A Taça Brasilmelhor casa de apostaFutsal Sub-11 foi disputada pela primeira vezmelhor casa de aposta2018. Sempre com o statusmelhor casa de aposta"competição masculina" para a Confederação Brasileiramelhor casa de apostaFutsal (CBFS). E, exatamente por isso, a edição deste ano é histórica: após muita briga fora da quadra, duas meninas conseguiram na Justiça o direitomelhor casa de apostajogar entre os garotos, tornando a disputa mista (veja na reportagem do Globo Esporte PB).
Meninas entram na Justiça e conseguem direitomelhor casa de apostadisputar Taça Brasil Sub-11melhor casa de apostaFutsal
A goiana Maria Fernanda e a paraibana Isabella Gondim têm 11 anos e já brilhavam no futebolmelhor casa de apostacampo quando apareceu a oportunidademelhor casa de apostatreinar entre os garotos do futsal. Maria Fernanda foi para o Formiguinhas (GO), enquanto Isabella joga no Benfica (PB). Nunca houve problema para elas jogarem com os meninos - e nem deles, diga-semelhor casa de apostapassagem. O problema é que a CBFS bateu o pé o não permitiu a inscrição das duas.
Elas precisaram entrar na Justiça para garantir o direitomelhor casa de apostajogar a Taça Brasilmelhor casa de apostaFutsal. Porque não há a competição feminina para a categoria. Após liminares favoráveis, as duas conseguiram jogar.
— É um preconceito grande. É uma injustiça não poder jogar só por ser mulher (Isabella Gondim, 11 anos)
— Todos os meninos me apoiaram, todos os técnicos me ajudaram. Graças a Deus a gente conseguiu a liminar e eu pude jogar na Taça Brasil — completou Isabella, com a maturidade que esconde a pouca idade.
Maria Fernanda disputou todos os jogos do Formiguinhas. A equipe se despede da competição nesta quinta-feira enfrentando o PTC,melhor casa de apostaMinas Gerais. Já a Isabella foi relacionada apenas para o último jogo do Benfica, também nesta quinta-feira, às 19h15, contra o Real Futsal,melhor casa de apostaSanta Catarina. O time paraibano já está classificado para as quartasmelhor casa de apostafinal.
Muito mais do que brigar pelo título na capital paraibana, Maria Fernanda e Isabella levam bandeiras da igualdade. Pois, cada vez mais as mulheres estão conquistando um espeço que também é delas. No esporte não seria diferente. Os pais são os maiores incentivadores dessa briga.
— Todo mundo se engaja, leva para treinos, torce. Hoje tenho meu coração aliviado — disse Inaldo Sousa, emocionado, pai da Isabella.
— O sonho dela acaba se tornando o nosso sonho também (Inaldo Sousa, paimelhor casa de apostaIsabella)
Para Fernanda Alves, mãemelhor casa de apostaMaria Fernanda e que estámelhor casa de apostaJoão Pessoa acompanhando a participação da filha na Taça Brasilmelhor casa de apostaFutsal, é um momentomelhor casa de apostarealização. E aproveita para pedir que a CBFS comece a olhar com carinho para competiçõesmelhor casa de apostabase no futsal feminino.
— Ainda é muito complicado para as meninas jogarem futebol. Não tem ajuda, apoio. Por isso, tivemos que nos submeter jogar com os meninos. Não que isso seja problema, mas queremos ver competições femininas na base, jogar com outras garotas. E assim realizar o grande sonho dela, quem sabe, um dia, ser uma Marta... Enquanto isso, é jogar com os garotos ou ficar parada - lamenta.
E quanto à capacidade técnica, os treinadores garantem que elas jogam no meio dos meninos para valer e entrammelhor casa de apostaquadra porque têm futebol para isso.
— Eu até digo para os meninos: 'Se vocês tivessem a mesma vontade da Maria, seria difícil a gente perder um jogo'. Ela sempre se doa muito, sempre acaba os jogos esgotada — falou Thayson Antunes, técnico do Formiguinhas, sobre o desempenho da camisa 13.
Renan Lucena, técnico do Benfica, vai na mesma linha e projeta um grande futuro para a pupila no futebol ou no futsal.
— A Isabella estámelhor casa de apostabusca desse objetivo. É uma menina muito disciplinada que quer virar jogadora - avisou.
A Federação Paraibanamelhor casa de apostaFutsal (FPFS) permite que meninas entre 7 e 13 anosmelhor casa de apostaidade joguem esses torneios, como o Campeonato Paraibanomelhor casa de apostaFutsal, por exemplo. Essa permissão, porém, não acontece no âmbito nacional, já que a Confederação Brasileira não aceita que meninas joguem a Taça Brasil Sub-11, que só é disputada na categoria masculina.
Bosco Crispim, presidente da Federação Paraibana, garante que no Estado não há qualquer objeção para que Isabella participe das competições locais, mas confirma que Fifa, Conmebol e CBFS não fazem esse tipomelhor casa de apostaconcessão.
— Na Paraíba, eu permito essa competição até o sub-13. Permito que uma ou duas garotas joguem, porque ainda não demos ênfase ao futsal feminino na Paraíba. Mas eu posso permitir. Mas campeonatos assim, Conmebol e CBFS não permitem. E nisso a gente não pode passar por cima. É uma ordem que vemmelhor casa de apostacima. Mas até os 13 anos eu permito no Campeonato Paraibano — comentou Bosco Crispim.
A relação das duas se estreitou pela históriamelhor casa de apostacomum. As meninas se conhecerammelhor casa de apostaJoão Pessoa e já tiveram oportunidademelhor casa de apostabrincar juntas emelhor casa de apostatrocar figurinhas. Literalmente! É que elas também estão montando o álbum da Copa do Mundo 2022 - para a Isabella só faltam 20 figurinhas.
— Foi o futebol que nos proporcionou esse momento. Eu fiquei muito felizmelhor casa de apostaconhecer a Isabella, que é uma menina que teve a mesma luta que a minha. (Maria Fernanda, 11 anos)
Das quadras para a vida. Logo no primeiro diamelhor casa de apostaJoão Pessoa, Maria Fernanda e a família receberam o convite para jantar com Isabella. Quem sabe não esteja surgindo uma nova dupla para o futebol brasileiro no futuro. Enquanto isso, apenas a paraibana segue na Taça Brasilmelhor casa de apostaFutsal Sub-11 - com o objetivomelhor casa de apostaseguir fazendo história e quebrando preconceitos.