Ana Marcela Cunha é campeã olímpica na maratona aquáticabrabet bugTóquio

A espera acabou. Depoisbrabet bugquatro ciclos olímpicos, Ana Marcela Cunha,brabet bug29 anos, colocou embrabet buggigantesca galeriabrabet bugconquistas uma medalha no maior evento esportivo do planeta. A baiana levou um ouro histórico na manhã desta quarta-feirabrabet bugTóquio (noitebrabet bugterça no Brasil) nos 10km no Odaiba Marine Park com o tempobrabet bug1h59min30s08.

- Finalmente! Por mais nova que eu fuibrabet bug2008, esse é meu quarto ciclo olímpico. Vindobrabet buguma frustração muito grande com uma não classificação, uma frustração no Rio. Acreditem nos seus sonhos.

- Quero agradecer ao meu clube, meus pais, minha namorada... Sonhava muito com uma medalha olímpica, mas representa muito ser campeã. Todos os brasileiros medalhistas me incentivaram muito, principalmente o Scheffer e o Bruno. É uma raia, uma chance, como eles dizem - disse a campeã olímpica assim que saiu da água.

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Ana Marcela liderou a prova praticamentebrabet bugponta a ponta. Manteve-se no pelotão da frente, marcou as concorrentes e disparou para vencer com um corpobrabet bugvantagem. Dentro da água, a brasileira já sentia que dessa vez ninguém tiraria dela o lugar mais alto do pódio.

- Falei com o Fernando [Possenti, treinador] que para ganharbrabet bugmim iam ter que nadar muito. Eu sabia o quanto eu estava preparada, melhor do que Kazan [em 2015], que foi um Mundialbrabet bugque deitei e rolei.

- Fiz a minha prova e aprendi a ser feliz. Fui feliz fazendo o que eu amo e foi tudo bem.

A holandesa Sharon van Rouwendaal, ouro na Rio 2016, levou a medalhabrabet bugprata. O bronze terminou nas mãos da australiana Kareena Lee.

Foi a segunda medalha do paísbrabet bugprovasbrabet bugmaratona aquática nas Olimpíadas desde que o evento foi incluídobrabet bugPequim 2008. Em 2016, Poliana Okimoto havia levado o bronze no Riobrabet bugJaneiro.

Ana Marcela já havia participadobrabet bugduas Olimpíadas embrabet bugcarreira. Nos Jogosbrabet bugPequim 2008, então com apenas 16 anos, ela terminou na quinta posição. De maneira surpreendente, acabou não se classificando para Londres 2012, o que sempre considerou a grande frustraçãobrabet bugsua carreira.

Chegou às Olimpíadas do Rio 2016 como favorita, mas ao perder uma reposição líquida viubrabet bugestratégia comprometida e terminou apenas na décima posição - Poliana Okimoto levou o bronze na Praiabrabet bugCopacabana.

Ao todo, Ana Marcela soma 11 medalhasbrabet bugCampeonatos Mundiaisbrabet bugEsportes Aquáticos, das quais cincobrabet bugouro. Além disso, foi eleita a melhor maratonista aquática do mundobrabet bugseis temporadas.

A organização dos Jogosbrabet bugTóquio programou a largada no Odaiba Park Marine para as 6h30 (local, 18h30 da terça-feira do Brasil) para tentar evitar o calor. A temperatura da água durante a travessia ficou na faixa dos 29ºC. O trajeto compreendeu sete voltasbrabet bugpraticamente 1,4km cada uma.

Com 1kmbrabet bugprova, Ana Marcela ocupava a quinta posição no geral, apenas 1s4 atrás da líder, a alemã Leonie Beck. No pelotãobrabet bugcaça a ela figuravam, além da brasileira, a francesa Lara Grangeon, a canadense Kate Sanderson e a russa Anastasiia Kirpchinikova.

Com 1,4km, que marcou o fim da primeira volta, a baiana já aparecia na ponta (parcialbrabet bug18min15s6), com a norte-americana Ashley Twichell embrabet bugcola. As conseguiam, contudo, desgarrar um pouco do pelotão, com cinco segundosbrabet bugrelação às perseguidoras. A esta altura houve uma reposição líquida para as atletas, momentobrabet bugque elas recebem bebidas - geralmente dos treinadores - para aguentarem os 10km. Naquele trecho, a americana Twichell retomou a ponta, com a alemã Beckbrabet bugsegundo e Ana Marcelabrabet bugterceiro.

Quando a segunda volta chegou ao fim (2,9km), brasileira e americana estavam separadas por uma diferença desprezível,brabet bugum centésimo (35min14s2 x 35min14s3), enquanto Beck ficara para trásbrabet bugpouco maisbrabet bugtrês segundos.

Mas, como a prova dos 10km tem muita alternância, é normal que nadadores oscilem nas posições durante o percurso. Na faixa dos 4km, a baiana caiu para a quinta posição, atrás pela ordembrabet bugTwichell, a também norte-americana Haley Anderson, a francesa Grangeon e a alemã Beck.

Ana Marcela dispensou a alimentação no final da terceira volta e assumiu a dianteira, com 52min22s. Na parcialbrabet bug5,2km, pouco mais da metadebrabet bugprova, ela tinha a marcabrabet bug1h02min30s5, três segundos à frentebrabet bugTwichell e Beck.

A brasileira perdeu a liderança pouco depois, quando aí sim fez a reposição líquida, mas continuou grudadabrabet bugTwichell e quase três segundos à frente da alemã. Quando veio a atualização dos 6,6km, a cronometragem mostrou a norte-americana à frente, com Ana Marcela 2,3s atrás.

Com 1h30minbrabet bugdisputa, a alemã Leonie Beck fez um ataque e tomou a ponta, deixando Twitchell para trás. Campeã olímpica no Rio, a holandesa Sharon van Rouwendaal também aumentou o ritmo e apareceubrabet bugterceiro, jogando Ana Marcela para o quarto lugar momentaneamente. A partir desse momento começou a despontar a chinesa Xin Xin, campeã da distância no Mundialbrabet bugEsportes Aquáticosbrabet bugGwangju, na Coreia do Sul,brabet bug2019.

Logo depois da marcabrabet bug8,6km, Ana Marcela tomou a pontabrabet bugvolta e começou a acelerar o ritmo. Ela manteve a vantagem na marca dos 9,35km, e se posicionou bem a 635m do fim da disputa.

Ninguém mais a parou. Em 1h59min30s08, ela escreveu o capítulo mais bonitobrabet bugsua trajetória.