O receiobetty cassinoum estádio olímpico vazio daqui a 100 dias ainda existe. O Comitê Organizadorbetty cassinoTóquio 2020 e o governo japonês prometem divulgarbetty cassinobreve as regras para a presençabetty cassinotorcedores nos Jogos Olímpicos. E tudo leva a crer que haverá público, mas com restrições. Um modelo que vem sendo testado no Japão desde julho do ano passado.
Por causa da pandemia, o campeonato nacionalbetty cassinofutebol chegou a ser paralisado por quatro meses. Obetty cassinobeisebol, por três meses. Mas desde que as partidas voltaram não houve interrupções.
A 100 dias dos Jogos, Tóquio ainda estuda a presençabetty cassinotorcida
- Quando a gente se apresentou com o time teve todo um processobetty cassinofazer novos exames, praticamente toda semana a gente tá fazendo exames novos - diz o brasileiro Thyago Vieira, arremessador do Tokyo Giants.
O jogador brasileiro tem, no momento, quatro companheiros do Tokyo Giants afastados por covid-19. Todos os atletas da ligabetty cassinobeisebol são monitorados pelos clubes.
- Eles são bem regrados. A gente tem um app no celular no qual tem que registrar tudo, todos os dias. Como está a temperatura, onde tá indo comer, onde que tá indo. Então, a gente acaba informando tudo ao time todos os dias, né - conta Vieira.
Os modelosbetty cassinotestagem e monitoramento estão sendo compartilhados com o comitê organizador --e vão inspirar iniciativas semelhantes para quem vier aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Além disso, as doze principais ligas esportivas do Japão,betty cassinoconjunto, fizeram um estudo que avaliou maisbetty cassino1.600 jogos com público. E foram confirmados apenas nove casosbetty cassinoinfecções entre torcedores, com possível contágio acontecendo nas arenas. Mesmo admitindo eventuais casos assintomáticos, é um saldo considerado positivo para descartar eventos esportivos como cadeias relevantesbetty cassinotransmissão do vírus.
O brasileiro Lúcio Hoshi, que morabetty cassinoNagoya, no Japão, é fãbetty cassinovôlei e frequentou várias partidas do campeonato japonês, na temporada recém encerrada.
- O modo do torcedor japonês torcer é bem diferente. Eu já fui a jogos que parecia que o público estava assistindo a uma ópera - afirma Hoshi.
Esse comportamento vem sendo incentivado e será exigido durante as olimpíadas. Nos últimos meses a reportagem do ge também estevebetty cassinoalguns jogosbetty cassinofutebol e beisebol. A orientaçãobetty cassinonão cantar, não gritar, usar máscara e apoiar atletas e timesbetty cassinoforma discreta vem sendo mesmo seguida à risca. No domingo passado, houve um amistoso entre as seleções femininasbetty cassinoJapão e Panamá, com os protocolos que já viraram rotina.
No estádio, público limitado, presença maciçabetty cassinofamílias. Muitas crianças com os pais para poder conhecer o Estádio Olímpicobetty cassinoTóquio. Um sinalbetty cassinoconfiança nas medidas. Dentro, algumas lanchonetes funcionando, muito álcoolbetty cassinogel e lembretes espalhados por todo o estádio. Alémbetty cassinotodos os orientadoresbetty cassinomáscara e luvas descartáveis. Somente cinco mil dos 68 mil lugares estavam disponíveis. Somado ao comportamento --em que os sete gols da goleada japonesa foram apenas aplaudidos-- o ambiente era quase sempre silencioso.
Essa forma discreta e contidabetty cassinotorcer tem sido adotadabetty cassinotodos os estádios e ginásios do Japão. E é a fórmula que os organizadores acreditam que vá permitir a presençabetty cassinopúblico nos Jogos Olímpicos. No atual horizonte do esporte japonês e mundial os sons, hábitos e sensações não são os ideais, mas os possíveis. E os mais prováveis para daqui a 100 dias.
- Claro, a gente sente a falta da vibração, das músicas, do apoio. Mas a gente sabe que é a nova vida, é a nova casa que a gente tem que estar passando e encarando. Então, a gente se adaptou, como eu costumo dizer, com isso - conclui Thyago Vieira.