Em 1924, nos Jogos OlímpicossulbetParis, apenas 135 mulheres entre 3.089 atletas puderam representar seus países no maior evento esportivo do planeta. Depoissulbetmuita luta, e maissulbetum século da criação do Dia Internacional das Mulheres, o Comitê Olímpico Internacional declarou que, pela primeira vez na história das Olimpíadas, haverá igualdade totalsulbetgêneros nas cotassulbetvagas para Paris 2024.
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A primeira edição das Olímpiadas foi realizadasulbet1896,sulbetAtenas, mas foi apenassulbet1900,sulbetParis, que uma mulher finalmente pôde competir no evento, a suíça HélènesulbetPourtalès, que conquistou as medalhassulbetouro e prata pela vela. Em 1924, na segunda vezsulbetque a capital francesa foi palco dos Jogos, a parcela feminina erasulbet135 atletas contra 2.954 homens. Nos últimos 100 anos, a presença das mulheres na competição cresceu maissulbet40 vezes.
Os movimentos feministas no mundo e no esporte, incluindo a participação cada vez mais significativasulbetmulheres no Movimento Olímpico fez com que o número das atletas nas competições aumentasse gradualmente, até atingir picossulbetcrescimentosulbetLos Angeles 1984, com 23%, seguido por 44%sulbetLondres 2012, e 48%sulbetTóquio 2020, até chegar na tão esperada proporçãosulbet50/50sulbet2024. Veja os números ao longos dos últimos cem anos, a seguir:
Percentualsulbetatletas por gênero nos Jogos Olímpicos
Edição dos Jogos | Mulheres | Homens |
Paris 1924 | 4,3% | 95,7% |
Los Angeles 1984 | 23% | 77% |
Atlanta 1996 | 34% | 66% |
Londres 2012 | 44% | 56% |
Tóquio 2020 | 48% | 52% |
Paris 2024 | 50% | 50% |
O presidente do COI, Thomas Bach, comemorou e ressaltou a importância da conquista.
- Estamos prestes a celebrar um dos momentos mais importantes da história das mulheres nos Jogos Olímpicos e no esportesulbetgeral. Esperamos ansiosamente por Paris 2024, onde veremos os resultados dos enormes esforços feitos pelo Movimento Olímpico e pelas mulheres pioneiras - disse Bach.
Em 1991, o COI determinou que todos os novos esportes a serem incluídos nos Jogos precisariam obrigatoriamente ter participação feminina. Em 1996, as OlimpíadassulbetAtlanta chegavam como um marco histórico da representatividade das mulheres no evento. Pela primeira vez, o futebol feminino chegou à competição, e com ele, grandes jogadoras que trilhariam uma rota olímpicasulbetmedalhas e conquistas, como Mia Hamm.
O vôleisulbetpraia e o ciclismosulbetmontanha também entraram oficialmente como modalidades, já com as provas femininas, seguindo as determinações do COI, e o Brasil pôde comemorar o pódio duplo com o ouro inéditosulbetJackie Silva e Sandra Pires e a pratasulbetAdriana Samuel e Mônica Rodrigues.
Nos Jogossulbet1924, não havia a possibilidadesulbetmulheres brasileiras participarem deste tiposulbetevento. Apenas 12 atletas foram para Paris, todos homens,sulbettrês modalidades: atletismo, tiro esportivo e remo. Em 1932, nas OlimpíadassulbetLos Angeles, a nadadora Maria Lenk,sulbet17 anos, tornou-se a primeira atleta a competir pelo Brasil, e também a única sul-americana na disputa até então.
Bem diferentesulbetParis 2024, há 100 anos, a maioria dos esportes olímpicos era exclusivamente praticada por homens. Alémsulbetnão haver mulheres brasileiras na delegação, somente algumas modalidades dos Jogos incluíam a participação feminina como: saltos ornamentais, natação, esgrima, florete individual e tênis.
Para promover a igualdade nos Jogos, 28 das 32 modalidades do programasulbetParis 2024 vão incluir os dois gêneros. Dentre os eventos com medalhas, 152 serão femininos, 157 masculinos e 20 mistos. Ou seja, mais da metadesulbettodas as provas contará com a participação das mulheres.
Até o momento, o Brasil já conquistou 162 vagas para Paris 2024,sulbet29 esportes. Destas, 100 são femininas e 47 masculinas. As 15 restantes são vagas sem gênero definido.
O Brasil vive o melhor momento no esporte feminino, atualmente. De acordo com o termômetro olímpico do ge, as cinco maiores chancessulbetouro do país para Paris 2024 estão entre Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Ferreira (boxe), Ana Patrícia e Duda (vôleisulbetpraia), Rayssa Leal (skate) e Mayra Aguiar (judô).
Nos Jogos Pan-Americanossulbet2023, as mulheres garantiram a melhor campanha do país na história da competição, com a maioria das medalhassulbetouro e das medalhassulbetgeral. Dos 66 topos do pódio, 33 foram exclusivamente femininos. O esportesulbetmaior destaque foisulbetlonge a ginástica rítmica, vencendo os oito ourossulbetdisputa, com cinco individuais e três pelo conjunto.
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Em 1924 a nadadora norte-americana Mariechen Wehselaun gravou a melhor marca do mundo nos 100m livre, com 1min12s. Hoje, o recorde pertence à sueca Sarah Sjoestroem, com 51s71. Outra nadadora, também dos Estados Unidos, Martha Norelius, fechou os 400m livre, há 100 anos,sulbet6min02s. De lá para cá, o tempo da prova foi reduzido quase pela metade, até a australiana Ariarne Titmus, fecharsulbet3min55s38, no MundialsulbetFukuoka.
Para tornar possíveis todos os avanços na esfera da igualdadesulbetgêneros, as mudanças precisaram acontecer também fora das arenas. A representação feminina no Conselho Executivo do COI aumentousulbet6,7% com a Agenda OlímpicasulbetTóquio 2020, e desde 2022, 50% dos cargossulbetmembros das comissões do Comitê são ocupados por mulheres.