 4-4-2, mas quando enfrenta adversários mais fortes, pode tirar um meia mais avançado e usar uma linhadono da betesportetrês zagueiros.

Minha Seleção: Costa Rica - Redação Sportv

dono da betesporte O goleiro que é ídolo

Keylor Navas é o melhor jogador da equipe, está na quarta temporada no PSG, foi titular absoluto nas três primeiras temporadas, mas perdeu a posição para Donnarumma.

Passou cinco anos no Real Madrid e foi tricampeão da Liga dos Campeões da Europa.

O time depende muito do seu níveldono da betesporteatuação pra ter algum sucesso na primeira fase.

Keilor Navas segura a boladono da betesporteum dos ataques da Nova Zelândia — Foto: MUSTAFA ABUMUNES / AFP

Fuller é o titular da lateral direita, mas Carlos Martínez vem se tornando uma boa sombra pra posição.

As opções pra zaga são:

  • Óscar Duarte, zagueiro pela direita, bem experiente, tem 33 anos e 68 jogos pela seleção.
  • Calvo, zagueiro pela esquerda, também tem rodagem na seleção, fez carreira no futebol dos Estados Unidos e está no Konyaspor-TUR
  • Kendall Waston, que tem 1,96m, é destro, masdono da betesportealgumas partidas atua no lado esquerdo

Juan Pablo Vargas, canhoto, é visto como um bom zagueiro no futebol costarriquenho e atua no Millonarios da Colômbia.

Na lateral esquerda, Oviedo é uma referência técnica da equipe. Jogou alguns anos na Premier League e tem 32 anos e 73 jogos pela seleção.

Matarrita seria uma opção mais ofensiva pra posição.

O meio-campo começa com Celso Borges.

Volante experiente, titular da seleção há maisdono da betesportedez anos e 152 partidas.

Tejeda também é experiente, tem boa rodagem e vai pra terceira Copa do Mundo.

Gerson Torres é um meia mais ofensivo, canhoto e joga mais pela direita.

Jewison Bennette tem 18 anos, já fez dois gols e deu duas assistênciasdono da betesportesete partidas.

Chegou na Championship (segunda divisão inglesa) esse ano e atua no tradicional Sunderland.

É tratado como uma joia do futebol costarriquenho.

Vem sendo o titular do lado esquerdo do meio-campo.

Venegas briga por essa posição na esquerda, é mais experiente, grande rodagem na seleção e pode jogar por dentro.

Bryan Ruiz é um meia mais centralizado, passou no Santos, não deixou boa lembrança e hoje, aos 37 anos, é reserva no Alajuelense da Costa Rica e caminha pra aposentadoria.

Conheça o hotel da seleção da Costa Rica

Joel Campbell segue na seleção.

Jogador mais conhecido da Costa Rica, depoisdono da betesporteNavas.

Surgiu muito promissor, foi contratado pelo Arsenal, não cumpriu o que se esperava, mas é fundamental emdono da betesporteseleção.

O jovem atacante Antony Contrerasdono da betesporte22 anos é visto como o seu sucessor.

Vive situação semelhante a do Japão, na teoria, deve se tornar um coadjuvante do grupo.