Uma jovem jogadora paraibana tem vivido um dilema nax-bwin-accessidcurta carreira no futsal, mesmo tendo apenas 11 anosx-bwin-accessididade. Isabella Gondim disputa competições mistas pela Federação Paraibanax-bwin-accessidFutsal, mas, quando seu time se classificou para a Taça Brasil Sub-11, a menina se viu impossibilitadax-bwin-accessiddisputar a competição nacional. É que a Confederação Brasileira (CBFS) não disponibiliza a categoria feminina e não permite que meninas joguem junto dos meninos na categoria masculina. Inconformada, a família da garota decidiu levar o caso à Justiça Comum.
A Taça Brasil Sub-11 será disputada a partir do próximo domingo,x-bwin-accessidJoão Pessoa, seguindo até o dia 11. O timex-bwin-accessidIsabella, o Benfica, está classificado para a competição. A garota se empolgou com a chancex-bwin-accessiddisputar uma competição nacional pela primeira vez na vida, mas viu seu sonho esbarrar nos critérios da Confederação Brasileira: não há disputa no feminino e meninas não podem jogar no masculino.
Isabella passou a fazer parte do elenco do Benfica neste ano e, desde então, tem participadox-bwin-accessidcompetições mistasx-bwin-accessidfutsal na Paraíba como uma atleta federada no estado. A Federação Paraibana permite que meninas entre 7 e 13 anosx-bwin-accessididade joguem esses torneios, como o Campeonato Paraibanox-bwin-accessidFutsal, por exemplo.
Essa permissão, porém, não acontece no âmbito nacional, já que a Confederação Brasileira não aceita que meninas joguem a Taça Brasil Sub-11, que só é disputada na categoria masculina.
Bosco Crispim, presidente da Federação Paraibana, garante que na Paraíba não há qualquer objeção para que Isabella participe das competições locais, mas confirma que Fifa, Conmebol e CBFS não fazem esse tipox-bwin-accessidconcessão.
— Na Paraíba, eu permito essa competição até o sub-13. Permito que uma ou duas garotas joguem, porque ainda não demos ênfase ao futsal feminino na Paraíba. Mas eu posso permitir. Mas campeonatos assim, Conmebol e CBFS não permitem. E nisso a gente não pode passar por cima. É uma ordem que vemx-bwin-accessidcima. Mas até os 13 anos eu permito no Campeonato Paraibano — comentou Bosco Crispim.
Com o sonho cada vez mais vivox-bwin-accessidser jogadora, Isabella já atuou no futebolx-bwin-accessidcampo antesx-bwin-accessiddisputar campeonatos mistosx-bwin-accessidfutsal na Paraíba. Vivendo agora esse impedimento para atuar na Taça Brasil, a garota e a família têm vivido diasx-bwin-accessidtensão na tentativax-bwin-accessidresolver esse impasse. Antes reticentex-bwin-accessidjudicializar o caso, Inaldox-bwin-accessidMedeiros, pai da garota, recebeu orientaçãox-bwin-accessidMayara Crispim, diretora técnica ex-bwin-accessidarbitragem da Federação Paraibana, e decidiu, agora, que buscará o direito para Isabella na Justiça Comum.
— Entrarei na Justiça. Apesarx-bwin-accessidestar muito próximo do início da competição, torcemos para que tudo dê certo. O ideal é que a decisão saia antesx-bwin-accessida Taça Brasil começar — disse Inaldo.
Isabella,x-bwin-accessid11 anos, é impedidax-bwin-accessidjogar Taça Brasilx-bwin-accessidFutsal Sub-11
Inaldo acredita que Isabella está sendo impedidax-bwin-accessidparticipar da Taça Brasilx-bwin-accessidFutsal por um detalhe: ser menina. Ele reitera que a menina sempre atuou no futsal do Benfica,x-bwin-accessidJoão Pessoa,x-bwin-accessidcompetições mistas, sendo federada na Paraíba, e por isso ele não encontra motivos que justifiquem o impedimentox-bwin-accessidela entrarx-bwin-accessidquadra pela competição nacional.
— Minha filhax-bwin-accessid11 anos está sendo impedidax-bwin-accessidparticiparx-bwin-accessiduma competição nacionalx-bwin-accessidfutebolx-bwin-accessidsalão pelo simples fatox-bwin-accessidser mulher. Ela só joga com os meninos porque não disponibilizam a competição para a idade dela na categoria feminina — reclamou Inaldo.
— Eu não acho justo proibir uma criançax-bwin-accessidpraticar um esporte pelo simples fatox-bwin-accessidser mulher. Este é o sonho dela. Ela sempre participoux-bwin-accessidcompetições mistasx-bwin-accessidcompetições paraibanas e regionais. Contudo, a CBFS não aceitou a inscrição dela, alegando que é uma competição masculina. Ela participax-bwin-accessidfut-7 e futebolx-bwin-accessidcampo. A partir do momentox-bwin-accessidque eles não disponibilizam, eles não podem tirar o direitox-bwin-accessiduma criança, que vive treinando e se esforçando, pelo simples fatox-bwin-accessidela ser mulher. É o meu entendimento — completou.
O treinador do Benfica sub-11, Renan Lucena, revela que Isabella está inscrita, mas teve o passaporte para o campeonato negado pela Confederação. Ele quer contar com a garota no elenco, mas dependex-bwin-accessidax-bwin-accessidinscrição ser aceita pela entidade organizadora do evento.
— Ela foi inscrita e permanece inscrita, mas foi negada pela CBFS. A vaga dela está garantida, e eu estou aguardando apenas a CBFS autorizar. Ela está dentro das vagas e, se dependerx-bwin-accessidmim, faz parte do meu time — garantiu o técnico Renan.
O casox-bwin-accessidIsabella é parecido com ax-bwin-accessidMaria Fernanda,x-bwin-accessidGoiânia. Ela foi campeã goiana sub-11x-bwin-accessid2021 jogando pela equipe mista do Formiguinhas e também foi impedidax-bwin-accessidser inscrita para disputar a Taça Brasil, que será realizadax-bwin-accessidJoão Pessoa. A família entrou com pedido liminar na Justiça e ganhou o direitox-bwin-accessidela jogar o torneio entre os meninos.
Quem concedeu o direitox-bwin-accessidMaria Fernanda disputar a Taça Brasil entre os meninos foi o juiz Éder Jorge, da 20ª Vara Cívelx-bwin-accessidGoiânia. Na sentença, ele explicou que o "regulamento da competição não se sobrepõe frente ao ordenamento jurídico pátrio" e que "deve-se assegurar à criança o exercício dos direitos fundamentais previstos na Carta Magna, franqueando todas as oportunidades para se desenvoler".
*estagiário sob supervisãox-bwin-accessidCadu Vieira.