Sabe aquele broche que ganhamosppp pokervezppp pokerquandoppp pokeralgum evento e sempre acabamos perdendoppp pokercasa? Souvenires assim não costumam ter seu valor, mas nas Olimpíadas isso é diferente. Pins olímpicos, como são chamados, são itensppp pokermuito significado.
Essa tradição dos pequenos acessórios vemppp poker1896, nos jogosppp pokerAtenas. Na época, os pins ainda não eram feitosppp pokermetal, fato que passou a acontecer após a ediçãoppp pokerParisppp poker1900. De lá para cá, essa mania só aumentou.
Em 1996, no centenário das Olimpíadas,ppp pokerAtlanta, nos Estados Unidos, a venda e trocappp pokerpins movimentou milhõesppp pokerbroches.
O pequeno item passou a ser um símboloppp pokerconexão entre diferentes nacionalidades. Se tornou cena recorrente ver pessoas aglomeradas (menosppp pokerTóquio 2020) no entorno dos ginásios, todas com pins na mão e fazendo as trocas.
E essa tradição, claro, não se limita apenas ao público. Atletas voltam com diversos pins das Olimpíadas, sejappp pokertrocas feitas com integrantesppp pokeroutras delegações, seja recebidosppp pokerveículosppp pokerimprensa ou comitês olímpicos. Giovanni Vianna, da equipe do skate street do Brasil, por exemplo, começouppp pokercoleção.
A mística que existe com os pins olímpicos girappp pokertorno das relações pessoais com diferentes culturas. Timm Jamieson, norte-americano e colecionador desde 1980, explica um pouco dessa paixão.
– Quando falamosppp pokerpins olímpicos, tudo é sobre as pessoas. Eu me lembroppp pokerNagano, nas Olimpíadasppp pokerInvernoppp poker1998, quando crianças com seus pais me paravam para trocar pins. Depoisppp pokeruns dias, uma mesma criança que sempre vinha trocar comigo me trouxe um presente.
– Eu tenho muitas histórias com pessoasppp pokertodo o mundo, muitas experiências maravilhosas. Vão durar a vida toda – completa Timm, que desde 1980, só não esteveppp pokerdois jogos olímpicos, contando osppp pokerinverno e verão.
Timm, que temppp pokerbaseppp pokerpins feitas nas Olimpíadasppp pokerLos Angeles,ppp poker1984, esteve no Rioppp pokerJaneiro durante três meses. O norte-americano calcula cercappp pokerdois mil broches dos jogosppp poker2016.
– Eu me voluntariei com a Coca-Cola e o seu centroppp pokertrocasppp pokerpins. Então eu tenho cercappp pokerdois mil pins dos jogos do Rioppp pokerJaneiro. Foi uma Olimpíada muito boa, e o país sede e suas pessoas eram maravilhosas e amigáveis. Tivemos uma experiência fantástica. A trocappp pokerpins foi intensa e tivemos muita diversão – conta.
E os pequenos acessórios, por mais que sejam milhares, ficam na memóriappp pokerquem coleciona. Timm diz não pensar somente no quão bonito ou raro tal broche é, mas sim no contextoppp pokerque o conseguiu.
– Eu sempre gosteippp pokerpequenas coisas capazesppp pokercontar uma história. São peças feitasppp pokerum metal razoavelmente barato, mas sempre coloridas, com detalhes e muito significado. Eu lembro como consegui cada um dos meus pins, quando consegui e o que significa para mim. – completou.
Diferentementeppp pokerTimm, alguns colecionadores tiveram a sorteppp pokerter as Olimpíadas sediadasppp pokerseu país. Apenas os japoneses que puderam estar presentes nos jogos conseguiram acesso direto aos pinsppp pokerTóquio 2020, como é o casoppp pokerRyuhei Nishikubo, colecionador da foto acima.
Mas claro que os entusiastas destas coleções estão dando seus jeitos. Já é possível achar pinsppp pokerTóquioppp pokersitesppp pokervenda. E os preços variam. Vão desde, aproximadamente, R$ 120ppp pokerum broche temático do canalppp pokertelevisão NBCppp pokerTóquio, até R$ 35ppp pokerum do mascote das Olimpíadas.
– É uma experiência nova para muitos dos colecionadores. Estamos comprando alguns pinsppp pokersites e trocando, também online, com outros colecionados. Estamos fazendo as trocas por correspondência – conta Timm.
– Uma coisa é diferenteppp pokertodos os outros anos: as redes sociais nos dão a oportunidadeppp pokerdescobrir pins que,ppp pokeroutra maneira, nunca saberíamos que existem. Sabemos que estão por aí, a missão agora é achar e pegá-los – completa.
É possível passar bastante tempo pesquisando por pinsppp pokersites, mas como saber qual é mais raro, qual tem mais valor? Para Timm, as avaliaçõesppp pokerbeleza e raridade são conflitantes, o que faz com que ele escolha mais pelo contexto.
– Mas falandoppp pokerraridade, os pins feitos pela imprensa japonesa, que são distribuídos nos jogos olímpicos, são considerados os mais raros e mais bonitos por colecionadores. Eu, por exemplo, amo um pin bem simples que tenho das Olimpíadasppp poker1936,ppp pokerBerlim, na Alemanha – comentou.
Para Tóquio 2020, o COI preparou cercappp poker600 modelos diferentesppp pokerpins para serem vendidos e distribuídos na edição, alémppp poker12 lojasppp pokersouvenires pela cidade. A pandemia, claro, atrapalhou esses planos.
Pensando nisso, o Comitê Olímpico Internacional,ppp pokerparceria com a empresappp pokergames nWay, criou pins digitais através do NFT (token não fungível). Um NFT é uma espécieppp pokercertificado digital, uma garantiappp pokerque um item na internet é único. Estes ativos estão sendo usados na vendappp pokerobrasppp pokerarte e outros conteúdos criativos.
Claro que não é a mesma coisappp pokerter o pin metálicoppp pokermãos, mas no mundo digital, o mercado NFT só cresce (entenda mais). Os pacotesppp pokerpins NFT comuns e rarosppp pokerTóquio 2020 já esgotaram no site que realiza a venda.
Essa tecnologia também permite o COI explorar antigas edições históricas dos jogos olímpicos, como fizeram com a sétima dos Jogos Olímpicos modernos, disputada na Antuérpia, Bélgica,ppp poker1920.
A Olimpíadappp poker1920 foi a primeira onde ocorreu a leitura do juramento Olímpico, as pombas sendo soltasppp pokersinalppp pokerpaz e a bandeira Olímpica ser hasteada. O Brasil ganhou um ouro, uma prata e um bronze nesta edição, todas no tiro.