Paralimpíadas 2024: Brasil leva prata com Wanna e bronze com Verônica e Parré no atletismo

Estreante, atleta do Amapá faz melhor arremesso da carreira e ficalogo pixbetsegundo; Verônica Hipólito e Ariosvaldo Fernandes também sobem ao pódio nos 100m

Por Redação do ge — Paris, França


Wanna Brito alcança 7.89m no arremessologo pixbetpeso - F32

O atletismo brasileiro conquistou quatro medalhas nos Jogoslogo pixbetParis 2024 nesta quarta-feira. No campo, Wanna Brito conquistou seu primeiro pódiologo pixbetParalimpíadas com a prata no arremessologo pixbetpeso da classe F32, para atletas com paralisia cerebral. Na pista, Verônica Hipólito (T36) e Ariosvaldo Fernandes, o Parré (T53), faturaram o bronze nos 100m. Na sessão da manhã, Bartolomeu Chaves ficou com a prata nos 400m T37.

Estreantelogo pixbetParalimpíadas, Wanna fez a melhor marcalogo pixbetsua carreira para chegar à prata, num arremessologo pixbet7,89m que superou o antigo recorde mundial da prova (7,85m), da própria atleta. Na sequência, entretanto, a ucraniana Anastasiia Moskalenko arremessou 8m, superando a brasileira para ficar com o ouro. Giovanna Boscolo, outra brasileira na prova, terminou na 7ª colocação.

Wanna é prata no arremessologo pixbetpeso F32 — Foto: Wander Roberto/CPB

Verônica volta ao pódio após oito anos
Verônica Hipólito estálogo pixbetvolta. Oito anos após conquistar a medalhalogo pixbetprata nos Jogos Rio 2016, a brasileira, que ficou foralogo pixbetTóquio 2020, volta a subir ao pódio das Paralimpíadas com a conquista da medalhalogo pixbetbronze nos 100m da classe T36 (paralisados cerebrais)logo pixbetParis nesta quarta-feira. A velocista fezlogo pixbetmelhor marca na temporada, 14s24, ficando atrás apenas da chinesa Yiting Shi, que faturou o ouro com direito a recorde paralímpico, com 13s39, e da neozelandesa Danielle Aitchison, prata com 13s43.

Verônica Hipólito conquista a medalhalogo pixbetbronze nos 100m T36

Verônica Hipólito é bronze nos 100m T36 nas Paralimpíadaslogo pixbetParis 2024 — Foto: Douglas Magno/CPB

- Eu tento não falar isso pra não parecer: "ai, coitadinha dela". Mas foi o que aconteceu, é minha história. Foram maislogo pixbet200 tumores, cirurgia no intestino grosso, três cirurgias na cabeça. Tomar corticóide diariamente, reaprender com o meu corpo, radioterapia, radiocirurgia, mas a gente tá aqui. Mudançalogo pixbetclasse, entendendo ainda o novo corpo, entendendo tudo que tá acontecendo - listou Verônica.

A velocista já havia competido nas Paralimpíadas nos 200m, no domingo. Após ficar fora do pódio na prova, fez um desabafo emocionado sobre os obstáculos que enfrentou nos últimos anos. Verônica sofreu um acidente vascular cerebral aos 14 anos e teve os movimentos do lado direito do corpo impactados. Em 2015 e 2017, passou por cirurgias para retiradalogo pixbetmaislogo pixbet200 pólipos no intestino grosso elogo pixbet2018 retirou mais um tumor cerebral. Às vésperas dos Jogoslogo pixbetParis, chegou a ser internada com uma hemorragia.

Nesta quarta, deixou a frustração para trás e, com um desempenho impecável, confirmou seu lugar entre as melhores do mundo, após se classificar à final com o terceiro melhor tempo. Outra brasileira na prova, Samira Brito acabou eliminada após queimar a largada.

Parré é bronze nos 100m T53
Nos 100m T53, para atletaslogo pixbetcadeiralogo pixbetrodas, Ariosvaldo Fernandes, o Parré, conquistou medalhalogo pixbetbronze ao cruzar a linhalogo pixbetchegadalogo pixbet15s08, atrás do saudita Adbulrahman Alqurashi (14s48) e do tailandês Pongsakorn Payeo (14s66). É a primeira medalhalogo pixbetParalimpíadas do veteranologo pixbet47 anos, que já tinha no currículo uma prata nos 100m no Campeonato Mundiallogo pixbet2024,logo pixbetKobe, no Japão e o bronze no Mundial Paris 2023.

Ariosvaldo Fernandes da Silva é bronze nos 100m masculino - T53

Ariosvaldo teve poliomielite aos 18 meseslogo pixbetidade e ficou com os membros inferiores paralisados. Competiu primeiro no basquetelogo pixbetcadeiralogo pixbetrodas anteslogo pixbetmigrar para o atletismologo pixbet2002. Ao fimlogo pixbetsua prova nesta quarta, o atleta foi reverenciado por Verônica, que fez questãologo pixbetregistrar a importâncialogo pixbetParré para o esporte paralímpico.

Ariosvaldo Fernandes da Silva, o Parré, do Brasil, antes dalogo pixbetprova nas Paralimpíadas Paris 2024 — Foto: Stephanie Lecocq/REUTERS

- O mais importante é que eu tenho ídolos como amigos, e um deles tá do meu lado. Eu espero que o meu maior legado não sejam as minhas medalhas. E quem ensinou isso foi Ariosvaldo Parré Cabeção - disse a velocista.