Gleide Costa relembra ano mágicobetano mundial1995, e a conquista do Paraibano pelo Monte Castelo
O anobetano mundial1995 tem um gostinho especial para o futebol paraibano feminino. Afinal, foi nessa temporada que a técnica Gleide Costa — talvez o principal nome da modalidade na Paraíba — conquistou o seu primeiro título como jogadora. Na época, ela vestia a camisa do Monte Castelo. Em 2008, voltou a conquistar mais uma taça como atleta, dessa vez, pela Portuguesa. Como treinadora, foram sete conquistas, sendo seis pelo Botafogo-PB. Ela é o nome da vez na sériebetano mundialreportagens sobre os 35 anos das TVs Cabo Branco e Paraíba no Globo Esporte PB.
Em um bate-papo com o repórter Pedro Canísio, ela relembrou momentos marcantes do ano mágicobetano mundial1995, contou uma resenha e ainda fez uma análise sobre o futebol paraibano femininobetano mundial2022. Confira abaixo trechos da entrevista.
Em 95 tinha craques, né?! Itaniara, Paraíba, Marta, Lurdinha, Deilde etc. As meninas do Monte Castelo. Do outro lado, lógico vou perder alguns nomes. Mas, vem a Gal, a Rejane, a Lenita, a Virgínica etc. Foi um ano atípico. Nesse anobetano mundial95 eu fiz meu gol mais bonito. E gol bonito a gente nunca esquece. Na minha concepção foi o gol mais bonito que eu fiz no futebol. A goleira Virgínia estava adiantada, na frente da área, quando a bola quicou, eu já batibetano mundialprimeira. Com muita ajudabetano mundialdivina, ela foibetano mundialdireção do gol. Saí correndo. Corri muito. Fizemos uma festa. 2 a 0 e nós vencemos a final do campeonato estadual.
Eu já peguei uma geração que sofreu muito mais do que eu. Essas meninas do Palmeiras e do Monte Castelo, que foram as desbravadoras, era escassezbetano mundialcampo,betano mundiallocalbetano mundialtreino ebetano mundialestrutura. As equipes não tinham estrutura. Lógico que muita coisa melhorou e vem melhorando. Mas a disparidade (futebol masculino) continua muito grande.
Lógico que tem as questões que eu sempre falo. Me perguntam: você quer chegar na seleção brasileira? E eu digo: minha seleção é o Botafogo-PB. Existe uma causa, uma luta. Todo mundo sonha e eu vivo os meus sonhos. Meu sonho era ser treinadora do Botafogo-PB. Era ser treinadora, era ser gestora, e eu consegui! Aos poucos a gente vem conseguindo. É uma luta, é uma batalha, e eu assumi o futebol feminino como causa. As estruturas que a gente não tinha antes enquanto atleta a gente quer dar para as meninas.
Eu acho que a nossa seleção tá muito bem entregue. É uma treinadora competente, sabe o que está fazendo. É um momentobetano mundialtransição, onde está reestruturando tudo.
Parabéns à TV Cabo Branco. A gente só tem a agradecer por tudo. Dizer as pessoas que tudo o que se faz por amor e com competência, a gente tenta deixar um legado. A gente tenta dizer para as pessoas que todo mundo assume uma causa na vida, e a minha é o futebol feminino.
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